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Pontos MIS oferece oficina gratuita de fotografia nesta quinta-feira (23) em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba, em parceria com o Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som), oferece na próxima quinta-feira, dia 23, das 8h30 às 12h30, no Casarão Pau Preto, a oficina gratuita “Anita Malfatti – O Retrato do Modernismo”, com a fotógrafa Melissa Szymasnki. As inscrições estão abertas.

A oficina tem duração de quatro horas e podem participar maiores de 14 anos. O ponto de partida será mostrar aos participantes a importância do movimento artístico do Modernismo Brasileiro, o contexto histórico, os principais artistas e suas obras. Dentre os vários artistas que compuseram a Semana de Arte Moderna de 1922, a ênfase será na biografia de Anita Malfatti (1889-1964). A proponente mostrará suas principais obras, referências e sua inovação estética.

Oficineira

Melissa Szymasnki é fotógrafa formada e pós-graduada pela Faculdade Santa Marcelina (FASM). Participou de diversos cursos em Milão nas áreas de Fotografia de Moda e Still Life. Trabalhou na revista italiana Moda Pelle, na execução de editorias e publicidade.

Atuou como docente de Fotografia na FASM, IED – Istituto Europeo di Design e ministrou durante sete anos aulas de fotografia na Escola São Paulo nas áreas de Moda, Noções Básicas e Intermediário.

Coordenou o workshop de fotografia “Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral” pelas Oficinas Culturais do Estado de São Paulo. Atualmente é docente na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em diversos aparelhos, SESC e no MIS. Foi convidada no primeiro congresso online de Fotografia de Moda, abordando o tema “A Fotografia de Moda no Brasil: Criação ou Cópia?”. Desenvolve seu trabalho como fotógrafa para as agências de modelos, em diversas marcas, sites e reportagens.

Serão disponibilizadas 25 vagas. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo telefone (19) 3875-8383. O Casarão Pau Preto está localizado na Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Fome no Brasil: como as ONGs gerenciam as demandas em momentos de crise

São Paulo, por Kleber Patricio

O administrador Adm. João Paulo Vergueiro. Foto: divulgação/CRA-SP.

No final de 2020, 19,1 milhões de pessoas conviviam diariamente com a fome no Brasil. Em pouco mais de um ano, esse cenário atingiu a preocupante marca de 33,1 milhões de brasileiros. Os números, divulgados no início de junho, são do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – Rede PENSSAN. De acordo com o administrador João Paulo Vergueiro, conselheiro do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP e diretor-executivo da ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos, as estatísticas demonstram que a desigualdade se aprofundou nos últimos anos e a chegada da Covid-19 impactou as pessoas de forma diferente. “Quem tinha mais recursos conseguiu lidar melhor com a situação, diferentemente de quem já não contava com muito e, nesse caso, as dificuldades se ampliaram. Fatos como o aumento do desemprego, a inflação, que é a maior em décadas, além das tragédias que surgiram nesse tempo, contribuíram para o avanço da fome no País”, opina o administrador.

Diante do cenário de insegurança alimentar, que leva milhões de brasileiros a lidarem com a incerteza de quando vão comer novamente, as ONGs vêm assumindo o papel de principais redes nacionais de combate à fome. Vergueiro destaca iniciativas como a do Movimento União BR, da Central Única das Favelas – CUFA, e a da Ação da Cidadania, que arrecadam e distribuem alimentos em todo o País, visando reduzir um pouco o impacto negativo causado pela Covid-19. “Esses recursos também são coletados e distribuídos localmente por organizações menores, que têm papel fundamental no tema”, acrescenta o conselheiro do CRA-SP.

Desafios na gestão das organizações

Com a continuidade da pandemia e, junto a ela, a soma de outras tragédias, os desafios para as instituições seguirem com a captação de recursos dia após dia são ainda maiores, pois é preciso encontrar, a todo instante, soluções de caráter imediato. Além disso, a compra, a estocagem e a distribuição de alimentos envolvem uma logística complexa até o seu destino final e, com a alta da inflação, houve o aumento do preço dos produtos e da distribuição, resultando na diminuição da capacidade das organizações manterem o mesmo nível de apoio do início da pandemia. “A gestão fica mais pressionada e, com o aumento da demanda, temos que fazer mais com menos. Esses momentos são complicados e muito desafiadores, inclusive porque os problemas estão aumentando, não diminuindo”, afirma o diretor da ABCR.

Embora haja dificuldade na arrecadação de fundos, o Monitor de Doações Covid-19 identificou mais de R$7 bilhões doados para combater a pandemia, número inédito e muito expressivo. “Não há pesquisas de doações mensais no País. De toda forma, os números dos levantamentos anuais com as empresas mostraram que houve um aumento significativo de doações”, esclarece.

Fome x desperdício

Ao mesmo tempo em que o Brasil se depara com o aumento da fome, um levantamento da ONU revela que o País desperdiça cerca de 27 milhões de toneladas de alimentos por ano. A pesquisa mostra, ainda, que 60% dos alimentos jogados fora são do consumo de famílias. Tal cenário vem mobilizando as ONGs e as empresas no sentido de diminuir essa incoerência.

Segundo Vergueiro, uma das maiores iniciativas no combate ao desperdício de alimentos no Brasil é o programa Mesa Brasil, do SESC Nacional. “Outras ações incluem as organizações chamadas Bancos de Alimentos, presentes em alguns lugares do País, que também se somam ao Mesa Brasil e atuam para reduzir o desperdício de produtos e, assim, garantir maior segurança alimentar aos brasileiros. Sem essas iniciativas e instituições, a situação seria muito pior”, complementa Vergueiro.

Como ajudar

Há várias maneiras de colaborar com as famílias que estão em situação de vulnerabilidade. No entanto, o conselheiro do CRA-SP comenta que o modo mais simples é escolher organizações que atuam nessas causas e realizar doações, de preferência financeiras, uma vez que o dinheiro é o primeiro recurso que toda instituição sem fins lucrativos precisa para financiar sua operação. “Quem quiser colaborar pode até se tornar um doador mensal. Além disso, é possível ser um voluntário ou mesmo doar produtos para essas instituições. Por fim, os interessados em ajudar também podem divulgar as ações que as ONGs realizam nas redes sociais. Acreditamos que a força do convite pessoal para a sua rede de contatos é muito forte e a credibilidade pode ajudar a aumentar as doações”, finaliza Vergueiro.

Sobre o Adm. João Paulo Vergueiro | Administrador, mestre em Administração Pública pela FGV-SP e bacharel em Direito pela USP, é conselheiro do CRA-SP e diretor-executivo da ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos. É, também, professor de Administração e coordenador do programa Alumni Alvaristas da FECAP – Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, conselheiro da Fundação Amor Horizontal e da Kibô-no-Iê. Foi coordenador do Grupo de Excelência em Administração do Terceiro Setor – GEATS, do CRA-SP.

Sobre o CRA-SP | O Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP é uma autarquia federal criada em 1968 (três anos após a regulamentação da profissão de Administrador) que, atualmente, reúne cerca de 65 mil registrados, entre pessoas físicas e jurídicas. Embora suas principais funções sejam o registro e a fiscalização do exercício profissional nas áreas da Administração, o CRA-SP tornou-se referência na qualificação de profissionais, ao disponibilizar, de forma gratuita, palestras e eventos em um ambiente onde o conhecimento é tratado como uma poderosa ferramenta, capaz de promover profundas mudanças sociais. Atualmente, o CRA-SP é presidido pelo Adm. Alberto Whitaker.

(Fonte: Conselho Regional de Administração – SP)

Museu da Água retoma visita presencial no Programa ‘Na Trilha das Águas’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/SAAE.

Nesta terça-feira, 21, iniciou o Programa de Educação Ambiental “Na Trilha das Águas”, desenvolvido no Museu da Água, realizado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) desde 2009 em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e que também faz parte do Programa Município VerdeAzul, iniciativa do Governo Estadual.

O objetivo do Programa Na Trilha das Águas é despertar a consciência ambiental, principalmente nas crianças e jovens, para que eles tenham o cuidado necessário para a utilização de um recurso como a água, tão importante para a humanidade e que tem um papel cada dia maior no desenvolvimento do Município. Desde março de 2020 o programa vinha acontecendo de forma virtual nos sites do Museu e do SAAE devido à pandemia.

Este ano o Programa está voltado aos alunos do quinto ano do Ensino Fundamental e iniciou com a EMEB Profª Sylvia Teixeira de Camargo Sannazzaro, onde os alunos percorreram a exposição “Origem e Propósitos”, que mostra a formação da água em nosso planeta até sua transformação nos dias de hoje, estiveram na Sala Histórica que conta sobre o abastecimento na cidade e fizeram a trilha ecológica ao redor do museu, onde aprenderam sobre a importância da mata ciliar para a manutenção de um manancial, além de vivenciarem o contato com a “bica” ligada diretamente com a nascente do Cupini, que abastece a cidade desde 1936.

Município VerdeAzul (PMVA) | Programa lançado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo com o propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental com a descentralização e valorização da agenda ambiental nos municípios. O objetivo é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do Estado.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Brasileiro Pedro Coppeti será solista em concerto na Broadway

Nova York, por Kleber Patricio

Coppeti vai apresentar um solo como Quasímodo, de “O Corcunda de Notre Dame”. Fotos: Guto Oliveira.

Vai ter brasileiro em um concerto da Broadway. Pedro Coppeti vai estrelar uma apresentação solo no Broadway by The Year, no dia 27 de junho, no Town Hall, em Nova York. É a primeira vez que um artista brasileiro faz um solo nesse espetáculo especial da Broadway, que já está na 22ª temporada e é considerado uma vitrine de talentos de musicais.

Coppeti nasceu em Iraí, no interior do Rio Grande do Sul. Estudou Música com ênfase em Canto na UFRGS e, antes de se formar, recebeu uma bolsa e se graduou na American Musical and Dramatic Academy (AMDA) , uma das mais conceituadas escolas de dramaturgia do mundo, em Teatro Musical. Em sua trajetória, o artista foi o solista principal do Natal Luz de Gramado e se apresentou no espetáculo “Chimango”, com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, entre outros trabalhos no Brasil.

Há 7 anos, ele se mudou para Nova York, onde tem sido participante ativo da cena musical. Em 2016, foi selecionado para representar a AMDA no concerto “Broadway Rising Stars”, que destaca jovens talentos. Também se apresentou em alguns dos mais renomados palcos de musicais dos Estados Unidos, como Metropolitan Room, o Lincoln Center e o The Carnegie Hall.

Pedro Coppeti como Quasímodo ao lado da cantora Débora Neto, que interpretou a cigana Esmeralda, em sua apresentação no Brasil.

Em 2020, seus vídeos sobre técnicas vocais, música e teatro se tornaram virais e hoje Coppeti tem mais de 800 mil seguidores somados em suas contas nas redes sociais.

O espetáculo “Broadway by The Year”, que terá a participação de Coppeti, vai reunir talentos musicais em algumas das mais célebres peças que ainda não estrearam na Broadway, como “O Corcunda de Notre Dame”, “The Last 5 Years” e ‘The Baker’s Wife”. A expectativa é de que 1.500 pessoas prestigiem essa apresentação única.

No concerto, Coppeti vai interpretar o Quasímodo, de “O Corcunda de Notre Dame”. O personagem já foi encenado pelo gaúcho em 2021, quando participou de um espetáculo no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, a convite da Bublitz Academia de Musicais, ao lado da cantora Débora Neto.

Pedro Coppeti vive há 7 anos em Nova York e já se apresentou nos principais palcos de musicais da cidade. Foto: Twyla & Johnny Wilson Photography.

“O produtor Scott Siegel já me conhecia. Trabalhei com ele algumas vezes e ele já estava familiarizado com meu trabalho. Scott assistiu um trecho do vídeo da minha apresentação como Quasímodo em Porto Alegre e falou que adoraria mostrar isso para o público fiel que ele tem Nova York. Foi assim que se deu o convite para o evento”, revela Coppeti. O artista tem planos para se apresentar novamente no Brasil ainda em 2022.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Tatiana Csordas)

“São Paulo Caipira”: Osni Ribeiro apresenta show gratuito no SESI Campinas Amoreiras

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Aline Grego.

O violeiro e cantador Osni Ribeiro estará no teatro do SESI Campinas Amoreiras nesta sexta-feira (24/6), às 20h, apresentando o show “São Paulo Caipira”. Os ingressos são gratuitos, com reservas antecipadas pelo Meu SESI.

No show, são apresentados clássicos da música caipira, influências recebidas pelo gênero e ainda sucessos de outros estilos musicais que carregam influências das modas caipiras. “Tristezas do Jeca”, “Chalana”, “Cio da Terra” e “Casa no Campo” são algumas das canções do espetáculo, que envolve música, prosa e poesia. Osni Ribeiro estará acompanhado por Arnaldo Silva, no violão e voz, e Marcos Lopes, no acordeom.

Sobre Osni Ribeiro  

Osni Ribeiro começou cantando música caipira com o parceiro José Lira. A partir de 1986, iniciou sua carreira solo. De 1989 a 1991, rodou São Paulo, Minas Gerais e Paraná levando suas canções aos festivais de MPB – período que trouxe novas experiências, laços de amizades e alguns prêmios ao compositor.

Gravou os CDs “Osni Ribeiro” (94), “Bebericando” (96), “Arredores” (2018) e “Cantigas de Andar” (2022). Teve também canções gravadas em diversos CDs de festivais, outras coletâneas e por outros intérpretes. Em 2018 integrou a coletânea “Viola Paulista” pelo selo SESC.

Osni procura preservar a tradição musical de Botucatu, traduzindo em letra, música e rítmica a essência da música caipira e, desde 1997, desenvolve um trabalho de pesquisa e composição baseado na música do interior paulista e outros regionalismos brasileiros.

Em 2020/2021 dirigiu e apresentou a websérie “Manhã Violeira” com temas e entrevistas relacionados à viola, música e cultura caipira. Já produziu outros espetáculos temáticos como “Êta Nóis”, “Lusitanos Inusitados – a música tradicional de Portugal na viola brasileira”, um “tributo ao Mazzaropi – o Carlitos Caipira” e “Sobre Trilhos e Canções – um recorte sobre canções relacionadas à ferrovia”.

Serviço:

Osni Ribeiro – “São Paulo Caipira”

Local: SESI Amoreiras – Avenida das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP

Data: 24 de junho

Horário: 20h

Capacidade do teatro: 361 lugares

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: Livre

Gênero: Pop

Informações: WhatsApp (19) 99642-1499

Entrada gratuita – Reservas antecipadas pelo Meu SESI. Apresentar o QR Code pelo celular na entrada do espetáculo. Os ingressos remanescentes serão distribuídos antes do início da apresentação no Teatro do SESI Amoreiras.

(Fonte: Comunicação | SESI Campinas)