Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Fotos: divulgação.
Desde segunda-feira, 17, crianças e jovens moradores da Cidade de Deus, Caju e Acari já podem se matricular em atividades artísticas gratuitas. O projeto Favela Mundo abrirá inscrições para 950 vagas nos cursos de teatro, hip-hop, musicalização infantil, violão, jazz e danças brasileiras. O foco são crianças e adolescentes de 2 anos a 18 anos e o único pré-requisito é estarem estudando. As aulas seguirão todas as recomendações para a prevenção da Covid-19, incluindo uso obrigatório de máscaras, distanciamento entre alunos e distribuição de álcool em gel. O projeto já beneficiou quase 7 mil crianças e adolescentes nos últimos 11 anos.
“Estamos muito felizes em estarmos simultaneamente em três grandes comunidades da cidade em 2022. Esperamos estimular as crianças e jovens a voltarem a estudar, uma vez que a pandemia fez com que os números da evasão escolar aumentassem muito. Estamos chegando com diversas atividades no contra turno e sempre com o foco no estímulo ao estudo e no desenvolvimento das potencialidades de nossos alunos”, aponta Marcello Andriotti, fundador da ONG Favela Mundo, homônima ao projeto. “Em 11 anos de atividades, verificamos a melhora no desempenho escolar nas comunidades por onde passamos. Unir a educação e a cultura sempre foi nosso maior ideal e precisamos unir forças para que essa geração não tenha seu desenvolvimento comprometido por conta da paralisação causada pela pandemia”, complementa.
O projeto é patrocinado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, ICTSIRIO, LAMSA, MetrôRio, com apoio do Instituto Invepar.
Favela Mundo | A ONG Favela Mundo tem muito que comemorar em seus 11 anos, completados em setembro: a organização não governamental é a única no país a ser reconhecida pela ONU como “Modelo de Inclusão Social nas Grandes Cidades”. O reconhecimento ocorreu no evento World Cities Day, em Nova York. Além deste, a Favela Mundo já esteve representando o Brasil em outros nove eventos no exterior, sendo três desses na Organização das Nações Unidas.
Já beneficiou mais de 11 mil pessoas – cerca de 7 mil alunos foram de crianças a partir de 2 anos, participantes de oficinas do projeto homônimo, enquanto 4 mil foram capacitados pelo A Arte Gerando Renda, com oficinas voltadas para jovens e adultos a partir de 15 anos, com o foco em profissionalização artística para o mundo do carnaval e da estética.
Serviço:
Favela Mundo abre 950 vagas para crianças e jovens de três comunidades
Para se inscrever em uma das oficinas é necessário estar matriculado em uma escola
Caju – Rua General Sampaio, 74 fundos. Na Associação A Arte Salva Vidas
Cidade de Deus – Rua Moisés s/n. No EDI Senhora Perciliana de Alvarenga
Acari – Avenida Professor Sá Lessa, 300 – EM Daniel Piza.
Para saber mais sobre a ONG, clique aqui ou ligue para (21) 2236-4129.
(Fonte: Agência Is)
Fotos: divulgação/SESC Avenida Paulista.
Em cena, dois atores compõem um mesmo homem num embate consigo mesmo. As camadas da complexidade humana dispostas uma a uma, evidenciadas num jogo de argumentações internas – Chroma Key estreia no próximo dia 28 de janeiro no SESC Avenida Paulista, resultado de uma pesquisa iniciada em 2018, com direção de Eliana Monteiro e dramaturgia de Angela Ribeiro. Em cena, os atores Rafael De Bona e Ricardo Henrique vivem um homem cindido em um circuito incansável em torno de si, que articula questões, em isolamento, sobre pilares sociais, trabalho, dinheiro, família e o modo como atua no mundo.
Segundo Eliana Monteiro, a peça exibe a trajetória de um homem com um reservatório cheio de violência e opressão. Ao revisitar determinados pontos da sua vida, vão surgindo em sua estrutura fissuras, trincas e rachaduras, até se deparar com a ruína. Nesse mergulho, ele tateia sua ideia de masculinidade ou ao menos olha para o lado de fora. “No processo, nós questionamos e problematizamos essa identidade masculina, nos aproximando de seus medos, fragilidades, incapacidades e violência”, coloca a diretora. No enredo, esse homem vive em descompasso e procura resistir à dissolução de seus desejos. Realidade, memórias, inseguranças e afetos se misturam.
O espetáculo une algumas questões que lançam o personagem em sua trajetória: a estrutura patriarcal nociva à masculinidade, a experiência de solidão profunda vivenciada nos últimos dois anos com o isolamento social e o objeto de estudo durante o processo de criação, especificamente: a depressão como sintoma social.
Vou desenterrar o bode que está morto no meio da sala. Será que é isso? É isso que o cachorro vem procurar? Vou esperar aqui então. Amanhã eu desço. (Chroma Key)
O espetáculo é fruto de um processo colaborativo e conta com a participação de Rafael Bicudo na cenografia e assistência de direção, Bruna Menezes no dramaturgismo, Guilherme Bonfanti no desenho de luz, Bianca Turner com a concepção de vídeo projeção, Érico Theobaldo na direção musical, Marichilene Artisevskis no figurino e Fabricio Licursi com direção de movimento.
Pesquisa | Dois livros foram essenciais para guiar os primeiros passos dos estudos e orientar os experimentos cênicos para a criação de uma dramaturgia em processo: O Demônio do Meio-Dia – Uma Anatomia da Depressão, de Andrew Solomon, e Sociedade do Cansaço, de Byung Chul-Han. Combinadas a essa abordagem, em 2019, a convite do SESC Avenida Paulista, o projeto deu um passo a mais ao participar do Processos Abertos, ação destinada à aproximação do público com os trabalhos de pesquisa e criação na área teatral por meio da realização de oficinas de direção, atuação, dramaturgia e vídeo. Parte da residência, o projeto também trouxe olhares de profissionais como Maria Rita Kehl e Peter Pál Pelbart para rodas de conversa. “Toda essa vivência contribuiu para o trabalho, trouxe um avanço na pesquisa e gerou novas questões para o desenvolvimento do espetáculo”, revela Eliana Monteiro.
Em meio ao processo de finalização da dramaturgia, a pandemia revelou novos elementos em relação ao tema, com os impactos e as consequências do isolamento social. “A experiência da solidão profunda elevou a altos níveis a depressão como sintoma social. Assim, foi incontornável a necessidade de dialogar com essa circunstância que nos atravessa diariamente, mais forte do que nunca”, finaliza a dramaturga Angela Ribeiro.
Sinopse | Um homem cindido corre incansavelmente em direção a si mesmo na tentativa de escapar da sua realidade. Aprisionado em sua subjetividade, ele vive um tempo em descompasso e procura resistir à dissolução de seus desejos. Seu inconsciente projeta- se sobre o campo da realidade, confrontando-o com suas memórias, seus medos e afetos.
Eliana Monteiro, mestranda em artes cênicas na ECA – USP, é formada em artes cênicas pela Universidade São Judas, em interpretação pela Escola Superior de Teatro Célia Helena e em direção pela Escola Livre de Santo André. Diretora no grupo Teatro da Vertigem. Coordenou o núcleo de encenação do Programa Vocacional da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. É formadora convidada do curso de Direção Teatral da SP Escola de Teatro. Integrou a 26ª Comissão julgadora de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo, curadoras da Mostra de Teatro do Maranhão. Dirigiu a peça Enquanto Ela Dormia. Curadora das atividades pedagógicas da MITsp – 2018/2019. Curadora das atividades pedagógicas do FIT-2019. Participou como artista convidada no III Seminário Internacional de Artes Escénicas: El cuerpo y el espacio (PUC-Peru).
Foto: Levi Fanan.
Angela Ribeiro, atriz, dramaturga e também publicitária, conquistou diversos prêmios como redatora. É uma das fundadoras da Companhia Bruta de Arte. Atua em diversos projetos adultos e infantis. Escreveu e dirigiu as peças Boletim, Poderia Ter Sido e O lá É Aqui. Por Refluxo recebeu o Prêmio Shell de teatro/2018. Fez algumas séries como atriz; entre elas, Pico da Neblina, Carcereiros e PSI. Atriz formada pela Escola de Arte Dramática da USP e pelo CPT, Centro de Pesquisa Teatral, dirigido por Antunes Filho. Dramaturga formada pelo SESI British Council, onde atualmente trabalha como assistente de Silvia Gomez dando aulas no Núcleo de Dramaturgia.
Rafael De Bona é ator, formado pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP). Atuou nos espetáculos teatrais O Filho (Teatro da Vertigem, direção de Eliana Monteiro), O Leão no Inverno (direção de Ulysses Cruz), A Toca do Coelho (direção de Dan Stulbach), Livro de Ouro e Krokchips (ambos com direção de Geraldo Rodrigues), dentre outros. É idealizador do espetáculo Chroma Key em parceria com o ator Ricardo Henrique.
Ricardo Henrique, ator formado na EAD – Escola de Arte Dramática, é co-fundador da DeSúbito Cia., onde também atua como diretor e produtor, destacando a direção dos espetáculos Casa e Nuvem Branca (2015), Coisas que você pode dizer em voz alta (2019) e a atuação no solo Você só precisa saber da piscina (2017). É idealizador do espetáculo Chroma Key em parceria com o ator Rafael de Bona.
FICHA TÉCNICA
Concepção Direção Artística: Eliana Monteiro
Elenco: Rafael De Bona e Ricardo Henrique
Dramaturgia: Angela Ribeiro
Dramaturgismo: Bruna Menezes
Desenho de Luz: Guilherme Bonfanti
Trilha Sonora: Érico Theobaldo
Cenografia: Rafael Bicudo
Assistente de Direção: Rafael Bicudo
Concepção de Vídeo Projeção: Bianca Turner
Figurino: Marichilene Artisevskis
Envelhecista: Foquinha Cris
Direção de Movimento: Fabricio Licursi
Orientação de atuação: Luciana Canton
Assistente de Iluminação: Giorgia Tolaini e Mauricio Matos
Engenheiro de som: Tomé de Souza
Operação de vídeo: Vic Von Poser e Bianca Turner
Operação de sonoplastia: Igor Souza
Operação de Iluminação: Maurício Matos
Técnica de palco: Giorgia Tolaini
Cenotécnico: Wanderley Wagner
Estagiária de Direção: Luciana Fontes
Designer Gráfico: Fábia Karklin
Direção de Produção: Leonardo Monteiro
Produção Executiva: Isabel Barroso
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto
Gestão de mídias sociais: Revoada Assessoria
Idealização: Ricardo Henrique e Rafael de Bona.
Serviço:
Teatro | Chroma Key
Quando: De 28 de janeiro a 27 de fevereiro de 2022 – quinta a sábado, às 21h; domingo, às 18h.
* Dia 17 de fevereiro, quinta-feira, a sessão será acessível, com serviço de audiodescrição.
** Dia 23 de fevereiro, quarta-feira, haverá uma sessão especial, às 21h.
Local: Arte II (13° andar).
Ingressos: R$30,00 (inteira); R$15,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes; meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). Limite de compra de até dois ingressos por pessoa – vendas a partir de 19 de janeiro, às 14h no portal do SESC São Paulo e às 17h nas bilheterias das unidades do SESC São Paulo.
Ingressos limitados
Classificação etária: 16 anos.
Duração: 90 minutos.
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
É necessário apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19 das duas doses (ou dose única), pessoas a partir de 12 anos, e documento com foto para ingressar nas unidades do SESC no estado de São Paulo.
Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta, das 10h às 21h30
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
“São Paulo”, da artista Tarsila do Amaral. Crédito das imagens: Isabella Matheus.
A Pinacoteca de São Paulo celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna apresentando Modernismo. Destaques do acervo de 22 de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2022. A programação também faz parte das celebrações dos 468 anos da capital paulista e da Agenda Tarsila.
Quem visitar o edifício Pinacoteca Luz poderá reconhecer, entre as mais de 1000 obras espalhadas pelas 19 salas que compõem a mostra Pinacoteca: Acervo, 134 trabalhos de autoria de artistas ligados ao modernismo. Esses estarão identificados com um selo. Dentre essas obras, uma estava presente na exposição histórica da Semana de 1922, que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo: a pintura Amigos, de Di Cavalcanti (Sala 16).
Nesta programação também se destacam, da mesma geração de modernistas, as obras Antropofagia, Tarsila do Amaral (sala 6); Auto-retrato, Victor Brecheret (sala1); Bananal, Lasar Segall (sala 19); Casal na varanda, Cícero Dias (sala 16); Dois Irmãos, Ismael Nery (sala 15); Portadora de Perfume, de Victor Brecheret (átrio de esculturas); Retrato Gofredo Silva Telles, Lasar Segall (sala 16) e São Paulo, Tarsila do Amaral (sala 10).
“Bananal”, do artista Lasar Segall.
Agenda Tarsila | Modernismo. Destaques do acervo faz parte da programação da Agenda Tarsila, iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo que reúne eventos comemorativos, conteúdos inéditos com informações, história, curiosidades e entrevistas sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, considerada um dos marcos mais importantes da cultura brasileira.
Serviço:
Modernismo. Destaques do acervo
Período: 22 de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2022
De quarta a segunda, das 10h às 18h
Ingressos com vendas pelo site neste link
Aos sábados, a entrada é gratuita e pode ser reservada com antecedência pelo site
Edifício Pina Luz: Praça da Luz 2, São Paulo, SP.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Pinacoteca de São Paulo)
Por meio de textos e principalmente, de imagens, Memórias Sangradas entrelaça histórias de 43 personagens, residentes em 49 localidades, que vivenciaram o cangaço – fenômeno que dominou o interior de sete estados nordestinos entre os anos de 1920 e 1940. A partir de uma coletânea de 125 fotografias autorais e históricas, o leitor adentra nos aspectos da vida sertaneja, que está se extinguindo nas suas tradições orais, e a própria experiência do autor em busca dessas histórias por mais de uma década. O livro, de grande apelo visual e fotográfico, pode ser adquirido no site da Editora Olhares e foi lançado em dezembro 2021.
Sobre a obra | Beliel percorreu 11 mil quilômetros em nove viagens, entre 2007 e 2019, realizando uma investigação incessante para montar, através de suas lentes, o quebra-cabeça dessa história, que está para completar um século. Com sua vasta experiência em grandes reportagens, buscou os resquícios das memórias do cangaço. Enquanto era tempo, quis ouvir direto da fonte de quem conviveu com o movimento. No texto, os depoimentos diversos e a experiência pessoal do autor em busca de seus personagens nos próprios ambientes originais são apresentados em uma narrativa mesclada por elementos das linguagens de reportagem, crônica histórica e, em parte, como um diário de viagem ilustrado por fotografia de personagens descendentes desse período histórico e marcante no Brasil.
“Que prazer ouvir prosas e histórias de vidas desse sertãozão sem porteira. Que entusiasmo há nas palavras, olhares e gestos daqueles que nos contam tantas histórias maravilhosas sem a arrogância dos que acreditam saber mais que os outros”, diz Beliel. “Esses sabem, sabendo de forma simples, as coisas essenciais de suas vidas. O coração do sertão nordestino, em cujas artérias empoeiradas circula o sangue que mantém a memória viva desses tempos do cangaço, pulsa nas coisas simples, nas conversas de fim de tarde, nas histórias que se revelam por entre olhares e gestos de generosa sabedoria”, afirma. “O sertão é Deus e o Diabo é a degola do Brasil”.
Segundo ele, ao completar oito décadas de suas mortes, Lampião e Maria Bonita parecem estar mais vivos do que nunca no imaginário coletivo dos que moram pelos quatro cantos do agreste e do semiárido nordestino. Seus nomes e vidas, embora não façam parte das lições escolares, são reconhecidos e reverenciados por qualquer cidadão brasileiro. “O tema cangaço tem sido um estímulo permanente para a literatura, o cinema, as artes visuais e a cultura popular por mais de um século”, fala. “Com a riqueza semântica da tradição oral que os caracteriza, os relatos reunidos no livro ajudam a recuperar para a historiografia do país um caminho para redesenhar a memória e a mística da gente sertaneja, suas histórias entrelaçadas à época do cangaço, seus espaços sociais, religiosos e costumes”.
Sobre Ricardo Beliel | Inicia seu interesse por arte estudando gravura no MAM/RJ, com Fayga Ostrower, Ana Letycia e Ruddy Pozzati e no Centro de Estudos de Arte Ivan Serpa. Em 1973 começa a fotografar, trabalhando com músicos como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Egberto Gismonti e O Terço. Em 1976 entra para o jornalismo como fotógrafo contratado do jornal O Globo, passando depois por Manchete, Placar, Fatos e Fotos, Veja, IstoÉ, agência F-4, Manchete Esportiva, Jornal do Brasil e O Estado de São Paulo. Foi editor de Fotografia da revista Manchete e subeditor no jornal Lance, no qual participou da equipe fundadora. Durante seis anos fez parte da agência GLMR & Saga Associés, em Paris, produzindo reportagens fotográficas na América Latina e África. Como jornalista e fotógrafo independente, colaborou com Grands Reportages, Figaro Magazine, VSD Magazine, Time, National Geographic, Victory, Voyage, Colors, Geo, La Vanguardia, Los Tiempos, Ícaro, Terra, Próxima Viagem, Vice, Placar e Angola Hoje, entre outros.
Recebeu da Organização Internacional de Jornalistas o prêmio Interpressphoto, e da Confederação de Jornalistas da União Soviética, o prêmio Alexander Rodchenko, ambos em 1991. Participou de 99 exposições em locais como Kunsthaus, em Zurich, Museo Carillo Gill, na cidade do México, Museo de Bellas Artes, em Caracas, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Telemar, Museu de Arte do Rio/MAR e Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro, e Museu de Arte de São Paulo.
É graduado em jornalismo na Faculdade Hélio Alonso e pós-graduado em Fotografia nas Ciências Sociais na Universidade Cândido Mendes, em Comunicação e Políticas Públicas na Escola de Comunicação/UFRJ e Teoria e Prática da Educação de Nível Superior na ESPM/RJ. Foi professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), na Universidade Estácio de Sá, na Universidade Candido Mendes e no Ateliê da Imagem. Jurado do Prêmio Petrobras de Jornalismo em 2018.
Sobre o Rumos Itaú Cultural | Um dos maiores editais privados de financiamento de projetos culturais do país, o Programa Rumos, é realizado pelo Itaú Cultural desde 1997, fomentando a produção artística e cultural brasileira. A iniciativa recebeu mais de 75,8 mil inscrições desde a sua primeira edição, vindos de todos os estados do país e do exterior. Destes, foram contempladas 1,5 mil propostas nas cinco regiões brasileiras, que receberam o apoio do instituto para o desenvolvimento dos projetos selecionados nas mais diversas áreas de expressão ou de pesquisa. Os trabalhos resultantes da seleção de todas as edições foram vistos por mais de 7 milhões de pessoas em todo o país. Além disso, mais de mil emissoras de rádio e televisão parceiras divulgaram os trabalhos selecionados.
Na última edição, de 2019-2020, os 11.246 projetos inscritos foram examinados, em uma primeira fase seletiva, por uma comissão composta por 40 avaliadores contratados pelo instituto entre as mais diversas áreas de atuação e regiões do país. Em seguida, passaram por um profundo processo de avaliação e análise por uma Comissão de Seleção multidisciplinar, formada por 23 profissionais que se inter-relacionam com a cultura brasileira, incluindo gestores da própria instituição. Foram selecionados 92 projetos.
Memórias sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço
De Ricardo Beliel, pela Editora Olhares
320 páginas
Formato 18 x 25cm, capa dura
125 fotografias
Preço: R$129
Apoio Itaú Cultural.
(Fonte: Compor Comunicação)
Foto: Eliandro Figueira.
Criado com o intuito de oferecer uma opção de entretenimento em um dos mais importantes pontos históricos de Indaiatuba, o projeto Férias na Estação acontece entre os dias 25 e 28 de janeiro para o público de 5 a 12 anos. Com muita música, teatro, brincadeiras e gincanas, o evento gratuito tem inscrições abertas no Ponto de Informação Turística, localizado no Museu Ferroviário de Indaiatuba.
Os interessados devem realizar sua inscrição até o dia 24 de janeiro. “O Férias na Estação é mais uma iniciativa da Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Departamento de Turismo para oferecer atrações de qualidade à população e movimentar os pontos históricos de nossa cidade”, destaca a secretária de Cultura, Tânia Castanho.
O evento contará com gincanas diárias, comandadas por monitores, além de uma programação especial. Na terça-feira, dia 25, os participantes aprenderão mais sobre o jongo, uma manifestação cultural cuja musicalidade é feita por palmas, pelo canto e por dois tambores, os atabaques, que representam ancestralidade – o tambu e o candongueiro –, enquanto um casal dança com passos marcados.
Na quarta, dia 26, é a vez do teatro, com atividades contando mais detalhes sobre o Museu Ferroviário de forma lúdica e divertida. Na quinta, dia 27, os participantes aprenderão mais sobre maquiagem artística e irão conferir uma apresentação do palhaço Koringa.
Certificado | A sexta-feira, dia 28, será reservada para a redescoberta de brincadeiras populares, como amarelinha, pular corda e caça ao tesouro, entre outros, além de uma nova apresentação de jongo. Ao final do dia, os participantes recebem um certificado de participação no Férias na Estação.
A programação do Férias na Estação se concentra das 13h30 às 16h30. O uso de máscara é obrigatório para os participantes e seus pais ou responsáveis.
O Museu Ferroviário de Indaiatuba fica na Praça Newton Prado, s/nº, no Jardim Pompeia, e funcionará de terça a sexta-feira das 8h às 17h e, aos sábados e domingos, das 9h às 12h. Mais informações pelo telefone (19) 3816-4917. Vale destacar que, em caso de chuva, o evento será cancelado.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)