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MIS anuncia nova exposição dedicada a filmes de terror

São Paulo, por Kleber Patricio

Frame de “Nosferatu” (1922).

O MIS – Museu da Imagem e do Som, famoso por exposições de sucesso, como “Stanley Kubrick” (2014), “Castelo-Rá-Tim-Bum – A exposição” (2015), “O mundo de Tim Burton” (2016) e muitas outras, anuncia sua mais nova megaexposição: “Terror no cinema”, que tem curadoria de André Sturm (diretor-geral do MIS), estreia no Halloween de 2023, em 31 de outubro. A pré-venda exclusiva para os primeiros dias de visitação abre no dia 29 de agosto, a partir das 11h na bilheteria do MIS e às 12h pela plataforma INTI — link de vendas no perfil do MIS.

A mostra, que trará o mesmo padrão MIS com o qual o público já está acostumado, celebra um gênero audiovisual quase tão antigo quanto o próprio cinema. Por meio de um percurso envolvente, impressionante e imersivo, o visitante poderá rever e experienciar momentos icônicos da história do gênero terror.

O público terá a oportunidade de adentrar o universo de filmes clássicos do cinema, como “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), “Nosferatu” (1922), “Psicose” (1960), “O Exorcista” (1973), “Tubarão” (1975), “Alien, o oitavo passageiro” (1979), “O Iluminado” (1980), “Sexta Feira 13” (1980), “O Silêncio dos Inocentes” (1991), “A Bruxa de Blair” (1999), e inúmeros outros. Dividida em setores temáticos, dedicados a subgêneros do terror (found footage, zumbis, slashers, sobrenatural e muito mais), a exposição transporta os visitantes à atmosfera dos longas com estímulos sonoros, visuais e olfativos, de forma lúdica e informativa.

Além disso, a mostra “Terror no cinema” conta com diversos itens de acervos parceiros do MIS, como a Biblioteca Margaret Herrick, responsável pela preservação da coleção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, criadora do Oscar. A seleção inclui pôsteres, documentos, fotografias, materiais promocionais dos filmes, figurinos e adereços usados em cena.

Objetos exclusivos cedidos por estúdios parceiros – como a máscara utilizada na franquia “Pânico”, da Paramount Pictures, também farão parte do que o público visitante encontrará na exposição. Mais detalhes serão divulgados em breve.

Pré-venda: vantagens e experiências exclusivas

No dia 29 de agosto, o público poderá garantir ingressos antecipados para a estreia (31 de outubro) e para os primeiros dias de exposição (até 4 de novembro). As vendas abrem às 11h na bilheteria do MIS e às 12h na plataforma INTI.

Para o dia de abertura, 31 de outubro, os ingressos são R$80, com meia-entrada a R$40 – além dos beneficiários usuais, quem doar um livro de ficção escrito em língua portuguesa e em bom estado também terá direito a meia-entrada. Os visitantes desse primeiro dia terão acesso a brindes e experiências exclusivas da grande estreia.

Já para os dias 1, 2, 3 e 4 de novembro, os valores vão de R$20 (meia) a R$40 (inteira). Informações sobre as vendas gerais serão divulgadas posteriormente.

Serviço:

“Terror no cinema”

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)

Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo (SP)

Abertura: 31 de outubro de 2023

Ingressos e horários – primeira semana

31/10

Horário: 18h às 22h (permanência até 23h).

Valores: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia). Desconto (não cumulativo) da meia-entrada incluso para quem doar um livro de ficção, escrito em língua portuguesa e em bom estado.

1/11, 3/11 e 4/11

Horário: das 10h às 20h (permanência até 21h). Valores: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia).

2/11 (feriado)

Horário: das 10h às 18h (permanência até 19h). Valores: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia).

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedora a empresa B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio de mídia é da Omelete, Folha de S.Paulo, Estadão, JCDecaux e Kiss FM. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Cabana Burguer, Gato Negro, Vitória Régia e Arte do Crepe.

Redes sociais: Facebook | Instagram | Youtube

(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo)

Centro histórico de Itu é tema de novo curso de extensão do Museu Republicano

Itu, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Prefeitura de Itu.

“História urbana e arquitetura no centro histórico de Itu” é o nome do novo curso de extensão que o Museu Republicano de Itu oferece e que já está com as inscrições abertas. Sob a coordenação do Prof. Dr. Francisco de Carvalho Dias de Andrade, as aulas serão realizadas no Centro de Estudos da instituição nos dias 2 e 16 de setembro (aos sábados), das 9h às 13h. São 50 vagas e os interessados podem se inscrever pelo sistema Apolo/USP até o dia 29 de agosto.

“A partir de aulas expositivas que serão ministradas no auditório da Casa do Barão e de caminhadas pelo centro histórico da cidade, feitas seguindo um roteiro previamente concebido, o objetivo é desenvolver o conhecimento dos participantes sobre o patrimônio cultural de Itu”, explica o coordenador do curso, Prof. Dr. Francisco Carvalho Dias de Andrade.

As duas aulas levam os seguintes títulos: “Da vida colonial à principal cidade do interior paulista”; e “A cidade do ecletismo às manifestações modernistas”. O curso é voltado para áreas de conhecimento da educação, história, arquitetura e urbanismo, história da arte, patrimônio cultural e geografia. O Centro de Estudos do Museu está localizado à Rua Barão do Itaim, número 140, no Centro de itu. Para dúvidas ou mais informações sobre o curso, envie mensagem para o e-mail edu.mrci@usp.br.

História do Museu Republicano

O Museu Republicano “Convenção de Itu” foi inaugurado pelo então presidente do Estado de São Paulo, Washington Luis Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e, desde então, subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista que, em 1934, tornou-se Instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo e a ela se integrou em 1963.

É uma instituição científica, cultural e educacional especializada no campo da História e da Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.

Encontra-se instalado em sobrado histórico em Itu erguido nas décadas iniciais do século XIX e que se tornou residência da família Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou, em 18 de abril de 1873, uma reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Djavan chega a Campinas com a turnê ‘D’ em novembro

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Handerson Vieira.

Depois de encerrar a primeira fase da turnê que se iniciou no Brasil e terminou com diversos espetáculos nos EUA e na Europa – a maior parte com lotação esgotada –, Djavan voltou à estrada no segundo semestre e, para felicidade dos fãs da região, chega a Campinas no dia 11 de novembro, para apresentação do show ‘D’, homônimo ao seu 25º álbum de estúdio, lançado em agosto de 2022.

Além de faixas do último trabalho, a exemplo de ‘Num Mundo de Paz’ e ‘Iluminado’, o repertório com mais de 20 canções contemplará sucessos de todas as fases de sua discografia. Embora sempre renove a lista de clássicos de uma turnê para a outra, Djavan ressalta que “músicas como ‘Sina’ e ‘Flor de Lis’ têm lugar cativo em todos os shows, porque são canções que o povo ama”. Para ele, o maior desafio na concepção de um novo espetáculo é “desenhar um roteiro equilibrado e diverso”.

“O mais difícil é construir um show que conecte o público do começo ao fim com a mesma energia e fluidez”, conta. “Buscamos um formato que combina o clima solar e festivo de ‘D’ com os velhos sucessos. Isso, por si, já traz uma diversidade sonora muito grande”.

O artista reúne mais uma vez um time de músicos que o acompanhou em diferentes fases da trajetória, todos eles presentes também nos créditos de ‘D’, no qual experimentou com diferentes formações em cada faixa. No palco, a voz e violão de Djavan ganham o reforço de Marcelo Mariano (baixo e vocal), Felipe Alves (bateria), João Castilho (guitarra, violão e vocal), Paulo Calasans (piano, teclado e vocal), Renato Fonseca (teclado e vocal), Jessé Sadoc (trompete, flugelhorn e vocal) e Marcelo Martins (saxofone, flauta e vocal).

“A sonoridade depende mesmo é do repertório escolhido e da cara que queremos dar para cada música. Mesmo sendo uma formação parecida com a da penúltima turnê, sempre trabalhamos para fazer com que o espetáculo soe bem original e distinto dos outros”, explica.

Para o conceito visual, o cantor aposta novamente na cenografia de Gringo Cardia, na iluminação de Césio Lima e Mari Pitta e no desenho de luz de Serginho Almeida, repetindo parcerias bem-sucedidas realizadas em shows anteriores, enquanto Marina Franco se junta ao time na direção de figurino, juntamente com o estilista convidado Lucas Leão.

O projeto concebido por Gringo celebrará a diversidade do povo brasileiro em dois diferentes formatos: um cenário físico, que acompanhará o cantor na maioria das apresentações, e outro com projeções no telão de LED. O primeiro traz painéis criados pelos artistas Daiara Tukano, Heloisa Hariadne e Yermollay Caripoune e, o segundo, exibe obras de um notável time de nove artistas – composto majoritariamente por negros e indígenas, muitos oriundos da periferia:  Aislan Pankararu, Daiara Tukano, Heloisa Hariadne, João Farkas, Marcela Cantuária, Mulambo, Pedro Neves, Nação Kuikuros | Takumã e Yermollay Caripoune.

Serviço:

Djavan

Quando: 11 de novembro, sábado, 21h

Ingressos: https://multiingressos.com.br/evento/697/Djavan

Estacionamento C, do Shopping Iguatemi Campinas: Avenida Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas/SP.

(Fonte: Silvânia Silva Assessoria de Imprensa)

Vinicola Chilena Tarapacá aposta em projetos de biodiversidade em seus terroirs

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Em 2014, a Vinícola Tarapacá desenvolveu uma investigação completa do seu terroir no Fundo Tarapacá, certamente um dos mais profundos já realizados no Chile, que teve como objetivo compreender as características do solo, clima, topografia e biodiversidade e suas influências nas características dos vinhos.

As grandes descobertas desta investigação foram: em primeiro lugar, o Fundo Tarapacá é um Clos Natural que já está protegido por barreiras naturais – o Rio Maipo e o cordão montanhoso dos Altos da Cartillana –, criando um clima único dentro de um macro clima mediterrâneo. Em segundo lugar, seus vinhedos contam com 7 tipos de solos, o que possibilita um completo conhecimento técnico para extrair o máximo de potencial de cada terroir. Em paralelo com estas investigações, foi a descoberta de que nos cordões montanhosos que rodeiam o Fundo Tarapacá encontra-se um dos 35 hotspots mundiais de biodiversidade – o que implica que são territórios onde existe uma concentração significativa de endemismos, que em muitos casos se encontram ameaçados pelas ações produtivas do ser humano. Diante disso, a Tarapacá tem se preocupado em construir e proteger seu legado, com base em um Plano Master.

Este Plano Master tem como objetivo reconectar ecologicamente os mais de 2.000 hectares do Fundo, criando uma rede de corredores biológicos que reestabelecem a conexão entre o maciço de Cantillana e o Rio Maipo, através dos vinhedos do Fundo. Isto permite manter o balanço natural do ecossistema e conservar a biodiversidade, garantindo que as espécies nativas e endêmicas convivam em harmonia nos vinhedos.

O Plano Master contempla a reintegração de um total de 110 hectares de vegetação nativa – 40 hectares com a criação de uma rede de corredores biológicos e 70 hectares em encostas, em um processo de restauração passiva.  Em 2021, houve a marca de 22 hectares de restauração passiva e mais 12 hectares em corredores biológicos. Em 2023, a Tarapacá sela o acordo com 1% For The Planet, organização que oferece uma oportunidade única para impulsionar mudanças positivas para o planeta e as gerações futuras. Assim, a Vinícola Tarapacá se consolida como um promotor das boas práticas, além de incentivar as pessoas a conectar-se com a terra e ser ativamente responsável pelo mundo em que vivemos.

Sebastián Ruiz, enólogo da Tarapacá, acredita fortemente no enorme potencial dos vinhedos Tarapacá e seu objetivo é criar vinhos distintos e de origem, representativos do Vale do Maipo, mas com as particularidades do terroir do Fundo Tarapacá, potencializando o estilo único da vinícola e em particular da linha Gran Reserva e varietais.

História da Tarapacá

Casa Taparacá.

A Vinícola Tarapacá foi fundada em 1874 como “Viña de Rojas” em homenagem ao seu fundador, Dom Francisco de Rojas y Salamanca, um respeitado e conhecido homem de negócios da época. Os vinhedos foram estabelecidos aos pés da Cordilheira dos Andes, com cepas originárias da França, tais como as tintas Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot e as brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc e Semillon.

Em 1875, a Vinícola Tarapacá obteve seu primeiro reconhecimento nacional: a medalha de prata na Exposição Internacional de Santiago. Um ano depois, em 1876, a marca recebeu sua primeira medalha internacional na Exposição de Filadélfia, nos Estados Unidos.

Em 1992, Vinícola Tarapacá dá início a um ambicioso projeto: focar na produção de vinhos para o mercado internacional respaldada por uma tradição centenária adquirida no mercado doméstico. Neste mesmo ano, a Tarapacá adquire o Fundo El Rosario de Naltahua, com 2.600 hectares de extensão, das quais 611 hectares são ocupados por vinhedos irrigados pelas águas do Rio Maipo.

Em 2016, inaugura sua mini hidrelétrica “El Rosario”. Trata-se de um projeto de energia renovável com o objetivo de aproveitar as águas do canal de irrigação alimentado pelo Rio Maipo, presente no vinhedo, para gerar energia elétrica para a operação da vinícola. Com isso é capaz de gerar 250 KWh de energia, o que representa 60% do consumo elétrico da bodega.

Atualmente, a Vinícola Tarapacá exporta 98 mil caixas de 9 litros ao ano para mais de 50 países nos cinco continentes. Entre seus principais destinos estão Brasil, México, Estados Unidos, Canadá, República Checa e Finlândia.

Sobre a Épice Importadora exclusiva Tarapacá no Brasil

A Épice foi fundada em 1989 em São Paulo por Nivaldo Oliveira. Em 1995 foi iniciada a parceria com a família Dias, de Recife. É uma das mais respeitadas importadoras de vinho do Brasil e uma das maiores empresas do setor na atualidade. Em sincronia com a filosofia da família, mantem relações próximas com seus clientes e parceiros e respira os ideais de cada marca que representa.

Desde 1995, é o importador exclusivo de Tarapacá para o Brasil. Executando um trabalho consistente e de muita excelência, torna a Tarapacá na marca premium de vinho chileno mais vendida no Brasil.

Contato: Regiane Nogueira – regiane@epice.com.br

@epicevinhos

Site: www.epice.com.br.

(Fonte: VN Comnicação)

Parque Ibirapuera agora é lixo zero e lança nova Central de Reciclagem

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Central de Reciclagem | Divulgação.

O Parque Ibirapuera, considerado um dos cartões-postais mais conhecidos e visitados por pessoas de todo o mundo, completa 69 anos esse mês e recebeu uma marca fundamental na preservação do meio ambiente da cidade de São Paulo e que contribui para a conservação do planeta: agora é um Parque lixo zero. A Urbia, gestora do Parque, em parceria com a Braskem, antecipou essa meta em dois anos por meio do gerenciamento adequado dos resíduos gerados pelo público que frequenta o espaço. Na segunda etapa do projeto está prevista a inclusão do lixo gerado nos eventos de terceiros e equipamentos fora da concessão.

A meta de zerar o lixo do Ibirapuera faz parte de uma iniciativa que tem como objetivo impulsionar a coleta de materiais recicláveis no parque e dar o destino adequado aos resíduos, otimizando a reciclagem. Além disso, colabora com a conscientização dos visitantes em relação ao descarte correto.

No total, já foram recicladas mais de 380 toneladas de resíduos. Neste número, estão incluídos os materiais recicláveis (vidro, plástico, metal, papel e eletrônico) e cocos verdes não destinados para aterro. Esse montante pode ser comparado a uma frota de 322 carros populares. Na divisão dos resíduos por classificação foram coletadas 173 toneladas de recicláveis e 212 toneladas de coco.

A iniciativa contempla outros formatos de reuso, como a geração de adubo, que utiliza resíduos orgânicos, e aproveita o coco verde vendido e consumido no parque. O processo de triagem e trituração das podas e vegetações do parque gera uma biomassa que se torna um recurso de energia renovável. Além disso, os rejeitos vindos do parque podem ser utilizados como fonte alternativa de energia nos fornos de produção de cimento.

Desde o início da gestão Urbia, foram coletadas 10.747 toneladas de resíduos, somando recicláveis e não recicláveis. Desse total, 63,7% são cocos, 29,9% são resíduos orgânicos, 4,8% são vegetação e 1,6% são recicláveis. Esse montante equivale a 72 baleias azuis adultas, mamíferos que podem chegar até 30 metros de comprimento. Essa quantidade de resíduos também pode ser comparada a uma frota de 59 aviões de passageiros amontoados, com mais de 70 metros de comprimento.

Outro motivo de comemoração é a instalação da nova Central de Reciclagem, localizada próximo ao Portão 3. Toda estrutura, sinalização e placas indicativas, além de mobiliários e cenografia da nova Central foram produzidos com material feito a partir de plástico reciclado. Para isso, mais de 2,5 toneladas de plástico pós-consumo foram reaproveitadas, vindas de grandes indústrias, cooperativas de reciclagem, incluindo aditivos e cargas para fortalecer a formulação – como a fibra de vidro – e oferecer maior resistência e densidade ao material de grande porte.

A Central foi totalmente requalificada e receberá visitas de escolas, além de desenvolver atividades educativas ambientais. Dentre as melhorias na infraestrutura, estão a instalação de tenda nova, mesa separadora, caçambas para armazenamento de resíduos e uma horta com 18 tipos de plantas. De acordo com Fabiana Quiroga, diretora de Economia Circular da Braskem, a Central de Reciclagem otimiza o processo de gerenciamento dos resíduos. “Ter uma estrutura como essa dentro no parque permite que a triagem aconteça de forma mais rápida e, consequentemente, diminua a possibilidade de contaminação do resíduo, melhorando o seu aproveitamento”, explica a executiva.

A Central faz parte do projeto Eco 360 do Parque Ibirapuera e representa um dos passos para o cumprimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos do Parque. Todos os resíduos recicláveis coletados no Parque são separados para destinação adequada para retornarem à cadeia produtiva como matéria-prima.

Para incentivar o descarte consciente de materiais recicláveis dos usuários, já foram instalados coletores digitais e analógicos. Com o descarte correto nas lixeiras digitais, uma série de benefícios como descontos serão disponibilizados aos usuários por meio de um sistema de cashback. Promover a conscientização em relação ao consumo e ao descarte adequado de resíduos é parte importante da estratégia de sustentabilidade da Braskem. Essa preocupação fica evidente no projeto do parque, uma vez que é uma etapa fundamental para o seu sucesso é o engajamento dos visitantes. “É fundamental que o público entenda o seu papel nesse ciclo de consumo. Eles são nossos grandes aliados dentro da dinâmica da economia circular”, completa Fabiana. “Trabalhamos ininterruptamente e investimos em ações de conscientização para que o Parque Ibirapuera seja um espaço cada vez mais sustentável e se torne referência para outros parques em diversos estados do Brasil e em outros países. Nosso objetivo é agir sempre em prol do meio ambiente aliado às questões socioambientais”, afirma Samuel Lloyd, diretor Comercial da Urbia.

A Urbia, desde 2020 quando assumiu a gestão do Ibirapuera, investiu no Plano de Gerenciamento de Resíduos do Parque que prevê a gestão de todos os tipos de resíduos gerados, sempre com incentivo à não geração, redução, reutilização, reciclagem, ressignificação, tratamento e disposição final do lixo.

Ainda sobre a destinação de resíduos, a Braskem repaginou as atuais 500 lixeiras instaladas no Ibirapuera trazendo informações sobre quais materiais recicláveis ou orgânicos podem ser descartados nelas. As unidades ganharam novo design com abertura reduzida para evitar que cascas de coco fossem misturadas com recicláveis e isso evita que animais se alimentem de restos de alimentos eliminados ali.

Eco 360 prevê metas sustentáveis

O projeto Eco 360 do Parque Ibirapuera que integra as ações do Plano de Gerenciamento de Resíduos do Parque vai além da gestão de resíduos. A Urbia desenvolve projetos para a permeabilização do solo, potencialização de captação solar e compensação ambiental, dentre outras ações sustentáveis que beneficiam a natureza e melhoram a experiência dos frequentadores.

Conheças as ações:

Solo

A permeabilização do solo é importante nas cidades, pois atua como esponja absorvendo as águas e evitando danos à infraestrutura, como enchentes, e beneficia o meio ambiente. A Urbia já promoveu a descompactação, recomposição e plantio de gramado em mais de 14 mil metros quadrados no Parque Ibirapuera desde 2020. E está prevista a permeabilização de mais 30 mil metros quadrados de áreas que atualmente estão concretadas e outras áreas que têm o solo compactado e sem proteção vegetal.

Água

As águas dos lagos do Parque Ibirapuera passam por análises trimestrais, mesmo não havendo obrigatoriedade contratual e, como prevê o Plano Diretor do Parque, a classificação das águas se mantém como classe II.

Ar

Para a redução de emissões atmosféricas no Ibirapuera, atualmente já são utilizados veículos elétricos para os serviços internos, como manejo, coleta de resíduos e transporte de colaboradores. Outro ponto de destaque na redução de emissões foi a diminuição do transporte de resíduos a aterros, pois parte dos resíduos de manejo vegetal é transformada em composto orgânico e utilizada no próprio Parque. O próximo passo é a neutralização de carbono no Parque e nos eventos.

Energia

A Urbia tem como meta a instalação de novos sistemas de captação de energia solar e estruturas que partem da utilização de iluminação e ventilação natural que proporcionam eficiência energética.

Flora

O Parque Ibirapuera possui mais de 16 mil árvores e algumas necessitam de maior atenção e monitoramento. O manejo arbóreo só acontece em situações em que haja risco de acidentes aos visitantes ou em caso de queda em decorrência de forte chuva e vento. Quando das supressões, a Urbia realiza compensação ambiental com replantio de espécies nativas do Estado de São Paulo. Quando se trata de exemplar de espécie não considerada invasora ou exótica para o estado de São Paulo, a Concessionária utiliza a mesma espécie.

Fauna

A Urbia mantém todos os ninhos, locais de reprodução e alimentação da avifauna presente no Parque. O local é ideal tanto para as espécies que utilizam o espaço como hábitat, quanto para espécies migratórias ou que busquem refúgio e alimentação. Tudo é preservado com a finalidade de proteção às espécies. E para os animais de estimação, o Ibirapuera é uma alternativa para diversão e interação com outros animais e um local onde encontram amplo espaço verde.

(Fonte: Urbia Parques)