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Fotógrafo lança livro que reúne trabalho de 13 anos em 15 países pautado na filosofia africana Ubuntu

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: André François.

O fotógrafo brasileiro André François lança em outubro o livro “Ubuntu”, resultado do maior projeto desenvolvido pelo profissional e um trabalho de conexão com o outro e demais culturas. Ao longo de 13 anos, o fotógrafo registrou inúmeras iniciativas positivas na área da educação, saúde e cultura em comunidades de 15 países.

De lá para cá, o documentário fotográfico passou por transformações que complementaram ainda mais o tema, como a adaptação do mundo para o enfrentamento à pandemia de Covid-19. Acesso à água, o cuidado ao meio ambiente e os direitos humanos também pautam o projeto. Realizado pelo Ministério do Turismo e ONG ImageMagica por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o livro conta com o patrocínio das empresas AstraZeneca e Pfizer e com o apoio da AirLiquide.

A obra foi lançada no último dia 29 no Parque Linear Bruno Covas (São Paulo) durante evento que também abriu a grande exposição do projeto. A abertura contou com a presença de André François e Paula Poleto para um bate-papo sobre o trabalho mediado pelo jornalista Mauro Trindade.

A mostra conta com imagens extraídas do livro, trazendo a experiência e conceito Ubuntu para os visitantes do parque. O horário de visitação da exposição é das 7h às 18h e segue até 29/1/2023.

O que une todo o projeto é a filosofia africana Ubuntu, que traz esse conceito de humanidade, pertencimento e comunidade. “Umntu ngumntu ngabantu”, provérbio sul-africano, explica bem: “Uma pessoa é uma pessoa por meio de outras pessoas”. Você é quem você é por causa da relação que tem com os outros ao seu redor. Ou, simplesmente: eu sou porque nós somos.

O livro de fotografias documentais narra uma história do começo ao fim: com 95 imagens na edição principal, vai de registros de terra indígena Yanomami, no extremo norte do Brasil, a lugares como Haiti, depois do terremoto, Japão após o tsunami, China, países da África como Moçambique, Quênia, Ruanda e Burundi, até os acontecimentos da pandemia da Covid-19. O projeto traz a reflexão de como o trabalho coletivo e comunitário pode transformar positivamente nossas vidas.

Pelas lentes de André, as imagens registram comunidades ao redor do mundo e conectam os espectadores a diversos pontos de vista, buscando as particularidades de cada cultura e como elas vivem a partir do poder no “nós”. O fotógrafo também se propõe a radicalizar a verticalidade com que são feitas as fotografias: o livro exalta a importância dos ensinamentos que cada ser humano fotografado tem a oferecer.

“Não é um livro sobre lugares, mas sim, sobre pessoas se conectando por meio de ações diversas. Normalmente viajamos para mostrar como as pessoas mundo afora têm uma vida simples e difícil, com o intuito de levar algo para elas. E eu acredito que com Ubuntu seja exatamente o contrário: essas pessoas muito simples têm muito a nos ensinar – elas têm essa sabedoria de viver do ‘nós’ de uma maneira muito mais intensa do que a gente. Às vezes temos a sensação de que não precisamos de nada e de ninguém e que funcionamos muito bem sozinhos; mas se lançarmos o olhar para as possibilidades que o coletivo traz, acredito que teríamos uma vida melhor”, comenta André.

A jornalista e idealizadora-parceira Paula Poleto selecionou mais de 60 mil imagens no decorrer do projeto e chama a atenção para o fato de, ao longo da obra, não haver imagens de pessoas sozinhas. Todos os temas abordados estão interligados e nos apresentam a importância da conexão humana para seguirmos adiante.

“Construir Ubuntu foi um esforço de entender como saúde, educação e cultura se relacionam a partir da interação humana. Nós nos perguntamos como poderíamos juntar fotos de desastres ambientais, com crises humanitárias e plantios no meio das favelas no Quênia. Foi no decorrer do trabalho que percebemos como André estava capturando a essência do ‘nós’”, disse Paula.

Junto com as capturas feitas em preto e branco, André foi a campo para registrar o importante trabalho das equipes de saúde durante e pandemia. Estas são as únicas imagens coloridas no projeto, trazendo o observador para o presente e reforçando a urgência da crise sanitária enfrentada.

“Quando trouxemos o enfrentamento contra a Covid-19 , notamos que, sem um trabalho de ajuda coletiva, não teríamos conseguido atravessar aquele momento. O que motivou as equipes de saúde que atuaram na linha de frente a arriscarem suas vidas todos os dias? Era realmente a doação de si para o outro”, completa a jornalista.

A edição de “Ubuntu” contou com a curadoria da holandesa Corinne Noordenbos, fotógrafa e educadora visual. Segundo André, a convivência profissional com a artista o “virou do avesso” e o fez conhecer melhor sobre como contar uma história completa por meio de imagens.

A autora de “Everyday Ubuntu”, Mungi Ngomane, escritora sul-africana e neta de Desmond Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, também assina um texto em “Ubuntu” sobre a importância da conexão humana e o elo entre as pessoas.

Exposições | Além da exposição no Parque Bruno Covas, a principal do projeto, outros locais pelo Brasil também acontecem mostras de “Ubuntu” simultaneamente no mês de outubro: no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília (DF), na Estação de Metrô Campo da Pólvora, em Salvador (BA), no Conjunto Nacional, em São Paulo (SP) e na Estação Paulista do Metrô, também em São Paulo.

Sobre André François

André François é um fotógrafo brasileiro, empreendedor social, autor de sete livros e que há mais de 30 anos realiza documentários fotográficos pelo Brasil e pelo mundo. Em 1995, fundou a ImageMagica, ONG que desenvolve projetos de impacto social em todo o país.

Desde 2006, André realiza um amplo registro fotográfico na área da saúde, tendo visitado centenas de hospitais de instituições de saúde no Brasil e no mundo. Seu maior e mais recente projeto, “Ubuntu”, é resultado dos últimos 14 anos de trabalho.

André é reconhecido e premiado por diversas organizações brasileiras e internacionais, como Prêmio Empreendedor Social, organizado pelo jornal da Folha de S.Paulo em conjunto com a Fundação Schwab, Coleção Pirelli-Masp, Fundação Conrado Wessel, Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Médicos Sem Fronteiras, entre outras.

Serviço:

Grande Exposição e Lançamento do livro “UBUNTU – Eu sou porque nós somos”

Dia: 29/10

Horário: 9h

Visitação

Local: Parque Linear Bruno Covas

Av. Magalhães De Castro, R. Pedro Avancine – Jardim Panorama, São Paulo – SP

Próximo à passarela do Hub Global no Panamby (estacionamento no Hub Global com acesso à passarela para o parque)

A partir de 29/10 até 29/1

Todos os dias, das 7h às 18h.

(Fonte: Agência E Comunica)

VIII Mostra Jazz Campinas acontece de 5 a 12 de novembro

Campinas, por Kleber Patricio

A cantora Ieda Cruz. Fotos: divulgação.

De 5 a 12 de novembro, a cidade de Campinas recebe uma programação intensa de jazz e vertentes, com shows, DJs, encontros, feiras e workshops de música: é a oitava edição da Mostra Jazz Campinas, que terá shows em praças, parques, casas noturnas, além do tradicional grande encerramento na Concha Acústica do Taquaral, no sábado dia 12. Este ano conta também com grande abertura na Praça Durval Pattaro, em Barão Geraldo, no sábado, dia 5.

Entre alguns nomes da programação estão Marcel Powell, filho do violonista e compositor Baden Powell; a cantora e compositora baiana Xênia de França, a cantora e compositora campineira Ieda Cruz, o sanfoneiro Edu Guimarães e sua Sextina, a Orquestra Anelo e a Campinas Jazz Big Band, além de outros grupos formados por grandes instrumentistas da região.

Serão oito dias seguidos com 24 shows, seis performances de DJ’s de jazz e vertentes, dois workshops de música, exibição de documentário, feiras de discos, arte, moda e gastronomia, cervejarias. Das 36 atrações culturais oferecidas, 23 são gratuitas.

Para conferir a programação completa, acesse www.mostrajazzcampinas.art.br.

Sobre a Mostra Jazz Campinas

Desde 2015, acontece anualmente a Mostra Jazz Campinas, um grande encontro de artistas do cenário instrumental da cidade de Campinas e região. Aberto ao público, o evento é correalizado peça Zumbido Cultural e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas.

A cantora Xenia França.

Segundo os organizadores, a Mostra é realizada com muita paixão pela arte, cultura, produção e vontade de ver os cantos da cidade recheados de uma música que está fora do circuito comercial. Um dos objetivos do programa é possibilitar a diferentes camadas da sociedade o acesso ao jazz e suas vertentes, mostrando na prática que este estilo não é elitista ou exclusivo de apenas alguns, mas que sim, é arte de todos e para todos.

Serviço:

VIII Mostra Jazz Campinas

De 5 a 12 de novembro de 2022

Diversos pontos da cidade

www.mostrajazzcampinas.art.br.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)

Nove em cada dez pais não leem termos de jogos e aplicativos usados pelas crianças

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Igor Starkov/Unsplash.

Mais de 75% dos pais e tutores de crianças com até 12 anos relatam aumento do uso de jogos e aplicativos digitais e da visualização de canais infantis durante a pandemia. Porém, apenas 10% leem os termos de consentimento de mídias e dispositivos utilizados pelos menores. Os apontamentos são de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em artigo publicado na revista Cadernos EBAPE.BR nesta segunda (31).

Os pesquisadores aplicaram questionário online com 24 perguntas fechadas a 565 pais e tutores nos meses de setembro e outubro de 2020. 107 desses respondentes também preencheram uma questão discursiva opcional, com depoimentos, analisados de forma qualitativa.

Os autores observam que os pais atribuem a si mesmos a responsabilidade do uso dos dispositivos e mídias digitais pelas crianças. Apenas uma respondente menciona a ausência de leis para regular a publicidade em plataformas e jogos voltados ao público infantil. Mais da metade (56%) das crianças da amostra têm seu próprio celular e alguns pais e tutores relatam controlar o tempo de uso de dispositivos pelas crianças como medida principal para restringir a exposição aos conteúdos digitais. Mas esse esforço individual não evita a disponibilização de dados do público infantil para as plataformas, aponta o artigo.

O pesquisador da FGV EAESP Fernando Vianna, um dos autores do estudo, destaca que a discussão sobre a relação entre usuários e plataformas ainda é incipiente no Brasil. São necessárias, segundo ele, mais pesquisas com observações de campo em escolas primárias para entender o comportamento das crianças diante das tecnologias. O segundo passo, explica Vianna, é “compreender como as próprias escolas estão se relacionando tanto com as crianças quanto com as organizações proprietárias de plataformas, especialmente em um cenário de aparente tecnocracia, em que tudo o que é plataformizado acaba sendo tomado como garantia de bom e moderno”.

O autor aponta, ainda, a importância de analisar lacunas na efetividade de legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para a segurança dos dados de usuários. Isso se aplica à própria tecnologia do Estado para o tratamento de dados como os que passam por aplicativos de benefícios sociais ou de atendimento de saúde. “Há uma opacidade muito grande das plataformas. Ninguém fora delas consegue compreender, exatamente, seu funcionamento. E essa situação precisa ser analisada, já que elas se tornam sistemas sem controle externo efetivo, mas com total acesso aos dados dos seus usuários”, completa Vianna.

(Fonte: Agência Bori)

Castelo dos Vinhais fica “mal-assombrado” para festa de Halloween

Vinhedo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O tema principal da 3ª edição “Halloween no Castelo” serão os monstros e personagens dos filmes de terror e suspense que povoam o imaginário de quem adora assistir filme de terror. O sentir medo faz parte até da nossa infância e por incrível que pareça promove diversão. Os personagens vistos em filmes estarão esperando os visitantes do Castelo dos Vinhais no dia 1º de novembro para uma festa de halloween a caráter, a começar pela decoração do castelo, que neste dia fica mal-assombrado, para entrar no clima que a data merece. Será sem dúvida, uma noite assustadora.

O evento, que começou em 2020, virou um sucesso no calendário do Castelo dos Vinhais, em Vinhedo. Ao longo do ano, o castelo promove uma série de eventos temáticos que utiliza do Castelo para criar a magia e encanto e promover uma narrativa lúdica. O evento Halloween no Castelo já se consagrou e este ano conta com diversas narrativas de filmes de terror em ambientes diferentes do castelo. São diferentes cenários internos e externos em todo o espaço do Castelo dos Vinhais com histórias de arrepiar, onde criaturas horripilantes estão à espera dos convidados – então fique atento e não olhe para trás.

Já no portão de entrada, será recepcionado por diversas feras, entre elas o Minotauro. Não se atrase. Às 20h30, tem show de horrores com as criaturas malignas saindo dos telões e por todos os lugares para participar da festa; eles querem o levar o público para sair do castelo e visitar os diversos cenários dos filmes mais famosos de terror. O único lugar de proteção será no Castelo Vale dos Sonhos, pois ele será protegido por Anjos e Elfos para a fim de evitar que criaturas assustadoras entrem.

No castelo macabro, longe da luz solar e perto das nebulosas cavernas, você vai encontrar uma raça maligna de elfos modificados por Morgoth e transformados em Orcs durante a primeira era do Senhor dos Anéis. Já no bosque sinistro, o poderoso Lord Voldemort vai mostrar o terror para derrotar Harry Potter. Se for passear no lago da morte e do chamado, não se intimide com o barulho que vem de lá. Também dá para observar a lua no lago, mas na hora certa da noite o barqueiro estará a sua espera. Ah, evite a masmorra, onde uma voz te chama e é possível encontrar duas figuras macabras juntas: o Palhaço do IT e Anabelle.

No Castelo protegido, o público pode desfrutar da venda de lanches, comidinhas criativas em formatos divertidos para uma festa de halloween e bebidas temáticas assustadoras, além de passear pelos diferentes cenários, música temática, tirar fotos.

Para encerrar à noite, uma balada do horror com a participação das criaturas, para ninguém ficar parado, com músicas clássicas do rock. Ali ninguém tá de brincadeira, a festa é para arrepiar.

Informações importantes:

A atração Halloween no Castelo não é recomendada para menores de 14 anos, podendo causar desconforto ou perturbação ao provocar medo e sustos, até em gente grande. Crianças já acostumadas com este tipo de diversão e menores de 14 anos deverão estar acompanhadas dos pais ou responsáveis, portando uma autorização por escrito e assinada, que deverá ser entregue na entrada da atração, sendo obrigatório apresentar documento com foto, nome completo e data de nascimento.

A atração é contraindicada para portadores de labirintite, epilepsia, cardiopatia, fobias, gestantes, síndrome do pânico, pessoas recém-operadas ou com problemas respiratórios.

Para ingressos de meia-entrada é necessário apresentação de carteirinha de estudantes e idosos.

O ingresso dá direito a todas as atrações, tours, shows, DJs, só não inclui comidas e bebidas, que são à parte.

Serviço:

Local: Castelo dos Vinhais – Vinhedo, SP (R. Arnaldo Roque Briski, 301 – Altos do Morumbi)

Halloween no Castelo

Dia: 1º de novembro, terça-feira, das 20 a 01h

Valor dos ingressos:  Inteira 2º lote R$125 + a taxa dos 10% do Sympla | estudante e idoso R$75  + a taxa de 10% do Sympla, 3º lote R$150 + a taxa do Sympla

Compra online em: https://www.sympla.com.br/evento/halloween-noite-de-horror/1743861

Redes sociais: @castelodosvinhais.oficial.

(Fonte: Confraria da Informação)

Natal nas Montanhas de Monte Verde 2022 começa em 3 de dezembro

Monte Verde, por Kleber Patricio

Desfile do último Natal em Monte Verde: perspectiva de novo sucesso em 2022. Foto: Divulgação/MOVE.

O distrito de Monte Verde, no Sul de Minas, já começou os preparativos para o Natal nas Montanhas, que tem início em 3 de dezembro. O tema deste ano é “Natal cultural nas montanhas 2022: contando histórias”. Realizado pela MOVE (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região) e pela Prefeitura de Camanducaia, o evento contará com decoração temática, além de várias opções de eventos culturais e show de luzes, que deixarão as ruas, casas e chalés iluminados. A programação se encerra somente em 8 de janeiro de 2023. Em 2021, o Natal nas Montanhas recebeu mais de 270 mil turistas.

A decoração do Natal de Monte Verde pretende criar uma atmosfera lúdica feita de formas, cores e luzes, envolvendo personagens icônicos representativos da própria comunidade e provocando nos viajantes a ideia e a sensação de acolhimento. Esse universo será recriado com colagens feitas a partir das imagens desenhadas por um talento artístico local. Vale destacar que a ornamentação criada para o Natal deste ano em Monte Verde será apenas uma amostra do que os turistas verão nas festividades natalinas de 2023, já que o tema da celebração de 2022 têm conexão com a planejada para o próximo ano.

A Casa do Noel é outra atração do Natal nas Montanhas, que inclui uma programação recheada e sem custos. Apresentações teatrais, desfile de personagens na Avenida Monte Verde e oficinas de pintura Bauer estão entre os programas que poderão ser aproveitados pelos visitantes. “É uma alegria muito grande para nós todos da agência podermos organizar o Natal de Monte Verde pelo terceiro ano seguido. Com o apoio do empresariado local e a parceria com a Prefeitura de Camanducaia, estamos preparando tudo com muito carinho e tenho certeza de que teremos mais uma vez um período de festividades natalinas de grande sucesso”, afirma Rebecca Wagner, presidente da MOVE.

Homenagem no aniversário

A abertura oficial do Natal acontecerá no dia 29 de novembro, quando Monte Verde comemora 72 anos. Na ocasião, o prefeito de Camanducaia, Rodrigo Oliveira, fará a entrega simbólica da chave do município ao Papai Noel, abrindo oficialmente o período de festas.

Como nos anos anteriores, a MOVE fará uma homenagem a uma personalidade local. Desta vez, o homenageado será o comerciante Mateus Gomes da Silva, mais conhecido como senhor Mateusinho, de 80 anos. Dono do tradicional bar Nossa Senhora Aparecida, no bairro Vila da Fonte, ele começou a cantar na escola aos sete anos de idade e hoje é um artista raiz do distrito, com músicas autorais que versam sobre histórias lendárias de Monte Verde.

Mateusinho nasceu na Fazenda Levantina, que fica em Camanducaia (MG) e pertence à Melhoramentos Florestal, onde chegou a trabalhar antes de se mudar em 1975 para Monte Verde. No distrito, ele passou a prestar serviço como funcionário da subprefeitura local e se tornou uma das figuras mais conhecidas e queridas da comunidade. “Naquele ano, existiam poucas casas e na minha rua mesmo só dava para passar de jipe, porque o local ficava em um brejo. Mas foi melhorando e hoje tem até casamento na minha rua. Estou muito orgulhoso por essa homenagem”, afirma Mateusinho, que tem dois filhos e três netos.

“Trabalhei 16 anos e meio para a prefeitura, que foi como um ‘pai’ para mim. Estou realizado em Monte Verde, que é um ‘cantinho de céu’. O que eu quero passar para todos que moram aqui é que saibam dar valor e agradecer por estarem neste lugar, que é abençoado por Deus”, ressalta.

Mais informações sobre o Natal nas Montanhas de Monte Verde podem ser encontradas no hotsite criado pela MOVE.

Sobre a MOVE | Entidade associativa, apartidária e sem fins lucrativos, a MOVE (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região) foi criada no início de 2020 para promover o desenvolvimento econômico sustentável e ético do distrito de Monte Verde, polo turístico que pertence ao município de Camanducaia (MG), tornando-se referência no país. A agência atua com o objetivo de fortalecer e dar voz ao empresariado, a fim de potencializar a vocação turística local sob os seguintes escopos: hotelaria, comércio, receptivos, alimentação, ambiental, social, industrial, esportivo, artístico e cultural. Tem, ainda, como valores, a participação da sociedade na tomada das decisões e o cuidado e a valorização da paisagem e da cultura local. Atualmente, com mais de 150 associados, a MOVE apoia e oferece auxílio estratégico a empresas, ao poder público e à comunidade para o enfrentamento de desafios comuns; identifica, fomenta e divulga oportunidades de investimentos; promove novos negócios e parcerias; apoia, produz e viabiliza eventos turísticos na região; e promove turismo diversificado e economia de alternativas para negócios sustentáveis.

(Fonte: WGO Comunicação)