Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Com o tema “Música Brasileira, das Origens aos Nossos Dias”, a pianista, cravista, educadora e pesquisadora Maria José Carrasqueira apresenta Masterclass na Tulha do Casarão Pau Preto, dentro da programação do Núcleo Musical Nabor Pires Camargo. A aula é gratuita e acontece no dia 18 de outubro, às 19 horas, com inscrições gratuitas. Serão disponibilizadas 50 vagas. A realização é do ProAC (Programa de Ação Cultural) do Governo do Estado de São Paulo com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, através da Secretaria Municipal de Cultura.
Aberta a músicos e população em geral, a Masterclass visa traçar um panorama da história da música brasileira, desde os primeiros anos de colonização portuguesa até os nossos dias, dando ênfase à chamada música erudita, embora haja muitas intersecções com a música popular, já que esse tipo de “ramificação” ficou mais evidente apenas no final do século XIX.
O tema é desenvolvido por Maria José Carrasqueira em forma de tópicos, explicando a formação de uma linguagem tipicamente brasileira, com a influência marcante das principais etnias que formaram nosso povo – os índios nativos, os negros escravos e o branco colonizador.
A palestrante
Maria José Carrasqueira desenvolve uma intensa carreira como solista, recitalista, camerista, professora convidada e conferencista, atuando nos Estados Unidos, Europa, Nova Zelândia, Armênia e América Latina. Seu CD com obras de Ernesto Nazareth, lançado na Europa pelo selo Solstice, foi agraciado com quatro estrelas pelas revistas Le Monde de La Musique e Diapason, de Paris.
Aula é gratuita e acontece no dia 18 de outubro, às 19 horas, com inscrições gratuitas. Fotos: divulgação.
Entre suas frequentes apresentações nos Estados Unidos, destaca-se o recital no Weill Hall, do Carnegie Hall de Nova York, em duo com seu irmão, o flautista Antonio Carlos Carrasqueira, e várias lecture-recitals sobre Música Brasileira na Harvard University e Berklee School of Music, a convite do David Rockefeller Center for Latin American Studies.
Professora Doutora pela USP (Universidade de São Paulo), teve sua formação artística e musical recebida de seu pai, João Dias Carrasqueira, e dos professores Lina Pires de Campos, Camargo Guarnieri, R. Schnorremberg, Jacques Klein e Magda Tagliaferro. Na Europa, teve como orientadores B. Seidlhoffer, E. Richepin, H. Datyner, D. Rossiaud, Charles Dobler e G. Demus.
Como cravista, teve orientações de Marinette Externam e H. Dreyfus, apresentando-se como solista e camerista no Brasil e no Exterior, colaborando com a Orquestra Filarmônica de Israel, sob a regência de Zubin Mehta. Pertenceu ao corpo docente da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), atuando também junto ao Programa de Pós-Graduação. Foi professora titular da Universidade São Judas Tadeu, da Faculdade Santa Marcelina e do Conservatório Dr. Carlos de Campos de Tatuí.
“Música Brasileira, das Origens aos Nossos Dias” | Masterclass com Maria José Carrasqueira
Data: 18 de outubro
Horário: 19 horas
Local: Tulha do Casarão Pau Preto
Endereço: Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro, Indaiatuba (SP)
Total de vagas: 50
Inscrições: clique aqui.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba convida, no próximo dia 22, a intérprete e compositora Vanessa Moreno, um nome em ascensão na MPB, para um concerto especial. Com entrada gratuita, a apresentação acontece às 20h na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba). A regência e a direção artística são de Paulo de Paula.
O concerto se constrói a partir das sonoridades musicais já características de Vanessa Moreno e da Sinfônica, que vão se mesclando ao longo das canções escolhidas para o repertório: “Palco”, “Se eu Quiser Falar com Deus” e “Expresso 2222”, de Gilberto Gil; “Azul”, de Djavan; “Correnteza”, de Tom Jobim; “Odara”, de Caetano Veloso, e outras obras de Milton Nascimento, Guilherme Arantes, Lenine e Fátima Guedes, além de “Solar” e “Zimbadoguê”, composições autorais de Vanessa, que tem como marca em suas apresentações os recursos rítmicos da música popular e o uso de objetos sonoros do cotidiano.
Em conjunto, também tocam, ao longo da noite, os músicos que acompanham a cantora nos shows: Michael Pipoquinha no baixo, Felipe Viegas no teclado e Renato Galvão na bateria.
Vanessa Moreno
Com seis discos lançados e mais de 24 mil ouvintes mensais no Spotify, Vanessa Moreno é considerada uma das revelações da música popular brasileira: já participou de diversas gravações e shows com artistas da MPB, como Gilberto Gil, Roberto Menescal, Rosa Passos, Mônica Salmaso, Fabiana Cozza e Filó Machado. No fim de 2021, lançou seu disco solo “Sentido”, que ficou entre os quatro mais ouvidos no Japão. A cantora venceu o prêmio Profissionais da Música Brasileira em 2017 e 2018 na categoria Cantora, e em 2021 também venceu como Autora.
Como assistir
A entrada é gratuita e será feita por ordem de chegada; por isso, recomenda-se chegar com alguns minutos de antecedência e garantir os lugares no teatro. O concerto é realizado pela Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) e Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do ProAC (Programa de Ação Cultural de São Paulo), e tem patrocínio de Tuberfil, Miba e Plastek. A Sala Acrísio de Camargo fica no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba (SP).
VÍDEOS:
Vanessa Moreno – clique aqui
Orquestra Sinfônica de Indaiatuba – clique aqui.
Serviço:
Orquestra Sinfônica de Indaiatuba e Vanessa Moreno
Data: 22/10
Horário: 20h
Entrada gratuita por ordem de chegada
Local: Sala Acrísio de Camargo – Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui.
Sobre a Amoji
A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando anualmente mais de uma dezena de concertos gratuitos com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertos para estudantes de música de todo o país.
A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi), além da Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.
Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Instagram: orquestrasinfonicadeindaiatuba | Facebook: orquestraindaiatuba
(Fonte: Armazém da Notícia)
O presidencialismo do Brasil e Estados Unidos e o parlamentarismo-westminster da Índia empoderaram os chefes de estado para agir de forma omissa na primeira onda da pandemia de Covid-19. Com amplos poderes constitucionais, esses chefes de estado puderam atuar de maneira controversa e autoritária. A análise é de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e das Universidades Cornell, de Illinois e de Michigan, nos Estados Unidos, em artigo publicado na última segunda (10) na revista britânica “Journal of Social Policy”.
Os pesquisadores realizaram um estudo de caso sobre como os três países lidaram com a pandemia entre janeiro e setembro de 2020, período em que eram governados por líderes populistas de direita – os presidentes Jair Bolsonaro no Brasil e Donald Trump nos Estados Unidos e o primeiro-ministro Narendra Modi na Índia. A análise considerou as políticas de saúde pública implementadas ou não pelos governos federais, como o incentivo ao uso de máscara e ao distanciamento social, além do processo de testagem, rastreamento de casos, isolamento e atendimento à população.
Elize Massard da Fonseca, pesquisadora da FGV EAESP e uma das autoras do artigo, explica que o trabalho dialoga com o alerta do cientista político Juan Linz sobre os riscos de concentrar a capacidade de ação política em chefes de executivo com amplos poderes, como ocorre no sistema majoritário. “Esse líder pode escolher negar a pandemia ou agir de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde”, aponta a autora.
Conforme o artigo, o executivo federal optou pela inação nos três casos. As gestões promoveram medidas como a reabertura de atividades não essenciais durante a fase crítica de transmissão e incentivaram terapias sem eficácia comprovada. “A resposta destes países à pandemia demonstrou exatamente a falta de resiliência dos sistemas presidencialistas sobre a qual Linz nos alertou. No caso do Brasil, por exemplo, o Congresso demorou mais de um ano para agir com a CPI da Pandemia e, ainda assim, o resultado jurídico é incerto”, ilustra Fonseca.
Os governos estaduais adotaram medidas diante desse vácuo de gestão, mas suas limitações de autonomia e orçamento geraram resultados desiguais. Fonseca diz que é importante planejar respostas a emergências sensíveis à realidade política. “Um executivo federal muito forte exige mecanismos de coordenação e governança que possam prover informação e formas de ação em períodos de crise. Isso permitirá que a política de saúde funcione mesmo na ausência de bons líderes e é uma defesa contra os controversos porque determinará quais ações esses políticos serão capazes de tomar”, diz a autora.
Outra medida importante diante da capacidade de ação dos governos federais é fortalecer o papel de especialistas autônomos, como o cientista Anthony Fauci, que foi referência ao pautar o combate à pandemia nos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que desempenhou função semelhante de aconselhamento aos gestores no Brasil. “Mesmo que o chefe do executivo os ignore, compreender o que esses especialistas independentes aconselham aumenta o accountability democrático”, completa Fonseca.
(Fonte: Agência Bori)
Uma população de baleias francas (Eubalaena australis) frequenta o sul do Brasil fugindo da Antártica durante os meses de julho e outubro, demonstrando preferência pelas enseadas de Laguna, Garopaba, Imbituba e Florianópolis para realizar atividades de acasalamento, nascimento, amamentação de seus filhotes e cuidado parental. Estes mamíferos permanecem a maior parte do tempo visíveis na superfície e bem próximos à costa de Santa Catarina, sendo extremamente vulneráveis às atividades decorrentes da ação do homem, como a navegação.
A perda de habitats representa ameaça a esses animais e há necessidade de análises ambientais para reconhecimento da problemática local por meio de diagnósticos ambientais e monitoramento. Os dados de temperatura superficial, salinidade, pH, turbidez, tamanho dos grãos, morfometria e suscetibilidade magnética foram analisados pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP) e indicam que a Baía de Ibiraquera, ao Norte, é mais salina e está associada com água de temperatura de 21°C, sendo assim uma área preferencial para mãe e filhote. A Praia do Porto possui temperatura mais elevada, valor de pH mais baixo, maior suscetibilidade magnética e turbidez, e maior profundidade dentro da baía devido à dragagem para operações portuárias. Essas características parecem não favorecer a presença de baleias no Porto.
A unidade de conservação de uso sustentável da APA da Baleia Franca, tendo interações com esportes náuticos, atividades portuárias, pesca e turismo, necessita monitoramento, pois a qualidade do habitat e os serviços prestados pelas baleias dependem disso. São sumidouros de carbono. Nosso objetivo é justamente impedir que a população de baleias continue a declinar. Enquanto o animal está vivo, o carbono está aprisionado e não exportado para atmosfera após ciclos naturais de decomposição. Preservar as baleias contribui para impedir o aquecimento global.
A observação de baleias por água, em barco a motor, está proibida por ser danosa, interferindo nos cuidados parentais e na tranquilidade da mãe e filhote. As baleias se aproximam bastante da costa, onde tocam o sedimento com suas barrigas em menos de 10 metros de profundidade, sendo desnecessária a prática de turismo embarcado. O turismo por terra, como o Rede Turismo de Observação por terra (TOB Terra), que já foi aceito como candidato ao Patrimônio das baleias pelo World Cetacean Alliance (WCA), luta pela observação das baleias apenas por terra e por medidas drásticas para frear o turismo embarcado. Ainda não sabemos a causa da morte de algumas baleias, mas acreditamos que pesquisas irão informar a razão dessas fatalidades.
Cada baleia vale dois milhões de dólares para a humanidade. Nesse segundo turno das eleições para o Executivo, precisamos questionar: quem respeita a constituição? Quem apoia a vida, os povos originários, a floresta e o oceano? Precisamos reafirmar as políticas públicas de proteção ambiental para reverter o quadro de ameaça às baleias.
Sobre a autora | Patrícia Beck Eichler-Barker é bióloga e oceanógrafa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), do International Ocean Discovery Program (IODP) e EcoLogic Project.
(Fonte: Agência Bori)
A Cinemateca Brasileira recebeu o patrocínio de 13 milhões do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, para o Projeto Nitratos – Preservação e Acesso, que viabiliza a conservação e catalogação de uma coleção de três mil rolos de imagens de valor histórico único – cinejornais, documentários, ficção, filmes domésticos e publicidade produzidos entre as décadas de 1910 e 1950.
É a primeira vez em 65 anos que a Cinemateca Brasileira recebe recursos específicos para tratar o conjunto da coleção de nitratos, a mais antiga e mais frágil, responsável por quatro incêndios (1957, 1969, 1982, 2016) ao longo da sua trajetória. A iniciativa inclui ainda a digitalização de títulos para difusão e ações de formação técnica e cultural.
Na coleção de Nitratos, estão filmes do Ciclo Recife (1923-1931), Cinejornais do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo (1938-1946), Cinejornal da Agência Nacional (a partir de 1946), importantes documentários como São Paulo, a Symphonia da Metrópole (1929), Sociedade Anônima Fábrica Votorantim (1922), Fragmentos da Vida (1929), de José Medina e o primeiro longa-metragem de animação da história do Brasil, “Sinfonia Amazônica” (1953).
“A coleção de filmes em nitrato de celulose da Cinemateca Brasileira tem valor incalculável e é essencial para preservar a memória e a cultura do nosso país. É simbólico que o público possa, em breve, ver, pela primeira vez na história da instituição, estes registros preciosos de outras épocas. A cultura faz de nós quem somos. Temos orgulho de apoiar a Cinemateca, tudo o que ela representa, e a recuperação deste acervo tão delicado quanto especial”, afirma Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
Importante ressaltar que os três mil rolos correspondem praticamente à totalidade das obras remanescentes do cinema antigo no Brasil, pois a Cinemateca, a partir da criação do seu Laboratório de Restauro, em 1976, passou a concentrar todos os títulos sobreviventes em arquivos e cinematecas do país. Trata-se, portanto, de um grande avanço no rumo da preservação da memória cinematográfica do país. É a concretização de um esforço de décadas, pois desde 1975 a Cinemateca vem enfrentando o fantasma do salvamento da coleção dos filmes de nitrato, sem jamais ter vislumbrado uma solução global para o problema, como agora se apresenta.
A Cinemateca Brasileira possui o maior acervo de filmes da América do Sul, com mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica.
Cinemateca Brasileira
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes — FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
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Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. São mais de 300 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal em execução em 2022. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale.
(Fonte: Trombone Comunica)