Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Imagem: divulgação.
O Compda (Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal) de Indaiatuba realiza durante o mês de outubro a Campanha de Arrecadação de Ração 2021. Os pontos de arrecadações disponíveis são Ponto Cidadão, Câmara Municipal e CRA. As pessoas interessadas em fazer a doação devem levar um pacote de ração e, por questão de higiene, não serão aceitas rações a granel.
“Estamos realizando essa arrecadação, pois não temos nada armazenado. Além do abastecimento do nosso banco de ração, temos o enfoque de conscientizar as pessoas sobre a importância de da assistência a esses animais carentes, sendo possível, por meio da doação, dispensar amor e demonstrar o respeito à causa animal. E quem quiser contribuir, nós nos responsabilizamos de retirar as doações e transportar ao nosso estoque”, explica a presidente do Compda, Silvania Almeida.
A empresa que quiser colaborar com a ação receberá um selo simbólico que tem o intuito de destacar a importância da ação, mostrando que apoia a causa e bem estar animal tendo em sua essência o viés consciente. Para mais informações, entrar em contato pelo telefone (19) 3801-3554 ou pelo WhatsApp (19) 99363-7759.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/PMI)
Ensaio da OSMC para o musical da Broadway. Foto: divulgação.
A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas volta a se apresentar com público, mas com número limitado de pessoas (de acordo com as normas da Vigilância Sanitária), no sábado, 16 de outubro, às 19h, no Teatro Castro Mendes. Será um musical sinfônico com famosos números musicais da Broadway – peças como O Fantasma da Ópera, Os Miseráveis, A Bela e a Fera e Evita, entre outras. Os ingressos já estão à venda no endereço https://bileto.sympla.com.br/event/69323/d/111540.
A Sinfônica suspendeu a apresentação com público em março de 2020, quando a Organização Mundial da Saúde fez a declaração de pandemia de Covid-19, após a doença se espalhar por todo o planeta. A volta ao palco com público promete um musical sinfônico inspirado em concertos realizados nos Estados Unidos, com convidados de extrema relevância na cena do teatro musical brasileiro, como Itauana Ciribelli, Raquel Paulin, Leandro Cavalcante e Gilberto Chaves. A direção musical é do maestro Eduardo Pereira.
A capacidade de público será de, no momento, 198 pessoas. Serão obedecidos os protocolos sanitários como distanciamento, álcool em gel e o uso obrigatório de máscara.
“Estou muito feliz em a Orquestra poder voltar a se apresentar ao público presencial e, nada mais que especial, um concerto diferente, com os musicais. Que ele atraia todos os públicos porque queremos o carinho das pessoas em frequentar o teatro novamente e possam prestigiar a nossa Orquestra Sinfônica”, diz a secretária de Cultura e de Turismo de Campinas, Alexandra Caprioli.
Repertório
1 – The Phantom of The Opera Medley | Overture, The Phantom of the Opera, All I Ask Of You
2 – I Dreamed a Dream | Les Miserables
3 – Stars | Les Miserables
4 – A Whole New World | Alladin
5 – Home | Beauty and the Beast
6 – Let It Go | Frozen
7 – Under the Sea | The Little Mermaid
8 – West Side Story Medley | Mambo / Cha-Cha / Meeting Scene / Maria / Tonight
9 – Don’t Cry For Me Argentina | Evita
10 – Defying Gravity | Wicked.
Eduardo Pereira | Maestro, diretor, arranjador e produtor musical, Eduardo vem se destacando na nova geração de regentes por meio de seus inúmeros trabalhos que transitam entre a música de concerto e aos grandes espetáculos nacionais e internacionais. Nascido em São Paulo, Eduardo é bacharel em Trompete, especialista em Educação Musical e Ensino de Artes, mestre em Performance e doutorando em Regência pelo Instituto de Artes da Unicamp. Atuou como diretor artístico da Banda Sinfônica do Exército, professor de regência da Faculdade Souza Lima, em São Paulo, e atualmente é curador da série OSB É Show da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Raquel Paulin | Soprano conhecida por sua versatilidade vocal, possui vasta carreira e experiência no ramo do teatro musical e operístico, tendo atuado por dois anos consecutivos como solista no Theatro São Pedro. Integrou recentemente o elenco do espetáculo O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber, onde foi uma das intérpretes a dar vida e voz à protagonista Christine Daaé.
É formada pela Escola Municipal de Música de São Paulo, onde foi orientada pela renomada soprano Laura de Souza. Integrou a primeira turma do Opera Studio do Teatro Municipal de São Paulo e posteriormente se formou na Academia de Ópera do Theatro São Pedro.
Em agosto de 2019, esteve em turnê nacional no espetáculo Masterclass, ao lado de Christiane Torloni, espetáculo que narra a vida de Maria Callas enquanto professora da Juilliard School. Na ocasião, interpretará Sharon Graham, a grande antagonista de Callas responsável por dar voz à Lady Macbeth de Giuseppe Verdi.
Itauana Ciribelli | Cantora e atriz brasileira. Cantou junto com Thiago Fragoso Você é a música em mim, versão brasileira de You’re the music in me, de High School Musical 2, exibido pela emissora Disney. Cantou com Bruno Bessa Se Eu Não Te Encontrasse (do filme Pocahontas) e Um Mundo Ideal (do filme Aladdin). Ela também participou da atração da Rede Globo Fama no ano de 2005. Atualmente interpreta Nana na série da TVE Brasil A Floricultura da Nana, que também é exibida pelo Playhouse Disney.
Leandro Cavalcante | Cearense, bacharel em Composição e Regência. Maestro, cantor, ator e compositor, atua no cenário do teatro musical, do rock, da ópera e da música de concerto. Sempre unindo música e teatro, tem como último grande trabalho a participação no elenco principal da montagem brasileira oficial de O Fantasma da Ópera, de 2018 a 2020.
Gilberto Chaves | Tenor lírico premiado nos Concursos de Canto Vozes do Brasil e Bidu Sayão, foi bolsista da Hochschule für Musik de Karlsruhe/Alemanha e solista da Cia Brasileira de Ópera e da Cia de Ópera Curta. Participou dos musicais O Fantasma da Ópera (2007) e A Bela e a Fera (2009). Foi integrante do Coral Paulistano do Theatro Municipal de São Paulo e hoje é professor de Canto e graduando em Fonoaudiologia.
Serviço:
Concerto Sinfônica de Campinas – Musical Sinfônico
Regente – Eduardo Pereira
Solistas:
Itauana Ciribelli | Raquel Paulin | Leandro Cavalcante | Gilberto Chaves
Local – Teatro Castro Mendes
Horário – 19 horas
Ingressos: R$20,00 (inteira), R$10,00 (estudantes, aposentados e maiores de 60 anos), R$5,00 (professores das redes municipal e estadual de ensino e pessoas com deficiência e mobilidade reduzida) e R$2,00 (estudantes da rede municipal e estadual de ensino).
Endereço bilheteria eletrônica – www.sympla.com.br / https://bileto.sympla.com.br/event/69323/d/111540.
(Fonte: Maria Finetto/Assessoria de imprensa)
Foto: Louis Reed/Unsplash.
Por Mercedes Bustamante
Em 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi devastado por um grande incêndio que consumiu, de forma irrecuperável, a maior parte de um acervo inestimável. O museu, fundado em 1818, é a instituição científica mais antiga do país e uma das mais importantes do mundo. Além da perda da memória e de conhecimentos únicos, especialmente sobre a América Latina, a devastação no Museu Nacional comprometeu a geração de novos conhecimentos por meio da ciência.
A ciência é a prática que nos fornece as explicações mais confiáveis sobre a natureza, nós mesmos, nossas sociedades, nossas construções físicas e de pensamento por meio das variadas áreas do conhecimento. As ações e inações que ao longo de anos deterioraram as condições do Museu Nacional até o trágico 2 de setembro de 2018 se repetem em instituições científicas país afora e se acentuaram nos últimos três anos. O desprezo pela educação e pela ciência nas esferas do poder federal, ancorado por discursos falaciosos e má gestão, foi demonstrado de forma cabal na solicitação do Ministério da Economia ao Senado Federal que resultou em novo corte de recursos para a ciência brasileira.
O setor já estava debilitado por manobras anteriores que impediram acesso aos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Os recursos do FNDCT, cuja destinação é claríssima pelo próprio nome do Fundo, garantiriam a sobrevida de projetos e programas de pesquisa e inovação, em particular o Edital Universal do CNPq que sustenta todos os níveis do Sistema de Ciência e Tecnologia. Se o incêndio do Museu Nacional consumiu nossa memória, a manobra do Ministério da Economia, encampada pelo Senado, consome as nossas possibilidades de construir um país com base numa economia do conhecimento.
Impossível avaliar a degradação do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia sem também mencionar o desmonte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação vinculada ao Ministério da Educação e responsável pela avaliação e fomento aos Programas de Pós-graduação no Brasil. A maior parte da pesquisa científica no país é conduzida em universidades públicas e no âmbito de programas de pós-graduação por pesquisadores e alunos de mestrado e doutorado.
A CAPES tem sido instrumental para a expansão e consolidação da formação em nível de pós-graduação. No entanto, seus programas de bolsas de estudo e pesquisa, que permitem a dedicação desses jovens pesquisadores, padecem de restrições crescentes de recursos e os valores das bolsas encontram-se defasados pela ausência de reajustes recentes. As inúmeras mudanças na gestão, com dirigentes cada vez menos capacitados para suas funções, têm gerado instabilidades e controvérsias que lançam incertezas sobre a sustentação dos programas de pós-graduação.
O estudo histórico do sucesso moderno da pesquisa tem mostrado repetidamente que o conhecimento básico, a tecnologia e a inovação estão intensamente conectados formando um único e coeso tecido. Ademais, avanços científicos e tecnológicos emergem do conhecimento resultante de investimentos e contribuições de muitos grupos de pesquisa ao longo de anos.
Por seu caráter sistêmico, os grandes desafios do Brasil no plano nacional e internacional só poderão ser enfrentados a partir de um investimento consistente e previsível em ciência e na formação de recursos humanos com conhecimentos, habilidades e ferramentas necessários para lidar com questões complexas que envolvem dimensões sociais, econômicas e ambientais. Não se trata somente de compartilhar os produtos da ciência, mas também os seus valores como o raciocínio crítico, a resiliência diante da incerteza e o apreço pelo conhecimento.
A atuação míope do Ministério da Economia ao propor o corte das verbas suplementares para a ciência brasileira e a falta de interesse ou avaliação profunda por parte do Senado Federal das consequências nefastas desse corte tornam o país refém de um presente medíocre e de um futuro sem perspectivas.
Sobre a autora | Mercedes Bustamante é pesquisadora da UnB e membro da Coalizão Ciência e Sociedade. O artigo é endossado pela Coalizão Ciência e Sociedade.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Silvia Zamboni.
A Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis realiza entre 16 e 31 de outubro a edição comemorativa de 20 anos, um marco para a produção audiovisual para crianças no país. Em 2021, o festival leva para as telas a diversidade da cultura brasileira em diálogo com o resto do mundo em uma programação extensa, totalmente virtual e gratuita. Serão 140 filmes, shows de música, sessões de cinema ao vivo e bate-papo, masterclass e oficinas para produtores culturais e crianças, entre outras atividades. Um dos destaques é a exibição especial de Tarsilinha, aguardado longa de animação inspirado na obra de Tarsila do Amaral (1886-1973). Todo o programa pode ser assistido a partir do site da Mostra (https://www.mostradecinemainfantil.com.br/).
Ao longo de duas décadas, A Mostra se consolidou como o mais longevo e um dos mais importantes projetos do gênero no país. Desde então, ajudou a potencializar a produção audiovisual nacional para crianças e vem contribuindo para a formação de plateia. A Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis também se consolidou pelo compromisso com a representatividade étnica e racial, além do diálogo direto com as crianças. “De 2002 para cá avançamos muito. A gente percebe o aumento da produção do audiovisual nacional, com qualidade. E a mostra tem responsabilidade nisso. São 20 anos exibindo conteúdos de qualidade, do Brasil e do mundo, sempre com temas muito atuais, que representam a infância das nossas crianças E é bonito ver como Florianópolis se apropriou do evento e como a produção em Santa Catarina também evoluiu”, comemora a diretora e idealizadora da Mostra Luiza Lins.
Still de “Tarsilinha”.
Além das sessões de filmes, que podem ser assistidas de acordo com a faixa etária – tem opções para bebês até adolescentes de 12 anos –, a 20ª edição realiza atividades paralelas como os Encontros de Cinema Infantil e uma novidade: os Encontros de Mercado. Os tradicionais shows da Mostra também terão versões virtuais, com espetáculos em live streaming de Zeca Baleiro e da Camerata Florianópolis.
Abertura com Zeca Baleiro no dia 16/10 | O cantor e compositor Zeca Baleiro é o convidado da abertura da 20ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. O músico apresenta Zoró Zureta, espetáculo que reúne canções dos dois álbuns infantis do artista, Zoró (bichos esquisitos) e Zureta. No show, Baleiro apresenta pela primeira vez a música-tema de Tarsilinha, longa dirigido por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo que terá exibição especial no evento. Inspirada na obra de Villa-Lobos, a composição dialoga com a história do filme. Uma letra inspiradora e poética sobre as raízes e a arte do Brasil. A apresentação será no dia 16 de outubro, com transmissão ao vivo a partir do site https://www.mostradecinemainfantil.com.br.
Exibição especial de Tarsilinha no dia 23 com show da Camerata Florianópolis | Tarsilinha, animação inspirada na obra da artista brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973) e dirigida por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, terá exibição especial durante a 20ª Mostra. O filme terá sessão gratuita no dia 23 de outubro a partir do site oficial e poderá ser assistida de qualquer cidade do país. A equipe do filme e crianças juradas participam de um bate-papo após a sessão.
Still de “Tarsilinha”.
A iniciativa de transmitir para todo o Brasil está em sintonia com um dos propósitos do evento de democratizar o cinema e fazer com que essa arte chegue ao maior número de crianças. Depois do filme, a Camerata Florianópolis apresenta ao vivo um concerto preparado especialmente para o festival: Villa-Lobos para Crianças.
O longa Tarsilinha conta a história da jornada de uma menina de oito anos para recuperar a memória de sua mãe. O filme não é uma biografia de Tarsila do Amaral, mas é inspirado nas obras da artista modernista. Em termos visuais, a personagem transita pelo universo de cores, estruturas e formas característicos do universo pictográfico de Tarsila. “O filme se concentra muito na obra de Tarsila como um universo fantástico que ela criou. Incorporamos o conceito do modernismo e o que foi esse momento da antropofagia. Na narrativa a gente traz esses elementos a partir da memória, da possibilidade de você absorver informações e lembranças. Incorporar uma obra como o Abaporu e transformá-lo, na narrativa, numa montanha grande lotada de memórias, por exemplo. Essa forma de incorporar o conceito modernista deixou o filme rico para quem conhece o significado disso. Quem ainda não conhece, passa a entender dentro da narrativa do filme”, diz Celia Catunda, diretora da animação ao lado de Kiko Mistrorigo.
Além da exibição do longa, Celia Catunda e Kiko Mistrorigo irão ministrar a masterclass Tarsilinha. A atividade é indicada para realizadores, educadores e interessados em cinema e na obra de Tarsila do Amaral. Os diretores compartilharão detalhes sobre as etapas da produção do filme e as escolhas criativas na adaptação para animação do universo visual da artista Tarsila do Amaral. A masterclass será no dia 18 de outubro. As inscrições para esta atividade podem ser feitas pelo site da mostra.
Janela da infância no Brasil | Na 20ª edição, a Mostra disponibilizará ao público 98 filmes brasileiros produzidos em quase todos os estados do país – uma janela da diversidade de culturas e infâncias do país. Produções que enaltecem os saberes dos povos originários, por exemplo, estarão em cartaz, como o curta Wuitina Numiá (Meninas Coragem), produzido por Rita de Cácia Oenning da Silva e Kurt Shaw. O doc Nossa Terra, de Samuel Moreira, também está na agenda, na sessão especial sobre Direitos Humanos. Um curta sensível que mostra o fortalecimento da cultura e dos saberes da etnia Xokleng por meio da educação.
Still de “Tarsilinha”.
A seleção reflete um dos propósitos da curadoria do festival, que é mostrar um leque do modo em que as crianças vivem e falam pelo Brasil. Outros destaques são Nana & Nilo na Cidade Verde, de Sandro Lopes; Victor, de Felipe Gaze, Wolmyr Alcantara e Darcy Alcantara; Ibiapaba – Como Nascem as Montanhas, de George Alex Barbosa e Maria Quitéria Honra e Glória, de Antonio Silva.
Os filmes estarão disponíveis ao longo de todo o festival para que as pessoas assistam a qualquer momento a partir do site do evento. O público poderá votar no favorito.
Seleção de filmes estrangeiros | Pelo sexto ano, a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis apresenta uma seleção de filmes internacionais. Da América do Sul à Ásia, a programação conta com 40 filmes internacionais, produzidos em 23 países. Entre as atrações internacionais estão filmes de países como Estônia e Letônia, como o longa-metragem convidado Lotte and the Lost Dragons. Dirigido por Janno Põldma e Heiki Ernits, a animação narra as aventuras da cachorrinha Lotte na busca por um dragão místico que a ajudará dois cientistas novos da cidade a receberem um importante prêmio.
No total, serão 39 curtas-metragens e um longa nos gêneros ficção, documentário, animação e experimental. Essas produções também ficarão disponíveis para serem assistidas durante todos os dias do festival.
Encontros de Mercado: MIF KIDS | Uma das novidades deste ano são os Encontros de Mercado, espaço dedicado para falar sobre financiamento, coprodução, distribuição, produtos e serviços digitais. Ao todo, serão nove painéis voltados para realizadores, produtores e players em geral. Esses encontros estão marcados para os dias 26, 27 e 28 de outubro, sempre às 19h, também a partir do site.
Still de “Tarsilinha”.
O propósito dessa agenda é impulsionar o mercado e políticas públicas para o setor. A curadoria dos Encontros de Mercado é assinada por Luiza Lina e por Carla Esmeralda, diretora do Festival Internacional de Cinema Infantil e especialista no segmento. “Ao longo desses 20 anos, a Mostra se diversificou e criou vários produtos, além do evento em si. A partir da Mostra, por exemplo, criamos o Circuito de Cinema Infantil, projeto nacional para educadores, e o Cineclube de Cinema Infantil, que funciona durante todo o ano. Agora voltamos a organizar um Encontro de Mercado que, a partir deste ano, terá o nome de MIF KIDS. Essa iniciativa marca um novo ciclo e também seguirá independente da Mostra”, diz Luiza Lins.
Encontros de Cinema Infantil | Os Encontros do Cinema Infantil são oportunidades para o público conhecer e conversar com realizadores e realizadoras atuantes na cena do audiovisual. São voltados para o público adulto e produtores de audiovisual. Essa agenda é realizada desde a primeira Mostra. Nesta edição, serão três encontros nos dias 19, 20 e 21 com foco em celebrar as parcerias e aproximar os festivais de cinema para crianças no Brasil e na América Latina.
O primeiro encontro, Festivais Latinos Americanos de Cinema para Crianças, agendado para o dia 19, vai receber diretores de festivais latino-americanos de países como Uruguai, Equador, Chile, Bolívia, México, Argentina e Cuba, em uma conversa com interpretação simultânea do espanhol para o português. Já no dia 20, o papo será sobre O Cinema Atual para Crianças, com colaboração dos realizadores dos curtas exibidos na Mostra. O último encontro, no dia 21, conta com profissionais brasileiros parceiros do cinema para crianças e de festivais para esse público, e aborda os 20 anos do Cinema para crianças no Brasil.
Oficina para Produção de Novos Festivais terá cinco dias de duração | Além da masterclass Tarsilinha, a 20ª Mostra de Cinema Infantil realiza outra atividade formativa. A Oficina para Produção de Novos Festivais será realizada entre os dias 18 a 22 de outubro e foi idealizada com o objetivo de ajudar produtores, gestores culturais e interessados na área a desenvolver projetos de festivais audiovisuais a partir de práticas e conceitos sobre legislação vigente, planejamento e mecanismos de fomento, entre outros.
A oficina será ministrada por Antonio Leal, consultor e realizador de festivais, e Tetê Mattos, curadora e pesquisadora de festivais da Universidade Federal Fluminense (UFF). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da Mostra.
Oficina de audiovisual para crianças disponíveis no site | Ao longo da Mostra, crianças de qualquer parte do país poderão realizar a oficina Era Uma Vez, ministrada pela professora de cinema e mestre em educação Ally Collaço. A atividade tem o propósito de estimular as crianças a coletarem elementos naturais e, com eles, construir pequenas narrativas usando a técnica de contação de história e jogos. A ideia é promover iniciação à construção básica de narrativa, etapa prévia na construção de histórias e elaboração de ideias para diferentes linguagens, entre elas o próprio cinema. A oficina pode ser feita a qualquer momento a partir do canal no YouTube da Mostra.
A 20ª edição da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis é realizada pela Secretaria Especial da Cultura – Ministério do Turismo e pelo Governo do Estado de Santa Catarina por meio do Prêmio Catarinense de Cinema. Tem o patrocínio cultural da Eletrobrás CGT Eletrosul, Qualirede, Engie Brasil Energia, Itaú e Da Magrinha. Coordenação da Lume Produções Culturais e direção geral de Luiza Lins.
Programação completa no site https://www.mostradecinemainfantil.com.br/.
Agende-se:
20ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis
Quando: 16 a 31 de outubro
Onde: https://www.mostradecinemainfantil.com.br/
Quanto: gratuito.
(Fonte: Carol Macário Assessoria de Imprensa)
O maestro estoniano Arvo Volmer. Foto: Adelaide Symphony Orchestra.
Dando continuidade à Temporada 2021, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se apresenta entre quinta-feira (14/out) e sábado (16/out) na Sala São Paulo, desta vez sob as batutas do maestro estoniano Arvo Volmer, convidado frequente da Orquestra, e de Ricardo Bologna, que além de regente é timpanista solista da Osesp. A Orquestra retoma nestas datas o ciclo Stravinsky 50, que relembra as cinco décadas de morte do compositor russo Igor Stravinsky, com a apresentação de seu Jogo de Cartas – além da abertura-fantasia Romeu e Julieta, de Tchaikovsky (ambos comandados por Volmer), e da obra para 13 percussionistas Ionisation, do francês Edgard Varèse (regida por Bologna). A performance de sexta-feira (15/out), às 20h, será transmitida ao vivo direto da Sala São Paulo pelo YouTube da Osesp.
“Ionisation foi uma das primeiras obras musicais escritas apenas para instrumentos de percussão, lembrando que ela possui piano em sua orquestração, mas ele também é um instrumento de percussão. De certa forma, a composição foi um divisor de águas daquela época [início da década de 1930], já que os timbres da percussão são o foco e ela é construída totalmente em função desses timbres e das ‘cores’ dos instrumentos, sua forma é determinada por esses elementos”, explica o instrumentista e maestro Ricardo Bologna.
“Nessa peça temos dois grandes tipos de timbres: o primeiro tipo são os instrumentos de notas longas, que ressoam bastante, como congos, tantãs, pratos e até sirenes de polícia. E há os timbres que contêm sons muito mais curtos, como bongôs, caixas, blocos de madeira, castanholas e barras de ferro. Varèse, engenhosamente, constrói a peça utilizando essas duas grandes categorias de timbres combinadas, com contrapontos e formas rítmicas diversas, como se os sons longos fossem uma ‘cama’ para os curtos. É uma peça inovadora e que traz a percussão para o primeiro plano, já que até aquela época a percussão erudita era restrita a obras orquestrais, não havia essa independência da percussão e, em Ionisation, esses instrumentos adquirem o papel de protagonistas. Isso influenciou outros compositores, como John Cage e Steve Reich, e um novo universo se abriu na música do século XX, em que a percussão ganhou um papel importante justamente pela questão do timbre, da ‘cor do som’. As músicas de Varèse têm muitos elementos que ajudaram no desenvolvimento das músicas eletrônica e concreta, justamente pelo emprego de instrumentos de percussão e do uso do ‘ruído musical’. Isso gerou ramificações não só para a música para percussão do século XX, mas também para as músicas eletrônica, eletroacústica e concreta”, finaliza Bologna.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp | Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina. Desde 2020, tem o suíço Thierry Fischer como seu Diretor Musical e Regente Titular, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é regente de honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.
Arvo Volmer | É um dos maestros mais aclamados da Estônia, cuja carreira é cercada por numerosas gravações de renome. Nascido na Estônia, estudou no Conservatório Nacional de Tallinn (atual Academia Estoniana de Música e Teatro) com Olev Oja e Roman Matsov, e no Conservatório Rimsky-Korsakov, em São Petersburgo, com Ravil Martynov. Estreou na Ópera Nacional da Estônia aos 22 anos, tornando-se regente associado e, em 2004, tornou-se diretor artístico e regente titular. Em 1989, recebeu o prêmio Nikolai Malko, em Copenhague, e, de 1994 a 2005, atuou como regente titular e diretor artístico da Sinfônica de Oulu, na Finlândia. Entre 2004 e 2013, foi diretor musical e regente titular da Sinfônica de Adelaide, da qual se tornou principal regente convidado. Entre 2014 e 2020, foi diretor musical da Orquestra Haydn de Bolzano e Trento. Além de todas as maiores orquestras finlandesas e escandinavas, se apresenta regularmente com a BBC Philharmonic, Orquestra Sinfônica da Cidade de Birmingham, Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin, Hamburg NDR Symphony Orchestra, Stuttgart Philharmonic Orchestra, Orchester Philharmonique de Radio France, Orquestra Nacional da França e a própria Osesp, entre outras. Em agosto de 2019, retorna ao Teatro Nacional de Ópera da Estônica como diretor artístico e regente titular.
O regente e timpanista solista da Osesp Ricardo Bologna. Foto: Caio Duarte.
Ricardo Bologna | Dono de intensa atividade como solista e camerista em concertos pelo Brasil e exterior, Ricardo Bologna é timpanista solista da Osesp e professor do Departamento de Música da Escola de Comunicação e Artes da USP. De 2008 a 2011, foi regente titular da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo e, de 2012 a 2015, regente principal da Orquestra Sinfônica da USP. Tem formação pela Unesp, pela Haute École de Musique de Genève (Suíça) e pelo Conservatório de Rotterdam (Holanda). Integra também o conjunto Percorso Ensemble.
PROGRAMA
TEMPORADA OSESP: VOLMER E BOLOGNA
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
ARVO VOLMER REGENTE
RICARDO BOLOGNA REGENTE
Edgard VARÈSE | Ionisation
Igor STRAVINSKY | Jogo de Cartas
Pyotr I. TCHAIKOVSKY | Romeu e Julieta: Abertura-Fantasia.
Serviço:
14 de outubro, quinta-feira, às 20h
15 de outubro, sexta-feira, às 20h – Concerto Digital
16 de outubro, sábado, às 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo/SP
Taxa de ocupação limite: 638 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$50,00 e R$100,00
Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Cartões de crédito: VISA, Mastercard, American Express e Diners.
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.
IMPORTANTE: Desde o início de setembro, para frequentar a Sala São Paulo, é preciso apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 — ao menos da 1ª dose, de acordo com o calendário de imunização da cidade de cada um. Essa medida está de acordo com o Decreto Nº 60.488, publicado em 27 de agosto de 2021 no Diário Oficial do município. A obrigatoriedade é válida para estabelecimentos e serviços do setor de eventos com público superior a 500 pessoas —a lotação máxima da Sala atualmente é de 638 lugares, obedecendo ao Protocolo de Segurança. A comprovação é necessária para todos que frequentam a Sala: público, artistas e funcionários.
Como apresentar o certificado de vacinação:
1 – Levando o comprovante original em papel;
2 – Mostrando o comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, ConectSUS e Poupatempo.
Informações úteis:
– Quem se recusar a apresentar o documento não poderá ingressar na Sala São Paulo, uma vez que a instituição fica sujeita a penalidades e interdição.
– Crianças de até 12 anos que ainda não foram contempladas pelo calendário de vacinação podem acessar o espaço normalmente.
– Vacinados fora do país devem apresentar o comprovante original.
– Quem não pode tomar a vacina por alguma diretriz médica deve apresentar documento que ateste essa impossibilidade.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Fabio Rigobelo| Fundação Osesp)