Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Restaurante Alquimia: alta gastronomia vegana com inspiração na Serra da Mantiqueira

Campos do Jordão, por Kleber Patricio

Papardelle com ragu de Cogumelos Paris ao vinho branco. Fotos: Luís Felipe/AP2.

O dia 19 de fevereiro marcou o início de uma viagem gastronômica para quem visitar o Restaurante Alquimia, localizado nas dependências do Hotel Serra da Estrela, em Campos do Jordão.

Quem visitar o estabelecimento no horário do jantar pode experimentar as novas delícias do menu, cujo conceito principal é a alta gastronomia e a harmonização da exuberância da gastronomia internacional com o frescor da Serra da Mantiqueira. A combinação entre a criatividade contemporânea, sabores marcantes e a inspiração na culinária internacional fazem do menu um verdadeiro convite para uma #voltaaomundonamantiqueira.

Dentre as novidades estão comida japonesa, filé de peixe vegano, vieiras vegan, novas opções de pratos kids, massas tradicionais, caviar de berinjela e diversas sobremesas, além de drinks que são exclusivos da casa.

Poti Al-Mare com vieiras vegana e tuile feita do cogumelo Eryngui, que passa por um processo de defumação e flambagem.

Além de oferecer uma alimentação saudável e criativa, o restaurante Alquimia tem como princípio incentivar uma nova forma de se relacionar com a comida. “Este é um momento muito especial para mim e para toda a equipe do restaurante. Essa reformulação do menu é resultado da busca incessante em continuar sendo referência em alimentação vegana em Campos do Jordão e de sempre melhorar o que oferecemos aos nossos clientes e hóspedes. Além disso, é um dos objetivos do Alquimia proporcionar experiências transformadoras para quem ainda não é vegano, ou não se alimenta de forma saudável. Quem conhece o restaurante enxerga que não é preciso ter proteína animal no prato para fazer uma refeição incrível”, comemora Denise Bernardino, proprietária do hotel Serra da Estrela e do restaurante Alquimia.

Agora também é possível fazer um menu degustação diferente a cada quinta-feira. Semanalmente o chef vai criar uma combinação que oferece duas entradas, dois pratos principais e uma sobremesa oferecendo aos clientes uma nova experiência a cada visita. São mais de 50 opções e, com uma fabulosa combinação de ingredientes frescos, o novo menu vem para provar que a alimentação vegana pode e deve estar na alta gastronomia.

Bretsk a base de cacau com nozes e sorvete vegano de pistache.

“Combinei alimentos e temperos para dar funcionalidade e personalidade aos pratos. O prato vegano deve ser tão interessante quanto qualquer outro dentro da gastronomia. Obviamente nos preocupamos com o visual, mas muito mais com a harmonização dos sabores e texturas. Para isso, adotamos técnicas da gastronomia molecular, defumação natural com cascas de frutas, gravetos de louro e ervas finas da Mantiqueira”, explica o chef Carlos Baldim, que assina o novo menu.

Sobre o restaurante Alquimia | Durante a semana, o sistema é a la carte e, aos finais de semana, o restaurante funciona com buffet à vontade (R$59,90 por pessoa) com sobremesas inclusas e bebidas à parte. Aos sábados, é servida a famosa feijoada vegana do Alquimia. Enquanto os clientes saboreiam seus alimentos, a música ao vivo deixa o ambiente com a energia lá no alto.

Endereço: Rua Mário Ottoni Rezende, 160 – Capivari – Campos do Jordão (SP). Para mais informações, contate (12) 3669-8003 ou acesse o perfil do Instagram @restaurante_alquimia.

(Fonte: Grupo AP2)

Livro digital de acesso gratuito lança olhar contemporâneo sobre o fandango caiçara de Cananeia

Cananeia, por Kleber Patricio

Família Neves. Fotos: Mauricio Velloso.

Quando um mestre do fandango caiçara pede a benção de São Gonçalo, o padroeiro dos violeiros, e começa a cantar ao som de violas, rabecas e adufes em bailes animados, uma tradição secular está se renovando em Cananeia, cidade mais meridional do litoral do estado de São Paulo. Com a missão de difundir esta que é uma das mais ricas manifestações populares brasileiras, acaba de ser lançado para download gratuito pela internet o livro “Amanhece! Patrimônio, Memória e História do Fandango Caiçara em Cananeia”, iniciativa da organização social Ponto de Cultura Povos da Mata Atlântica e primeiro lançamento digital da editora independente Same Same.

Com raízes ibéricas e identidade genuinamente caiçara fortalecida no litoral Sul e Sudeste do Brasil nos últimos três séculos, o fandango caiçara é reconhecido, desde 2012, como Patrimônio Cultural Imaterial nacional. Em Cananeia, primeira vila fundada pelos portugueses no Brasil, em 1531, o fandango encontrou um terreno fértil para se desenvolver como prática festiva de integração comunitária ao final de mutirões nas comunidades tradicionais caiçaras do município. O livro “Amanhece!” revisita essa trajetória ao longo de 124 páginas com links para vídeos, áudios e até histórias em quadrinhos que buscam aproveitar o melhor das ferramentas online disponíveis para livros digitais.

Grupo Vida Feliz.

Idealizado pelo educador Cleber Rocha Chiquinho e escrito por ele, pela jornalista caiçara Catharina Apolinário de Souza e pelo também pesquisador de cultura caiçara Fernando Oliveira Silva, “Amanhece! Patrimônio, Memória e História do Fandango Caiçara em Cananeia” revela a mais importante manifestação popular da cidade também pela sua faceta contemporânea. As participações crescentes de jovens e de mulheres nas apresentações musicais, poéticas e coreográficas evidenciam a renovação do fandango em meio a um cenário que conta com sete grupos em atividade no município, em uma mistura criativa de mestres e aprendizes.

Das canções passadas de pai para filho nas famílias Pereira e Neves aos desafios para manter viva a tradição no quilombo do Mandira, das diferenças entre as danças à incorporação de novos instrumentos musicais, uma série de histórias curiosas faz do livro uma referência inédita no universo da cultura popular. Tanto as entrevistas quanto as belas fotos de Maurício Velloso que se somam ao acervo do grupo foram produzidos em meio aos desafios da pandemia de Covid-19 com verba aprovada em edital pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) 2020, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

“Amanhece!” é uma iniciativa multiplataforma da organização social Ponto de Cultura Povos da Mata Atlântica e faz parte do Programa Puxirão, que desde 2009 trabalha para salvaguardar, registrar e disseminar o fandango caiçara. Para o fandangueiro Beto Pereira, “esse trabalho vale ouro. Esta turma merece um troféu por fazer este trabalho, em plena pandemia, para valorizar o fandango, que é a minha vida e a maior alegria que tenho”, afirma. O fundador do Ponto de Cultura Povos da Mata Atlântica, Fernando Oliveira, credita todo o mérito aos fandangueiros. “O fandango é uma cultura viva que precisa ser valorizada. Nosso objetivo era lançar o livro presencialmente, com um grande baile caiçara, mas decidimos adiar devido à pandemia. Esperamos que no segundo semestre possamos realizar esse evento”, continua Fernando.

“Amanhece!” celebra a parceria do Ponto de Cultura com os jornalistas Catharina Apolinário de Souza, coautora dos textos, e Daniel Nunes Gonçalves, editor da Same Same, editora independente voltada para temas sobre diversidade cultural. O design é assinado pelo diretor de arte Ricardo Godeguez, finalista do Prêmio Jabuti em 2020, na categoria projeto gráfico, pelo livro anterior da Same Same, “Paisagens Gastronômicas”, sobre pequenos produtores de alimento do estado de São Paulo. Quem assina o prefácio é a educadora Maria Rita Basso, radicada em Cananeia. Por fim, as ilustrações ficaram por conta do criativo artista visual Bruno Romão, que tem um trabalho de pesquisa sobre cultura popular brasileira, cultura urbana e memória. Este coletivo multidisciplinar acredita na cultura, na arte e na educação como ferramentas de transformação da sociedade.

Lançamento do livro digital “Amanhece! Patrimônio, Memória e História do Fandango Caiçara em Cananeia”

Disponível para download gratuito em https://bit.ly/livroamanhece

Gostou do livro e quer divulgar o fandango caiçara? Poste e marque #fandangocaicaraemcananeia #livroamanhece @povosdamataatlantica

Autores: Catharina Apolinário de Souza, Cleber Chiquinho e Fernando Oliveira

124 páginas | Editora: Same Same | Projeto Gráfico: Ricardo Godeguez

Fotografia: Maurício Velloso e acervos parceiros

Ilustração: Bruno Romão

Organização: Ponto de Cultura Povos da Mata Atlântica

Realização: Programa de Ação Cultural (ProAC) | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

(Fonte: DeProPósito Comunicação de Causas)

Museu de Arte Sacra recebe lançamento do livro “A saga desconhecida do Sudário de Cristo e de sua Igreja”

São Paulo, por Kleber Patricio

O Museu de Arte Sacra de São Paulo recebe, em parceria com a editora Lumen et Virtus, para o lançamento do livro de autoria do Prof. Dr. Jack Brandão “A saga desconhecida do Sudário de Cristo e de sua Igreja”. A publicação é o resultado, em forma de romance, de mais de três décadas de pesquisa sobre um dos temas mais estudados no mundo durante o sec. XX – o Santo Sudário de Turim – realizado por um dos mais reconhecidos pesquisadores sobre o tema no hemisfério Sul. Nele, o Prof. Jack Brandão relata resultados advindos de uma pesquisa executada por meio de “uma arqueologia não só do objeto em si, como também da Igreja que se forma por meio dos apóstolos e de seus sucessores.

Discorrer sobre o Santo Sudário é adentrar em um terreno pantanoso, repleto de narrativas fantásticas muitas das quais propagadas por pessoas piedosas que sequer as haviam vivenciado, mas que escutaram de alguém aquilo que receberam de um outro que, por sua vez, ouviu de um terceiro. Tal fissura só foi possível devido à ausência de registros seguros tanto nos Evangelhos – os quais nos legaram pouquíssimas informações a esse respeito ou para centrar-se no essencial, a ressurreição do Senhor ou para não ter de reproduzir e propagar um ato banal no seio daquela sociedade –, quanto na história dita oficial, muitas vezes também preocupada com o incomum e o diverso.

Apresenta-se, de maneira verossimilhante, a possível origem do tecido – desde a plantação do linho no Egito, sua manufatura nos teares sírios até sua chegada à Jerusalém –, os meios empregados para salvaguardá-lo e protegê-lo dos inimigos da fé, bem como sua elevação a objeto científico a partir da fotografia de Pio Secondo, em 1898. Utilizando-se o tecido de linho como personagem principal de sua saga, teremos não só uma viagem pela história do Santo Sudário, como também pelo surgimento e desenvolvimento da Igreja, sua história, seus anseios e seus conflitos no interior do Império Romano e Persa”.

Livro “A saga desconhecida do Sudário de Cristo e de sua Igreja”

Autor: Jack Brandão

Editora: Lumen et Virtus

Número de páginas: 260

Dimensões: 14 x 21 cm

Data: 19 de fevereiro de 2022 – sábado – às 11h

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo/SP (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)

Tel.: (11) 3326-5393 (informações adicionais).

(Fonte: Balady Comunicação)

Centro de Referência da Dança de São Paulo recebe espetáculo “Café” da Companhia dos Solilóquios

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Rayssa Zago.

Nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2022 (sexta-feira e sábado), às 19h, a Companhia dos Solilóquios realiza apresentações presenciais gratuitas do espetáculo “Café” no CRD – Centro de Referência da Dança, que fica Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/nº, Praça Ramos de Azevedo, no Centro Histórico de São Paulo/SP.

Com direção e dramaturgia de Bruna Vilaça, atuações de Barroso e Weslley Nascimento, o espetáculo foi criado a partir de um poema escrito pelo dramaturgo Herácliton Caleb e retrata de forma sensível e poética a história de um romance que se transforma ao longo da vida.

A obra adentra a vida de dois rapazes que vivenciam uma trajetória romântica permeada somente por assuntos sobre café. Conflitos, inseguranças, paixões, fantasias, um misto de sensações que permeiam a vida de uma pessoa desde o período da juventude até a fase adulta.

O espetáculo traz uma encenação que transpassa o convencional teatro realista, misturando linguagens como artes plásticas, dança-teatro e musicalidades, facilitando a aproximação e a conexão entre a obra e o público. “Neste momento em que as apresentações começam a voltar ao formato presencial, propomos um encontro afetivo. Queremos que essa história de amor e seus ritos de passagem cheguem até as pessoas levando sabor e energia, assim como um bom café”, comenta o grupo.

Idealizada em 2018, a Companhia dos Solilóquios tem como proposta a montagem de obras inéditas, propagando dramaturgias exclusivamente brasileiras e de novos formatos cênicos que possuam um grande poder de comunicação com o público, partindo sempre das temáticas sociais inerentes ao tempo presente.

A estreia de “Café” aconteceu no Centro Cultural São Paulo em 2019, onde realizou uma temporada de grande sucesso de público e mídia. E já passou por espaços emblemáticos como SP Escola de Teatro, SESC 24 de Maio, Programa Biblioteca Viva, Centro Cultural da Diversidade, #EmCasacomSesc, Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão e SESC Rio Preto,  entre outros.

Em 2021, o grupo estreou o espetáculo “Doa-se um sofá verde menta” no Centro Cultural da Diversidade e realizou a “Ocupação Fragmentos de Nós Dois” no Centro Cultural São Paulo voltada ao público jovem, com diversas atividades artísticas como oficina e sarau. Em tom celebrativo, a ocupação também contou com as primeiras exibições do corte atual do longa-metragem “Fragmentos de nós dois”, que leva simbolicamente para o universo do audiovisual, as histórias de amores e desamores de jovens do Brasil.

Mais informações em www.facebook.com/ciadossoliloquios ou @ciadossoliloquios.

FICHA TÉCNICA

Direção e Dramaturgia: Bruna Vilaça | Poema: “Café”, de Herácliton Caleb | Elenco: Barroso e Weslley Nascimento | Concepção de Cenário e Figurino: Weslley Nascimento | Execução de figurino: Luciana Albuquerque | Cenotécnico: Ivanildo Alceu | Desenho de luz: Rafael Araújo | Operação de Luz: Andreza Dias | Trilha sonora e operação de sonoplastia: Henrique Berrocal | Produção: Jean Salustiano | Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini | Assistente de produção: Bruna Vilaça.

Serviço:

Espetáculo “Café” com a Companhia dos Solilóquios

Duração: 60 minutos

Drama, teatro, narratividade

Classificação: 14 anos

Quando: 18 e 19 de fevereiro de 2022 (sexta-feira e sábado)

Horário: 19h00

Formato presencial

Gratuito – retirar ingressos com 1 hora de antecedência

Onde: CRD – Centro de Referência da Dança

Endereço: Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá s/nº, Praça Ramos de Azevedo – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo/SP

Telefone: (11) 3214-3249.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

Consumo de alimentos ultraprocessados aumenta a pegada hídrica da dieta brasileira

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

A adição de ultraprocessados à dieta resulta em aumento da pegada hídrica – ou seja, um maior uso de água para a produção e o consumo de alimentos e, portanto, um maior impacto ambiental. Este é o resultado de uma análise feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Deakin, na Austrália, publicada na “Revista de Saúde Pública” na sexta (18).

O estudo analisou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos anos de 2008 e 2009. Esse inquérito reúne informações sobre a alimentação de mais de 30 mil brasileiros com idade igual ou superior a dez anos. As pegadas ambientais foram calculadas com base nos coeficientes de emissão de gases do efeito estufa e de uso de água para produzir cada alimento e preparação culinária consumidos no Brasil.

A metodologia levou em conta a classificação NOVA de alimentos, que os divide em quatro categorias, de acordo com o seu grau de processamento: alimentos in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. A ideia era verificar os impactos ambientais causados por este último grupo. “As análises mostraram que o consumo de ultraprocessados na dieta brasileira aumentou significativamente a pegada de carbono e hídrica da dieta dos brasileiros. Esse aumento, no entanto, permaneceu significativo somente para a pegada hídrica depois que os modelos foram ajustados para variáveis como sexo, renda e escolaridade”, diz Josefa Garzillo, uma das autoras do estudo.

A pesquisa indicou, ainda, que os alimentos ultraprocessados aumentam a pegada hídrica da dieta por aumentarem, também, a ingestão diária de calorias – ou seja, a quantidade total de alimento consumido ao longo do dia. “Esta é a primeira vez que um estudo nacional avalia o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados nas pegadas ambientais da dieta”, afirma Carlos Monteiro, autor sênior do estudo. “A pegada hídrica aumentou 10% entre os grupos com menor e maior consumo de alimentos ultraprocessados.”

A evidência traz à tona um impacto antes desconhecido dos alimentos ultraprocessados, registrando consequências ambientais do consumo desse tipo de alimento – que se somam às já conhecidas consequências para a saúde pública, como aumento do risco de desenvolvimento de obesidade e doenças crônicas relacionadas. O estudo reforça, portanto, a recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira de basear a alimentação e ingredientes in natura ou minimamente processados para compor uma dieta saudável e sustentável e evitar alimentos ultraprocessados.

(Fonte: Agência Bori)