Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Para aumentar a base de colaboradores e ampliar o alcance do projeto, a instituição Amigos do Bem, que atua em diversas áreas para promover a inclusão social e romper o ciclo de miséria no sertão nordestino, realiza uma campanha no Dia do Amigo (20 de julho). Com a participação no Instagram de celebridades como Rodrigo Faro, um dos embaixadores da instituição, a ação também pretende ampliar o número de seguidores na rede social para que mais pessoas possam conhecer o projeto, que, há quase 30 anos, transforma a vida de milhares de pessoas no sertão nordestino. Tudo isso com o foco maior de mostrar a realidade de pobreza extrema das famílias do sertão e conseguir recursos para manter os projetos já existentes focados em saúde, educação, moradia, trabalho e renda e água.
“Beneficiamos, por mês, mais de 75 mil pessoas, em 140 povoados de Alagoas, Pernambuco e Ceará. Com o agravamento da Covid-19, a situação de fome e miséria se intensificou na região mais carente do país. Precisamos nos unir para continuar ajudando milhares de pessoas que vivem em povoados isolados em situação de abandono”, explica Alcione Albanesi, fundadora e presidente dos Amigos do Bem.
Sobre a campanha | Junto com os Amigos do Bem, Rodrigo Faro convida celebridades para participarem da campanha Dia do Amigo nesta quarta, 20 de julho. Claudia Leitte, Chitãozinho & Xororó, Ivete Sangalo, Jojo Todynho, Vera Viel, Joelma, Marília Mendonça, Maiara e Maraísa e Larissa Manoela estão entre os famosos que gravaram um vídeo para postar nos stories e no feed de suas páginas no Instagram.
Nas imagens, uma criança do sertão, beneficiada pelo projeto, apresenta um “amigo”, que é uma dessas celebridades. Em seguida, esse famoso responde ao pequeno com uma fala sobre a importância de ter amigos. Além disso, sugere que todos sigam o Instagram da Amigos do Bem.
Números da ONG Amigos do Bem:
– 75 mil pessoas atendidas todos os meses;
– 140 povoados atendidos no sertão de Alagoas, Pernambuco e Ceará;
– 10 mil crianças e jovens nos 4 Centros de Transformação;
– 180 mil refeições servidas todo mês para as crianças dos Centros de Transformação;
– 1.100 empregos gerados no sertão (plantações, fábrica de beneficiamento de castanha de caju, oficinas de costura e artesanato, fábrica de doces e mel e educadores e postos administrativos);
– 10.300 voluntários
– 123 cisternas para levar água à população;
– 50 poços artesianos perfurados;
– Mais de 540 casas construídas;
– Mais de 187 mil atendimentos médicos e odontológicos por ano;
– Mais de 500 bolsas de estudo para faculdade;
– Mais de 845 milhões de litros de água distribuídos por ano.
Sobre a Amigos do Bem | A Instituição Amigos do Bem nasceu em 1993 com a iniciativa de um grupo de amigos de São Paulo liderados por Alcione Albanesi que, comovidos pela situação de miséria no sertão nordestino, se mobilizaram para ajudar a região. Ao longo dos mais de 27 anos de trajetória, a instituição transformou milhares de vidas por meio de projetos de educação, trabalho e renda, acesso à saúde, água e moradia. Os Amigos do Bem atuam em diversas áreas para promover a inclusão social e romper o ciclo de miséria na região. Hoje, 75 mil pessoas são atendidas todos os meses, em 140 povoados do sertão de Alagoas, Pernambuco e Ceará. A instituição foi eleita a melhor organização do terceiro setor pelo prêmio Melhores ONGs de 2020 do Instituto Doar. Promovido pelo quarto ano consecutivo, o prêmio teve 670 inscritos e reconhece as melhores instituições avaliando questões como governança, transparência, comunicação e financiamento. Trata-se do maior prêmio e reconhecimento do terceiro setor.
Foto: Hermes Rivera/Unsplash.
O brasileiro nunca consumiu tanto vinho como neste último ano de pandemia. Em média foram consumidos 2,78 litros de vinho per capita, o que representa um aumento de mais de 30%. É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados da Abras, Ideal e Statista sobre o consumo de vinho no Brasil e no mundo.
O consumo total foi de 501 milhões de litros (contra 383 milhões no ano anterior), um valor nunca atingido na história. Ao considerar todos os países da América Latina, o Brasil ficou só atrás da Argentina. Do total de 83 milhões de consumidores de vinho no Brasil, 46% tomam vinho pelo menos uma vez por semana e 53%, pelo menos uma vez por mês.
Vinhos preferidos pelos brasileiros | O vinho tinto é o preferido dos brasileiros, com 55% da preferência. O vinho branco fica em segundo lugar, com 25%. E, por fim, o vinho do tipo rosé está em terceiro lugar de preferência nacional, com 20% do total.
No caso vinho tinto, o tipo preferido dos brasileiros são os da uva Malbec, originária da França e com quase 59% do plantio mundial. Em sequência, vêm os tipos Cabernet Sauvignon e Merlot, respectivamente.
Para os vinhos do tipo branco, a primeira opção é a do tipo Chardonnay, mais conhecida como a “Rainha das uvas brancas”. A uva do tipo Sauvignon Blanc e Moscato seguem na segunda e terceira posição, respectivamente.
Aproximadamente 59% dos consumidores de vinhos no país têm mais de 35 anos. Além disso, 30% dos consumidores desta bebida utilizam os canais digitais, como portais ou lojas online, para comprar vinhos.
Os brasileiros também podem são considerados consumidores abertos a novas experiências, já que mais de 70% estão dispostos a provar novos tipos de vinhos, não ficando presos só a uma marca ou subtipo de uva.
Vinhos nacionais versus importados | Segundo a pesquisa, no Brasil, 69% do total de vinho consumido é nacional, contra 31% importado. A alta do dólar foi um dos principais contribuidores pela queda no consumo de vinhos importados em comparação com o ano anterior.
Mais de 42% de todos os vinhos importados são provenientes do Chile. Seguido por vinhos importados da Argentina e Portugal, com 16% e 15%, respectivamente.
O estado brasileiro que mais importou vinho foi a Santa Catarina, com 30% da importação total. Seguindo por São Paulo, em segundo e Espírito Santo, em terceiro.
Cenário mundial do consumo de vinho | O vinho mais vendido do mundo é o da marca Barefoot, dos Estados Unidos. O segundo mais vendido é o Concha y Toro, do Chile. E a marca Gallo, também dos Estados Unidos, segue em terceira posição.
Os Estados Unidos é o país que mais consome vinho do mundo; no total, são mais de 33 milhões de hectolitros por ano ou 13% do consumo mundial. A França e Itália seguem em segunda e terceira posição, respectivamente.
Levando em consideração o consumo per capita, a ordem muda e a França segue na liderança, seguida por Portugal na segunda posição.
(Fontes: Abras, Cupom Válido, Ideal, Statista)
Foto: divulgação/Agência Bori.
Entre 2019 e 2020 os incêndios no Brasil chamaram a atenção do mundo, especialmente na Amazônia e no Pantanal, que perdeu quase 30% da sua área com a maior queimada registrada nas últimas duas décadas. Para atuar de forma eficaz contra esses incêndios, é preciso uma base de informações calcada em pesquisas científicas, agências governamentais com equipes bem treinadas e integração de políticas de manejo de fogo e terras. Essas são as orientações de pesquisadores da USP e de outras instituições em análise publicada na revista “Perspectives in Ecology and Conservation” nesta terça (20).
Os pesquisadores citam esses e outros itens como fundamentais para o desenvolvimento de abordagens eficazes de manejo do fogo nos biomas e ecossistemas do Brasil. Os investimentos em estrutura incluem o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e programas de capacitação local para manejo do fogo, além de ações de divulgação e educação sobre conservação de recursos naturais para fomentar um entendimento mais profundo sobre o papel do fogo nos diferentes ambientes. O estudo teve apoio financeiro do Programa Biota/Fapesp e do CNPq por meio do Centro de Síntese em Biodiversidade (SinBiose) e do Edital PrevFogo/Ibama.
Segundo Vânia Pivello, uma das coautoras do estudo, o fogo é um tema bastante polêmico. “Algumas pessoas são bastante contrárias ao uso do fogo, o que é compreensível, pois ele pode ser muito destrutivo e danoso. Porém, é muito importante que possamos discutir onde o fogo ocorre e como ele ocorre, pois os efeitos são completamente diferentes em cada ambiente”.
O Brasil possui biomas e ecossistemas com diferentes respostas ao fogo. Enquanto as florestas tropicais, como a Amazônia e a Mata Atlântica, são extremamente vulneráveis às queimadas, os campos naturais do Sul e o Cerrado são adaptados ao fogo, sendo que muitos de seus processos ecológicos dependem dele. Mesmo esses ecossistemas podem sofrer com as queimadas dependendo da sua frequência, tipo e intensidade.
Além de afetar a biodiversidade, regimes intensos de fogo podem prejudicar a qualidade do ar e o fornecimento de água de regiões. Os pesquisadores alertam que o risco de eventos graves de incêndio provavelmente aumentará no futuro, à medida que os efeitos das mudanças climáticas se tornam mais fortes e causam eventos climáticos mais extremos. Por isso, é importante aumentar a resiliência geral de nossos sistemas socioecológicos ao fogo.
Desde 2014 o Brasil conta com uma Estratégia de Manejo Integrado do Fogo que procura controlar a quantidade de material de fácil combustão e diminuir o risco de incêndios florestais. Ela integra as práticas tradicionais de gestão de incêndios das populações locais ao manejo do fogo, mas ainda não foi amplamente implementada em todo o país. Os pesquisadores apontam a necessidade de desenvolvimento de uma estratégia geral para lidar com o fogo em terras privadas, com uso controlado, quando for benéfico, e sem uso quando os efeitos negativos predominarem.
Pivello cita o Parque Nacional das Sempre Vivas, na região de Diamantina, Minas Gerais, como exemplo de aplicação de uma Estratégia de Manejo Integrado do Fogo. “As populações locais usam o fogo para manejo das sempre vivas, pequenas flores típicas da região, pois se acredita que o fogo possa estimulá-las a produzir mais flores”, explica Pivello. Num esforço conjunto, pesquisadores e gestores do Parque conseguiram chegar a um manejo de fogo adequado para conservar a biodiversidade e, ao mesmo tempo, permitir que a população local possa extrair seu sustento das flores.
(Fonte: Agência Bori)
Capa do livro. Fotos: divulgação.
Localizada nas serras de Mata Atlântica da região de Juiz de Fora, Minas Gerais, a Fazenda Santa Clara abriga história e um dos locais mais emblemáticos do período escravocrata. Foi a propriedade – em que homens negros moldaram nas próprias coxas as telhas da casa com 365 janelas – que inspirou o escritor Jefferson Sarmento em seu quinto livro de terror. O enredo de A Casa das 100 janelas gira em torno do fictício Solar dos Fortes, uma velha construção que remete às antigas fazendas localizadas entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Os elementos do passado colonial e escravagista brasileiro são a base para contar uma jornada de remissão e de horror fantástico nos dias atuais.
O protagonista desta história é Chico Rezende, um homem negro que, quando criança, deixou a cidade após seu pai ser acusado de assassinar Adélia Fortes, a esposa do patrão. Ele volta a Bel Parque depois de 30 anos para recuperar o passado perdido e redimir os pecados e horrores que assombram uma velha casa amaldiçoada.
“Ele não respondeu. Dani continuou seguindo na direção da porta.
Ganhou o corredor. Os gemidos vinham do banheiro no fim. Passou
pela porta do quarto do filho — estava fechada, ele tinha um sono de
pedra; ela achava. A luz do banheiro estava acesa.
Quando abriu a porta, viu o marido encolhido no chão entre o vaso
e a pia. Ele tremia, abraçado a si mesmo, chorando. Mordia os lábios e
saía sangue de sua boca.” (A Casa das 100 Janelas, p. 130)
Ao trazer o imaginário popular e a história brasileira como ponto de partida para o thriller, o autor promove e contribui para a ainda tímida literatura nacional do gênero. “É uma história de horror numa cidade brasileira, com todas as características que identificam esse lugar e com vínculo no nosso passado histórico, dramas familiares e sociais presentes no cotidiano”, comenta.
Jefferson Sarmento aprendeu a gostar de histórias de horror com O Fortim, de F. Paul Wilson, mas foi com Stephen King que veio a maior inspiração – de Cemitério a It, A Coisa, passando por O Iluminado e A Hora do Vampiro. E são adultos como ele – adolescentes na década de 1980 – e o público jovem aficionado pela literatura de horror de quem o autor espera maior adesão.
Ficha técnica
Título: A Casa das 100 Janelas
Autor: Jefferson Sarmento
Editora: Tramatura
ISBN: 9786500217500
Páginas: 512
Formato: 16x23cm
Preço: R$71,00 e R$9,90 (eBook)
Link de venda: Amazon.
Sinopse: Ao voltar para sua cidade natal depois de trinta anos que seu pai foi acusado de assassinato, Chico Rezende precisa literalmente enfrentar seus velhos fantasmas – e os da cidade – para recuperar seu passado perdido e redimir os pecados e horrores que assombram uma velha casa amaldiçoada.
O autor Jefferson Sarmento.
Sobre o autor | Formado em Publicidade e Propaganda, autor dos livros Velhos segredos de morte e pecados sem perdão (2007), Os ratos do quarto ao lado (2008), Alice em silêncio (2016), Relicário da maldade (2019) e o recente A Casa das 100 Janelas (2021). Atualmente cursando pós-graduação em Escrita Criativa na Universidade Santa Úrsula e Gestão Editorial na Uni Ítalo, no Rio de Janeiro, pelo Nespe.
Redes Sociais:
Site: www.jeffersonsarmento.com.br.
Crédito da foto: Claudia Rangel.
Terça-feira é dia de música instrumental na programação Música #EmCasaComSESC e do Instrumental SESC Brasil. No dia 20/7, a violinista, rabequista e compositora Wanessa Dourado se apresenta direto do Teatro Anchieta, no SESC Consolação, acompanhada por Thadeu Romano (piano e acordeom), João Pellegrini (violão de 7 cordas), Vanessa Ferreira (baixo acústico e elétrico) e Matheus Marinho (bateria). Durante a apresentação, a musicista mostra obras autorais e de outros compositores, a exemplo de Respiro (Wanessa Dourado), Delicado (Waldir Azevedo), Santa Morena (Jacob do Bandolim) e Fiapo (Thadeu Romano), usando o violino para além do universo da música erudita e aproximando o instrumento de composições que vão do choro ao forró.
Wanessa Dourado iniciou seus estudos de música aos 11 anos. Passou por várias orquestras de São Paulo; entre elas, a Orquestra Experimental de Repertório, a OCAM e a Camerata Fukuda. Estudou na Emesp e na Faculdade Cantareira com as violinistas Andréia Campos e Elisa Fukuda. Participou de importantes festivais de música, como o Festival de Inverno de Campos do Jordão e o Civebra, em Brasília, onde atuou como spalla. Foi musicista convidada pela Orquestra Jazz Sinfônica e pela Orquestra Sinfônica da USP. Aos 21 anos, iniciou seus estudos na música popular por meio do choro, além de frequentar rodas e a cena do choro paulista. É cofundadora do Quarteto Fios de Choro, que mistura choro com ritmos pernambucanos, com o qual lançou o disco Trama (2017). Em 2021, criou o projeto Violino Toca Choro, no qual ensina violinistas que querem tocar música popular brasileira no violino. Atualmente faz parte da Orquestra Sinfônica de Santo André, do grupo Fios de Choro, do Quarteto Iapó, do Trio Ensemble Choro Erudito, da orquestra Vintena Brasileira e do grupo Xaxado Novo. Wanessa vem trabalhando no projeto e show Passagem, registro de suas composições e da sua produção musical nos últimos anos que traz o foco para uma travessia musical, um olhar para o violino além do erudito.
#EmCasaComSESC em 2020 | Há pouco mais de um ano no ar, o #EmCasaComSESC segue em 2021 com uma programação diversificada de espetáculos ao vivo na internet. São shows, apresentações de teatro e dança, e espetáculos para crianças e famílias, sempre mesclando artistas e companhias consagrados no cenário brasileiro com novos talentos. As transmissões acontecem de terça a domingo, às 19h, no Instagram SESC Ao Vivo e no YouTube SESC São Paulo, exceto a apresentação para crianças, aos sábados, que ocorre às 15h.
Parte das transmissões é realizada diretamente das unidades do SESC São Paulo, sem presença do público no local e seguindo todos os protocolos de segurança de prevenção à Covid-19. Além disso, as apresentações também são transmitidas da casa ou do estúdio de trabalho dos artistas. Tudo em conformidade com as medidas estipuladas pelo Plano São Paulo.
Para conferir ou revisitar o acervo completo disponível, acesse: instagram.com/sescaovivo | youtube.com/sescsp.