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Conservatório de Tatuí apresenta 1º Concurso de Música de Câmara em homenagem ao professor ‘João Del Fiol’

Tatuí, por Kleber Patricio

O Teatro Procópio Ferreira, sede do Conservatório de Tatuí. Foto: website Prefeitura de Tatuí.

O Conservatório de Tatuí abre as inscrições para o 1º Concurso de Música de Câmara, uma homenagem ao professor ‘João Del Fiol’. O evento representa uma oportunidade para músicos talentosos e grupos de câmara demonstrarem seu talento e celebrarem a música de câmara em homenagem a um ilustre educador musical. As inscrições vão até o dia 9 de novembro e podem ser feitas por este link.

De acordo com o edital, o concurso será realizado de 18 de setembro a 16 de dezembro de 2023 e grupos de Câmara vocais e/ou instrumentais são convidados a participar. As formações variam de duos a nonetos, desde que todos os membros tenham até 30 anos completos na data de inscrição. É importante destacar que algumas inscrições são vedadas, incluindo empregados(as) da Sustenidos Organização Social de Cultura, membros da Comissão Julgadora e parentes em até 2º grau dessas partes.

O concurso será dividido em duas fases: a eliminatória, que consistirá na análise de vídeos e documentação enviada on-line, e a final, que será realizada presencialmente no Salão Villa-Lobos, na cidade de Tatuí, Estado de São Paulo. Os candidatos selecionados devem estar disponíveis para a fase final sob pena de cancelamento da inscrição. O recital de premiação ocorrerá no mesmo dia da fase final.

Os grupos vencedores receberão prêmios em dinheiro, além da oportunidade de se apresentarem nas Semanas de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí. A premiação será de R$10 mil para o primeiro lugar, R$7,5 mil para o segundo lugar e R$5 mil para o terceiro lugar.

Os interessados (as) devem ler atentamente o edital e preencher corretamente todos os campos da ficha de inscrição, sendo aceita apenas uma inscrição por grupo. Cada candidato(a) pode inscrever-se em apenas um grupo. Os grupos devem gravar duas obras/movimentos com duração de 5 a 20 minutos cada e enviar os links separadamente. Além disso, é necessário fornecer documentos e informações específicas conforme indicado no edital. A Comissão Julgadora será composta por instrumentistas e docentes de música e avaliará os grupos com base em critérios técnicos e interpretativos, incluindo a escolha do repertório, afinação, articulação, equilíbrio de vozes e fraseado. A publicação da lista dos grupos selecionados para a fase final será divulgada entre 28 e 29 de novembro de 2023 no site da instituição.

Serviço:

1º Concurso de Música de Câmara – em homenagem ao professor ‘João Del Fiol’

Prazo para inscrições: até 9 de novembro

Mais informações ou dúvidas: (15) 3205-8443/(15) 3205-8447/(15) 3205-8448/WhatsApp (15) 99815-1665

concursojoaodelfiol@conservatoriodetatui.org.br

Inscrições gratuitas.

(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo)

Peixe, camarão e polvo: chef ensina como chegar ao ponto perfeito dessas proteínas

Fortaleza, por Kleber Patricio

O chef Francisco Souza. Fotos: divulgação.

O oceano está repleto de verdadeiros tesouros para a culinária: peixes, crustáceos e moluscos são uma das iguarias mais exploradas na cozinha de frutos do mar. No entanto, esses ingredientes, além de carregarem o sabor do oceano, têm como forte particularidade a delicadeza da sua cocção. Para alcançar o ponto perfeito das muito apreciadas proteínas marinhas, é preciso atenção aos detalhes, segundo o chef Francisco Souza, à frente do Ponza Frutos do Mar, restaurante referência em culinária com insumos do mar em Fortaleza.

O profissional destaca alguns segredos utilizados no Ponza para o preparo e cozimento impecável de peixes, camarões e polvos. Confira:

Peixe: um toque de maestria

A chave para cozinhar um peixe perfeito reside na simplicidade e no respeito aos ingredientes, segundo Souza. “A qualidade do peixe é fundamental. No Ponza, sempre buscamos os peixes mais frescos e sustentáveis e isso faz toda diferença em nossos pratos”, pontua.

A primeira dica do chef é não exagerar nos temperos. “Apenas um toque de azeite de oliva, sal e pimenta são suficientes para realçar o sabor do peixe”, diz ele. Além disso, a temperatura é crucial. “Cozinhar em fogo médio-baixo ajuda a manter a suculência do peixe. E lembre-se de virar apenas uma vez para evitar que se desfaça”.

Camarão: doçura e sabor do mar

Destacar o sabor natural dos camarões é outra especialidade do Ponza Frutos do Mar, segundo o chef. “Camarões têm uma doçura natural que deve ser respeitada”, afirma. Para o ponto perfeito, Souza recomenda cozinhar até que os camarões fiquem rosados e firmes. “Não exagere no tempo de cozimento, pois podem ficar emborrachados. O segredo é o controle do tempo e do calor”, destaca.

Polvo: a tentação das texturas

Segundo o chef Francisco, o polvo é um ingrediente ousado, mas mais simples do que parece. “O segredo do polvo é cozinhá-lo devagar para que fique macio, mas sem perder a textura”, explica. Para isso, o chef sugere cozinhar o polvo em água salgada com aromáticos como alho e folhas de louro até que ele esteja macio – o que geralmente leva cerca de uma hora. “Depois disso, um rápido banho na grelha para dar um toque de defumado e textura crocante”, aconselha. “No Ponza, esses pratos além de muito sabor ganham vida por meio das mãos talentosas do chef Francisco Souza. Desfrutar de uma refeição no Ponza é vivenciar uma experiência gastronômica que celebra o melhor do mar e os seus sabores frescos e autênticos”, destaca Gabrielle Nobre, sócia-diretora do Grupo OE.

Sobre o Grupo OE | Em atividade há mais de 27 anos, o Grupo OE é um dos principais fomentadores da gastronomia, entretenimento, eventos e cultura no Ceará. Operando em diferentes áreas e setores da economia, a organização é amplamente reconhecida por seu trabalho e legado. Por meio do seu principal braço, a Oficina de Eventos, a empresa já realizou mais de 8.000 eventos de todos os portes. Recentemente a companhia ampliou sua atuação, abrindo três casas gastronômicas em Fortaleza: Cortile, Ponza e Babbi.

Serviço:

Funcionamento do Restaurante: ter a qui 11h30 às 15h30 e 18h às 0h; sex e sáb 11h30 às 0h e dom 11h30 às 22h.

Endereço: R. Vicente Leite, 520 – Loja 01 – Meireles, Fortaleza (CE)

Contato:  (85) 98142-1509

Reserva: https://www.getinapp.com.br/fortaleza/ponza.

(Fonte: Capuchino Press)

Escola de Astrofísica do Parque Ibirapuera abre inscrição para curso ‘Reconhecimento do Céu’

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Planetário. Foto: Divulgação/Urbia Parques.

A Escola Municipal de Astrofísica (EMA), administrada pela Urbia, acaba de abrir 40 vagas para o curso ‘Reconhecimento do Céu’. As aulas vão acontecer de 26 a 29 de setembro, das 19h às 21h30, na sala de projeção do Planetário do Parque Ibirapuera, o primeiro planetário aberto ao público no Brasil, também administrado pela empresa. O objetivo do curso, ministrado pelo astrônomo Marcelo Rubinho Soares, especializado em polarização interestelar e estrelas massivas, é oferecer aos participantes o conhecimento de como funciona o céu, estrelas e constelações, entre outros elementos, e como reconhecer o céu nas quatro estações do ano.

Qualquer pessoa interessada no tema pode participar do curso – não há restrições de idade. Basta acessar o site da UrbiaPass e realizar a inscrição e o pagamento. As temáticas abordadas nas aulas são: Céu de Verão, Estações do Ano, Movimento Celeste, Esfera celeste, Céu de Primavera, Polo Sul Celeste, Zênite e Nadir, Céu de Outono, Eclíptica, Movimento anual do Sol e Céu de Inverno, e Zodíaco.

O curso também abordará a Esfera celeste e seus movimentos aparentes, Como se orientar no céu – Coordenadas celestes e seu uso, Aspecto do céu nas quatro estações do ano, Identificação das constelações e de suas estrelas principais, Eclíptica e Equador, polo celeste, zênite e Movimento planetário, e estações do ano.

Curso ‘Reconhecimento do Céu’

Data: 26 a 29 de setembro

Local: Planetário Ibirapuera

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 10 – Ibirapuera – São Paulo (SP)

Horário: 19h às 21h30

Valor: R$150,00

Link para inscrição: UrbiaPass

Para mais informações, acesse https://www.urbiaparques.com.br/.

(Fonte: Urbia Parques/Máquina Cohn&Wolfe)

Osesp sobe ao palco novamente com Thierry Fischer e Stephen Hough

São Paulo, por Kleber Patricio

A Sala São Paulo. Foto: Tuca Vieira.

Dando continuidade à sua Temporada 2023 – Sem Fronteiras, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se apresenta na Sala São Paulo entre 21 e 23/set sob a batuta de seu Diretor Musical e Regente Titular Thierry Fischer e recebendo mais uma vez o Artista em Residência deste ano, o britânico Sir Stephen Hough. O repertório inclui peças de Haydn (Sinfonias nº 30 e nº 22), Rachmaninov (Concerto nº 4 para Piano) e Strauss (“O Cavaleiro da Rosa”). A apresentação de 22/set, às 20h30, terá transmissão digital no canal da Osesp no YouTube.

Hough também subirá ao nosso palco no dia 24/set, às 18h, para o recital que marca o encerramento da série Festa Internacional o Piano – FIP Clássica neste ano. Na ocasião, ele irá interpretar uma composição autoral sua, “Partita”, além de peças de Federico Mompou (“Cantos Mágicos”), Debussy (“Estampes”) e Liszt (“Anos de Peregrinação”, “Itália: Sonetos de Petrarca” e “Sonata Dante”).

Osesp e Thierry Fischer. Foto: Laura Manfredini.

Assim que começou a compor sinfonias, elas tornaram-se um gênero relevante para Joseph Haydn (1732—1809); uma maneira ideal de exibir as orquestras das cortes de seus patronos bem como seu gênio criativo. Dado o mérito artístico e o grau de inovação das peças, é estarrecedor o ritmo no qual as compôs. Escreveu a Sinfonia nº 30 aos 33 anos de idade, quando estava empregado na prestigiosa corte dos Esterházy, um ano antes de tornar-se diretor musical ali. É provável que a Sinfonia tenha sido criada para a apresentação do Domingo de Páscoa de 1765. Seu apelido decorre da inclusão de uma aleluia em cantochão, facilmente reconhecida pelos ouvintes da época.

O quarto concerto para piano de Sergei Rachmaninov (1873—1943) começou a ser escrito ainda na Rússia, em 1914, antes de o aristocrático pianista optar pelo exílio nos Estados Unidos, após a Revolução Soviética. Em 1926, Rachmaninov interrompe sua carreira como solista para um “período sabático” dedicado a finalmente completar o concerto. A crítica, no entanto, recebeu muito mal a sua estreia, considerando o concerto confuso, datado e melancólico. O compositor insistiu e, após diversos cortes e reelaborações, a obra ganhou outra chance em 1928, conciliando o Romantismo russo e as inovações modernistas (entre elas, a influência do jazz). Mesmo assim, o concerto nunca chegou a agradar completamente seu criador, mesmo após uma terceira revisão, em 1941. No entanto, o interesse da obra parece nascer justamente de suas contradições e dificuldades formais, sendo marcada por movimentos abruptos, rupturas e tensões – é como se a obra testemunhasse o desespero de um compositor tardo-romântico diante dos desafios da música moderna.

O movimento inicial da Sinfonia nº 22 de Haydn, marcado por diálogos melódicos acompanhados por um pensativo “baixo caminhante”, teria inspirado o título atribuído pelo editor à obra: “o filósofo”. A obra traz ainda outra surpresa: o compositor utiliza, pela única vez em suas mais de cem sinfonias, cornes-ingleses no lugar dos tradicionais oboés. O diálogo entre cornes ingleses e alemães (nome antigo das atuais trompas) enseja a construção dos temas por meio do desenvolvimento de motivos, rejeitando a tradicional acumulação de ideias melódicas. O uso criativo dos sopros marca também o “Presto” final, que evoca, como em outras peças de Haydn, as fanfarras de caça tão apreciadas pela nobreza da época. A forma original dessa sinfonia faz jus ao seu nome, expressando musicalmente, em pleno Século das Luzes, os ideais da filosofia clássica: equilíbrio, coerência, clareza e energia.

Thierry Fischer. Foto: Marco Borggreve.

Richard Strauss (1864—1949) surpreendeu o público e a crítica com a trama espirituosa e elegante de “O Cavaleiro da Rosa”, de 1911. Resultado de sua segunda colaboração com o poeta Hugo von Hofmannsthal, a ópera anunciava um picante retorno aos salões da aristocracia vienense do século XVIII. Para lidar com as reviravoltas do libreto (repleto de divertidas traições, armadilhas, disfarces e declarações de amor), Strauss recuperou, de modo nada ingênuo, elementos das obras cômicas de Mozart, acompanhados pelo frescor romântico de valsas vienenses. A crítica se irritou com o “novo conservadorismo” do compositor, mas o público adorou a longa ópera, fazendo com que Strauss, sempre atento aos possíveis lucros, logo a desdobrasse em duas sequências de valsas e uma primeira “Suíte”, que acompanhava o filme mudo baseado na trama filmado por Robert Wiene em 1925. Já ao final da Segunda Guerra, o compositor autorizou a publicação de uma segunda “Suíte”, baseada nos arranjos feitos por Artur Rodzinski, regente principal da Orquestra Filarmônica de Nova York.

A Festa Internacional do Piano – FIP Jazz e Clássica tem o patrocínio do Bradesco, copatrocínio da igc e apoio do Mattos Filho, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

Thierry Fischer | Desde 2020, o suíço Thierry Fischer é Diretor Musical e Regente Titular da Osesp, cargo que também assume na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. Desde 2009, é Diretor Artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornará Diretor Artístico Emérito a partir do segundo semestre de 2023. Foi Principal Regente Convidado da Filarmônica de Seul (2017—20) e Regente Titular (agora Convidado Honorário) da Filarmônica de Nagoya (2008—11). Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique.

Stephen Hough. Foto: Jiyang Chen.

Stephen Hough | Nomeado pela The Economist como um dos vinte polímatas vivos, o britânico Sir Stephen Hough combina uma notável carreira como pianista com a de compositor e escritor. Em 2010, foi eleito melhor instrumentista do ano pela Royal Philharmonic Society. É autor de diversos textos sobre música, publicados nos jornais The Times, The Guardian, The Independent e The Telegraph. Por sua visão artística e também por seus escritos, recebeu a prestigiosa MacArthur Fellowship em 2001. Com mais de 70 álbuns gravados, já acumulou vários prêmios Diapason d’Or, Grammy e Gramophone e lançou o elogiado aplicativo para iPad The Liszt Sonata (Touch Press, 2013). Nomeado Commander of the Order of the British Empire em 2014, foi agraciado em 2022 com o título de Cavaleiro pela Rainha Elizabeth II. É professor visitante na Royal Academy of Music, em Londres, e professor na Juilliard School, em Nova York. Como Artista em Residência da Temporada Osesp, Sir Stephen Hough interpreta o ciclo completo de obras concertantes de Rachmaninov para o piano, além de se apresentar em recital solo na Sala São Paulo.

PROGRAMAS

TEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E STEPHEN HOUGH

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

THIERRY FISCHER regente

SIR STEPHEN HOUGH piano

Joseph HAYDN | Sinfonia nº 30 em Dó Maior – Aleluia

Sergei RACHMANINOV | Concerto nº 4 para Piano em Sol Menor, Op. 40

Joseph HAYDN | Sinfonia nº 22 em Mi Bemol Maior – O Filósofo

Richard STRAUSS | O Cavaleiro da Rosa, Op. 59: Suíte

FESTA INTERNACIONAL DO PIANO – FIP CLÁSSICA: SIR STEPHEN HOUGH

SIR STEPHEN HOUGH piano

Federico MONPOU | Cantos Mágicos

Claude DEBUSSY | Estampes

Stephen HOUGH | Partita

Franz LISZT | Anos de Peregrinação, Itália: Sonetos de Petrarca e Sonata Dante.

Serviço: 

21 de setembro, quinta-feira, às 20h30

22 de setembro, sexta-feira, às 20h30 – Concerto Digital

23 de setembro, sábado, às 16h30

24 de setembro, domingo, às 18h00 [FIP Clássica]

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: Entre R$39,60 e R$258,00 [Osesp]; entre R$39,60 e R$143,00 [FIP Clássica] (valores inteiros)

Bilheteria (INTI): neste link

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Osesp)

Espetáculo “Voz de Vó” estreia dia 28/9 no Teatro do SESI-SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Alessandra Nohvais.

No próximo dia 28 de setembro, estreia no Teatro do SESI-SP uma peça que fala sobre memória, família, relações, afetos, perdas e, principalmente, amor. “Voz de Vó”, com dramaturgia final de Sara Antunes – que assina a direção com supervisão artística de Vera Holtz – é uma criação poética que aborda a perda da memória, mas também a fabulação. Um projeto que reúne uma equipe comprometida com a narrativa de uma história repleta de emoção, afetos, humor, amor e descobertas.

Clarisse Derzié Luz interpreta a Vó, que está com Alzheimer e vai, com a ajuda de seus netos, em busca das suas memórias perdidas. Essa viagem, num jogo lúdico, leva a plateia a emoções afetivas e muitos desses sentimentos podem remeter a casa de cada um dos expectadores. As crianças criam mundos para as ausências da avó, buscando ressignificar as falhas e dando sentidos e preenchimentos aos buracos vazios, acalorados de fantasia. “Mais do que fazer um espetáculo para criança, queremos proporcionar uma experiência dentro do sentir da infância a todo público – experimentar o mundo por meio da brincadeira, da canção e do jogo lúdico. É neste desenrolar da narrativa oral que queremos fazer viver a Voz de Vó”, diz Sara, que também é a idealizadora do projeto.

A direção de arte, assinada por Analu Prestes, costura esses fragmentos como uma linha que aborda o tempo e transforma a memória numa grande colagem recheada de natureza, risos, brincadeiras e muita imaginação. “Contar uma história sobre memórias, infância e uma vó que amava os pássaros e música nos remete às nossas lembranças mais profundas”. Demian Pinto e Gui Calzavara, que assinam a direção musical, se pautaram na construção de uma sonoridade afetiva; fragmentos sonoros que se unem em um mosaico de lembranças. O som se apresenta pelo afeto. “Dizem que a música é a única coisa que a gente nunca esquece”. Wagner Pinto criou o desenho de luz para um ambiente fantasioso, ajudando a contar a saga dessa família.

A produção é assinada pela Gávea Filmes, com vasto currículo de trabalhos no teatro e, também, no audiovisual. Com estreia e temporada no Teatro do SESI-SP – que completa 60 anos de promoção de grandes obras para os mais diversos públicos, sempre com ingresso gratuito – a peça contará com sessões de quinta e sexta, exclusivas para grupos e escolas e, sábados e domingos, para todo o público.

Um importante equipamento cultural na Cidade de São Paulo, promovido pelo SESI-SP, que é um agente ativo fomentador de produções originais, apostando em novas visões artísticas por meio de projetos selecionados via edital de chamamento, assim como com a montagem inédita “Voz de Vó”. A instituição desempenha uma fundamental mediação entre público e obra, proporcionando, muitas vezes, a primeira experiência com o teatro aos mais diversos públicos enquanto espaço de formação e usufruto. Uma atividade de lazer e sensibilidade que reverbera na compreensão de questões complexas em consonância com os acontecimentos e temas discutidos na atualidade sob a ótica lúdica e poética das crianças nas artes da cena. Finalizando, Sara conta que Voz de Vó “é para minha avó, que queria ser atriz e quando teve Alzheimer, lembrava do teatro e pedia para os atores, em conversa com a televisão, esperarem por ela para o ensaio”.

Voz de Vó (60 minutos)

Centro Cultural Fiesp – Teatro do SESI-SP – Av. Paulista, 1313 (em frente à estação Trianon-Masp do metrô)

Temporada: 28 de setembro (20h) a 17 de dezembro de 2023

Sessões: quinta e sexta, 11h e 15h (exclusivas para escolas e grupos), e sábado e domingo, às 15h

Sessões com tradução e interpretação em Libras e audiodescrição: 29/10, 26/11 e 3/12 Ingressos: gratuitos – reservas antecipadas pelo site sesisp.org.br/eventos (as reservas abrem todas as segundas-feiras a partir das 8h para as apresentações que acontecem na mesma semana)

Classificação: Livre

Gênero: Infantil

Reservas para grupos e escolas pelo e-mail ccfagendamentos@sesisp.org.br

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e Direção: Sara Antunes

Supervisão Artística: Vera Holtz

Direção de Arte – cenário e figurino: Analu Prestes

Direção de Produção: Bianca De Felippes

Direção Musical: Demian Pinto e Gui Calzavara

Desenho de Luz: Wagner Pinto

Direção de Movimento e Preparação Corporal: Victoria Ariante

Programação Visual: Analu Prestes e Camila Landulfo

Desenhos, colagens e bordados: Analu Prestes

Videografismo: Vic Von Poser

Preparação Vocal: Patricia Antoniazi

Elenco:

Adultos

Clarisse Derzié Luz

Demian Pinto

Gui Calzavara

Crianças

Antônio de Oliveira (Tito)

Benjamim de Oliveira (Bento)

Nick Araújo (Bento)

Pietro Leite (Tito)

Rodrigo Viegas (Bento)

Participação afetiva

Analu Prestes

Vera Holtz

Produção Executiva e Adm Temporada: Roberta Viana

Assist. Direção: Henrique Landulfo

Assist. Direção de Arte – cenário e figurino: Camila Landulfo

Assist. Produção RJ: Gabriela Newlands

Assist. Produção SP e Contrarregra: Paolo Oliveira

Produção de Luz: Carina Tavares

Assist. Iluminação: Gabriel Greghi e Gabriela Cezário

Visagismo: Kazuo Hair Design

Pesquisa de Figurino: Maura Begliomini

Peruca: Malonna

Fotógrafa: Alessandra Nohvais

Criação, captação e Mídias Sociais: gaTú Filmes/Gabriel Metzner e Arthur Bronzato

Making of: Pietra Baraldi

Assist. de videografismo: Ana Lopes

Op. de Vídeo: André Voulgaris

Op. de Som: Enrico Baraldi

Op. de Luz: Guilherme Orro

Microfonista: Jessica Silva e Rodrigo Gava

Camareira: Cristiane Felix da Silva

Costureira: Nalva Costa

Maquinista: Guilherme Felipe

Adereços: palhAssada ateliê soluções cenográficas

Audiodescrição: Marcia Martins

Intérprete de Libras: Bruna Sabino

Assessoria Jurídica: Roberto Silva

Contabilidade: Contar Contadores

Agência elenco infantil: Agência Cintra

Bem estar: Keiko’s Prevenção e Saúde

Assessoria de Imprensa: Morente Forte

Produção: Gávea Filmes

Realização: SESI SP.

O QUE É MEMÓRIA? Onde você guarda o cheiro da flor? As memórias são como pássaros e não vão para onde querem. A memória guarda o tempo? Toda saudade é uma espécie de velhice. Se soprar, passarinho voa? Por que o tempo demora a passar quando a gente está perdido? Cor de passarinho se escuta, assim como cheiro pode ser desenhado e música, comida. Passarinho que voa fora da asa? Você se lembra da primeira palavra que você falou? Você se lembra da primeira vez que você dormiu? Você se lembra do cafuné que te embalou… e da primeira vez que você sumiu? Você se lembra do primeiro amigo que você fez? Você se lembra do doce que te lambuzou? E o primeiro pum que aconteceu? E da primeira noite que acordou. Memória é quente ou fria? Memória faz rir ou faz chorar.

(Fonte: SESI-SP)