Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Foto: Roberto Parizotti/Unsplash.
Após a redemocratização, a fome tem sido abordada de diferentes formas no debate político brasileiro: enquanto alguns políticos a colocaram como carro-chefe de seu governo, como política de combate à pobreza, outros negaram a sua existência. Apesar de avanços significativos ao longo dessas três décadas, a fome nunca foi erradicada no país. Essa é a conclusão de um artigo de pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fiocruz, publicado na revista “Cadernos de Saúde Pública” na quarta (20).
O estudo tem origem na tese de doutorado da cientista Fernanda Sá Brito, com orientação de Tatiana Baptista. A pesquisadora deu início ao trabalho em 2015, quando o Brasil comemorava a saída do Mapa da Fome da ONU. “A celebração me causava um incômodo: sair do Mapa quer dizer ter menos de 5% da população em situação de fome. Para a nossa população, isso ainda significava que mais de 7 milhões de pessoas continuavam em situação de insegurança alimentar grave, em um país onde o acesso à alimentação é um direito constitucional”, diz Brito.
Com o objetivo de avaliar as abordagens da fome no debate político, a cientista analisou documentos relacionados a governos, partidos e ONGS de 1986 a 2015. A conclusão é que o uso da fome pelo discurso político é retórico, com diferentes vieses.
Brito conta, por exemplo, que, na década de 1980, o ativista e sociólogo Herbert de Sousa, o Betinho, abordava a fome para mobilização, sensibilizando pessoas sobre a causa. Mais tarde, no governo Lula, o tema ganhou outra abordagem, aparecendo como carro-chefe. “No governo atual, o presidente nega a existência de fome no Brasil”, comenta a pesquisadora. “Enquanto chefe do Executivo, ele tem uma representatividade, e isso legitima a ideia de que a fome não existe, invisibilizando a questão.”
Os dados levantados pela cientista trazem à tona os interesses políticos da inclusão da fome no debate e lembram que, apesar de o país já ter tido sucesso em políticas públicas e programas de alimentação e nutrição, a fome sempre atingiu alguma parte da população. “Independente de metas globais (como o Mapa da Fome da ONU), o uso da fome no debate deve ir além da sensibilização, resultando em mudanças estruturais até que a fome não seja mais uma realidade”.
(Fonte: Agência Bori)
Imagens: divulgação.
Tendo como temas principais a viticultura sustentável, a diversidade e o otimismo, valores da marca, a Chandon apresenta sua nova identidade com a abertura da Casa Chandon, que acontece de 29 de outubro a 14 de novembro, em São Paulo.
Instalada na Casa de Cultura do Parque, um espaço dedicado à cultura localizado no bairro do Alto de Pinheiros em São Paulo, a Casa Chandon tem projeto assinado por Guto Requena, designer e arquiteto inovador que traduziu em cores, imagens, texturas e mobiliário o espírito Chandon, além de assinar o cardápio das experiências culturais.
Os visitantes do evento farão um tour guiado para uma experiência completa no mundo Chandon. Ao chegarem, serão recebidos e guiados em uma imersão cultural nos terroirs Chandon na Serra Gaúcha, na sala Terroir. Por meio de uma videoinstalação e de um aroma sutil que enche a sala, serão transportados a Garibaldi, com suas belas paisagens dos vinhedos.
O próximo destino é o Bar Sinestésico. Ali, ao longo de um grande balcão de linhas sinuosas serão degustados quatro cuvées da linha de espumantes por meio de uma experiência coletiva. Sensores captam as emoções dos visitantes, e esses dados, processados por computadores, são transformados em formas e cores exibidas nos grandes painéis de LED que decoram a sala. O resultado é um grande mood board que vai sendo atualizado em tempo real, se enchendo de cores a partir do fluxo de sensações e sentimentos de quem compartilha nossa grande mesa.
Na sequência, será servido um brunch Chandon no restaurante, assinado pelo BotâniKafé. A casa dispõe de um solarium com espreguiçadeiras para relaxar após o brunch.
Em um bar longe, um pequeno palco acolhe, ao longo das semanas, uma variada programação, com intervenções musicais artísticas e drinks à base de espumante preparados por jovens bartenders expoentes, como Daiane Ferreira, Ricardo Takashi Paulon, Ana Paula Gumeri e Heitor Marin, mostrando a diversidade de perfis que faz parte do DNA da marca.
Em seguida o percurso conduz ao Bar de Cima, no piso superior, onde um mirante com vista para a copa das árvores convida a brindar à natureza e faz lembrar do horizonte verde como nos terroirs Chandon nas Serras Gaúchas.
A casa conta com uma loja temática para aquisição de itens especiais da marca customizados ao vivo por artistas, como garrafas, taças, baldes e outros.
Programação Artística
30/10
Das 16h15 às 17h – Anelis Assumpção – Intimates Concert
31/10
Das 15 às 17h – Felipe Morozini
2/11- Edição especial de feriado
Das 16h15 às 17h – Alessandro Penezzi & Fabio Peron (bandolim)
6/11
Das 15 às 17h – Graça Cunha
7/11
Das 15 às 17h – Kiara Felipe
13/11
Das 16h15 às 17h – Karina Zeviani
14/11
Horário a definir – Tutu Moraes
Sobre a Chandon | Em 1973, a Chandon do Brasil foi inaugurada em Garibaldi, no Rio Grande do Sul. Localizada na Serra Gaúcha, a área faz parte de uma região vinícola de renome com um microclima local temperado e de noites frescas, ideal para a elaboração de espumantes de alta qualidade. Desde então, sob a orientação do renomado enólogo francês Philippe Mével, a Chandon busca excelência e inovação. A Chandon Brasil cultiva em seus vinhedos variedades nobres das cepas Chardonnay e Pinot Noir, mudas importadas da França, e o Riesling Itálico, já cultivado na região, que foi melhorado e incorporado aos assemblages. A marca apresenta a seguinte gama de variedades: Chandon Réserve Brut, Chandon Brut Rosé, Chandon Riche Demi-Sec, Chandon Passion, Excellence Brut e Excellence Rosé. A Chandon faz parte do grupo LVMH – Louis Vuitton Moët Hennessy – o maior conglomerado de produtos de luxo do mundo.
Serviço:
Casa Chandon
Quando: de 29 de outubro a 14 de novembro
6as. feiras, sábados e domingos das 11 às 22h
Horário dos tours:
Sábado, domingo e terça (2/11): 11h; 11h30; 12h; 12h30; 13h; 13h30; 14h; 14h30
Tolerância de 15 minutos.
Onde: Casa de Cultura do Parque
Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros, São Paulo/SP
Ingresso: R$250,00, experiência completa: Tour + degustação + Brunch
Vendas: eventim.com.br ou App Eventim Brasil
Não serão vendidos ingressos no local
Bicicletário
Manobristas: R$35,00
*Uso de máscara obrigatório
Facebook: /ChandonBrasil
Instagram: @ChandonBrasil
Site: https://www.chandon.com.br
SAC Chandon: (11) 3062-8388.
(Fonte: Mkt Mix Assessoria de Comunicação)
O grupo Francisco El Hombre. Fotos: divulgação/Unfinished.
De 24 a 31 de outubro, será realizada a nova edição do festival Unfinished, evento romeno multidisciplinar de arte e criatividade considerado a melhor experiência online de 2020 pelo cientista-chefe de dados do The New York Times, Chris Wiggins. O prazo limite para inscrições é nesta quarta-feira, 20 de outubro. O festival chega à edição de 2021 com ampla programação online e gratuita de palestras, shows, performances e exibições artísticas, além de diversas sessões de interação entre os participantes e convidados. E, dessa vez, o Brasil estará presente em peso (da curadoria à lista de atrações) e já pensando em expandir a parceria em 2022.
Ao longo dos oito dias de festival serão realizadas atividades multidisciplinares, com artistas, intelectuais e profissionais de criatividade e tecnologia, abertas à participação online e gratuita do público de qualquer parte do mundo. Na grade de programação, destaca-se a forte presença brasileira. Até o momento, já há sete atrações nacionais confirmadas.
A psicanalista Maria Homem realizará uma performance inédita em memória ao também psicanalista, escritor e dramaturgo Contardo Calligaris, que era seu companheiro e faleceu em março deste ano. Também está confirmada uma performance ao vivo da jornalista, mixologista e antropóloga Néli Pereira. Entre as atrações musicais, estão os grupos Francisco El Hombre, Duo Àvuà (Bruna Black e Jota.Pê), Baby (Luê Soares e Mateo Ugarte) e Macul. O evento ainda terá a participação da quadrinista e ilustradora coreano-brasileira surda oralizada Ing Lee, que produzirá sketches traduzindo suas impressões ao longo do evento e os publicará na plataforma do festival.
A psicanalista Maria Homem.
Esses convidados chegam a um palco pelo qual já passaram diversos nomes internacionais de peso em edições anteriores, como a artista Marina Abramović; o diretor criativo da Louis Vuitton, Virgil Abloh; o cofundador da Pixar, Alvy Ray Smith e o fundador do Kickstarter, Perry Chen.
O festival Unfinished é realizado pela organização romena Eidos Foundation e patrocinado pelo Parlamento Europeu. Na edição de 2020, a primeira realizada totalmente online, o evento reuniu cerca de 4.000 participantes de 64 países.
De acordo com o fundador do festival, Cristian Movilă, a aproximação com os convidados e o público brasileiro vem ocorrendo com muita sinergia: “A comunidade criada em torno do Unfinished é plural, engajada e aberta ao diálogo. O Brasil é enorme em sua diversidade, suas múltiplas realidades e a versatilidade de temas e perfis de pessoas que agregam a essa comunidade”, afirma. Segundo ele, estão sendo construídas as bases para, em breve, ser possível realizar uma edição totalmente brasileira do evento.
Experiência brasileira | A expansão da presença brasileira no Unfinished não acontece por acaso. Por trás dela está a designer de experiências e curadora Isabella Nardini. A profissional – que nos últimos anos ganhou notoriedade por sua atuação como Head Global de Experiência na empresa MESA e pela criação da plataforma de relacionamentos Love is in the Cloud – atualmente assina o design de experiência e integra a curadoria do festival.
A quadrinista e ilustradora coreano-brasileira surda oralizada Ing Lee.
O primeiro contato de Nardini com o Unfinished ocorreu em 2019, quando participou como palestrante ainda na versão presencial. No ano seguinte, em meio à pandemia, foi nela que os fundadores pensaram para preparar o evento para o mundo digital. Foi então que Isabella se juntou de forma oficial ao time.
Não só Nardini costurou algumas das conexões brasileiras que tinham tudo a ver com o festival – abrindo portas para uma, até então, inesperada sinergia entre Romênia e Brasil –, como desenhou a experiência do festival como um todo ao lado do time romeno. “A principal característica do Unfinished é o senso de comunidade e eu cheguei com o desafio de traduzir essa interação, que antes era totalmente presencial, para uma forma remota”, diz Nardini.
Para ela, o segredo do bom resultado está em não tentar adaptar o evento físico a um novo meio. “Não se traduz o formato de evento para o online, mas sim a intenção, ou seja: quais são as trocas que eu quero gerar, por que estou reunindo essas pessoas e, aí sim, penso em como colocá-las em contato de forma remota”, explica.
Desse modo, o festival conta com algumas atividades-chave que são realizadas ao vivo para que todos participem ao mesmo tempo. Porém, tem também programações que são planejadas para se adaptarem ao fuso horário local e à rotina de cada participante. Uma aula de yoga ou qigong, por exemplo, ficará disponível de manhã cedo, sendo que isso significa que não será exibida simultaneamente em todas as partes do mundo.
O grupo Baby (Luê Soares e Mateo Ugarte) .
Alguns dos momentos mais importantes do festival são as horas das refeições. Assim, almoço e café, por exemplo, foram pensados para que as pessoas se conectem e participem de salas de videochat. Nesses espaços, podem conversar enquanto fazem suas refeições ou intervalos e uma pergunta introdutória é proposta pela organização do festival a cada abertura de sala, facilitando a conexão. “Nesses momentos, são criadas salas de até quatro participantes; então acabamos promovendo uma interação muito próxima do que aconteceria se estivéssemos todos juntos, compartilhando refeições presencialmente”, explica Isabella.
Outra novidade do festival é o “social mood” – um modo que o participante pode ativar ou desativar no perfil que diz o quão sociável quer estar. Assim, pode ser pareado na plataforma com outra pessoa para entrar em uma ligação privativa a dois a qualquer hora durante o evento, como se estivesse conhecendo alguém pelos corredores.
São esses detalhes que garantem o engajamento. “Nas minhas experiências anteriores, aprendi o quanto pode ser poderoso criar ambientes e situações que favoreçam o comportamento e o comprometimento com um objetivo claro”, afirma. Ela lembra que o evento começa, para os participantes, no momento da inscrição. O festival é gratuito, mas, para garantir a vaga, é necessário preencher um longo questionário, cujas reflexões já são a porta de entrada para o evento.
Unfinished 2021 | A cada ano, o Unfinished, que já está em sua sexta edição, é realizado a partir de um tema principal, que dá o tom do evento. Independentemente do tema, o objetivo é sempre ser um evento plural e multidisciplinar que reúna pessoas com diferentes formações dispostas a construir conhecimento por meio da interação, despertar a curiosidade e promover a inovação. Para 2021, o tema proposto pela diretora artística Capucine Gros é Meia-noite, em uma metáfora a um período de transição que vivemos.
A jornalista, mixologista e antropóloga Néli Pereira.
Segundo Capucine, uma referência utilizada para definir o tema foi o Relógio do Juízo Final, um relógio simbólico criado por um grupo de cientistas que faz a medição da vulnerabilidade do planeta quanto às catástrofes climáticas e nucleares desde 1940. “Vivemos muitas emergências atualmente, como a emergência ambiental, e a alusão ao tempo é uma forma de pensarmos quais são as esperanças de transformação que temos. Também é uma forma de olharmos para dentro, para o que acontece com cada um nessa noite metafórica”, diz.
A forma como esse tema inicial se traduz em cada atração do festival é muito variada e parte dos próprios convidados, que se apropriam a partir de diferentes pontos de vista.
Capucine exemplifica: “Alguns artistas aproveitaram o tema da meia-noite para transmitir suas participações a partir de espaços muito pessoais ou íntimos, como um quarto e uma sauna. Já a psicanalista Maria Homem saiu do lugar de escutar as dores das pessoas para colocar a sua própria dor em evidência, mostrando o que normalmente ninguém pode ver, por meio de uma performance inédita”.
Festival Unfinished 2021
Data: de 24 a 31 de outubro
Inscrição: unfinished.ro/applytoattend
Preço: gratuito. O “pagamento” é o tempo do participante, que deve preencher uma ficha de cadastro longa e pessoal.
Data limite para inscrição: 20 de outubro
Participações brasileiras
Maria Homem – psicanalista | Performance inédita em memória ao escritor, psicanalista e dramaturgo Contardo Calligaris, que também era seu companheiro e faleceu em março deste ano.
Néli Pereira – jornalista, mixologista e antropóloga | Realizará performance em que prepara drinks e lê notícias do dia.
Ing Lee – quadrinista e ilustradora | A profissional, que se define como coreano-brasileira surda oralizada, produzirá sketches ao longo do evento e os publicará na seção Galeria da plataforma.
Duo Àvuà (Bruna Black e Jota.Pê) – músicos | Apresentação musical no jardim.
Francisco El Hombre – músicos | Première de música do novo álbum, que está sendo gravado na Casa Francisco – espaço em que a banda está reunida no último mês, transmitindo diariamente sua evolução, numa espécie de reality show.
Baby (Luê Soares e Mateo Ugarte) – músicos | O casal de músicos apresenta a parceria que nasceu durante a pandemia, super sensual, gravada na intimidade do quarto.
O músico Macul.
Macul – músico | Na edição do ano passado, Macul era um dos participantes que ouvia e interagia com os convidados do festival Unfinished. Em uma pausa para o “café” – momento de intervalos e refeições em que os participantes se conectam em videochats –, ele conheceu a Sarah Roston, que era uma das artistas convidadas da edição. Desse encontro virtual, surgiram propostas de parceria e Macul, de participante, passou ao posto de convidado. Brasileiro radicado em Munique, na Alemanha, ele vai se apresentar com sua banda em uma exibição em que cada música é gravada em um cômodo de sua casa (do quarto ao terraço, cozinha, sala).
(Fonte: Blankspace Online)
Fotos: divulgação.
A ciência e a química nunca foram tão divertidas. A peça gratuita O Show da Química será encenada por cientistas malucos, que nesta ocasião farão demonstrações espetaculares às crianças de 8 a 12 anos, que terão oportunidade de participar e interagir no palco realizando experimentos químicos. O projeto é idealizado e realizado pelo Diverte Teatro Viajante, que leva cultura, entretenimento, arte e conhecimento através do teatro para crianças e adolescentes de todo o Brasil. As apresentações contam com o apoio do Ministério do Turismo e da BASF, empresa química alemã presente há 110 anos no Brasil, por meio de lei federal de incentivo à cultura.
Durante a apresentação, as crianças irão assistir e participar de experiências químicas com resultados incríveis, descobrindo um mundo mágico de cores, sons e explosões. Com a ajuda de cientistas malucos, elas vão descobrir o que são polímeros e qual a sua importância no nosso dia a dia, vão entender os diferentes estados da matéria e explorarão o mundo das reações químicas descobrindo o que são catalisadores. Ao final da peça, todos serão nomeados os mais novos “Cientistas Mirins”.
De forma muito interativa e divertida, o espetáculo demonstra, por meio de experiências surpreendentes, como a química é uma parte importante das nossas vidas. As crianças se conectam com os cientistas e entendem de uma maneira muito mais simples e rápida sobre temas que podem parecer complexos, como reações químicas e mudanças de estado da matéria, entre outros. “Química pode parecer apenas mais uma matéria na escola, mas nós queremos mudar isso”, explica o diretor do projeto Diverte Teatro Viajante Júlio Martinez. “Graças ao teatro, conseguimos realizar uma aproximação com a plateia e demonstrar como a química é, na verdade, muito interessante. Saímos de nossas apresentações com muitos Cientistas Mirins e tenho certeza de que estamos plantando uma sementinha para que muitos deles busquem o caminho da ciência como uma profissão no futuro”.
A parceria da BASF com o projeto Diverte Teatro Viajante está alinhada aos objetivos da estratégia de engajamento social da empresa, que prevê, entre seus focos de atuação, desenvolver iniciativas que buscam ampliar o conhecimento, despertar o interesse e melhorar a preparação de estudantes sobre Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, por meio de parcerias estratégicas.
CRONOGRAMA
Data: 22/10/2021
Horário: 8h
Local: EMEF Profª Elisabete Lala Villalva
Município: Santo Antônio de Posse/SP
Data: 22/10/2021
Horários: 13h30 e 15h30
Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (“Piano”)
Município: Indaiatuba/SP
Data: 25/10/2021
Horários: 8h, 10h30 e 14h
Local: EMEB Renata Guimarães
Município: Indaiatuba/SP.
Sobre o projeto Diverte Teatro Viajante | O projeto consiste em levar o teatro para espaços alternativos, como escolas, praças públicas e locais privados de acesso público, entre outros, tornando-os culturalmente aproveitáveis e desenvolvendo programas integrados que permitam o contato, a interação e a participação das crianças com representações ativas através do teatro infantil.
Como principais objetivos, o projeto visa contribuir para facilitar a todos os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o pleno exercício dos direitos culturais com a realização de espetáculos gratuitos e de estrutura acessível em munícipios em todo o Brasil, a fim de possibilitar à população a incorporação de produtos artísticos em seu cotidiano.
O projeto está em sua 6ª edição e já alcançou um público de mais de 225.000 pessoas percorrendo o Brasil de norte a sul, levando teatro para crianças que nunca tiveram a oportunidade de vivenciar essa experiência tão essencial para a formação do intelecto.
Mais informações: www.diverteteatroviajante.com.br.
(Fonte: Conecte Comunicação)
Foto: divulgação/Memorial da Resistência.
O Memorial da Resistência de São Paulo promoverá uma série de matérias sobre as memórias de resistência e repressão da ditadura civil-militar (1964-1985) em bairros periféricos da cidade das cidades do Estado de São Paulo, a serem produzidas pela redação jornalística Nós, mulheres da periferia. O primeiro texto, dedicado às experiências e vivências de moradores de Perus, será lançado no dia 19 de outubro, terça-feira, nas redes sociais e site do museu.
O conteúdo será acompanhado por outras duas matérias a serem publicadas nos meses de outubro e novembro que terão como pauta o distrito de Guaianases, zona leste de São Paulo, e o bairro Jardim Ângela, zona sul. Dando destaque aos testemunhos e memórias de mulheres e moradores das regiões, os textos publicados no site formarão uma reportagem especial sobre as histórias não contadas da ditadura civil-militar nas periferias de São Paulo. Já no site do Nós, os leitores poderão conferir entrevistas em formato ping-pong com as figuras ouvidas pelas matérias.
A iniciativa do Memorial – instituição dedicada a preservar as memórias da resistência e da repressão políticas no Brasil republicano – junto ao Nós, coletivo que promove um jornalismo para ouvir e repercutir a história de mulheres negras e periféricas, visa fortalecer o trabalho de plataformas colaborativas de pesquisa e veículos de comunicação independentes atuantes em periferias, onde ações e consequências da ditadura muitas vezes não ganham a mesma repercussão ou atenção que as regiões centrais. “As periferias são territórios que, historicamente e estruturalmente, tiveram suas memórias apagadas. Nossas histórias não figuram nos livros didáticos, tampouco na chamada mídia tradicional. Mesmo com avanços, ainda encontramos uma série de generalizações e estereótipos acerca de nossos lugares. Por isso, é tão importante fazermos um jornalismo que tenha a memória como valor e princípio fundamental, para que assim possamos registrar a História com o nosso olhar. Falar sobre a Ditadura nas periferias é um modo de ressignificar essas memórias e abrir, mais uma vez, um capítulo ainda não escrito da trajetória brasileira”, diz Jéssica Moreira, jornalista e cofundadora do Nós, mulheres da periferia.
Em um momento em que as narrativas sobre as ditaduras brasileiras se encontram em constante disputa, o Memorial enxerga na difusão desses conteúdos uma oportunidade de fortalecer o exercício da democracia e de uma cidadania cada vez mais plural e participativa.
Sobre o Memorial da Resistência | O Memorial da Resistência de São Paulo tem como missão a valorização e a preservação das memórias da repressão e da resistência políticas no Brasil republicano (1889 à atualidade), especialmente no período da ditadura civil-militar (1964-85). Este trabalho é realizado por meio da educação, da pesquisa, além da organização de exposições temáticas norteadas pela defesa da cidadania, da democracia e dos direitos humanos. Entre 1940 e 1983, ali funcionava o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops-SP), uma das polícias políticas mais truculentas do país. Por isso, nossa sede tem enorme valor histórico e simbólico.
Redes: Site | Instagram | Twitter | Facebook | Youtube
Sobre o Nós Mulheres da Periferia | Fundado em 2014, a redação tem como objetivo democratizar o debate público e aproximá-lo da realidade brasileira, que tem uma população majoritariamente formada por mulheres negras. Seguindo uma linha editorial transparente com suas leitoras e leitores, o fazer jornalístico do Nós, mulheres da periferia é guiado por valores como ética, confiabilidade e independência. O Nós é um negócio de impacto que valoriza a horizontalidade. Atualmente é composto por uma equipe de sete mulheres e contamos com mais quatro colaboradoras. A equipe se destaca por ter exclusivamente mulheres periféricas, majoritariamente negras.
Redes:
Site | Instagram | Twitter | Facebook | Youtube.
Serviço:
Endereço: Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia, São Paulo/SP
Horários de funcionamento: de quarta a segunda, das 10h00 às 18h00; fecha às terças-feiras
Telefone: (11) 3335-5910
Entrada gratuita.
Ingressos reservados somente pela internet para evitar aglomerações. Reservas aqui.
Todas as pessoas, inclusive menores de idade, precisam reservar seus ingressos. O atendimento na bilheteria está suspenso provisoriamente.
(Fonte: Nós Mulheres da Periferia)