“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Por Mayra Castro — Há muito tempo que as questões internacionais relacionadas à Amazônia têm cunho geopolítico e político, para além da proteção da floresta. Agora, é também uma ferramenta de posicionamento estratégico para o Brasil no que tange à sua importância internacional para uma econômica mais sustentável.
Quando se trata dessa temática muito falada e ainda pouco conhecida, é preciso se perguntar de que Amazônia estamos tratando, pois a região é múltipla, a marca é internacional e a cultura é complexa.
O Brasil chega no Egito para a COP 27 com um posicionamento arrojado, onde vemos a junção de política, geopolítica e economia, com a colaboração e presença do consórcio dos governadores da Amazônia Legal e o convite feito ao presidente eleito, Luiz Inácio da Silva.
Existe um protagonismo esperado e inevitável a ser explorado. No entanto, existe o que há, de fato, como demanda regional, e o que existe como expectativa externa. Para todos os fins, nenhum país do mundo entende melhor de Amazônia do que a própria região em si, pois temos um novo paradigma a ser construído – uma economia da floresta. E só quem vive e conhece pode compartilhar a experiência.
Para que a Amazônia cumpra o seu papel nesse cenário político internacional, faz-se necessário olhar para a região com a sua pluralidade. Afinal, não existe árvore dando frutos sem raízes. Isso porque o storytelling e a construção de narrativa movem o mundo há séculos, agitam mercados e conquistam consumidores. E, nesse momento em que mecanismos financeiros serão discutidos na COP 27, isso se torna ainda mais relevante.
E qual a narrativa de Amazônia no plano internacional?
A Amazônia é um berço de soluções, tecnologias, conhecimento, tradições e pessoas das mais diversas que carregam a cultura regional como herança. Com isso, as questões ambientais para as quais tanto o mundo quanto o Brasil olham estão intrinsecamente atreladas às questões sociais e econômicas na região.
É preciso conhecer para transformar. A construção de narrativa internacional da Amazônia a partir da ótica regional é uma visão estratégica que enfatiza a lógica do local indo para o global. Na prática, isso reflete a potência da região para o desenvolvimento de um ecossistema e ambiente de negócios que transformem a Amazônia em destino de investimentos que fomentem o valor da sociobiodiversidade regional.
Geopoliticamente, aqueles que estiverem melhor posicionados quanto à pauta verde terão vantagens competitivas. Nesse sentido, quanto mais apropriados os países estiverem sobre a questão da Amazônia, melhor posicionados estarão; afinal, não é só sobre proteger a maior floresta do mundo e, sim, sobre o que a região dessa floresta tem a oferecer, desde propriedade intelectual e acesso a patrimônio genético a minérios e demais commodities. O Brasil também precisa se apropriar dessa discussão.
Para isso, uma nova forma de olhar a região se faz necessária, haja vista que o Brasil agora que está começando a entender que Amazônia e norte do país são a mesma coisa e que índices de pobreza na região versus o que ela pode proporcionar precisam ser questionados. A história de uma Amazônia de vanguarda é a narrativa propícia para lidar com as oportunidades e questionamentos que o plano internacional pode oferecer.
“É nossa a responsabilidade co-criar e levar ao mundo soluções que integrem os conhecimentos e interesses locais. Para isso é necessário ambição, coragem e ação para ocupar a cena nacional e internacional através de impacto, comunicação e, principalmente, união”, relata Lise Tupiassu, professora da Universidade Federal do Pará e coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da Amazônia.
Considerando a Amazônia plural, existe aquela devastada e noticiada internacionalmente, mas também existe uma Amazônia que pode se tornar um destino para investimento e um hub de negócios, no intuito de desenvolver uma economia mais consciente e de base tradicional que faça o mundo conhecer a floresta a partir da sua potência criativa, econômica e cultural. Isso é um posicionamento estratégico a ser considerado.
Mayra Castro é CEO da InvestAmazônia, amazônida, designer de conexões e parcerias, mestre em direito internacional e europeu pela Universidade de Genebra, na Suíça.
(Fonte: Agência Bori)
O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) está com a exposição “Efêmeras” aberta ao público até o dia 30 de novembro. A visita pode ser feita de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 10h às 14h. Entrada gratuita.
A coletiva é resultado do encontro entre as artistas Flávia Fábio, Ligia Minami, Luciane Kunde, Luciana Bertarelli e Simone Peixoto, em um processo intenso de diálogo e pesquisa. A poética abordada pelo grupo gira em torno de seus olhares para a natureza no ambiente que as cerca.
Fragmentos de sementes, folhas, galhos, flores e insetos coletados pelas artistas são transformados através da representação, captura ou apreensão de seus corpos, resultando em gravuras, instalações, livros e objetos. Ainda dentro da programação da exposição, “conversAções” são encontros entre as artistas e convidados, para abordar praticas e processos criativos que envolvem suas produções.
Programação
25/11 (sexta-feira, 10h) – Luciana Bertarelli recebe a artista e educadora Ana Takenaka para uma oficina. A atividade propõe a confecção de uma obra coletiva, realizada a partir da estamparia de folhagens diversas recolhidas ao redor do museu. O processo será feito utilizando tintas naturais de terra, que serão preparadas no local da ação. Serão 20 vagas consideradas por ordem de chegada.
30/11 (quarta-feira, 10h) – Simone Peixoto recebe a artista Camillat para uma atividade poética, a partir de seus trabalhos, relatos e também do contato com elementos coletados e colecionados por elas, e que fazem parte de seus processos criativos. Além dos objetos, Simone Peixoto e Camillat apresentarão alguns de seus procedimentos, ferramentas e materiais para que as pessoas possam explorar e criar suas próprias experiências.
Para mais informações sobre as atividades e as artistas, acesse o Instagram desse coletivo em @sementes.graficas.
Serviço:
Exposição “Efêmeras” – Flávia Fábio, Ligia Minami, Luciane Kunde, Luciana Bertarelli e Simone Peixoto
Data: até 30/11
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h
Aos sábados, das 10h às 14h
Local: Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC), Av. Benjamin Constant, 1633 – Centro, ao lado do Paço Municipal.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
Foi a partir da descoberta de um cemitério de pneus no Kuwait – tão descomunal que é possível enxergá-lo em imagens de satélites – que a artista plástica Marina Hachem encontrou inspiração para a exposição “Ensaio sobre o fim do mundo”, inaugurada no sábado, dia 19 de outubro, na Galeria Lume, sob a curadoria de Agnaldo Farias. Deste tipo peculiar de lixão surgiu a reflexão que dá nome à mostra: estaria o homem ensaiando o fim do seu mundo?
A indignação é a tônica dessa série de obras que englobam técnicas mistas – assim como as emoções que provocam em quem as observa com mais atenção. Daí a opção pelo preto e por variações do branco e do cinza – tonalidades adequadas para a realização de paisagens medonhas, fumegantes e fedorentas como o Pantanal, que desde o ano passado nos vem chegando pelas imagens televisivas, com cadáveres carbonizados dos animais caídos ao final de uma fuga infinita. A partir dessa representação, a artista buscou reconstituir em imagens o cenário singular e assustador que via, trazendo uma espécie de movimento para as infinitas pilhas de pneus inertes.
“O que mais me interessa nessa série é a quantidade de pneus e o sombreamento entre um e outro. Cria-se uma ideia de movimento e fluidez, de permanente correnteza. Se você fica olhando por muito tempo, parece que a imagem está se mexendo”, explica a artista, dizendo este ter sido o estopim da ideia para as obras desta exposição. “Eu queria, a partir de então, reinterpretar essas imagens e relacioná-las na materialidade, de alguma forma, com a natureza”, finaliza.
Para isso, Marina apropriou-se e transferiu as fotografias para as telas, recortando-as, alterando seus enquadramentos, ampliando ou reduzindo alguns de seus detalhes e reais dimensões. À base de pastel oleoso de cor preta, as produções da artista foram parcialmente encobertas por camadas de cimento branco e cinza, finalizadas com uma crosta de telas de arame (tela de galinheiro). O resultado das obras é áspero, crispado, convulso – paisagens encarceradas. Vistas de cima, como pela janela de um avião, entre os vales fabricados pelas encostas de pneus, as paisagens parecem não ter profundidade, carecem de horizontes.
A prova da destruição não está apenas no Pantanal, na Floresta Amazônica, no degelo do Círculo Ártico, como demonstra a artista: “A prova de tudo isso está aqui, colada a nós, moradores das grandes cidades, personificada nos lixões e aterros sanitários, pontuados pelas chamas permanentes da queima do metano, formando um imenso fogão com bocas escancaradas ao céu aberto”, completa o curador, Agnaldo Farias.
Sobre a artista | Marina Hachem (1993) nasceu na cidade de São Paulo, onde vive e trabalha atualmente. É graduada em Artes Visuais pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e estudou também na Central Saint Martins, em Londres – Inglaterra. Sua produção transita entre desenho, pintura, objeto, escultura e instalação. Participou de exposições coletivas, como “Mil e Uma” (São Paulo) e “Et tu, Art Brute?” (Nova York); e apresentou a individual “Entrelinha”, em 2016, na galeria Arte Hall, em São Paulo. Em 2019, desenvolveu o programa de residência da SVA, em Nova York – EUA.
Sobre a Galeria Lume
A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens por meio de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.
A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes, dedicado à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, por meio de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.
A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.
Serviço:
Ensaio sobre o Fim do Mundo
Texto crítico: Agnaldo Farias
Local: Galeria Lume, sala expositiva I
Abertura: 19 de novembro, sábado, das 11h às 17h
Período expositivo: 19 de novembro de 2022 a 28 de janeiro de 2023
Horário de visitação: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 15h
Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Entrada gratuita
Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351
e-mail: contato@galerialume.com
https://www.instagram.com/galerialume/
https://www.facebook.com/GaleriaLume
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Um dos mais destacados e engajados artistas brasileiros da atualidade, o carioca Gustavo Speridião apresentará um panorama de sua obra recente desde 19 de novembro na mostra “Gustavo Speridião – Manifestação contra a viagem no tempo”, no Centro Cultural Justiça Federal. Com curadoria de Evandro Salles, serão apresentadas cerca de 150 obras, entre pinturas, desenhos, colagens, fotografias, filmes, objetos e faixa-poema, produzidos entre 2006 e 2022, no Rio de Janeiro, São Paulo e Paris. Desde 2016 o artista não realiza uma exposição institucional no Rio de Janeiro. “É uma mostra antológica, que revela um artista denso e profícuo, que se inscreve fortemente nas raízes construtivas da arte”, afirma o curador Evandro Salles.
Tendo todo o seu trabalho perpassado pela palavra e pelo poema, Speridião apresentará obras impactantes, sejam pelo seu tamanho, por suas formas ou por suas frases-poemas, em trabalhos que mostram o amplo campo de linguagens exploradas pelo artista. Cerca de 50 pinturas em grandes dimensões, com tamanhos que chegam a 6 metros de comprimento, estarão na exposição ao lado de mais de 80 desenhos de menor formato e pequenos objetos em gesso. Faixas-poemas que participaram de manifestações nas ruas do Rio de Janeiro, fotografias e dois filmes produzidos pelo artista – um curta e um média-metragem – completam a exposição.
Os trabalhos trazem em sua temática questões políticas, existenciais, filosóficas e em defesa da liberdade de expressão, mas sempre dentro de uma narrativa poética. Trazendo o universo das ruas, muitas obras incorporam durante o processo de trabalho manchas, respingos, eventuais rasgos e sujeiras e que acabam se integrando à obra. “O pincel ou o lápis agem como uma faca. Cortando a superfície do plano em gravações definitivas, irretocadas. Suas referências históricas são explicitadas. Suas apropriações, reveladas. Suas palavras são ditas (e escritas). Seus erros são incorporados ao lado de seus acertos. Nada há a esconder. Revela-se o aparecimento das verdades cruas, das ilusões vãs ou das realidades cruéis”, diz o curador.
Em trabalho inédito, seis grandes telas são dispostas em hastes fincadas em blocos de concreto urbano, semelhantes aos que encontramos nas ruas, feitos com britas. Formam um círculo por onde o público poderá caminhar e imergir, vendo a tela e seu avesso. “Sempre trabalhei com arte urbana. Os blocos de concreto me interessam como objeto e fazem a tela se tornar mais espacial, caminhando mais para a escultura. É uma fórmula que me interessa”, afirma o artista. Mesmo sendo uma quase escultura ou instalação, Speridião diz que “tudo é parte da pintura, de um plano pictórico que está em várias dimensões”. Esses mesmos blocos de concreto aparecem em outras obras, com madeiras e pequenas faixas com textos como “A arte da revolução” ou “Tudo insuportável”.
Se elementos das ruas, como os blocos de concreto, são utilizados nas obras, o contrário também acontece e obras criadas no ateliê do artista na Gamboa, na zona portuária do Rio de Janeiro, vão para as ruas, como a faixa-poema, em grandes dimensões, medindo 2,5m X 4,5m, realizada em colaboração com Leandro Barboza, que participou de manifestações no Rio de Janeiro e, na exposição, estará presa por cabos de madeira, apoiadas em blocos de concreto.
Para mostrar a ampla produção do artista, que transita por diversas linguagens, também serão apresentadas fotografias que mostram construções de imagens e dois filmes: o média-metragem “Estudos Superficiais” (2013), ganhador do prêmio Funarte de Arte Contemporânea, em 2014, que registra lugares, imagens urbanas, momentos e pessoas que cruzaram o caminho do artista, e curta-metragem “Time Color” (2020), que fala sobre a existência da humanidade, superação da natureza, geometria e formação da gravidade.
O título da exposição foi retirado de uma colagem de 2009 na qual, sobre uma imagem de manifestação publicada em um jornal, o artista escreve com tinta a frase que dá nome à mostra: “Manifestação contra a viagem no tempo”, em uma referência a situações recentes da nossa história. “Para enfrentar a desmemória de um falso passado, propõe e nos remete em poema ao real do aqui e agora. Imagem e palavra se articulam na construção de um terceiro sistema: Poema”, afirma o curador.
Ao longo do período da exposição está prevista uma palestra com o artista e o lançamento do e-book bilíngue da mostra.
Sobre o artista | Gustavo Speridião trabalha em uma grande variedade de mídias, incluindo fotografia, filmes, colagens e desenhos. De simples piadas visuais a esboços que convidam a interpretações complexas. Em sua obra, Gustavo Speridião não tem medo de parafrasear e citar coisas que o cercam, desde os discursos de trabalhadores até assuntos políticos globais ou filmes de vanguarda modernistas à história da arte. Há uma espécie de energia crítica que consegue mostrar uma atitude em relação ao que ele considera que deve ser discutido, reavaliado e recriado. O mundo inteiro pode ser o tema de seu trabalho. Tudo que existe no mundo contemporâneo constitui sua gramática visual. O artista assimila a velocidade do mundo contemporâneo, mas recusa todos os discursos oficiais, que tentam nos convencer de que a luta de classes já está completamente perdida. Speridião examina os problemas universais enfrentados pelo homem e os transforma em arte visual. Com sua criação e interpretação de imagens e a forma de editá-las, sua poesia reivindica o direito de ter voz contra o capitalismo.
Sobre o curador
Artista e curador. Notório Saber em Arte reconhecido pela Universidade de Brasília –UnB. Mestre em Arte e Tecnologia pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília – UnB.
Profissionalmente, atuou dirigindo diversas instituições culturais: criador e diretor executivo da Fundação Athos Bulcão – Brasília; secretário adjunto de Cultura do Distrito Federal (1997-1998); diretor cultural do Museu de Arte do Rio – MAR (2016-2019). Um dos fundadores no Rio de Janeiro do Instituto CASA – Convergências da Arte, Sociedade e Arquitetura. Diretor da empresa cultural Lumen Argo Arte e Projeto.
Idealizou e realizou nos últimos anos inúmeras exposições de artes visuais em museus e centros culturais, das quais destacam-se “O Rio do Samba – Resistência e Reinvenção” – Museu de Arte do Rio-MAR, 2018.; “Tunga, o rigor da distração”, 2017, Museu de Arte do Rio-MAR; “Claudio Paiva – O colecionador de Linhas”, MAR, 2018; “O Poema Infinito de Wlademir Dias-Pino” – Museu de Arte do Rio-MAR, 2016; “Casa • Cidade • Mundo – sobre arte e arquitetura” – Centro Cultural Hélio Oiticica. Rio de Janeiro. 2015.; “A Experiência da Arte” – com obras de Cildo Meireles, Eduardo Coimbra, Ernesto Neto, Paula Trope, Vik Muniz, Waltercio Caldas e Wlademir Dias Pino – CCBB-Brasília – 2014. SESC Santo André – São Paulo 2015; “Amilcar de Castro – Repetição e Síntese – panorama da obra do artista mineiro” – CCBB-Belo Horizonte 2014; “Arte para Crianças” – Museu da Vale, Vila Velha – ES; Museu de Arte Moderna do RJ; Casa das Onze Janelas, Belém; CCBB Brasília; SESC Pompéia, São Paulo; Itinerância de 2006 a 2010; curador geral do Espaço Brasil no Carreau du Temple, Paris – Ano do Brasil na França; 2005.
Sobre o Centro Cultural Justiça Federal
Espaço reconhecido por incentivar e garantir o acesso da população às diversas formas de expressão cultural, abriga exposições, peças teatrais, espetáculos de dança e de música, mostras de cinema, cursos, seminários, palestras, dentre outras. Vinculado à Presidência do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, ocupa a antiga sede do Supremo Tribunal Federal na cidade do Rio de Janeiro.
A construção do prédio teve início em 1905, como parte integrante do projeto de reformulação urbanística da cidade, então Capital Federal. Projetado pelo arquiteto Adolpho Morales de Los Rios, o edifício é um dos mais importantes testemunhos da arquitetura eclética do país. O STF ocupou o prédio até 1960, quando da transferência da Capital Federal para Brasília. Desde então, a edificação abrigou o Superior Tribunal Eleitoral, o Tribunal de Alçada e varas da Justiça Federal de 1ª Instancia. Após sete anos de obras de restauração, o prédio foi aberto ao público em 4 de abril de 2001, já como Centro Cultural.
Serviço:
Exposição “Gustavo Speridião – Manifestação contra a viagem no tempo”
Exposição: até 12 de fevereiro de 2023
Centro Cultural Justiça Federal [Galerias Térreo e 1º Andar]
De terça a domingo, das 11h às 19h.
Endereço: Avenida Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 3261-2550
Entrada franca
Patrocínio: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ2
Realização: AREA27
Co-realização: Centro Cultural Justiça Federal.
(Fonte: Midiarte Comunicação)
Um parque público, gratuito, de grandes dimensões e brinquedos (inclusive aquáticos) para crianças de todas as idades – o Mundo das Crianças, à beira da represa que abastece a cidade de Jundiaí (SP) em uma extensão da área de preservação, inaugurou, no dia 8 de novembro, uma pré-exposição do Zoo Urbano na Casa da Árvore, onde podem ser conhecidos os processos artísticos, concepção das obras expostas, maquetes e, também, brincar de colorir e brincar enquanto aguardam a Exposição Oficial, que será inaugurada no dia 3 de dezembro e vai ocupar todas as áreas do Mundo das Crianças.
A partir de 3 de dezembro, os visitantes irão conhecer e se divertir com 10 animais gigantes feitos com materiais reciclados e esculpidos por diferentes artistas brasileiros. Entre eles, o Gato Salem, um dos maiores ícones dos anos 1990, que conquistou o coração de uma geração inteira por ser um gato sarcástico e cheio de personalidade na série “Sabrina, Aprendiz de Feiticeira”, feito com 116 quilômetros de fitas VHS interceptadas do lixo e ressignificadas.
Como uma forma de reforçar as campanhas que alertam para o perigo de dirigir após a ingestão de bebida alcoólica, outro animal em exposição será uma anta, que é recheada de garrafas de bebidas produzida pelo artista Betto Damasceno, que, por meio da sua arte e da sua história pessoal, concebeu a obra.
E não para por aí: a exposição também inclui o macaco cujo destaque é sua orelha. Ele traz uma versão de telefone antigo feito de latinhas e assinado pelo artista veterano do Zoo Urbano Subtu.
O público ainda poderá visitar a Pedra da Onça Parda, pertinho de uma cachoeira, inspirada na pedra do filme “Rei Leão” feita com ferros de construção. “O Zoo Urbano tem como principal objetivo a consciência coletiva e o engajamento dos indivíduos, comunidades, empresas e artistas. São obras de arte gigantes em formato de animais feitas com materiais reciclados realizadas por artistas plásticos brasileiros. As obras gigantes geram, além de uma diversão, um grande impacto aos visitantes e, por serem feitas com materiais reciclados, proporcionam reflexões quanto a transformar o lixo em obra de arte. Transformar o plástico em plástica”, comenta o curador da exposição, Roberto Parisi.
Diversão garantida | O parque ocupa um espaço inovador – são 170 mil metros quadrados de área – dedicado a diversão, alegria, aprendizagem e interação com a natureza, além de estimular o contato e a interação com a natureza, o brincar e a experiência. O parque oferece estações de brinquedos, paredes de escalada, quadras esportivas, pista de skate, áreas verdes para lazer, cultura e aprendizagem, fontes interativas e trilhas.
FICHA TÉCNICA
Realização: Mosaiky
Produtora executiva: Sueli Parisi
Produtor: Alexandre Panhan
Diretor de Arte: Murillo Denardo
Curador: Roberto Parisi
Coordenação artística: Fábio Souza
Artistas desta edição:
Bel Borba – Pássaro
Betto Damasceno – Anta
Fábio Souza – Onça Parda
Fábio Souza – Arara
Fernando Berg – Capivara
Jota.C – Teiú
Renê Muniz – Peixe
Rita Caruzzo – Beija Flor
Subtu – Macaco
Sueli Parisi – Gato.
Agenda:
De 8 de novembro a 10 de dezembro: Exposição de maquetes e processos das obras na Casinha da Árvore com atividades infantis
De 3 de dezembro a 31 de março — Exposição Zoo Urbano.
Serviço:
Aberto de terça-feira a domingo, das 7 às 17 horas
Acesso liberado de terça a sexta-feira e agendamento obrigatório para visitação aos fins de semana e feriados pelo site
Acesso e estacionamento gratuitos
Local: Rodovia João Cereser, Pista Sul, Km 64+400, em Jundiaí, São Paulo.
(Fonte: Alliance Comunicação)