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Sucesso em Curitiba, Casa dos Sentidos busca investidores para circular pelo país

Curitiba, por Kleber Patricio

Vista aérea da Casa dos Sentidos. Fotos: divulgação.

Após uma temporada bem sucedida em Curitiba (PR), com público superior a 15 mil pessoas, a Casa dos Sentidos, criada com o intuito de traduzir em forma de expressões artísticas os sentimentos e vivências das crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), está em busca de investidores para poder circular por outras regiões do país.

Para concretizar o futuro do projeto cultural, o principal formato de captação de recursos é através das leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet, com enquadramento no Artigo 18, que disponibiliza aos patrocinadores cotas de investimento com benefício fiscal. “O patrocinador pode doar até 4% do seu IR e, com isso, contribuir para o fomento da produção cultural e geração de emprego e renda do setor”, explica Carolina Montenegro, gestora da Montenegro Produções Culturais, idealizadora da Casa dos Sentidos.

Segundo ela, é preciso ter em mente que a cultura também é uma causa importante, gerando mobilização social e reflexo direto na sociedade. “Muitas cidades já nos procuraram com a intenção de levar a exposição para seus habitantes, mas todo projeto de arte requer recursos que, infelizmente, nem todos os líderes municipais estão dispostos a ajudar”, conta. Após a temporada na capital paranaense, a Casa dos Sentidos pretende passar por São Paulo (SP), Brasília (DF) e Califórnia (EUA).

A Sala 1 – Caixa Sensorial.

A experiência, assinada por artistas, designers e arquitetos renomados, é distribuída em ambientes sensoriais criados com ferramentas que estimulam os cinco sentidos do visitante. “São leituras, recortes e criações idealizadas a partir do universo sensível de crianças e adolescentes com autismo capazes de surpreender e emocionar o público. Uma verdadeira oportunidade de enxergar o mundo sob outra perspectiva”, finaliza Carolina Montenegro.

Para mais informações sobre como apoiar financeiramente o projeto cultural “Casa dos Sentidos”, acesse o site oficial da Montenegro Produções Culturais.

(Fonte: P+G Comunicação)

Conservar a Amazônia Brasileira custa sete vezes menos por hectare do que manter áreas protegidas na Europa

Amazônia brasileira, por Kleber Patricio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Proteger 83% da Amazônia brasileira, o que equivale a cerca de 3,5 milhões de km², custaria entre 1,7 e 2,8 bilhões de dólares anuais. Para fins de comparação, este valor por hectare é sete vezes menor do que o necessário para manter áreas de conservação na União Europeia, em que países investem cerca de 5,3 bilhões por ano para manter cerca de 1 milhão de hectares. Em estudo publicado na revista “Perspectives in Ecology and Conservation” nesta quarta (18), pesquisadores da Universidade de Miami, Museu Paraense Emílio Goeldi, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Conservação Internacional do Brasil estimam, pela primeira vez, os custos mínimos para a conservação do bioma.

A pesquisa também prevê também que seriam necessários de 1 a 1,6 bilhão de dólares em investimentos iniciais para criar e estabelecer 1,3 milhões de km² de novas áreas protegidas. “Estes valores são bastante modestos quando se compara com os valores potenciais dos serviços ambientais que os ecossistemas da Amazônia brasileira prestam para o Brasil e para o mundo”, comenta José Maria Cardoso da Silva, professor da Universidade de Miami e um dos autores do artigo. Segundo os pesquisadores, esses investimentos são viáveis, tendo em vista o tamanho do orçamento federal, equivalente a 910 bilhões de dólares.

Através de dados georreferenciados de fontes oficiais, os autores realizaram o mapeamento e o cálculo de manutenção das unidades de conservação, terras indígenas, terras públicas não designadas e outras áreas prioritárias de conservação. O cálculo é baseado na estimativa dos custos de manutenção das áreas de conservação já existentes, como infraestrutura local e salário de funcionários, dos custos de criação das novas áreas de conservação, como inventários biológicos e demarcação, e dos custos de manutenção do sistema de conservação, como atividades de coordenação regional e nacional.

Segundo os autores, há uma falta de entendimento da sociedade em relação à relevância ambiental e importância econômica das áreas protegidas. Ima Vieira, pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi, sustenta que esta percepção não tem fundamento científico “Muitas pessoas não sabem que a legislação brasileira prevê vários tipos de áreas protegidas, incluindo reservas de desenvolvimento sustentável e reservas privadas, e que áreas protegidas, caso sejam bem implementadas, podem servir de polos de desenvolvimento em áreas mais remotas e carentes da Amazônia”, complementa a pesquisadora.

“No momento em que todos os setores da sociedade brasileira discutem um novo modelo para o desenvolvimento da Amazônia, é importante enfatizar que sem um sistema de áreas protegidas bem manejadas não pode haver bioeconomia”, comenta Fábio Scarano, professor da UFRJ, coautor do estudo. E acrescenta: “conservação e manejo irão sempre funcionar melhor com a participação das pessoas que vivem na região”.

Na análise de Silva, embora existam muitas iniciativas para conservar a Amazônia, todas são insuficientes para garantir a quantidade de recursos necessários para conservação em longo prazo da região. Para isso, segundo Vieira, seria preciso “mobilizar forças políticas, estratégia e liderança em um grande esforço global para fazer com que tais recursos cheguem realmente às áreas protegidas”.

(Fonte: Agência Bori)

Baco Wine Shop e Brace di Napoli promovem jantar e degustação de vinhos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Lefteris kallergis/Unsplash.

No próximo dia 1º de junho, às 19h30, o restaurante Brace di Napoli, em Indaiatuba (SP), será palco de um momento enogastronômico dos bons: um mix de jantar e degustação de vinhos, organizados pela distribuidora e loja de vinhos Baco Wine Shop. A proprietária da Baco, Marina Silva Telles do Valle, e o sommelier Augusto Soares, da importadora Zahil, farão as honras da degustação fornecendo detalhes sobre os vinhos oferecidos.

O cardápio do evento foi selecionado, entre o menu regular da Brace di Napoli, especialmente para a ocasião, sendo constituído de salada, uma entrada, um risoto e uma massa com polpetone.

Os vinhos selecionados para o evento contemplam rótulos com uvas Verdejo, Garnacha e um blend de Garnacha, Merlot, Samso, Syrah, Tempranillo e Cabernet Sauvignon. Os rótulos não fazem parte do portfolio regular da Baco e foram encomendados especialmente para a ocasião.

“A proposta é de uma noite leve e agradável, em que as pessoas terão a liberdade de fazer perguntas durante a curta explanação que será feita pelo sommelier, mas não se trata de uma aula ou curso. Em resumo, trata-se de uma noite dedicada ao prazer, com direito a brincadeiras, sorteios e outras formas de diversão”, afirma Marina. Segundo ela, também haverá exposição e venda de acessórios do universo do vinho, como decanters, bombas a vácuo, abridores etc.

Os convites para o evento podem ser adquiridos por meio do Whatsapp (19) 99990-5759, no valor de R$120,00 por pessoa, com a própria Marina, com quem também se podem obter outras informações.

Museu Casa Mário de Andrade apresenta exposição “Rostos Indígenas”

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra da artista plástica Graça Arnús presente na exposição e que retrata o Cacique Wilson Terena, no estado de Mato Grosso do Sul e do povo Terena.

Com uma programação voltada também para as questões dos povos originários, a Casa Mário de Andrade apresenta a exposição “Rostos Indígenas: retratos por Graça Arnús”, artista plástica que produziu obras a partir das viagens aos estados da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Tocantins. Nesses territórios, ela apurou o olhar na diversidade cultural de diferentes etnias indígenas. A entrada é gratuita e o público precisa agendar a visita previamente (aqui).

Mais de 15 dessas obras compõem a exposição “Rostos Indígenas: retratos por Graça Arnús”, organizada em três salas do andar superior do museu Casa Mário de Andrade. A mostra segue aberta até o final de junho, de terça a domingo, das 10h às 18h.

Graça Arnús vem pesquisando as culturas indígenas no Brasil desde 1998, quando participou de uma expedição por Tocantins e conheceu diferentes povos; entre eles, os Javaé, Krahô e Apinayé. A riqueza das pinturas corporais das etnias analisadas ao longo dos anos é um dos aspectos que têm inspirado a artista plástica na composição das obras, algumas em aquarela somada aos traços fortes.

A formação como artista plástica de Graça Arnús foi iniciada em 1965 por meio de cursos na Fundação Armando Álvares Penteado. Ela também se dedicou à Arquitetura, graduada na área pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Santos e com bacharelado de Pintura na Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Trabalhou com diversos artistas; entre eles, o escultor Pedro Pinkalsky e a gravurista Ivone Couto. Em Tocantins, ela ministrou cursos de capacitação em Desenho Artístico para professores da rede estadual e artistas.

Localizada na região da Barra Funda e próxima à estação de metrô Marechal Deodoro, a Casa Mário de Andrade faz parte da Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerenciado pela Poiesis.

Serviço:

Exposição “Rostos Indígenas: retratos por Graça Arnús”

Aberta até o final de junho/2022

Terça a domingo, das 10h às 18h

Para agendar a sua visita, clique aqui

O museu recebe até seis visitantes por hora

Grátis

Casa Mário de Andrade

Telefone: (11) 3666-5803 | 3826-4085

Agende sua visita para as exposições e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 no site do museu

Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h

Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda – São Paulo (SP)

Acessibilidade: rampa de acesso ao andar térreo e fraldário móvel

Programação gratuita.

(Fonte: Poiesis | Coordenação de Comunicação)

Show “Viola Encanto de Mulher” traz grandes nomes da canção caipira

São Paulo, por Kleber Patricio

Dupla Leyde & Laura mostra o que há de melhor no Sertanejo Feminino com canções tradicionais de raiz. Foto: Md digital/Jorge Henrique.

Com objetivo de dar voz ao gênero feminino na música e viola caipira, acontece no próximo dia 4 de junho, às 14h, o projeto “Leyde e Laura – Viola Encanto de mulher”. O espetáculo traz grandes nomes do gênero na atualidade como as irmãs Leyde & Laura, reconhecidas pela crítica e público como um dos mais belos e aplaudidos duetos femininos da história da música caipira da atualidade; Carol Viola & Duda Cintra, umas das grandes revelações da música de raiz; Lizandra e Victória, as meninas violeiras da cidade de Nova Odessa (SP) e Jéssica & Juliana, que participaram do programa Esquenta (Rede Globo) e foram finalistas do concurso Esquentanejo, que revelou novos talentos da música sertaneja, e Mel Moraes, selecionada no Festival Viola da Terra com sua composição instrumental “Primavera dos Pássaros”. O espetáculo gratuito acontece na Praça do Rosário, no bairro da Penha, reconhecido ponto turístico de São Paulo, onde se encontra a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, construído no século 19, patrimônio histórico tombado.

18 álbuns gravados

Com mais de 30 anos de carreira e 18 álbuns gravados, as irmãs mato-grossenses radicadas na capital paulista Leyde & Laura vão conduzir o espetáculo, de cerca de três horas.

No repertório da dupla, músicas como “Milagre no Caixa 7” (Deluccas e Lucian); “Cutuca Peão” (Jesus Belmiro, Paraíso); “Semente do Amor” (Ronaldo Adriano, Luiz de Castro, Muniz Teixeira); “O Amor do Sol e a Lua” (Laura Rocha e Luiz Fernando); “Não tenho Mágoa” (Tião Procópio, Leyde Rocha), “Ainda Amo” (Diego Dias); “Filhas de Mato Grosso” (Divisor, Osvaldo Galhardi); “Outra Vez” (Weltom Martins); “A Força do Amor” (Jesus Belmiro, Paraíso) e “Passarinho Verde” (Paraiso) , além de releituras de grandes clássicos.

“O projeto ‘Leyde & Laura Viola Encanto de mulher’ propõe dar voz ao gênero feminino na música caipira homenageando as grandes cantoras que desbravaram esse gênero em um universo tipicamente masculino e queremos mostrar o talento da nova geração que continua demarcando esse espaço ”, explica a cantora Laura, da dupla mato-grossense .

Carol Viola & Duda Cintra, Lizandra e Victória, Jéssica & Juliana e Mel Moraes dividirão o palco com Leyde & Laura, apresentando canções autorais e a força e o talento da nova geração.

Homenagem

Durante todo o show, haverá homenagens às grandes mulheres pioneiras na Canção Caipira. Entre elas Inezita Barroso, madrinha dos violeiros; as irmãs Galvão, que cantaram juntas quase 75 anos; Helena Meirelles, que iniciou suas apresentações aos 65 anos e, aos 69 anos, entrou no Hall das 100 melhores guitarristas da revista norte-americana Guitar Player, entre outras.

Obras que fizeram sucesso na década de 50 na voz de Inezita Barroso, como “Marvada Pinga” e “Lampião de gás” serão relembradas, assim como músicas como “Beijinho doce” (Nhô Pai, 1945), clássico sertanejo lançado pelas Irmãs Castro, mas que ganhou o público nas vozes das Irmãs Galvão.

No telão, o público poderá conferir fotos de cantoras e duplas que demarcaram e desbravaram a música caipira.

Pocket shows

Haverá ainda três pockets shows que antecedem o show principal. No dia 1º de junho, às 18h, Mel Moraes, no Centro Cultural da Penha. No dia 2 de junho, às 18h30, a dupla Lizandra e Victória, no Teatro Flávio Império. E no dia 3 de junho, às 17h, Jéssica e Juliana, no Teatro da Subprefeitura da Penha. Todos os shows têm entrada franca.

Sobre o Projeto Viola Encanto de mulher

Pioneiro no Estado de São Paulo no incentivo ao protagonismo da mulher no cenário da música sertaneja de raiz, o projeto Leyde e Laura – Viola Encanto de Mulher propõe um diálogo entre o novo e o consagrado no cenário sertanejo feminino.

Em sua primeira edição, o projeto foi idealizado por Vomi Batista e realizado pelo Clube dos Violeiros Caipira. A ideia é destacar violeiras de várias gerações e de todo o Brasil, falando das suas lutas, cantando e tocando viola, mostrando a beleza, a diversidade e pluralidade das duplas caipiras.

O projeto Leyde e Laura – Viola Encanto de Mulher foi contemplado no Edital de Apoio a Projetos Culturais Descentralizados de Múltiplas Linguagens – Secretaria Municipal de Cultura.

Serviço:

Projeto Leyde e Laura – Viola Encanto de Mulher

Show:

4/6 – sábado às 14h, Leyde e Laura – Viola Encanto de Mulher

Local: Praça do Rosário – Penha, São Paulo – SP

Atrações: Mel Moraes, Lizandra & Victória, Jéssica & Juliana, Carol Viola & Duda Cintra e Leyde & Laura

Pocket shows:

1/6 – quarta-feira às 18h, Mel Moraes no Centro Cultural da Penha

Local: Largo do Rosário, 20 – Penha de França,  São Paulo – SP

2/6 – quinta-feira, às 18h30, Lizandra e Victória no Teatro Flávio Império

Local: R. Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba, São Paulo – SP,

3/6 – sexta-feira às 17h, Jéssica e Juliana no Teatro Subprefeitura da Penha

Local: Rua Candapuí, 492 – Vila Marieta, São Paulo – SP.

Gratuito

Livre

Acessibilidade: Intérprete de Libras

Transmissão ao vivo pelo Canal do YouTube: https://www.youtube.com/c/LeydeeLauraa

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(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)