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Exposição “Arte dos Mestres” reúne 20 artistas da arte popular brasileira em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Mehinaku – Alto Xingu.

Mais de 200 obras da arte popular brasileira – criadas por 20 mestres artesãos, grupos e famílias de vários estados brasileiros, como Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Pernambuco e Pará – ocuparão o Espaço State, na Vila Leopoldina em São Paulo, a partir do dia 30 de agosto. Produzidas especialmente para a mostra inédita “Arte dos Mestres”, as peças estarão em exibição gratuita ao público, que também poderá conferir documentários exclusivos que contextualizam o aspecto social, cultural e criativo em torno desses artistas.

Iniciativa da Artesol, ONG dedicada à valorização do artesanato brasileiro, o projeto conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale e une forças com a SP-Arte Rotas Brasileiras para realizar a exposição até 3 de setembro. Mais do que destacar as criações, “Arte dos Mestres” busca fomentar a troca genuína de experiências entre os visitantes e os artistas.

Jason – Foto: Theo Grahl.

“Teremos a chance de fruir de uma arte afetiva, plural, pulsante e cheia de personalidade, por meio das formas, cores e temáticas de obras que reverenciam paisagens naturais, arquitetônicas e humanas do nosso país, com histórias contadas pelas mãos que repetem e reinventam técnicas e narrativas aprendidas com mães, avós e antepassados”, afirma Josiane Masson, diretora da Artesol e curadora da exposição ao lado de Marco Aurélio Pulchério. Segundo ele “o trabalho dessas pessoas mantém viva a tradição dos fazeres artesanais, perpetua e transmite saberes por meio de um ofício e promove a inclusão socioprodutiva, o empreendedorismo baseado no comércio justo, e, sobretudo, o protagonismo desses artistas, muitos dos quais vêm de comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas”. O evento funcionará também como uma feira para a comercialização das obras, com os interessados comprando diretamente dos artistas.

Dividida em três ambientes, além dos documentários, a programação também contempla rodas de conversa abertas ao público, com participação dos artistas e mediação do antropólogo Ricardo Lima. No dia 3 de setembro haverá uma roda de conversa com especialistas da área – entre eles, a pesquisadora Adélia Borges e a diretora do Museu do Pontal, Ângela Mascelani. “Nossa missão é funcionar como um catalizador para toda a potência que os saberes e fazeres presente nessa produção autoral já possui, mas que no Brasil ainda não recebe toda a atenção devida. Essa exposição, que também funciona como uma feira, busca destacar os processos artesanais na feitura das obras e a valorização da nossa cultura popular transmitida através de gerações”, completa a presidente da Artesol Sônia Quintella.

Sobre os artistas:

Sil da Capela. Foto: Theo Grahl.

Sil da Capela (1979) | Uma das principais expoentes da arte figurativa em cerâmica do país, Maria Luciene da Silva Siqueira, mais conhecida como Sil da Capela, nasceu em Cajueiro, no estado de Alagoas, e trabalhou desde os oito anos de idade com o corte de cana-de-açúcar para engenhos da região e, por isso, não pode frequentar a escola. Mudou-se para a cidade de Capela e, em 2001, começou a frequentar a oficina do mestre ceramista João das Alagoas em um projeto profissionalizante para mães de crianças com deficiência. Hoje, seus trabalhos são exibidos em livros de arte e exposições nacionais e internacionais, representando e reinventando suas memórias de infância e o cotidiano de Capela: crianças brincando, mulheres rendando, rodas de violeiros e casais namorando, entre tantas outras cenas que acontecem à sombra de uma jaqueira, árvore que se tornou marca registrada do trabalho da artesã.

Rosalvo Santana (1964) | Rosalvo Maltez Santana trabalha e vive em Maragogipinho, distrito do município de Aratuípe (BA). Filho do oleiro Amiordes Santana, o Mestre Roxinho, é um dos poucos santeiros da região e se destaca por ter desenvolvido de forma autodidata suas técnicas de modelagem e de queima. Em seu trabalho, combina a suntuosidade do barroco e o exagero das formas do rococó para adornar os mantos e vestes com finíssimas dobras, redobras e pregueados. Participou de exposições como a IV Bienal do Recôncavo (1998) e do 13º Salão do Artesanato Raízes Brasileiras (2019), e foi vencedor do primeiro lugar no Concurso de Presépio (IPAC – 1998).

Jasson (1954) | Entalhador habilidoso, Jasson Gonçalves da Silva vive no povoado de Monte Santo, Belo Monte (AL), em cuja caatinga busca inspiração para produzir suas peças, arquitetadas sem nenhum esboço e criadas a partir de galhos e madeiras caídos. Observador atento, diz que a madeira é viva, ela mesma explica como quer se transformar. Ao contrário de vários artesãos, Jasson começou sua produção artística apenas aos 60 anos, estimulado pelos galeristas Maria Amélia Vieira e Dalton Costa a produzir esculturas em madeira.

Willi de Carvalho. Foto: Theo Grahl.

Mestre Cunha (1951) | José Francisco da Cunha nasceu em um engenho em Ipojuca, Pernambuco, e já na infância fazia seus próprios brinquedos utilizando miolo de bananeira e madeira. Utilizando madeira e outros materiais reaproveitados, ele cria esculturas que possuem características fantásticas, eróticas e bem-humoradas, misturando formas humanas, animais e de máquinas em obras batizadas com neologismos curiosos inventados por ele, como camelauro, teupai e parampalho.

João Borges (1970) | Nascido em Teresina (PI), João de Oliveira Borges Leal vive no município vizinho, Timon (MA), localizado na outra margem do rio Parnaíba, que faz a divisa entre os dois estados. Suas esculturas feitas em cerâmica retratam cenas cotidianas com impressionante realismo e não recebem pintura para, justamente, evidenciar a cor e a textura do barro. Retrata momentos efêmeros e singelos, tendo como principal inspiração cenas regionalistas.

Mestre Aberaldo (1960) | Aberaldo Sandes Costa Lima cresceu no povoado Ilha do Ferro, localizado às margens do rio São Francisco, em Alagoas, sendo considerado um dos precursores do entalhe na região, hoje vista como polo de arte popular. Em sua produção, iniciada em meados dos anos 1980, utiliza galhos e troncos caídos de umburana e mulungu para criar barquinhos e cabeças com corcundas inspiradas em Frei Damião, um frade italiano radicado no Brasil que fazia pregações pelo Nordeste. Essas esculturas são raras, pois encontrar os troncos adequados para produzi-las é questão de sorte.

Clelia Lemos. Foto: Theo Grahl.

Mestre Luiz Antônio (1935) | Único aprendiz ainda vivo de Mestre Vitalino, que o convidou a expor suas peças ao lado de sua banca na Feira de Caruaru, Luiz Antônio da Silva recebeu por voto popular o I Registro de Patrimônio Vivo do estado de Pernambuco, um importante reconhecimento pela relevância de seu legado artístico e cultural. Uma das principais características de seu trabalho é a representação de cenas e objetos relacionados à tecnologia e atividades profissionais, o que o levou a desenvolver uma técnica bastante sofisticada de modelagem e de queima para conseguir representar com detalhes os mecanismos das máquinas.

Mestre Cornélio (1956) | Aos 15 anos, o mestre artesão do Piauí foi convidado por um padre italiano para entalhar a imagem de Cristo para a capela do bairro, sob a orientação do artista Carlos B. A partir desse momento, passou a entalhar por encomenda e a expor suas peças em eventos e feiras. Atualmente trabalha em parceria com seu filho, Leonardo Leal de Abreu, que também é entalhador. Com o falecimento dos mestres, também entalhadores, Dezinho e Expedito, José Cornélio de Abreu é o mais antigo artesão vivo da tradição de santeiros do Piauí, considerado patrimônio imaterial do Estado pelo Iphan em seu Inventário Nacional de Referências Culturais.

Francisco Graciano (1965) | Filho de Manuel Graciano, reconhecido artista da arte figurativa do Cariri, Francisco Graciano é entalhador que já teve passagem pelo Centro de Cultura Popular Mestre Noza, Juazeiro do Norte (CE). Suas obras nascem da observação atenta e da riqueza do imaginário popular da região. Não faz esboços e não desenha na madeira antes de começar o trabalho. Em seu processo criativo, a peça não nasce pronta, ela se transforma ao longo de sua produção.

Família Candido. Foto: Theo Grahl.

Everaldo Ferreira (1987) | Nascido em Terra Nova, Pernambuco, José Everaldo Ferreira da Silva aprendeu a entalhar no Centro de Cultura Popular Mestre Noza, no Ceará, ainda criança, e hoje é um dos maiores escultores e referência na produção de imagens de Padre Cícero, grande símbolo da fé católica no Sertão Nordestino.

Din Alves (1985) | Aparecido Gonzaga Alves, mais conhecido como Din Alves, vem de uma reconhecida linhagem de artistas – seu avô Pedro Luiz Gonzaga era xilógrafo, assim como seu primo José Lourenço. Morava no bairro Boca das Cobras, considerado um celeiro de artesãos e começou a trabalhar com a madeira na adolescência como ajudante, lixando peças. Logo desenvolveu um estilo próprio para representar personagens da cultura popular: atarracados e gordinhos, atraem muitos admiradores e colecionadores. Entrou muito jovem para o Centro Cultural Mestre Noza, onde ficou por 18 anos e atuou em cargos de gestão, compartilhando seus conhecimentos com as novas gerações.

Tiago Amorim (1943) | Multiartista, Tiago Amorim trabalha com pintura em tela, gravura, entalhe em madeira, desenho e escreve poesias. Na cerâmica, técnica que o projetou no circuito da arte, suas obras têm como temática o corpo feminino e a natureza – peixes, aves, cavalos e cajus. Aprendeu a modelar a argila com grandes mestres do ofício de Caruaru e Tracunhaém e possui amplo conhecimento técnico sobre a cerâmica, argila, porcelanas, faianças (cerâmica branca ou marfim) e outros materiais. Suas peças se destacam pela elegância dos traços e pela sofisticação do acabamento esmaltado. Em seu processo criativo, Tiago propõe uma reinterpretação estética original das formas da cerâmica tradicional utilitária: uma jarra partida ao meio torna-se dois peixes e duas gotas unidas dão vida ao atobá.

Willi de Carvalho (1966) | Autodidata, o mineiro Welivander César de Carvalho é reconhecido como um dos maiores miniaturistas do Brasil, responsável por retratar cenas e personagens populares, como festejos, manifestações artísticas, personalidades da cultura brasileira e favelas, tudo em minuciosa e pequena escala. Especialmente para “Arte dos Mestres”, ele trará sua série “Pretas do Willie”, homenageando nomes como Carolina Maria de Jesus, Maria Elisa Alves dos Reis (primeira palhaça negra do Brasil), Chica da Silva e Elza Soares, entre outras personalidades negras brasileiras.

Marivaldo. Foto: Theo Grahl.

Clélia Lemos (1953) | A mineira Maria Clélia Lemos (1953) começou a trabalhar com costura com a mãe, fazendo sapatilhas de tecido para vender, mas logo passou a criar e estandartes há 20 anos. O primeiro foi criado para ocupar uma parede vazia em uma exposição de Willi Carvalho, seu companheiro na época. A obra foi muito elogiada e Clélia, que não se considerava artista, descobriu sua vocação. Sua produção apresenta o simbolismo religioso do catolicismo mineiro, permeado pela forte devoção e manifestações populares. Devido à riqueza das cores e texturas combinadas com harmonia e beleza, suas peças causam um grande impacto visual e têm chamado cada vez mais a atenção de colecionadores e galeristas Brasil afora.

Marivaldo Costa (1971) | Parte da terceira geração de uma família de ceramistas, Marivaldo Sena da Costa já dominava todas as etapas da produção da cerâmica aos 15 anos de idade e, por isso, foi considerado mestre ceramista muito jovem. Suas obras seguem o estilo Icoaraci ou Paracuri, que reinterpretam os grafismos das cerâmicas arqueológicas marajoaras encontradas na região do Pará. Nos anos 1990, começou a se dedicar de forma mais profunda ao estudo da cerâmica arqueológica, a partir da observação de fotografias e das peças de Mestre Raimundo Cardoso, pioneiro na produção de réplicas fiéis desses artefatos. Devido à sua maestria na técnica, em 2016 Marivaldo foi convidado a fazer parte do projeto Replicando o Passado, realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi com o objetivo de replicar as peças mais representativas de seu acervo. Atualmente, junto a outros quatro ceramistas, Marivaldo Costa é uma das maiores referências na produção de réplicas de cerâmicas arqueológicas deixadas por diferentes povos que habitaram a Amazônia.

Família Cândido (Ceará) | A produção cerâmica da família cearense começa na década de 1960, quando Maria de Lurdes Cândido Monteiro decide modelar brinquedos de barro ao lado das filhas Maria Candido e Maria do Socorro. Anos depois, as três ficaram conhecidas como as “três Marias de Juazeiro”. Maria de Lurdes Cândido foi reconhecida como Mestra da Cultura pelo estado do Ceará em 2004. Faleceu em 2021, deixando seu conhecimento como um legado para a família. Atualmente, cinco filhos, uma nora e uma neta seguem na produção. Assinam as obras com as iniciais dos nomes, formando um código de identificação das artistas. Assim como outros artesãos e núcleos produtivos de Juazeiro do Norte, a família Cândido também integra o Centro Cultural Mestre Noza, onde expõe e comercializa suas peças. Seus temas são a manifestação figurativa em cerâmica mais expressiva da região, que possui forte tradição no entalhe em madeira.

Luiz Antonio. Foto: Theo Grahl.

Família Santos (Bahia) | A tradição figurativa da família baiana teve início na década de 1960, quando Armando Santos aprendeu a produzir pequenas figuras de presépio para vender à população local de Cachoeira (BA) e turistas. Repassou os conhecimentos para os irmãos Cecílio Santos e Cândido Santos Xavier, mais conhecido como Tamba, criador das imagens que consagraram o trabalho da família como expressões da arte afro-brasileira: o Exu sentado com uma boca enorme e vermelha, a Barca de Exus, o Falso padre e a Falsa freira. Atualmente, a nora de Armando, Aletícia Bertosa Ribeiro, e seu neto Florisvaldo Ribeiro dos Santos são os únicos artistas que continuam a tradição iniciada pelos irmãos. Apesar da exibição das obras da família durante a emblemática exposição Bahia no Ibirapuera (1959), sob a curadoria de Lina Bo Bardi, e de outras importantes exposições curadas por Emanuel Araújo nos anos 2000, a presença delas nessa mostra tem o objetivo de reativar seu legado e divulgá-lo para um público mais amplo, reiterando o prestígio e a relevância que devem ter enquanto obras de arte genuinamente brasileiras.

Família Antônio de Dedé (Alagoas) | Antônio Alves dos Santos (1953), conhecido como Mestre Antônio de Dedé, deixava as esculturas de madeira que criava cuidadosamente expostas em casa para serem vistas por clientes enquanto trabalhava na lavoura. Foi descoberto por uma galerista de arte popular, que divulgou seu trabalho e o estimulou a explorar ainda mais a sua criatividade. O mestre repassou seus conhecimentos para os noves filhos, que continuam o trabalho do pai e o transmitem para novas gerações, mantendo vivas suas principais características: a expressividade dramática dos personagens e a composição colunar, sem deixar de imprimir em cada nova criação sua própria individualidade artística. Alguns passaram a criar peças encaixáveis, que extrapolam a forma original. Já as filhas criam principalmente totens com entalhe econômico, mas graficamente ricos devido à pintura colorida e detalhada.

Família Teles (Minas Gerais) | Geraldo Teles de Oliveira (1913–1990), mais conhecido como GTO, foi um famoso escultor mineiro cujas obras de grandes dimensões, criadas com a ajuda do filho Mário Teles, foram apresentadas em exposições, museus e bienais nacionais e internacionais em diversas instituições renomadas. Alex Teles, filho de Mário, também seguiu os passos do avô e do pai e continua a entalhar na madeira imagens que contam histórias da mitologia e cultura popular brasileira e da relação artística existente entre GTO, Mário e Alex, que formam uma trindade artística.

Sil da Capela. Foto: divulgação.

Wauja (Parque Indígena do Xingu – Mato Grosso) | Também descritos como Waurá, os povos originários brasileiros falantes de uma língua Arawak, compartilham semelhanças culturais e linguísticas com os Mehinako e habitam a região do Alto Xingu. As peças dessa exposição foram produzidas por artistas da maior das seis aldeias que formam essa comunidade, a Piyulaga. Os Wauja são bastante conhecidos por sua produção cerâmica, pois são os únicos povos do Xingu a produzi-la. Sua estética é inconfundível e única no mundo. Atualmente atendem especialmente o mercado de lojas de arte e artesanato, mas também são procurados por outros povos do complexo xinguano, que trocam diferentes tipos de artefatos por panelas de diversos tamanhos. São, assim, os grandes fornecedores de artefatos cerâmicos para todo o Xingu.

Mehinaku (Parque Indígena do Xingu – Mato Grosso) | Os Mehinaku possuem uma população aproximada entre 300 e 400 indivíduos, divididos em cinco aldeias situadas nas margens dos rios Kurisevo e Kuluene, na região do Alto Xingu. São falantes de uma língua da família Arawak e guardam muitas semelhanças linguísticas e culturais com os Wauja. No campo das artes e da produção artesanal, os Mehinaku. Entre os destaques na produção artesanal desta população, estão as máscaras e canoas. Já as mulheres se dedicam a um sofisticado trançado em fibra de buriti e linha de algodão com belíssimos grafismos e desenhos. Com o trançado, confeccionam principalmente cestos e esteiras que ganham novos desenhos e formas para além do uso cotidiano, tornando-os objetos de desejo graças ao seu design original. As obras apresentadas nesta exposição foram confeccionadas por artistas da aldeia Kaupüna, criada em 2014.

Serviço:

Feira-Exposição Arte dos Mestres

Curadoria: Josiane Masson e Marco Aurélio Pulchério

Realização: Artesol | Patrocínio: Instituto Cultural Vale

Local: Espaço State – Avenida Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina, São Paulo/SP

Período: 30 de agosto a 3 de setembro de 2023

Horários: quarta-feira, das 12h às 19h; quinta a domingo, das 11h às 19h

Entrada gratuita. Mais informações em www.artesol.org.br.

Sobre a Artesol | A Artesol é uma organização sem fins lucrativos fundada pela antropóloga Ruth Cardoso em 1998 para atuar na valorização do artesanato brasileiro junto a grupos tradicionais em centenas de núcleos produtivos de todo o país. O foco dos projetos da instituição é apoiar a salvaguarda do artesanato de tradição cultural do país e gerar oportunidades de trabalho e renda para comunidades artesãs através do estímulo ao comércio justo como forma de criar um futuro mais próspero para os artesãos brasileiros. As iniciativas englobam atuação na área da qualificação profissional, pesquisa e produção de conhecimento sobre o setor, laboratório de inovação artesanal e mentorias em negócios, estimulando o empreendedorismo e a autonomia na comercialização com o uso de ferramentas digitais, além da realização de eventos culturais de abrangência nacional.

(Fonte: Suporte Comunicação)

Conheça bichanos que viraram celebridades na web

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação/Kwai.

Eles são fofos, companheiros e muito, mas muito charmosos. Nada mais justo do que os gatinhos terem um dia para chamarem de seu, não é mesmo? Pois na terça-feira, 8 de agosto, foi comemorado o Dia Internacional do Gato, data criada por organizações de defesa dos animais, em conjunto com a International Fund for Animal Welfare (IFAW). Com o intuito de celebrar os bichanos, o Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos, escolheu perfis de gatinhos simpáticos e muito famosos na plataforma para destacar e também preparou dicas valiosas para quem quer começar a criar conteúdos com seus bichinhos de estimação. Confira.

Lola Gata Superior chegou para deixar claro que quem manda são os felinos – não à toa, é uma gata que veio de outro mundo que adora subestimar os comportamentos previsíveis de seus humanos. Com mais de 373,3 mil seguidores no app, ela faz conteúdos irônicos, divertidos e sinceros ao lado dos tutores Evelin Camargo e Leonardo Bagarolo, como nesse vídeo em que ela dá uma entrevista bem sincera e direta. Lola também é irmã de outras celebridades, com quem usualmente interage nos vídeos: a buldogue Mada e a pinscher Bica, que também fazem muito sucesso no Kwai.

Já o Gato Pixel, que tem mais de 69,1 mil seguidores, bomba no Kwai enquanto recebe muito amor, cochila e faz suas gatices, como no vídeo em que aparece brincando dentro de uma caixa de papelão. Impossível resistir a tanta fofura.

Agora, se um gatinho sozinho já faz sucesso, imagina uma dupla de felinos? Pedrinho e Paulinho espalham doçura por aí. Os dois conquistaram mais de 1,3 milhão de seguidores no Kwai com a ajuda das tutoras Claudia e Penélope, que registram diversos momentos engraçados da dupla. Kalu a Gata, que antes reinava sozinha, agora também divide seu perfil com a curiosa gatinha Maria – e, juntas, elas já acumulam mais de 26,6 mil seguidores gateiros na plataforma.

Há também os tutores que tiveram seus perfis tomados pelos bichinhos, como a Daniele, mãe da Juliana e do Henrique. Os felinos já fizeram mais de 455 mil seguidores se apaixonarem com suas participações em dublagens e representações fofas e engraçadas de situações do dia a dia, como neste vídeo sobre a chegada da segunda-feira. O perfil do Jansen também foi dominado pela fofura dos seus gatinhos, que sempre participam das trends do momento, como esse conteúdo que satiriza a onda do Barbiecore, como é chamada a febre gerada em torno da boneca Barbie nos últimos meses.

Dicas valiosas para criar conteúdo com o pet

Se você tem um gatinho em casa e ficou com vontade de fazer dele um influenciador, mas não sabe por onde começar, anote essas dicas que o Kwai separou para você:

1- Conheça a personalidade do seu pet e adote uma linguagem divertida

Ao identificar a personalidade do seu animalzinho, é possível criar uma voz e uma história para ele. Com essas características, você pode contar o que o seu pet gosta ou não de fazer, se ele faz mais o tipo inteligente ou mais inocente e criar histórias ou contar piadas na visão dele.

2 – Registre vários momentos

Uma dica-chave para criar um conteúdo de pet é registrar os mais diversos momentos do dia dele. Qualquer situação pode gerar um clique ou um vídeo legal. Um passeio, uma soneca, a hora da comida e até o veterinário podem render boas histórias. Pode ser brincando ou até mesmo tomando um banho. Com esses registros, é possível criar uma história com diferentes cenários, diferentes gestos e ações do seu animalzinho.

3 – Identifique o gosto do seu público

É muito importante receber e abraçar o feedback dos seguidores. Saber o que mais atrai o público irá gerar mais engajamento. “Sei do que os seguidores mais gostam, então meus vídeos curtos performam bem na plataforma. Nos feedbacks que recebo, os fãs contam que gostam de ver os gatinhos em situações fofas e engraçadas e que esses conteúdos acabam tornando o dia dessas pessoas melhor”, explica Cláudia, criadora dos gatinhos Pedrinho e Paulinho.

4 – Siga outros perfis para buscar tendências

Ficar atento aos assuntos mais falados em outros perfis ou nas hashtags mais utilizadas no Kwai fará você ter várias inspirações na criação do seu conteúdo. Fazer um vídeo que remete aos assuntos mais comentados fará com que seu pet ganhe visibilidade. Mas seja original; se você quer ter uma página diferente das que já existem, é bom quebrar a cabeça para ter uma ideia exclusiva.

5 – Faça com amor

Nunca force o seu bicho a fazer algo que ele não esteja curtindo, foque apenas na diversão e no conforto dele. Faça com calma e muito amor. E não se esqueça de responder aos comentários e às mensagens diretas com muita simpatia e cordialidade. Dessa forma, o seu pet vai ganhar o carinho do público com base em um relacionamento de confiança e amizade.

Sobre o Kwai | Um dos aplicativos gratuitos mais populares do Brasil, o Kwai permite que o público crie seu próprio conteúdo e compartilhe vídeos online de forma fácil, inclusiva e acessível, em um universo interativo que possibilita a conexão de pessoas. Com a missão de tornar a vida mais feliz, o Kwai acredita que todos os pequenos momentos merecem ser compartilhados. O app está disponível nos sistemas iOS e Android, na App Store e no Google Play. Saiba mais em: Kwai.

(Fonte: RPMA Comunicação)

Sesc Pinheiros recebe espetáculo infantil “Maria dos Céus”, com a Cia. Fios de Sombra

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Ricardo Lima.

Distante de tudo e de todos é onde vive uma mulher que desde pequena semeou e colheu o tipo de amizade mais pura que pode existir – esse é o espetáculo “Maria dos Céus”, da Cia. Fios de Sombra, que aborda temas sensíveis, como os ciclos da vida de forma poética, as relações humanas e estimula a participação ativa na construção da narrativa a partir da imaginação. A peça fica em cartaz no Auditório (3º andar) do Sesc Pinheiros de 6 a 27 de agosto, aos domingos, em duas sessões, às 15h e às 17h.

Em um palco montado especialmente para contar a história de Maria dos Céus, uma senhora que vive distante de tudo, mas perto de uma árvore que viu nascer e crescer junto de si. A falta de água preocupa Maria, que passa os dias cuidando de sua companheira com os poucos recursos que ainda lhe restam. “Ainda que sem texto, o espetáculo fala sobre ciclos. Os que se iniciam e os que fecham. É importante encontrar a beleza tanto no início, como no fim”, afirma Lucas Rodrigues, diretor da companhia. “Para mim o grande destaque é a estrutura que criamos para que o espetáculo seja independente. Além de levarmos toda luz, temos um efeito que faz chover no palco”, completa a atriz Paloma Barreto, responsável pela manipulação dos títeres e operação dos efeitos.

A Fios de Sombra é uma companhia teatral especialista em teatro de animação, com ênfase no teatro de sombras, que promove e realiza regularmente atividades de investigação, pesquisa, produção e circulação de espetáculos, performances, projetos audiovisuais, oficinas artísticas e iniciativas de difusão cultural.

Formada atualmente pelo diretor artístico Lucas Rodrigues e pela bailarina e atriz Paloma Barreto, a companhia surgiu da parceria com o artista uruguaio Rafael Curci durante as montagens das premiadas obras “Anjo de Papel” e “Cinza” entre 2010 e 2011.

Ficha técnica

Dramaturgia e direção: Lucas Rodrigues

Atriz bonequeira: Paloma Barreto

Operação técnica: Lucas Rodrigues

Assistente técnico: Douglas Chaves

Escultura e figurino do títere: Juliana Bonatte

Cenografia, mecanismos e adereços: Lucas Rodrigues

Finalização, acabamento estético e pintura: Lu Antunes

Trilha sonora original: Fernando Godoy

Iluminação: Lucas Rodrigues

Costureira: Helcy Santos

Fotos: Ricardo Lima

Produção: Fios de Sombra

Técnica: Títeres de mesa e teatro de sombras

Espetáculo sem texto

Duração: 45 min.

Serviço:

Maria dos Céus, com Cia. Fios de Sombra

De 6 a 27 de agosto de 2023 – domingos, às 15h e às 17h

Local: Auditório (3º andar)

Ingressos: R$8 (credencial plena), R$12,50 (meia) e R$25 (inteira).

Sesc Pinheiros

Rua Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo – SP

Tel.: (11) 3095-9400.

(Fonte: Sesc Pinheiros)

Movimento Circular celebra três anos e alcança 2 milhões de pessoas no Brasil e exterior

São Paulo, por Kleber Patricio

No mês de aniversário, Movimento Circular promove uma série de atividades. Foto: divulgação.

Quase duas mil pessoas por dia, nos últimos três anos, se envolveram com a proposta de construir um novo mundo baseado na circularidade, dentro da premissa fundamental da natureza de que nada se perde e tudo se transforma. A economia circular, único caminho para evitar o esgotamento do planeta, é a aguerrida missão do Movimento Circular, que comemora em agosto três anos de trabalho com números expressivos. O curto período foi suficiente para impactar 2 milhões de pessoas interessadas em mudar os rumos da história para garantir vida de qualidade.

No mês de aniversário, o Movimento Circular promove uma série de atividades dentro da campanha “Economia Circular: vamos construir, juntos, um novo mundo de oportunidades”. A campanha busca impactar ainda mais pessoas sobre como a circularidade é positiva e revolucionária para todos, com benefícios ao ambiente, ao planeta, às pessoas e também à economia, criando novos negócios, gerando empregos e possibilitando inovações tecnológicas, entre outros.

O Movimento Circular é uma iniciativa multissetorial que reúne pessoas e organizações empenhadas em disseminar os conceitos e a prática da economia circular. A organização orienta sobre a transição da economia linear para a circularidade, usando como ferramentas educação e cultura, incentivando o desenvolvimento sustentável de novos processos, produtos e atitudes para uma sociedade sem desperdícios. A economia circular propõe otimizar o uso de recursos naturais com novas formas de produzir, consumir e descartar, baseada nos sete “R’s” da sustentabilidade: Repensar, Reduzir, Reparar, Reutilizar, Reciclar e Reintegrar.

Em três anos de missão, o Movimento Circular já ultrapassou a fronteira do Brasil e mobiliza parceiros e cidadãos de outros países, interessados em fazer parte dessa importante transformação. Pioneira da iniciativa, a Dow, empresa de produtos químicos, plásticos e agropecuários, com sede em Michigan, Estados Unidos, foi a primeira parceira e continua atuando no projeto. O Movimento Circular contabiliza hoje 2 milhões de pessoas impactadas, 275 mil acessos à plataforma em português, inglês e espanhol, 60 parcerias e 65 ações com parceiros, 2,4 mil inscritos na Circular Academy e 12 mil usuários dos recursos educacionais, entre outros números.

“Um novo mundo de oportunidades está se abrindo a partir da transição para a economia circular e isso vem ganhando força, percebida claramente na curta trajetória do Movimento Circular, a partir das nossas diferentes atividades. Hoje o Movimento já é uma plataforma de ação para o fomento da economia circular e está conquistando cada vez mais espaço”, afirma o coordenador do Movimento Circular, Vinicius Saraceni. Ele comemora que a associação está ampliando o alcance com o interesse das pessoas pela escola de economia circular, além da adesão de novos parceiros.

“Estamos sendo cada vez mais procurados por startups, organizações que querem acelerar a sua pauta pela circularidade, governos, entidades setoriais. O Movimento vem conseguindo se tornar um imã, um catalisador, uma voz importante e protagonista na agenda da circularidade”, comenta o coordenador. Segundo ele, o futuro do Movimento Circular está diretamente relacionado com o que se espera do futuro da economia circular. “É muito animador pensar nos próximos passos e ações do Movimento Circular. Ele conecta a agenda da economia circular com a sociedade em todos os segmentos, gerando um grande número de novas oportunidades para as pessoas, as organizações e o ambiente”, aponta.

Saraceni explica que o Movimento Circular tem a função de mobilizar, catalisar, acelerar e conectar os agentes e os elos do círculo que vão transformar a sociedade. “Temos que transformar o jeito de o mundo funcionar”, alega. De acordo com ele, o Movimento é uma plataforma de ação com parceiros, educadores e todos os interessados em tornar o mundo melhor. “Nossa proposta é levar o conhecimento para que todos tenham ciência do seu papel, da sua responsabilidade e consigam enxergar as oportunidades que surgem nesse novo mundo”, diz.

Colaboração para um futuro sustentável

Parceira pioneira no projeto de amplificar a sustentabilidade, a empresa Dow aponta que o Movimento Circular é uma grande rede para conectar instituições e empresas que também acreditam na economia circular, possibilitando colaborações significativas em benefício de um futuro mais sustentável. “Juntos, inspiramos a mudança e fortalecemos nossa jornada rumo à circularidade”, afirma a líder de Comunicações de Sustentabilidade para Embalagens e Plásticos Especiais da Dow na América Latina, Angela Montoya.

De acordo com Angela, a economia circular é uma poderosa oportunidade para transformar a forma de produzir e consumir, promovendo uma abordagem mais regenerativa e sustentável. “É uma jornada que nos convoca a repensar nossos padrões de consumo, a projetar produtos e embalagens com a reciclabilidade em mente e a encontrar soluções inovadoras para os desafios globais que enfrentamos. E é por meio da colaboração e do compartilhamento de conhecimento que seremos capazes de acelerar essa transformação”, alega.

Dentro da proposta multissetorial do Movimento Circular, cada protagonista desempenha um papel fundamental na jornada de transição da economia linear para uma economia mais circular, defende Angela. Segundo ela, a partir da colaboração com o Movimento Circular, a Dow reafirma seu compromisso de liderar pelo exemplo, tornando a economia circular uma realidade tangível na empresa e inspirando outros a seguirem esse propósito. “Apoiamos nossos clientes para que se unam conosco nessa jornada rumo a um futuro mais sustentável”, explica.

A líder diz que a educação é uma ferramenta poderosa para a transformação e, ao apoiar o Movimento Circular, a empresa reforça a crença de que todos podem desempenhar um papel fundamental na transição para uma economia circular. Ela lembra que a plataforma oferece cursos gratuitos abertos a todos os interessados. “A Economia Circular não é apenas para um público limitado, mas para todos. Quanto mais pessoas tiverem conhecimento sobre esse tema, mais impacto positivo poderemos gerar coletivamente”, afirma.

Entre as ações práticas propostas nessa parceria, segundo Angela, estão explorar novos modelos de produção, desenvolver embalagens projetadas para reciclabilidade, promover a reutilização e a reparação de produtos, encontrar maneiras inovadoras de reduzir o desperdício e o consumo excessivo. “Cada pequena ação conta e, ao nos unirmos como uma comunidade global comprometida com a sustentabilidade, podemos ser o motor dessa transformação”, diz.

Eventos  

Para celebrar os três anos, o Movimento Circular criou uma programação especial. A Circular Experience terá ações mão na massa, imersão em economia circular e oportunidade de networking em duas edições, uma para professores, no dia 15 de agosto, e outra para parceiros, no dia 16 de agosto. A agenda inclui ainda a Webinar Circular Talks, para o público de língua espanhola, no dia 31 de agosto, com o tema “Design para Circularidade: Oportunidades para o ambiente, pessoas e negócios”.

A webinar em espanhol foi criada para envolver os parceiros internacionais na programação de aniversário do Movimento Circular. “Temos parceiros de diversos países e uma parte considerável é de língua espanhola. A webinar é uma forma de fazê-los presentes nesse momento de celebração de um novo ciclo do Movimento Circular”, afirma Saraceni.

Desafio Circular Internacional

Entre as novidades do terceiro ano do Movimento Circular está a nova edição do Desafio Circular, que este ano será internacional, com o tema “Repense e reinvente soluções por um mundo sem lixo”. O projeto educacional foi criado em 2020 para ampliar o conhecimento sobre economia circular dentro das escolas e a nova edição vai contar com participantes do

Brasil, Argentina, Colômbia e México. A participação é aberta a todas as escolas, alunos e professores interessados.

O Desafio Circular contribui para formar professores e estimular os alunos, principalmente do 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e universitários, a desenvolver projetos e protótipos inovadores de iniciação científica que oferecem soluções para um mundo sem lixo, reduzindo o uso de recursos naturais e melhorando a qualidade de vida das pessoas. Os vencedores de cada país carimbam participação no Prêmio Por um Mundo Sem Lixo – Internacional, que vai escolher o melhor projeto latino-americano de economia circular.

Circular Academy

A Circular Academy também tem novidades este ano, com novos conteúdos, novos vídeos, visual renovado e com o certificado de Pessoa Multiplicadora. A academia oferece um curso gratuito para todos os interessados em economia circular, para que se tornem um agente de transformação por um mundo mais sustentável. O curso online “Introdução à Economia Circular” está disponível em português, espanhol e inglês, com duração aproximada de seis horas, divididas em sete módulos. A formação tem mais de 2.380 inscritos. A partir deste ano, quem concluir o curso vai receber o certificado de Pessoa Multiplicadora, com o compromisso de impulsionar ainda mais os impactos da circularidade.

Livro em espanhol | Este ano, no aniversário de três anos do Movimento Circular, o livro “A Fabulosa Jornada de Muti e os Libelautas”, lançado no Dia das Crianças do ano passado, vai ganhar uma edição em espanhol para ser distribuída no México. A obra apresenta, de forma divertida e inspiradora, conceitos básicos de cidadania e economia circular.

Sobre o Movimento Circular | Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.

Site: https://movimentocircular.io/

Instagram: @_movimentocircular

LinkedIn: company/movimento-circular/.

Movimento Circular – 3 anos – Programação

Circular Experience, exclusivo para parceiros e convidados

16 de agosto, 13h30

Green Sampa, Rua Sumidouro, 500, Pinheiros, São Paulo (SP)

Circular Experience gratuito e aberto para professores do 9º ano do ensino fundamental, médio, técnico e superior, mediante inscrição

15 de agosto, 13h30

Sede da Coopercaps, Rua das Bandeiras, 280, Jurubatuba, São Paulo (SP)

Webinar Circular Talks, para o público de língua espanhola

31 de agosto

Tema: Design para Circularidade: Oportunidades para o ambiente, pessoas e negócios

Números do  Movimento Circular – 3 anos

2 milhões de pessoas impactadas

75% mulheres

25% homens

35% de 35 a 44 anos

27% de 45 a 54 anos

38% de outras idades

56% do Brasil

8% do México

7% da Argentina

5% da Colômbia

24% de outros países

265 mil acessos na plataforma em português, inglês e espanhol

2.400 inscrições na Circular Academy

12 mil usuários utilizam os recursos educacionais

60 parcerias

60 ações com parceiros

10 mil inscritos, 300 conteúdos publicados e mais de 1,2 milhão de usuários alcançados em um ano no Instagram em português e espanhol .

(Fonte: Betini Comunicação)

Prefeitura realiza 7ª edição do programa Ação Mulher

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Imagem de Tumisu/Pixabay.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba, no interior de São Paulo, realiza, em parceria com a Secretaria Municipal de Segurança Publica a 7ª edição do programa Ação Mulher no dia 14 de agosto de 2023 às 19h, no Ciaei. No evento serão apresentados dados do Programa de Prevenção à Violência contra a Mulher – Caminho das Rosas, que foi implantado há cinco anos no município, e é focado na prevenção da violência contra a mulher. Além disso, contará com a atração musical da Banda Sync2.

O programa Ação Mulher foi criado com o objetivo de estreitar laços entre os mais diversos setores em busca de ações que promovam melhores resultados sociais. Desde então, passou a realizar palestras, oficinas e ações em prol das mulheres. Mas a grande virada viria com o anúncio do programa Caminho das Rosas, focado na prevenção da violência contra a mulher.

Lançado em setembro de 2018, em conjunto com as secretarias de Saúde, Segurança, Cultura e Família e Bem-Estar Social, o programa oferece treinamentos visando o atendimento e acolhimentos destas mulheres e apresentou o aplicativo SOS Caminhos das Rosas, criado para mulheres que possuem medida protetiva.

O programa  foi idealizado pela primeira-dama e secretária de Cultura Tânia Castanho e conta com a atuação das secretarias Assistência Social, Esportes, Governo, Saúde e Segurança Pública, por meio da Prefeitura de Indaiatuba. “O programa foi planejado por muitas secretarias para que pensássemos em todos os detalhes e proporcionarmos efetivamente a segurança e todos os cuidados às mulheres que nos procuram, pois já estão fragilizadas e nosso papel é dar todo o suporte. Por meio dele obtivemos um aumento significativo no número de atendimentos e flagrantes no decorrer destes cinco anos de funcionalidade”, explica a secretária de Cultura, Tânia Castanho.

Para o bom desempenho, o programa conta com profissionais treinados para identificar possíveis vítimas de violência. Além do apoio da DDM (Delegacia da Defesa da Mulher) nos registros de flagrantes, denúncias e onde fica uma equipe da Guarda Civil para acolhimento da vítima e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que esclarece como funciona a medida protetiva e os diretos da mulher.

O atendimento da vítima é realizado através de escuta individual e oferta de serviços que auxiliam a mulher sair do círculo de violência. Em Indaiatuba, os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelo telefone 153 (Guarda Civil) ou também pelo 190 (Polícia Militar).

Ainda de acordo com a secretária de Cultura, é necessária a apresentação dos números para que a população conheça a eficácia. “Chegando os dados a cada vez mais pessoas faz com que as mulheres tomem coragem de procurar e também intimide o agressor, que vem das mais diversas faixas etárias e está em todas as classes sociais, sem exceção”, esclarece.

Caminho das Rosas

O programa Caminho das Rosas foi criado em 2018 e, no primeiro ano, chegou a atender 188 mulheres. Foi registrado um aumento de 58,5% comparando o período de implantação até os dados deste ano, sendo contabilizados 298 atendimentos em 2023. Ao longo deste período foram computados 331 casos de flagrantes.

O atendimento da vítima é realizado através de escuta individual e oferta de serviços que auxiliam a mulher sair do círculo de violência. Em Indaiatuba os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelo telefone 153 (Guarda Civil) ou também pelo 190 (Polícia Militar). Além disso, a vítima pode se cadastrar no aplicativo SOS Caminho das Rosas que emite um alerta, encaminhado para o COI (Centro de Operações e Inteligência) e também para viatura mais próxima, da solicitante é informada imediatamente. Essa tecnologia permite que os guardas recebam os dados do possível agressor e o sinal com a localização da vítima que é reenviado a cada dois minutos. O aplicativo conta com recebimento de mensagens de áudio, fotos, além de disponibilizar um chat entre um guarda civil e a vítima.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)