Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Pintura nas areias da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Crédito das fotos: Saype.
Especialista em pinturas gigantes ao ar livre, o artista plástico francês Saype apresentou anteontem (20/7) suas obras do projeto Beyond Walls produzidas no Rio de Janeiro, que conectam o Brasil a uma grande corrente humana mundial em favor da vida. Saype afirmou que as pinturas feitas na cidade são “importantes” para a “conexão de histórias” que serviram de inspiração para obras do artista ao redor do mundo. “O nosso projeto é apoiar as pessoas para se ter um futuro melhor”, declarou o artista em coletiva de imprensa, realizada no Estação NET-Rio, em Botafogo, zona sul.
No Rio, Saype fez uma pintura com a imagem de braços e mãos entrelaçados nas areias da Praia de Copacabana, altura do Posto 2, na zona sul. Com cerca de 1.500 m², a obra de Copacabana tem conexão com outra pintura produzida em uma das praias da República de Benim, pequeno país localizado na África ocidental e que foi a etapa 10 do projeto.
Segundo Saype, de Benim partiram milhões de pessoas que foram levadas como escravas em porões de navios, sendo que muitas delas desembarcaram no Rio de Janeiro. A outra obra, de 825 m², foi feita em um campo de futebol no Instituto Heitor Carrilho, que integra a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, ao lado do Morro do Zinco, no Estácio, zona central do Rio, onde o artista também jogou bola com moradores. A tinta que o artista utiliza foi desenvolvida por ele e é 100% biodegradável com pigmentos naturais feitos de carvão e giz. O subprefeito da Zona Sul do Rio, Eduardo Valle, também participou da coletiva de imprensa representando o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Pintura em um campo de futebol, no Instituto Heitor Carrilho, próximo ao Morro do Zinco, Rio de Janeiro.
Saype seguiu para Brumadinho (MG), onde fará uma pintura no campo de futebol do Córrego do Feijão, que foi usado pelo Corpo de Bombeiros para trazer os corpos de vítimas do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro, de propriedade da Vale. Na tragédia, que ocorreu em 25 de janeiro de 2019, morreram 272 pessoas. “Resolvemos fazer uma nova história no projeto com a ida a Brumadinho. Vimos vários documentários e documentos sobre a mineração e o que aconteceu nesta cidade. Juntos, a humanidade consegue trabalhar para termos um mundo mais sustentável”, concluiu Saype.
Artista autodidata, conhecido como pioneiro de um movimento que une street art e land art, Saype foi considerado pela Forbes europeia como um dos jovens mais influentes na área cultural no mundo em 2019. Saype tem mais de 50 pinturas, incluindo na sede da ONU, em Nova Iorque, e no Champ de Mars, em Paris, além de participação na Bienal de Veneza. Também foi o único artista franco-suíço a participar das comemorações da Queda do Muro de Berlim, em 2019. O artista está pela primeira vez no Brasil com seu projeto Beyond Walls, que, em cinco anos, percorrerá apenas 30 cidades nos cinco continentes.
A arte de Saype a serviço da preservação da vida
Ontem, ele uniu-se a vozes de familiares de vítimas e atingidos pelo rompimento da barragem de Brumadinho. Saype esteve com Maria Regina da Silva e Jacira Francisca, da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos da Tragédia do Rompimento da Barragem Mina Córrego Feijão (AVABRUM), e fez ecoar a ideia de que a arte deve estreitar os laços entre as pessoas.
Na coletiva de imprensa, ao lado de Maria Regina e Jacira, ele explicou o projeto e falou sobre a importância de apoiar causas, como a que tem sido liderada por familiares de vítimas e atingidos pela ruptura da barragem de rejeitos. A AVABRUM é idealizadora do Projeto Legado de Brumadinho que atua para que tragédias como a que ocorreu na cidade mineira nunca mais aconteçam.
Para Maria Regina, a arte de Saype tem a “nossa linguagem”, pois desde 2019, ano do rompimento do barragem, o sentimento é de que “ninguém pode soltar a mão de ninguém”. “Nós estamos aqui hoje para levar o nosso trabalho da AVABRUM. Nós ficamos muito satisfeitos que o Saype quis ir a Brumadinho para levar a sua arte para a nossa cidade que, no momento, está sofrida e precisando muito desse apoio”, afirmou Maria Regina, mãe de Priscila Elen Silva, que tinha 29 anos quando morreu soterrada pela lama de rejeitos no dia tragédia. Priscila era técnica em manutenção da Mina Córrego do Feijão. Jacira perdeu o filho Thiago, de 32 anos, que era mecânico da Vale.
No Rio, Maria Regina estava acompanhada da filha Perla Caroline Silva Pessoa, que é aluna da oficina de comunicação comunitária que está sendo promovida pelo Projeto Legado de Brumadinho. Perla participou da coletiva de imprensa e destacou a importância da obra do artista para os familiares de vítimas da tragédia.
Em Brumadinho, Saype também fará uma oficina com jovens, participará da Roda de Conversa “Memória não morrerá: arte e narrativas – o legado de Brumadinho” e no domingo, 24 de julho, às 16h30, no campo de futebol do Córrego do Feijão, em frente à Igreja Nossa Senhora das Dores, moradores e familiares de vítimas estarão de mãos dadas ao redor da pintura do artista.
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(Fonte: LS Comunicação)
Foto: Spencer Davis/Unsplash.
A construção histórica do racismo no Brasil interfere em diversas áreas de nossa sociedade, incluindo o padrão de mortalidade. Um recente estudo apontou que dos 2.137 óbitos notificados como acidentes de trabalho, no período de 2000 a 2019, no estado da Bahia, 84,9% envolveram trabalhadores negros. O artigo, desenvolvido por cientistas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) em parceria com a Universidade Federal de Recôncavo da Bahia (UFRB), está publicado na edição desta sexta (22) na “Revista Brasileira de Saúde Ocupacional”.
A pesquisa também apontou dados sobre a tendência temporal das Taxas de Anos Potenciais de Vida Perdidos (TAPVP), que considera o tempo de vida perdido resultante do óbito. A taxa entre os trabalhadores negros é quase três vezes maior que a dos trabalhadores brancos. Na somatória, a pesquisa indica que, durante o período analisado, foram perdidos 64 mil anos potenciais de vida. O TAPVP leva em consideração quantos anos a pessoa poderia ter vivido, ou seja, quanto mais jovem, maior a perda. Os resultados da pesquisa, quando analisados ano após ano, apontaram para uma tendência estacionária. “A perda potencial de vida em decorrência dos acidentes de trabalho estão diminuindo ou estacionando. Porém, essa tendência nas taxas iniciou mais cedo na população branca”, conclui Felipe Dreger Nery, da UEFS, autor responsável pelo estudo. Os resultados da pesquisa também demonstram que os trabalhadores negros morrem mais cedo por acidentes de trabalho quando comparado com os trabalhadores brancos.
Os dados analisados pelos pesquisadores são provenientes da plataforma Datasus, um serviço de informática do Governo Federal que disponibiliza informações de acesso livre sobre a saúde no Brasil. De acordo com Nery, as declarações de óbito foram analisadas em suas variáveis. “Acessamos todas as declarações de óbito de 2000 a 2019 que foram emitidas no estado da Bahia e obtivemos as variáveis para o estudo”, explica o pesquisador. O nome dos falecidos é ocultado nas declarações de óbitos disponíveis no Datasus.
O estudo apontou a importância do preenchimento correto da declaração de óbito por parte dos médicos. “Possuímos um problema grave de subnotificação no Brasil. Quando alguém morre por acidente, idealmente devia ser investigado se trata ou não de um acidente de trabalho, para então ser preenchido o campo específico para isso na declaração de óbito. Nas declarações analisadas, apenas 25% tinha essa informação”, explica Nery. De acordo com o cientista, é possível que o número de óbitos por acidente de trabalho durante o período analisado seja muito maior, inclusive por conta dos trabalhadores informais. “Sem o preenchimento correto da declaração de óbito não temos como conhecer a realidade e não é possível criar políticas públicas voltadas para atender à população trabalhadora e dessa forma, manter as pessoas mais tempo na atividade laboral, contribuindo para a sociedade como um todo”.
(Fonte: Agência Bori)
O Chá da Montanha no hotel Casa da Montanha, em Gramado. Fotos: Marcos Moreira.
Sim, ele está de volta: o tradicional Chá da Tarde do Hotel Casa da Montanha (agora batizado de Chá da Montanha) está sendo servido no Bistrô da Varanda diariamente das 15h às 18h. Quem conhece o lugar sabe que se trata de um programa imperdível para se fazer em Gramado por vários motivos, a começar pelo cardápio que conta com croissants, geleias, quiches, bolos, produtos caseiros regionais e a clássica torta de maçã.
A grande atração, no entanto, é o Gaufre (Waffle Belga), receita exclusiva trazida da Bélgica pelos proprietários do hotel, que é servido com o tradicional e perfumado chá serrano de maçã com canela. O waffle é preparado na hora, em frente aos clientes, em chapas especiais onde a temperatura controlada é essencial para o preparo, deixando-o crocante por fora e macio por dentro. Para completar, vários tipos de coberturas para vários gostos: geleia artesanal de physalis e frutas vermelhas, doce de leite, requeijão e mel.
Waffle belga é o grande destaque.
Outro motivo para se deliciar com o Chá da Montanha é o ambiente. O Bistrô da Varanda, que fica ao lado da lareira do Hotel, tem uma atmosfera acolhedora e descontraída, com uma linda vista para o centro de Gramado. Sem falar da louça, que é um capítulo à parte, e do serviço super atencioso.
O melhor de tudo é que não precisa ser hóspede para ter esta experiência gastronômica charmosa e imperdível em Gramado. Os visitantes ganham a oportunidade de conhecer o Casa da Montanha sem precisar se hospedar. E mais: serão recebidos com o Espumante Seival, da Miolo, uma das vinícolas referência na Serra Gaúcha, que faz parte do chá da tarde.
Serviço:
Chá da Montanha no Hotel Casa da Montanha
Diariamente, das 15h00 às 18h00, servido no Bistrô da Varanda
Preço: R$79,00 por pessoa (incluso Espumante Seival da Miolo)
Informações e Reservas: (54) 3295-7575
WhatsApp: (54) 99632-5097
E-mail: reservas@casahoteis.com.br.
Sobre o Casa da Montanha | Quem se hospeda no Casa da Montanha, em Gramado, tem um único sentimento: o de sentir-se em casa. O icônico hotel, idealizado pelo criador do chocolate caseiro de Gramado e do Brasil, arranca suspiros dos visitantes que passeiam pela principal rua da cidade, a Borges de Medeiros. Sua imponente arquitetura em madeira é agraciada pelo som de um carrossel, que passa a mensagem de que “um clássico nunca perde seu encanto”. Essa talvez seja a palavra que melhor defina o Casa da Montanha: Encantamento. Pensado para casais e famílias, o hotel possui infraestrutura de lazer completa e acomodações super confortáveis. Como em uma casa, cada categoria de quarto tem uma decoração diferente, todos criados pela proprietária do hotel, que é designer de interiores. Serviços de excelência e experiências personalizadas são criados para cada ocasião. O bem-estar está presente em cada cantinho e no exclusivo Spa by L’Occitane en Provence. E os sabores? A gastronomia é outro ponto forte da hospedagem, com o Bistrô da Varanda, de comida afetiva, e o La Caceria, especializado em carnes exóticas. E ali se toma um dos melhores cafés da manhã da cidade.
(Fonte: B4Tcomm)
Dr. Jorge Paschoal organiza obras que estarão em exposição no IOU. Fotos: Milton Jesus.
A exposição de desenhos “Campos Vicejantes”, com 30 obras do Dr. Jorge Paschoal, médico otorrinolaringologista integrante da sexta turma de Medicina da Unicamp (1968), estará em exibição no Instituto de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça & Pescoço (IOU) a partir do dia 22 de julho. A mostra faz parte das ações de lançamento do Instituto e também presenteia a cidade de Campinas no seu aniversário de 248 anos.
Para o Dr. Jorge Paschoal, que acaba de aposentar-se como docente da Unicamp, a exposição marca ainda uma celebração pessoal, que é a sua despedida da universidade depois de uma vida inteira dedicada aos pacientes do Hospital de Clínicas e aos alunos da Faculdade de Ciências Médicas. “Neste cenário, não haveria ocasião e nem local mais apropriado para mostrar os trabalhos artísticos deste admirável médico, professor e artista”, enfatiza o anfitrião Dr. Agrício Crespo, diretor do IOU e ex-aluno do Dr. Paschoal no curso de Otorrinolaringologia.
A mostra, instalada no átrio do 2º piso do IOU, reúne 30 desenhos com a técnica pastel oleoso e apresenta uma pluralidade de cores, motivos e emoções. Entre as obras, estão quatro criações que representam a vivência do autor na Unicamp. Os desenhos das fachadas da Maternidade de Campinas e da Santa Casa – que sediaram a Faculdade de Medicina antes da criação do campus da Unicamp –, do Hospital de Clínicas e do IOU sintetizam as principais fases da carreira do médico. Estes quatro trabalhos são uma doação do autor para o Instituto de Otorrinolaringologia na Unicamp, que os manterá expostos em local de destaque mesmo após o encerramento do evento.
Recém-aposentado, Dr. Jorge Paschoal se despede da vivência de 50 anos na Unicamp com mostra de 30 obras artísticas no IOU. Foto: Milton Jesus.
Obras recém-finalizadas dividirão a atenção dos visitantes com coletâneas anteriores do mesmo autor. Dr. Paschoal destaca a dupla de desenhos “Adão e Eva”, que já estiveram em outras exposições. Ele contou que apreciadores de arte já quiseram adquirir as duas obras, mas ele sempre respondia, bem-humorado: “Deixa elas ficarem comigo mais um pouco”. Perguntado se no evento ‘Campos Vicejantes’ elas estarão à venda, o Dr. disse: “Vai depender do meu sentimento na hora”, brincou.
Embora sinta apego pelas suas criações, Dr. Paschoal gosta de dividir o resultado do seu talento com outras pessoas. Há desenhos compondo ambientes de residências até em outros países, como Itália e França, onde moram pessoas a quem o médico presenteou com alguns exemplares.
A rotina corrida dos anos anteriores não impediu o médico que realizasse exposições dos seus trabalhos. Instituições como SESC, Senac, Estação Cultura de Campinas e a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp já exibiram suas produções.
A exposição “Campos Vicejantes” ficará em cartaz até 14 de agosto. Após o lançamento, a mostra poderá ser visitada mediante agendamento pelo WhatsApp (19) 97116-2401.
Veia artística
Dr. Jorge Paschoal em ação no seu ateliê. Foto: Milton Jesus.
Dr. Paschoal desenha desde criança e nunca deixou a arte de lado, por mais empenhado que fosse com os estudos e a profissão. Os desenhos sempre o acompanharam em paralelo à Medicina, normalmente praticados nas horas vagas e nas não raras noites de insônia. Além da técnica pastel oleoso, ele trabalha também com grafite.
Seu maior mentor na arte foi – e é – Egas Francisco, um dos mais destacados artistas de Campinas. Quando Dr. Paschoal fazia faculdade, ele e mais quatro jovens amantes da arte se reuniam uma vez por semana na casa do artista para ouvir música, ler, desenhar e debater técnicas. “Nossos encontros semanais perduraram por anos. Egas dava ótimas orientações sobre desenhos e pintura sem nunca desrespeitar ou interferir no método de cada um”, rememora.
Seu ateliê fica junto com o seu escritório em casa e ao desenhar ele sempre ouve música clássica ou canto lírico, melodias que o ajudam a relaxar. Uma peculiaridade muito interessante é que Dr. Paschoal não se senta diante da prancheta já com planejamento do que estará estampado no papel. “Vou fazendo traços e as ideias vão surgindo”, explica. Diante disso, o doutor não aceita encomendas e não produz retratos. Alguns desenhos ficam prontos numa só investida, já outros podem levar alguns dias para serem concluídos.
Dr. Jorge Paschoal conferindo uma de suas obras em que utiliza a técnica pastel oleoso. Foto: Milton Jesus.
Dr. Paschoal tem uma galeria particular no Cambuí. Lá estão posicionadas centenas de trabalhos seus e, também, de artistas que admira e muitas obras predominantemente da década de 1930, o que o levou a nomear o espaço de “Outrora”. É lá que está o maior acervo particular de pinturas do Egas Francisco. O ateliê fica na Rua Sampaio Ferraz, 518 e pode ser conhecida mediante agendamento pelo celular (19) 99771-8717.
Serviço:
Lançamento da exposição “Campos Vicejantes”
Autor: Dr. Jorge Paschoal
Obras: 30 desenhos em pastel oleoso
Local: Instituto de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça & Pescoço (IOU), no átrio do 2º piso
Data: 22 de julho, às 11h
Endereço: Av. José Roberto Magalhães Teixeira, 150, Cidade Universitária – Unicamp.
(Fonte: Comunicação | Antonia Maria Zogaeb)
Grupo Emcantar existe há 45 anos. Foto: divulgação.
Considerada uma das peças ‘infantis para adultos’ mais importantes da história do teatro brasileiro, “Saltimbancos” foi a referência buscada pelo Grupo Emcantar para celebrar os seus 25 anos de carreira. E a turnê da peça estará em Campinas, neste domingo, 24 de julho, no Teatro Castro Mendes. A entrada é gratuita e os ingressos, entregues por ordem de chegada.
Passados 45 anos desde a primeira adaptação da peça “Saltimbancos”, feita por Chico Buarque e apresentada ao público no Canecão (RJ), em 1977, a realidade e a fábula sobre a exploração dos animais por seus patrões ainda encontram muitos pontos em comum.
Dessa forma, o Grupo Emcantar traz toda a sua experiência de mais de duas décadas de atuação artística, política e social para uma versão, dirigida por Rafael Michalichem, onde os conceitos de solidariedade, justiça e diversidade ganham voz por meio dos famosos personagens do jumento, da gata, do cachorro e da galinha. Juntos, eles decidem se rebelar, ir à cidade e se tornar músicos.
Para a sua peça, o grupo desenvolveu arranjos e interpretações próprias das canções popularmente conhecidas. Uma banda ao vivo embala o quarteto de animais que tem pela frente alguns dos grandes desafios da humanidade: superar as suas diferenças, trabalhar em equipe e, assim, alcançar a tão sonhada liberdade. Mas será que a união da bicharada conseguirá mudar o rumo de suas vidas?
A turnê é apresentada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e pelo Instituto Algar, viabilizada pelo Programa de Ação Cultural, PROAC ICMS, com a proponente Mirtes Julia de Sousa Ferreira.
Sinopse
Um jumento, uma gata, um cachorro e uma galinha se reúnem contra a exploração de seus patrões. A fábula musical foi traduzida e adaptada para o português por Chico Buarque de Hollanda, da peça teatral dos italianos Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov, que por sua vez haviam feito uma adaptação do conto “Os Músicos de Bremen”, dos irmãos Grimm. No Brasil, ela ficou também muito popular a partir de um filme e um musical realizados pelo grupo humorístico Os Trapalhões.
A versão do Grupo Emcantar, dirigida por Rafael Michalichem, apresenta sua releitura divertida e educativa, com arranjos e interpretações próprias e uma banda tocando ao vivo durante toda a apresentação.
Sobre o Emcantar
Nascido em Araguari, em 1996, o Grupo Emcantar se desenvolveu também em Uberlândia. Assim, pavimentou no triângulo mineiro uma trajetória corajosa com sete discos, três DVDs, oito espetáculos e um filme, além de diversos livros, experimentos audiovisuais e milhares de oficinas. Em mais de 25 anos, atingiu meio milhão de pessoas e conquistou nove premiações. O grupo já passou por São Paulo, Brasília, Goiás, Belo Horizonte e muitas outras cidades pelo Brasil, além de terem feito uma visita a Washington D.C., nos Estados Unidos. No palco, os artistas misturam as linguagens da música e do teatro em espetáculos voltados para a infância e para a família.
O braço do grupo chamado Emcantar Social soma mais de 10 mil crianças e adolescentes beneficiados em cerca de 100 projetos regulares desenvolvidos em regiões de baixo aparelhamento social e cultural. As ações envolvem linguagens da música, teatro, literatura, audiovisual, além de brincadeiras cantadas da cultura popular, já tendo resultado na publicação de 7 livros, 2 DVDs, 1 CD e mais de 30 espetáculos de autoria coletiva.
Serviço:
Peça “Saltimbancos”
Dia: 24 de julho, domingo
Local: Teatro José de Castro Mendes
Endereço: Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial
Hora: 19h
Entrada gratuita. Os ingressos serão entregues por ordem de chegada.
(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)