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Membro da família real espanhola visita projetos sociais no Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

A Infanta Elena de Bourbon, diretora de projetos da Fundación MAPFRE na Espanha, estará em São Paulo para acompanhar projetos sociais apoiados pela instituição no Brasil. Foto: divulgação.

A Infanta Elena de Bourbon chega ao Brasil no dia 18 de setembro a convite da Fundación MAPFRE, instituição internacional sem fins lucrativos dedicada à promoção da qualidade de vida das pessoas e ao progresso social. Serão visitados cinco projetos sociais, em São Paulo, além de atender agenda com a Secretaria de Estado da Educação.

A agenda da convidada no Brasil abrange visitas a organizações com foco na educação e no desenvolvimento integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Entre essas organizações está a Amigos do Bem, que coordena um dos maiores programas sociais do país, prestando assistência contínua a mais de 150 mil pessoas nas regiões do sertão de Alagoas, Pernambuco e Ceará.

A programação também inclui visita ao projeto Comunidade em Movimento, da Fundação Julita, que beneficia jovens do Jardim São Luís e bairros vizinhos da Zona Sul de São Paulo por meio do acesso ao esporte, lazer e ao ensino superior. “Queremos aproveitar essa visita ilustre para acompanhar ações, conhecer beneficiários e evidenciar o impacto dos projetos sociais apoiados pela Fundación MAPFRE no Brasil. Esse momento vai nos permitir planejar o aprofundamento futuro de todas essas parcerias”, destaca a representante da Fundación MAPFRE no Brasil, Fátima Lima.

No dia 20 de setembro, a Duquesa de Lugo acompanhará as atividades da Escola de Esportes Sociais da Fundação Real Madrid, que tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico e social de 245 crianças, adolescentes e jovens de comunidades dos Centros Sociais Santa Luzia e São Nicolau. A visita também contará com a presença do ex-jogador do clube Real Madrid e atual treinador argentino Santiago Solari.

Pela tarde, a convidada seguirá para São Caetano do Sul, onde conhecerá o programa Na Pista Certa, uma iniciativa da Fundación MAPFRE para crianças de 4 a 9 anos aprenderem na prática, por meio de uma cidade cenográfica, conceitos e atitudes responsáveis relacionadas ao trânsito.

Em seu último dia previsto no Brasil, 21 de setembro, Elena de Bourbon irá acompanhar o projeto Crianças e Adolescentes, uma iniciativa da Liga Solidária em parceria com a Fundación MAPFRE. O projeto tem contribuído na formação extracurricular de 240 crianças e jovens com idades entre 6 e 14 anos de regiões do distrito de Raposo Tavares, utilizando o Hip Hop como ferramenta cultural de desenvolvimento.

Calendário de visitas:

18/9, das 14h às 17h: Visita à organização Amigos do Bem.

19/9, das 9h30 às 11h30: Agenda com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, com a presença do governador Tarcísio de Freitas.

19/9, das 15h às 16h30: Visita ao projeto Comunidade em Movimento, da Fundação Julita.

20/9, das 9h às 11h30: Visita ao Projeto Escola Socioesportiva Real Madrid, com a presença do ex-jogador do clube Real Madrid, Santiago Solari.

20/9, das 14h30 às 16h: Visita ao Programa Na Pista Certa, em, São Caetano do Sul – SP.

21/9, das 9h30 às 11h30: Visita à Liga Solidária.

Sobre a Fundación MAPFRE | A Fundación MAPFRE é uma instituição sem fins lucrativos que promove e apoia iniciativas em cinco áreas: prevenção e segurança viária, promoção da saúde, seguro e previdência social, ação social e cultura. Com sede na Espanha e presença em diversos países da Europa e América Latina, a Fundación MAPFRE completou 31 anos de atuação no Brasil em 2023, beneficiando milhões de pessoas com os diversos programas desenvolvidos em todo o país nesse período. Desde então, trabalha para melhorar a qualidade de vida das pessoas e contribuir para o progresso social garantindo a formação do cidadão e a conscientização da sociedade.

(Fonte: Mosaike)

Cia dos Náufragos estreia espetáculo infantil “Destroca” no Sesc Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Nelly Castro.

A comédia musical infantil “Destroca”, da Cia dos Náufragos, conta a saga de dois irmãos – um menino e uma menina – que, após trocarem seu pai por uma iguana, partem numa busca fantástica para recuperar o extraviado genitor e evitar o castigo materno, tudo antes da hora do jantar. O espetáculo cumpre temporada de 17 de setembro a 15 de outubro, no Auditório do Sesc Pinheiros (3º andar).

Com música tocada e cantada ao vivo, a peça propõe uma viagem inspirada pelos universos da cultura pop das HQs, desenhos animados e games, numa epopeia pela imaginação de duas crianças.

Cia dos Náufragos

A Cia dos Náufragos foi criada em 2014 na cidade de Campinas pelos atores/músicos formados no curso de Arte Cênicas da Unicamp Miguel Damha e Renan Villela, em parceria com diversos outros artistas que participam dos projetos do grupo, como Esteban Alvarez, Gisele Nunes, Graziele Garbuio e Moacir Ferraz.

O grupo desenvolve desde sua criação uma pesquisa acerca de dois temas: o primeiro é o teatro narrativo e a palavra falada; o segundo, a exploração da música como dramaturgia de cena.

Dentre os trabalhos da Cia, destacam-se o espetáculo de rua “A Ilha Desconhecida”, baseado na obra de José Saramago, a peça de máscaras “Contos para enganar a morte” e o infantil “Destroca”, com apresentações realizadas pelo interior de São Paulo via edital ProAC 2021.

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Cia dos Náufragos

Elenco: Esteban Alvarez ,Gisele Nunes, Graziele Garbuio, Miguel Damha e Renan Villela

Direção: Moacir Ferraz

Música original: Esteban Alvarez e Gisele Nunes

Cenografia: Eduardo Albergaria

Iluminação: Presto Kowask

Figurino: Laura Françoso

Adereço: Graziele Garbuio

Artes gráficas e animações: Renan Villela

Produção: Miguel Damha e Moacir Ferraz

Registro: Noeli Castro.

Serviço:

Destroca, com Cia dos Náufragos

De 17 de setembro a 15 de outubro de 2023 – domingos, às 15h e às 17h

Duração: 60 minutos

Local: Auditório (3º andar)

Classificação: Livre

Ingressos: R$25 (inteira); R$12,50 (meia) e R$8 (credencial plena)

Sesc Pinheiros

Rua Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo – SP

Tel.: (11) 3095-9400

(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Pinheiros)

A Cor na Arte Sacra: Museu de Arte Sacra apresenta exposição “De Cor e Alma”

São Paulo, por Kleber Patricio

“Casamento de Nossa Senhora e São José”. Fotos: divulgação.

O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS.SP) exibe “De Cor e Alma”, com 60 obras, entre pinturas, esculturas e objetos, de artistas diversos, como José Ferraz de Almeida Júnior, Benedito Calixto, Jorge José Pinto Vedras, Manuel da Silva Amorim e Louis Pisani, entre muitos, sob curadoria de Marcos Horácio Gomes Dias e Vanessa Beatriz Bortulucce. Os trabalhos selecionados, advindos de coleção privada e do acervo da instituição, tiveram como mote maior de escolha o protagonismo da cor em sua composição e seus significados. A abertura será no dia 16 de setembro, sábado, a partir das 11h, ficando em cartaz até 5 de novembro do corrente ano.

A simbologia da ‘cor’, em momentos da história, pode alterar ou destacar a mensagem transmitida por meio das representações artísticas. Como exemplifica a curadora Vanessa Bortulucce, “a simbologia cromática, na arte sacra, está alinhada a significados específicos das narrativas bíblicas, contribuindo para o fortalecimento e compreensão da mensagem”.

As cores ditas ‘sagradas’ possuem simbolismos que buscam facilitar a conexão do indivíduo com o divino, com significados universais que transcendem barreiras étnicas e culturais. Alguns elementos pictóricos possuem linhas de significação específica que são utilizadas na busca do equilíbrio e harmonia entre corpo, mente e espirito. Como exemplo, nesta linha de interpretação, pode-se citar o Verde como cor da cura e renovação, associada ao coração e amor incondicional; o Azul, a paz e a serenidade que ajuda a acalmar a mente e equilibrar as emoções; o Vermelho é a cor da paixão e da energia que ajuda a estimular a coragem, a determinação e a força de vontade. A cor Roxa é a da espiritualidade e da intuição; associada à sabedoria e à conexão com o divino, que ajuda a estimular a meditação e a contemplação, enquanto o Dourado é iluminação e prosperidade, ligado à abundância, e ajuda a estimular a autoconfiança e a autoestima.

São Gabriel.

“De Cor e Alma” tem a particularidade de estar apresentando trabalhos já de tempos antigos onde o colorido das peças foi exposto à influência dos anos. Nas palavras do museólogo Ramon Vieira, “as cores chegam até nós não em seus aspectos originais, mas sim transformadas pelo passar do tempo. A cor se apresenta com os vernizes do tempo: desbotada, escurecida, manchada…”, e continua: “as cores nos trazem desafios: desafios materiais, técnicos, iconográficos, ideológicos, históricos. Toda materialidade é testemunha de um tempo e herdeira do porvir. As cores, assim como os pigmentos que compõem as tintas, têm uma história. Elas constroem os significados, amplificam as emoções, conduzem, de mãos dadas com a forma, o nosso olhar”. Um detalhe que pode ser notado, segundo a curadora Vanessa Bortulucci, é que essa seleção de obras “além das diferenças técnicas que sempre existem entre as décadas, destaca a utilização de pigmentação não industrializada; acho maravilhoso poder ver que foram coloridas com pigmentos de origem natural”.

“Aparente ou oculta, a cor transforma-se num registro da vida dos homens. Deixemos, portanto, que elas, carregadas de história, nos falem sobre o percurso das técnicas, sobre os caminhos das culturas, e sobre nossas sensibilidades”, acrescenta Ramon Vieira. “A cor é a emoção da tinta e, a devoção, o seu verniz”, completa Vanessa Bortulucci.

Serviço:

Exposição: “De Cor e Alma”

Artistas: José Ferraz de Almeida Júnior, Benedito Calixto, Jorge José Pinto Vedras, Manuel da Silva Amorim, Louis Pisani e outros

Curadoria: Marcos Horácio e Vanessa Bortulucce

Número de obras: 60

Técnica: pinturas, esculturas e objetos

Abertura: 16 de setembro, sábado, às 11h

Período: de 17 de setembro a 5 de novembro de 2023

Horários: de terça-feira a domingo, das 9 às 17h (entrada permitida até às 16h30)

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo, SP (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)

Tel.: (11) 3326-3336 – informações adicionais

Ingressos: R$6,00 (Inteira) | R$3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação). Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação; gratuidade para todos PCDs mais um acompanhante, todos os dias. Grátis aos sábados.

Acessibilidade: Estacionamento com vaga exclusiva para deficientes e idosos, banheiro acessível e adaptado, rampa de acesso para cadeirantes na entrada do MAS, acessibilidade informacional com QR Code nas principais obras do acervo, acessibilidade física e comunicacional utilizando recursos multissensoriais como maquetes e peças táteis utilizadas pelo setor educativo, intérprete de Libras e profissionais bilíngues no atendimento de público, mediante agendamento, recursos digitais no site do museu, com a utilização de caracteres ampliado, Libras e trilíngue, audiodescrição, Janela de Libras e legendas em Braille na exposição de longa duração do Presépio Napolitano (em construção), exposição Itinerante “Ver e Sentir” com 70 réplicas do acervo produzidas em 3D, 100% táteis e legendas em Braille, visita com audiodescrição ao vivo com educador, mediante agendamento.

(Fonte: Balady Comunicação)

Campinas recupera imponência de símbolo da era de ouro do transporte ferroviário

Campinas, por Kleber Patricio

“Prédio do Relógio”, antiga oficina de locomotivas, foi construído entre 1897 e 1903. Foto: divulgação.

A Prefeitura de Campinas concluiu a primeira etapa da reforma do antigo prédio da Oficina de Locomotivas da Companhia Mogiana. O “Prédio do Relógio”, construído em 1903, é tombado como patrimônio histórico e integra o Complexo Ferroviário Central da cidade de Campinas, um dos maiores entrepostos comerciais de café no final do século 18 e início do 19.

A estrutura, de 6,5 mil metros quadrados, foi uma das construções mais imponentes da Companhia Mogiana, em uma época em que o transporte ferroviário era o principal modal de transporte do país. O prédio foi desativado em 1993 e assim permaneceu por quase 30 anos. Neste período, o local chegou a abrigar moradores em situação de rua e foi alvo de furtos. Em 2013, um incêndio atingiu o espaço e destruiu parte do telhado.

Foto: Carlos Bassan.

O grande desafio da reforma foi fazer a recuperação da estrutura respeitando suas características originais. Por exemplo, o restauro da cobertura, incluindo o lanternim e sheds, que ganharam novamente os vidros do projeto original, elaborado pelo engenheiro Carlos Stevenson. Os vidros, aliás, são um diferencial do projeto. O objetivo de Stevenson, com as amplas janelas e o lanternim, era aumentar o conforto dos trabalhadores com a circulação de ar e luz. Mas esses elementos conferiram um ganho estético para a obra.

A reforma utilizou 5.000 metros quadrados de vidro. A colocação dos vidros, com tratamento acústico e térmico, foi feita por meio de parceria entre a Campinas Decor e a Cyberglass/AGC. O prédio abrigará a edição da Campinas Decor em março de 2024.

Outra característica sobressalente da obra é o uso de tijolos aparentes, formando camadas e adornos nos arcos das portas e janelas.

A reforma contemplou ainda o restauro das esquadrias, a demolição de fechamentos construídos de forma improvisada ao longo do tempo, a revisão e adequação das instalações elétricas, manutenção e restauro das luminárias, remoção das tubulações elétricas aparentes e revisão e adequação das instalações hidrossanitárias.

A obra foi realizada como contrapartida a partir de parecer do Estudo/Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV) de um loteamento da empresa BDI Realty Empreendimento Imobiliário Ltda.

Outras etapas

Na segunda fase das obras, o Prédio do Relógio terá o piso recuperado e receberá uma nova pintura. O local está sendo preparado para, no futuro, ser um centro cultural onde serão realizados eventos, feiras, exposições e oficinas culturais. A recuperação de todo o pátio ferroviário campineiro faz parte do Plano de Requalificação da Área Central de Campinas (PRAC/Nosso Centro), que pretende revitalizar e reocupar a área central.

Há o projeto paisagístico para criação de um parque urbano. Outra intervenção será a implantação de uma unidade do Parque Escola. Além disso, será implantado o espaço de inovação para empresas de tecnologia/startups.

(Fonte: Secretaria de Comunicação de Campinas)

Quinteto Osesp convida Emmanuele Baldini, Marina Martins e Lucas Thomazinho para recital na Sala São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Programa da apresentação, que acontece neste domingo (17/set) às 18h, terá obras escritas para diferentes formatos por Gustav Mahler, Alfred Schnittke e Franz Schubert. Foto: Mariana Garcia.

Dando continuidade à Temporada 2023 – Sem Fronteiras, a Sala São Paulo recebe no próximo domingo (17/set), às 18h00, mais um recital da série do novo Quinteto Osesp, que desta vez estará acompanhado de mais três músicos: o spalla da Osesp, Emmanuele Baldini, e dois jovens talentos da música instrumental brasileira: a violoncelista Marina Martins e o pianista Lucas Thomazinho. O repertório coloca lado a lado um belíssimo Quarteto de Gustav Mahler (o único que ele escreveu para este formato), o Quinteto com Piano do russo Alfred Schnittke e o Quinteto em Dó Maior do austríaco Franz Schubert.

Apresentado em julho de 1876, o Quarteto com Piano em um Movimento, de Gustav Mahler (1860–1911) acabou por se perder no tempo, sendo descoberto e publicado apenas em 1970, quase seis décadas após a morte de Mahler. Hoje, a peça (única para esta formação composta por Mahler) é celebrada como uma pequena obra-prima do autor, tendo, inclusive, ganhado um segundo movimento escrito pelo compositor Alfred Schnittke em 1988, a partir de um esboço feito e abandonado por Mahler.

Quinteto Osesp. Foto: Beatriz de Paula.

Iniciado em 1972, o Quinteto com Piano de Alfred Schnittke (1934–1998) só se completou em 1976. Alguns anos depois, o autor o transformou em uma versão orquestral, também composta de cinco movimentos, a que deu o título de In Memoriam, com estreia em 1979. Ambas são atravessadas pela fragmentação sonora, com diferentes recursos estilísticos, como ilustra a inesperada e estranha valsa que emerge no segundo movimento, em atrito com a atmosfera desolada que, por fim, prevalece. O clima soturno da obra deve-se à morte da mãe do compositor, Mariya Schnittke, enquanto ela era composta.

Celebrado como uma das melhores obras de música de câmera de todos os tempos, o Quinteto de Cordas em Dó Maior, de Franz Schubert (1797–1828), é composto de quatro movimentos e, à diferença dos quintetos de Mozart e Beethoven, o quinto instrumento de corda acrescido ao quarteto de cordas padrão não foi a viola, mas o violoncelo. Daí a profundidade comovente que atravessa o conjunto.

Quinteto Osesp | Composto pelas violinistas Amanda Martins e Sung Eun Cho, pelas violistas Maria Angélica Cameron e Sarah Nascimento e pela violoncelista Jin Joo Doh, o Quinteto Osesp celebra o repertório escrito para uma das formações clássicas da história da música, que incorpora uma segunda viola ao tradicional quarteto de cordas. Nesta temporada de estreia, elas realizam cinco recitais, com obras de Mozart, Brahms, Dvorák, Mahler e Schubert, além da suíte Obrigado, Pixinguinha, escrita especialmente para o grupo pelo clarinetista Alexandre Ribeiro, em homenagem aos 50 anos da morte do compositor brasileiro — estreada em 2 de julho, na Sala São Paulo.

Emmanuelle Baldini. Foto: Laura Manfredini.

Emmanuele Baldini | Spalla da Osesp desde 2005, o italiano nasceu numa família de músicos em Trieste. Foi aluno de Corrado Romano no Conservatório de Genebra e se aperfeiçoou em Berlim e em Salzburgo com Ruggiero Ricci. Apresentou-se como solista junto a diversos grupos, dentre eles, a Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim, a Orchestre de la Suisse Romande, a Orquestra de Câmara de Viena e a própria Osesp, em várias ocasiões. De 2017 a 2019, foi diretor musical da Orquestra de Câmara de Valdivia, no Chile, e atualmente é regente titular da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Gravou mais de 40 álbuns, dentre os quais se destacam obras italianas e brasileiras camerísticas para o selo Naxos e peças virtuosísticas para violino solo para o Selo Sesc.

Marina Martins | Nascida em 1999, na Nova Zelândia, Marina se mudou aos cinco anos para o Brasil, país de origem de seus pais. Foi aluna do violoncelista Pieter Wispelwey na Robert Schumann Hochschule, em Düsseldorf. Atualmente, reside na Suíça e está sob orientação de Danjulo Ishizaka na Musik Akademie Basel. Dentre suas parcerias camerísticas, estão nomes como Pieter Schoeman, spalla da Filarmônica de Londres, Wenzel Fuchs, primeiro clarinetista da Filarmônica de Berlim, e Stefan Mendl, pianista do Trio Vienense. Dentre os prêmios recebidos, destacam-se o Exilarte Preis (Áustria, 2021) e o Concurso Jovens Solistas da Osesp, em 2018. Marina toca um violoncelo Giuseppe Guarneri ‘filius Andreae’ (de 1700), concedido em empréstimo por um colecionador escocês.

Lucas Thomazinho | Lucas Thomazinho nasceu em 1995 e, aos nove anos de idade, ganhou o primeiro concurso, conquistando desde então distinções como a XIX Santander International Piano Competition (Espanha), a XVIII Santa Cecilia International Competition (Portugal), a I Teresa Carreño International Piano Competition (Miami), o V Concurso Internacional BNDES de Piano (Brasil) e a PIANALE International Academy & Competition (Alemanha). Já atuou com orquestras como a Sinfônica da RTVE (Espanha), as Filarmônica de Minas Gerais e de Beiras e as Sinfônicas de Campinas e de Porto Alegre, além da própria Osesp. Foi bolsista da Fundação Magda Tagliaferro. Pelo selo KNS Classical, lançou em 2017 seu primeiro álbum, com patrocínio da Sociedade Cultura Artística.

PROGRAMA

TEMPORADA OSESP: QUINTETO OSESP, EMMANUELE BALDINI E MARINA MARTINS

QUINTETO OSESP

EMMANUELE BALDINI violino

MARINA MARTINS violoncelo

LUCAS THOMAZINHO piano

Gustav MAHLER | Quarteto com Piano em um Movimento

Alfred SCHNITTKE | Quinteto com Piano

Franz SCHUBERT | Quinteto de Cordas em Dó Maior, D 956.

Serviço:

17 de setembro, domingo, às 18h00

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 07 anos

Ingressos: Entre R$39,60 e R$143,00 (preços inteiros*)

Bilheteria (INTI): neste link

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.

* Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fundação Osesp)