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Turma da Mônica comemora os 60 anos de Chico Bento

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: reprodução.

A Vila Abobrinha se prepara para comemorar o aniversário de Chico Bento – até porque não é todo dia que se faz 60 anos, né? Para a data não passar em branco, o embaixador oficial do WWF-Brasil se une ao Urso Panda, seu parceiro e símbolo da organização não governamental, em uma tirinha exclusiva. Além de exercerem o papel de conscientização para preservação do meio ambiente, juntos, celebram duplamente: por ser a sexagésima vez que Chico apaga as velinhas e pelo aniversário de 25 anos da ONG brasileira.

Em 60 anos de história, Chico segue reforçando a mensagem da preservação ambiental para mais de quatro gerações – atingindo crianças, jovens e adultos. Depois de ser nomeado a cargos tão importantes como embaixador da proteção das nascentes do Pantanal e ainda dar uma forcinha a mais na Hora do Planeta, no ano passado, o personagem foi promovido a embaixador oficial do WWF-Brasil.

A organização não governamental é parceira da MSP desde 2014. A utilização de diversas áreas e plataformas de conteúdo da MSP, como HQs customizadas, desenhos animados e livros, são algumas das ações previstas nessa colaboração. Elas têm como foco propagar mensagens socioambientais, como proteção aos povos indígenas e tradicionais, preservação da natureza e mesmo temas mais cotidianos, como incentivo à reciclagem, reuso e/ou descarte correto de materiais.

Imagem: Mauricio de Sousa Produções.

Sobre a Mauricio de Sousa Produções | A Mauricio de Sousa Produções é uma das maiores empresas de entretenimento do Brasil, responsável por uma das marcas mais admiradas do país, a Turma da Mônica. A MSP investe em inovação e produz conteúdos em todas as plataformas com a mais alta tecnologia, alinhando educação, cultura e entretenimento. A empresa é signatária dos princípios de empoderamento das mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global. No licenciamento, trabalha com 200 empresas que utilizam seus personagens em mais de quatro mil itens. A presença da marca na plataforma YouTube já passou de 16 bilhões de views, sendo a maior audiência para Mônica Toy, conteúdo desenvolvido exclusivamente para esta plataforma; além do engajamento e interações orgânicos com os fãs em mídias sociais. Na área editorial, possui um dos maiores estúdios do setor no mundo, com 450 títulos de livros e mais de 1,2 bilhão de revistas vendidas, ambos responsáveis pela alfabetização informal de milhões de brasileiros.

Sobre o WWF-Brasil | O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira e sem fins lucrativos que trabalha para mudar a atual trajetória de degradação ambiental e promover um futuro onde sociedade e natureza vivam em harmonia. Criada em 1996, atua em todo Brasil e integra a Rede WWF. Apoie esse trabalho em wwf.org.br/doe.

Maioria das profissionais de saúde negras se sentem despreparadas para lidar com a pandemia

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: SJ Obijo/Unsplash.

Mesmo após quinze meses, a maior parte dos profissionais de saúde pública no Brasil que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 ainda afirma não se sentirem preparados para enfrentá-la. Segundo relatório da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) antecipado pela Bori e publicado nesta sexta (2), a sensação de despreparo para o enfrentamento à pandemia atinge mulheres negras de forma mais intensa. Apenas 21,78% delas se dizem preparadas para o trabalho durante a pandemia, taxa que cresce para 43,9% entre os homens brancos.

O relatório apresenta dados obtidos por meio de enquete online realizada com 1.829 profissionais de saúde atuando na linha de frente de combate da Covid-19 entre os dias 1 e 20 de março de 2021. Ele faz parte de uma série de estudos realizados pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB-FGV), em parceria com a Fiocruz e a Rede Covid-19 Humanidades ao longo de 2020 e 2021 para compreender as percepções destes profissionais sobre suas condições de trabalho durante a pandemia de Covid-19.

Esse relatório se diferencia dos anteriores por adotar uma perspectiva interseccional de gênero. Diante de relatos nas fases anteriores da pesquisa, principalmente de mulheres, sobre a sobrecarga de trabalho doméstico durante a pandemia, foram incluídas perguntas específicas sobre esse tema nesta fase da pesquisa.

Apesar de a maioria apresentar sensação de despreparo, no geral os homens se sentem mais preparados do que as mulheres para a atuação profissional como agentes de saúde pública, independente da raça (homens 38,83% e mulheres 27,76%).

Além da sensação de despreparo, a saúde mental dos profissionais segue sendo um assunto preocupante. Quando perguntados se acreditavam que sua saúde mental havia sido impactada durante a pandemia, 67,3% dos homens e 83,7% das mulheres afirmaram que sim, uma diferença marcante de 15,4% que demonstra um viés de gênero. O marcador de raça não parece tão forte, apesar de demonstrar que as pessoas brancas perceberam sua saúde mental mais impactada do que as pessoas negras, tanto entre os homens, quanto entre as mulheres.

Os profissionais que participaram da pesquisa também foram questionados sobre mudanças nas dinâmicas do trabalho doméstico, com resultados que reforçam a maior dedicação das mulheres aos cuidados com o lar na comparação com os homens: 51% delas dedicam mais de 14 horas por semana à função, contra 39% dos homens. “Percebemos que as mulheres reportaram uma falta de apoio e compreensão da chefia para lidar com a sobrecarga de trabalho doméstico e as dificuldades de cuidados com familiares durante a pandemia”, ressalta Gabriela Lotta, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.

Segundo os pesquisadores, os dados do relatório podem ser um bom instrumento para gestores públicos para a proposição e implementação de políticas públicas voltadas a esse público sob a lente dos recortes de gênero e suas interseccionalidades. “É preciso debater as desigualdades de gênero em relação ao trabalho doméstico e suas consequências para as profissionais de saúde e para o trabalho essencial que elas exercem”, encoraja Lotta.

(Fonte: Agência Bori)

OMS cita Indaiatuba como projeto inovador no combate à Dengue

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) citou Indaiatuba pelas boas práticas no combate à proliferação do mosquito da dengue, em documento oficial publicado no último mês de maio. O documento registra a parceria da Oxitec Brasil com a Prefeitura na aplicação do Aedes do Bem™, uma tecnologia específica desenvolvida pela empresa para induzir a fêmea do mosquito Aedes aegypti a gerar apenas mosquitos machos, considerados inofensivos aos seres humanos, já que somente as fêmeas do mosquito são responsáveis pela contaminação.

O artigo sobre o lançamento de um novo programa inovador com a segunda geração do Aedes aegypti da Oxitec em Indaiautba foi publicado na página 9 do documento da OMS A guidance framework for testing genetically modified mosquitoes – second edition (Uma estrutura de orientação para testar mosquitos geneticamente modificados).

O projeto pioneiro, que vem sendo praticado pela Oxitec sem custo para o município, tem como propósito induzir a liberação dos mosquitos machos do Aedes aegypti, os chamados Aedes do Bem™, que não são transmissores da Dengue. Na prática, os ovos do mosquito são acondicionados em caixas plásticas recicláveis, às quais é adicionada uma pequena quantidade de água, criando um microambiente de onde os mosquitos machos da Oxitec emergem e se dispersam para acasalar com Aedes aegypti fêmeas do tipo selvagem. Do acasalamento, são produzidos apenas machos, que são seguros, não picam e irão continuar o trabalho de controle da população dos mosquitos transmissores da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.

Esta é a primeira tecnologia de controle do Aedes aegypti baseada em insetos que pode ser fabricada de maneira simples em instalações centralizadas e, em seguida, despachada, armazenada e implantada sob demanda, sem a necessidade de equipe especializada ou equipamento especial.

O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), ressaltou que a parceria é muito bem-vinda. “Esse projeto é modelo para o Brasil em termos de inovação e tecnologia. Agradeço à Oxitec por novamente ter escolhido Indaiatuba como sede do projeto piloto no combate ao mosquito Aedes aegypti. Estamos felizes porque sabemos que no Brasil não há nada parecido com o que podemos proporcionar para a nossa população, hoje. A partir de nossa experiência, aqui na cidade, em breve esse programa estará disponível para atender todos os estados. Indaiatuba é privilegiada e eu só tenho a agradecer ao CEO da empresa, Grey Frandsen, e à diretora da Oxitec no Brasil, Dra. Natalia Ferreira”, ressaltou.

Dados em Indaiatuba | Em abril deste ano, Indaiatuba celebrou a posição de cidade com menor número de casos de Dengue entre os municípios com mais de 200 mil habitantes da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Os dados foram analisados pela Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) entre os dias 1º de janeiro e 28 de abril.

Indaiatuba, com uma população estimada em 256 mil habitantes (IBGE), apresentou ao todo 19 casos de dengue no período – número inferior a Americana, que registrou 71 casos positivos; Hortolândia, com 160; Sumaré com 182 e Campinas, com 880 registros confirmados para Dengue.

Comparando os dados coletados de todas as cidades da RMC, Indaiatuba tem a terceira menor incidência em número de casos absolutos, com uma média de 7,41 registros positivos a cada 100 mil habitantes. Morungaba (7,25) e Itatiba (0,81) foram as duas únicas cidades que apresentaram médias inferiores a Indaiatuba, lembrando que a população dos dois municípios é de 13.781 e 122.581 habitantes, respectivamente.

O projeto está confirmado para a próxima temporada de 2021 e 2022.

A Dengue no mundo | A Organização Mundial da Saúde estima que existam 390 milhões pessoas infectadas pela Dengue a cada ano, com aproximadamente metade da população mundial em risco. O número de casos de Dengue notificados à OMS aumentou mais de 15 vezes nas últimas duas décadas e, só no Brasil, houve um aumento de quase 600% no número de casos entre 2018 e 2019. O Aedes aegypti é um mosquito invasor encontrado em todo o mundo e também transmite Zika, Chikungunya e Febre Amarela.

Prato com jiló, quem diria, vence festival gastronômico na região de Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Jiló Recheado do Bar do Pico, de Sumaré. Foto: divulgação.

Jiló Recheado preparado com a polpa e a casca do fruto, recheado com carne seca desfiada, batata, queijo, condimento e empanado e frito – este prato, criado pelo Bar do Pico, de Sumaré, foi o vencedor do 2º Festival Brasil Sabor, realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Campinas. A iguaria foi a escolhida pelos mais de 1400 clientes que frequentaram ou pediram por meio do delivery durante os 40 dias de evento nos 50 bares e restaurantes da região de Campinas participantes desta edição, realizada em formato híbrido.

O Festival Brasil Sabor de 2021 também premiou, via votação, o melhor atendimento de salão. O primeiro lugar também ficou com o Bar do Pico, seguido pela Espetaria Norte Sul, Gyayoyo Sabores Sabores Venezuelanos, Estação Marupiara e Chef Miró. Na categoria Delivery, o público elegeu como melhor serviço de entrega o Chef Mitó Bistrô, seguido de perto pelo Cachorro Magro Rotisserie e Boteco Vidotinho.

Vado Perissinotto, proprietário do Bar do Pico, fundado há três anos e meio, mostrou-se surpreendido com as duas premiações. “Este é o resultado de um trabalho de uma equipe que faz o que gosta e com amor”, disse ele, bastante emocionado. O empresário, que largou uma carreira de três décadas no setor automobilístico para montar o restaurante, disse que a premiação é um fermento importante em um momento de grande dificuldade para o setor. “Estamos nos reinventando, mas sem perder os valores que nos trouxeram até aqui.”

O festival Brasil Sabor 2021, que contou com o patrocínio da Rappy, contabilizou 3.460 pratos vendidos, 1.431 clientes cadastrados para votação e gerou um faturamento de R$138 mil para os 50 bares e restaurantes participantes. Das vendas realizadas, 70% foram feitas presencialmente e 30% por meio de pedidos por delivery.

O balanço final do festival, realizado em meio à grave crise sanitária e em um formato totalmente novo, foi altamente positivo, segundo o presidente da Abrasel Campinas Matheus Mason. “Mesmo com mudanças de horário no funcionamento no decorrer de 40 dias, foi algo bastante positivo e este festival marca a retomada de um setor importante para a economia, maior gerador de empregos e que foi durante afetado pelas restrições impostas para conter o avanço da pandemia”, pontuou.

Mason antecipou que a entidade agora começa a preparar a próxima edição do DegusArt, já confirmado para o último trimestre deste ano. “Esperamos que até lá, com o avanço da vacinação, possamos realizar um evento anda maior e com a presença de público”, afirmou.

Produtora brasileira entra para a Academia do Oscar

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A sócia e produtora executiva da O2 Filmes Andrea Barata Ribeiro foi anunciada como membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Com a nomeação, será jurada a partir da próxima edição do Oscar, a premiação mais importante do cinema.

À frente da produtora O2 Filmes, que neste ano celebra três décadas de atuação colecionando prêmios em todo o mundo, Andrea vê como uma vitória do cinema brasileiro sua indicação para a Academia. “Não poderia ter nada mais simbólico. É o maior reconhecimento para mostrar quem é o Brasil neste momento em que a cultura vem sendo desmontada. Ser membro atesta o potencial do nosso cinema brasileiro”, comenta.

Produtora de filmes como Cidade de Deus, Xingu, Marighella e Ensaio sobre a Cegueira, além de séries para plataformas de streaming e para a televisão, em 2005, foi a primeira mulher brasileira eleita pela revista americana Variety como uma das cinco produtoras mais influentes do mundo.

A lista completa com os 395 nomes de profissionais do mercado cinematográfico de 50 países que agora integram o Oscar, foi publicada ontem (1/7) no site oficial da Academia. Veja: https://failover-www.oscars.org/2021_new_members.pdf.

O2 Filmes | A produtora fundada em 1991 já produziu longas-metragens e séries que participaram e receberam prêmios nos principais festivais de cinema do mundo como Cannes, Berlim e Veneza, ou premiações como o Emmy, Oscar e BAFTA. A O2 trabalha com as principais agências brasileiras e presta serviços de produção para o mercado internacional, além de produzir conteúdo reconhecido e premiado em todo o mundo.