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Fundação Edson Queiroz é tema de novo livro da Coleção Museus Brasileiros

Fortaleza, por Kleber Patricio

Acervo da Fundação Edson Queiroz integra mais nova edição do projeto iniciado em 1982 com os principais museus do Brasil. Foto: Ares Soares.

O Instituto Cultural J. Safra lança nesta última semana do ano um livro inteiramente dedicado à preservação da memória da Fundação Edson Queiroz. Criada em 1971 pelo industrial cearense Edson Queiroz, a instituição há cinco décadas promove o desenvolvimento social, educacional e cultural do Estado do Ceará e da região Nordeste.

O Instituto Cultural J. Safra tem como principal missão contribuir para a conservação e a disseminação do notável patrimônio cultural e artístico do Brasil. A iniciativa é fruto da relação histórica da família Safra com a arte, a cultura e a filantropia. A Coleção Museus Brasileiros, editada pela entidade, foi iniciada em 1982. Chega agora, com a Fundação Edson Queiroz, à 40ª edição e pela segunda vez contempla uma instituição cearense: em 2012 foi lançado o livro sobre o Museu do Ceará.

“Meu pai, Joseph Safra, sempre deixou evidente seu amor pela arte e estética. Mais do que isso, dedicou seu tempo e recursos para levar a ainda mais pessoas o que ele pôde ver em vida, dividindo seu conhecimento e encantamento. Uma das materializações desse movimento é a Coleção Museus Brasileiros”, comentou David Safra. “Em 2021, seguimos rumo à cidade de Fortaleza com uma justíssima homenagem para a Fundação Edson Queiroz. Airton Queiroz esteve à frente da instituição até 2017. Tive a honra de conhecê-lo e posso dizer que, assim como meu pai, Airton foi um grande empreendedor, íntegro, correto e que nunca se limitou ao seu papel institucional. Um grande ser humano, patrono da arte e da cultura que se empenhou para que a fundação que leva o nome de seu pai se consagrasse como um importante pilar de desenvolvimento social e educacional”, destacou.

De acordo com David Safra, Airton cuidava com especial atenção da Universidade de Fortaleza, a Unifor, na qual cumpriu a função de chanceler por 35 anos. “Alguns anos atrás tive a oportunidade de fazer um tour guiado por ele, onde ele me descreveu como ajudou a tornar a instituição uma referência de ensino superior no país. Com esta edição, comemoramos não só o fato de termos em mãos o 40º livro da coleção, mas também o 50º aniversário da Fundação Edson Queiroz e o fascinante legado que deixam dois grandes empresários: Joseph Safra e Airton Queiroz”.

A presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, ressalta a honra de integrar o relevante projeto do Instituto Cultural J. Safra. “As obras da Coleção Fundação Edson Queiroz transitam entre educar e fruir, extrapolando fronteiras temporais e físicas ao tecer um panorama do que somos e do que tem significado para nós. Sob tal perspectiva, desejamos, por ocasião dos 50 anos da Fundação Edson Queiroz, com esta homenagem da Coleção Museus Brasileiros, do Instituto Cultural J. Safra, proporcionar momentos de puro deleite, destacando a honra de integrar este relevante projeto”, explica a presidente.

“A importância deste livro produzido pelo Instituto Cultural J. Safra reside em tornar acessível ao público parte significativa do acervo de artes visuais da Fundação Edson Queiroz, cuja amplitude e excelência permitem um verdadeiro passeio pela história da arte e do Brasil. Portanto, além de promover a fruição artística, esta publicação contribui para a formação integral do ser ao difundir conhecimentos junto aos mais diversos públicos”, destaca o vice-reitor de extensão da Universidade de Fortaleza, professor Randal Pompeu.

A curadora do livro, Denise Mattar, explica que as obras da Fundação Edson Queiroz foram adquiridas aos poucos e que “a excepcional visão de conjunto do Chanceler Airton Queiroz teve como resultado uma coleção abrangente, que enfoca todo o percurso da arte brasileira”. Denise Mattar considera ainda auspicioso saber que uma coleção dessa importância está abrigada numa instituição fora do hegemônico eixo Rio-São Paulo. Para ela, a Fundação Edson Queiroz conta com “um acervo aberto, sempre disponibilizado através de leituras de diferentes curadores, permitindo ao público cearense vivenciar arte e cultura”.

(Fonte: FSB Comunicação)

As Caixeiras das Nascentes apresentam Folia do Divino no RevelandoSPOnline

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

As Caixeiras das Nascentes, grupo de cultura popular de Campinas, foram contempladas no @RevelandoSPOnline2021 com a manifestação da Folia do Divino. Em vídeo, a mestra Cristina Bueno e a contramestra Inês Viana contam um pouco sobre o grupo e a manifestação, cantam e tocam para o Divino.

O @RevelandoSPOnline2021 é um programa de fomento e difusão cultural que une Estado, prefeituras e segmentos artísticos para desenvolver a cultura e a economia criativa em todas as regiões de São Paulo. É promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Secretaria de Desenvolvimento Regional, com gestão e produção da Amigos da Arte e em parceria com a Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.

O vídeo está disponível no canal Cultura Abraça Campinas, no link https://www.youtube.com/watch?v=CSlP58n0Je0.

O grupo busca fazer uma releitura das manifestações populares por meio da memória das integrantes, da prática, aperfeiçoamento e difusão da arte das Caixas do Divino – tambor pequeno originário da Festa do Divino do Maranhão. Trabalha também com pesquisas de cantos e toques do Sagrado Feminino (Festa do Divino, Congadas, Moçambique, Ladainhas, Afoxés, entre outras), além de propiciar espaços para vivência coletiva e trocas de saberes.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Atores negros foram Papais Noéis voluntários no Natal da ONG Favela Mundo

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Rodrigo França foi o “Bom Velhinho” na Cidade de Deus. Fotos: divulgação/Favela Mundo.

Este Natal foi muito representativo para as mais de 700 crianças e adolescentes atendidos pela ONG Favela Mundo. Os atores Rodrigo França, David Junior e Felipe Canela, três homens negros, interpretaram o tradicional bom velhinho afro da organização não governamental. Rodrigo esteve na Cidade de Deus; David, no Caju e Felipe, no Jacarezinho. Eles levaram para os alunos um mundo de possibilidades e referências. Os presentes, mais uma vez, foram livros, reforçando a importância da educação e da leitura. As comemorações contaram ainda com apresentações dos alunos, músicas e brincadeiras, seguindo os protocolos de distanciamento e o uso de máscara.

Ator David Junior foi o Noel Afro no Caju | “Estamos muito felizes de contar com três artistas em nossa comemoração de Natal. A figura central da celebração foi mais uma vez um referencial para nossos alunos que sempre ficam completamente encantados e se identificam na imagem do Papai Noel. O Rodrigo França já está conosco há vários anos. Este ano tivemos um reforço muito especial dos atores David Junior e Felipe Canela. O Bom Velhinho vem em diferentes tons e estilos, mostrando a diversidade do Noel”, ressalta Marcello Andriotti, fundador da Favela Mundo.

O projeto Favela Mundo, homônimo da entidade, é patrocinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, ICTSIRIO e pelas concessionárias Lamsa e MetrôRio.

David Junior foi o Noel Afro no Caju.

11 anos de sucesso da Favela Mundo | A ONG Favela Mundo tem muito o que comemorar em seus 11 anos, completos em setembro deste ano. A organização não governamental é a única no país a ser reconhecida pela ONU como Modelo de Inclusão Social nas Grandes Cidades. O reconhecimento ocorreu no evento World Cities Day, em Nova York. Além deste, a Favela Mundo já esteve representando o Brasil em outros nove eventos no exterior, sendo três na Organização das Nações Unidas.

A instituição já beneficiou mais de 10 mil pessoas, sendo cerca de 6 mil crianças a partir de 2 anos, participantes de oficinas do projeto homônimo Favela Mundo. Outros 4 mil alunos foram capacitados pelo projeto “A Arte Gerando Renda”, com oficinas voltadas para jovens e adultos a partir de 15 anos, com o foco em profissionalização artística para o mundo do samba e da beleza.

Conheça mais sobre a ONG Favela Mundo clicando aqui ou pelo telefone (21) 2236-4129.

(Fonte: Agência Is)

Arte campineira: ‘Belas Palhas Crioula’ é destaque no RevelandoSPOnline

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A mestra artesã Alice Almeida foi uma das contempladas do @RevelandoSPOnline2021, representando Campinas. Trata-se do programa de fomento e difusão cultural que une Estado, prefeituras e segmentos artísticos para desenvolver a cultura e a economia criativa em todas as regiões de São Paulo. Promovida pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Secretaria de Desenvolvimento Regional, a iniciativa tem gestão e produção da Amigos da Arte e parceria com a Prefeitura Municipal de Campinas por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.

A arte de Alice pode ser vista em vídeo, que estará disponível desde quarta-feira, 22 de dezembro, no canal Cultura Abraça Campinas, no link https://youtu.be/YAdz7k5MhlQ. Ela conta um pouco do seu trabalho, do milho crioulo e da sua trajetória.

Alice desenvolve um belo trabalho no segmento de artesanato com palhas de milho crioulo, arte que iniciou na infância e que é herança de seus pais. As cores naturais que a palha crioula possui tornam o trabalho ainda mais rico e o tingimento é totalmente natural.

Milho Crioulo | O milho crioulo possui uma variedade de grãos diversos em tamanhos, formas e cores, seja vermelho, negro ou colorido. É uma variação que não foi apropriada pela indústria e com variedades tradicionais que passam de geração para geração por meio das mãos dos agricultores.

Por conta de sua importância, hoje em dia existem grupos regionais de guardiões e guardiãs de sementes crioulas que resgatam essas sementes, assim como saberes tradicionais e ancestrais.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Cultura FM apresenta programação especial de fim de ano

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Beatriz Girão.

Nas semanas do Natal e Ano Novo, entre os dias 23 e 31 de dezembro, a Rádio Cultura FM (103,3) apresenta uma série de produções especiais. Composições tradicionais desta época, como o balé O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, e trechos do Oratório de Natal, de Johan Sebastian Bach, fazem parte da programação.

Semana do Natal | No dia 23 de dezembro (quinta-feira), às 23h, o ator Chico Carvalho apresenta o especial O Quebra-Nozes. A reapresentação acontece no dia 25, às 9h.

Os programas tradicionais da Rádio Cultura FM também terão edições especiais:

O Fim de Tarde com o maestro Julio Medaglia, no dia 24, às 17h, destaca uma missa do compositor brasileiro Padre José Maurício Nunes Garcia. O pianista Marcelo Bratke traz um tema do luso-brasileiro André da Silva Gomes no seu Alma Brasileira, a partir das 22h. Já em O Prazer da Música, de Marcelo Jaffé, o repertório escolhido tem assinatura de Praetorius e Stradella, no ar às 23h.

Na noite da véspera de Natal (24), às 18h, uma seleção de canções natalinas será ouvida nas vozes de Frank Sinatra, Bing Crosby, Nat King Cole, Ella Fitzgerald e outros nomes da canção norte-americana.

À meia-noite, o Cultura Jazz traz com exclusividade o concerto The WDR Big Band wishes a Jazzy Christmas for Everybody, realizado pela WDR Big Band em Colônia, na Alemanha, em 2020. A segunda hora do Cultura Jazz é recheada de clássicos natalinos interpretados por grandes nomes da música, como Duke Ellington, Chet Baker, Diana Krall e Harry Connick Jr.

No dia 25, às 16h, o destaque é para o concerto do Coro da Osesp, ao lado de alunos de sua Academia, na interpretação dos Quatro Motetos para a Época de Natal (Poulenc) e do Oratório de Natal (Saint-Saëns).

Na sequência, às 18h, João Marcos Coelho, em O que há de novo, focaliza o álbum Black Christ of the Andes, que traz gravações de 1964, em relançamento da pianista, arranjadora, compositora e bandleader Mary Lou Williams (1910-1981).

Semana de Ano Novo | No dia 30 (quinta-feira), às 23h, o ator Chico Carvalho protagoniza a Teoria do Medalhão, a partir de adaptação do conto homônimo de Machado de Assis. A reapresentação é no dia 1º de janeiro, às 9h.

O Concerto do Meio-Dia, no dia 31, realiza edição especial de duas horas com a Brasil Jazz Sinfônica. Fernando Uzeda entrevista Ruriá Duprat, diretor artístico da orquestra, para falar do ano de 2021 e dos projetos para 2022.

Às 15h, vai ao ar o Especial Nelson Freire, documentário sonoro que reúne depoimentos de um dos maiores pianistas do mundo, dos críticos Irineu Franco Perpétuo, João Marcos Coelho e Camila Frésca, além de recital realizado em julho de 2009 no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão e gravado com exclusividade pela Cultura FM.

Às 17h, é a vez de Julio Medaglia comandar um especial de duas horas, se despedindo do ano com a Sinfonia nº 9 – Coral, de Beethoven.

Das 22h à meia-noite, João Marcos Coelho faz um afinado balanço musical do ano, reunindo os principais lançamentos de 2021. Entre os álbuns escolhidos por Coelho estão: À sa Guitare, do contratenor Philippe Jaroussky; Mirror Mirror, da pianista brasileira Eliane Elias; Archivo de Guatemala do grupo El Mundo; e J. S. Bach: Brandenburg Concerts lançado pela violinista Isabelle Faust ao lado da Academia de Música Antiga de Berlim.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Rádio Cultura FM)