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Especial de Natal reúne Quarteto de Cordas e Sonia di Morais

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O Quarteto de Cordas da OSI. Fotos: divulgação.

O Especial de Natal marca o reencontro da cantora e maestrina Sonia Di Morais com o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica Indaiatuba, no próximo dia 7 de dezembro, a partir das 20h, e integra a programação natalina da Prefeitura de Indaiatuba. O evento conta ainda com participações dos corais da Igreja Nazareno e do Indaiatuba Clube.

Maestrina, regente, cantora e compositora, Sonia Di Morais mais uma vez sobe ao palco ao lado dos músicos da Sinfônica – Jéssica Benedecte e Ricardo Sander (violinos), Daniele Benedecte (viola) e Sérgio Ribeiro (violoncelo) – e, para somar a essa experiência, ainda participarão do encontro os músicos Eron Guarnieri ao piano, Gerson Lima Filho à bateria e Viktor Lima no baixo.

O repertório da noite traz canções clássicas de Gilberto Gil, John Lennon e Andrea Bocelli, entre outras composições que prometem emocionar o público ao transmitir amor, esperança, coragem e paz. A direção musical e os vocais são da cantora e maestrina Sonia Di Morais, especialista em canção popular e regente da Orquestra e Coral da Fundação Bradesco em Osasco. Sonia também já se apresentou ao lado de artistas importantes dentro da cena musical brasileira, como Milton Nascimento, Ivan Lins e Gal Costa, entre outros. A maestrina também assina, ao lado de Eron Guarnieri, os arranjos do encontro.

maestrina e cantora Sonia Di Morais sobe ao palco ao lado do Quarteto de Cordas da OSI no dia 7.

Como assistir | O show é gratuito, então a recomendação é chegar com alguns minutos de antecedência. Essa programação é uma iniciativa da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba), em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Serviço:

Quarteto de Cordas e Sonia di Morais

Quando: 7/12 – Horário: 20h

Local: Palco externo em frente ao Paço Municipal da Prefeitura de Indaiatuba, que fica na avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 2800, Jardim Esplanada – entrada gratuita.

Sobre a Amoji

A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertas para estudantes de música de todo o país.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi), além da Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico, por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.

Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Instagram: orquestrasinfonicadeindaiatuba | Facebook: orquestra.deindaiatuba.

(Fonte: Armazém da Notícia)

Programa de recuperação de nascentes do SAAE é finalista do prêmio “Ação pela Água”

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: SAAE Indaiatuba.

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba é um dos finalistas do “Prêmio Ação pela Água”, com o Programa de Recuperação de Nascentes e Sustentabilidade Hídrica, juntamente com o DAE de Santa Bárbara do D’Oeste e a Sanasa de Campinas.

O Prêmio, promovido pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, é considerada o ‘Oscar da Água nas Bacias PCJ’ e busca reconhecer, estimular e dar visibilidade às ações transformadoras do trato da água e gestão ambiental desenvolvidas por instituições públicas e privadas e que promovam o desenvolvimento sustentável. A Cerimônia de Premiação acontecerá no dia 30 de novembro, a partir das 19h, no Espaço para Eventos Zarzuela, em Limeira (SP).

O Programa de Recuperação de Nascentes e Sustentabilidade Hídrica, atrelado ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), realiza apoio ao produtor rural do município para elaboração e implantação de técnicas para revitalização das nascentes e recuperação das APPs sem custo para o proprietário.

O Município de Indaiatuba, por meio da Lei nº 6.503 de 28 de outubro de 2015, criou o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA, que obedece aos princípios e critérios estabelecidos na Lei Estadual 13.798/2009. O pagamento por serviços ambientais se dá na forma de fornecimento de mudas, insumos agrícolas e implantação de projetos de reflorestamento para produtores rurais que possuem em suas propriedades áreas de interesse para preservação dos recursos hídricos.

As áreas prioritárias para aplicação do PSA são as propriedades que possuem nascentes e ou cursos d’água nos mananciais do município. Nessas áreas, após a adesão do proprietário, o SAAE realiza os trabalhos de recuperação das nascentes e APPs ao longo dos cursos d’água de modo a proteger os recursos hídricos e desonerar o proprietário rural da obrigação de realizar essa ação. Cabe ao proprietário da área fazer as devidas manutenções para a estabilidade das ações. O projeto iniciou em agosto de 2019 e até o momento já realizou trabalhos em cinco propriedades, onde foram recuperadas oito nascentes e realizado o plantio de 9.700 mudas de espécies nativas, que ajudarão na conservação da mata e da biodiversidade. Cabe ao proprietário da área fazer as devidas manutenções para a estabilidade das ações.

(Fonte: SAAE)

Museu Ferroviário recebe Roda de Choro e espetáculo circense

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Quarteto Quase Fantástico mistura várias linguagens artísticas. Foto: Rodrigo Wood.

A histórica Locomotiva a Vapor nº 10 entra em funcionamento no próximo sábado, 26 de novembro, a partir das 9 horas, em uma manhã repleta de atrações no Museu Ferroviário de Indaiatuba. Circo, mágica, música e artesanato integram a programação, totalmente gratuita e aberta ao público.

A primeira atração é o espetáculo “O Quarteto Quase Fantástico”, uma criação de três amigos que resolveram misturar várias linguagens artísticas, inspirados no mundo dos super-heróis. Mas se tratando do olhar do palhaço, tudo vira uma mistura de bobeiras e surpresas. Assim, a peça apresenta cenas clássicas da palhaçaria e da mágica com uma roupagem diferenciada e de forma animada, propondo ao público uma viagem ao mundo dos (quase) heróis.

O elenco conta com Kátina Souza (Palhaça Edufina – Mulher Fantástica), Geilson Santos (Homem Invisível), Jader Ferreira (Palhaço – Homem Coisa) e Fernando Lazzaro (Mágico – Homem Tocha). A direção é de Kátina, que também assim o figurino. O cenário é de Jader e a sonoplastia de Geilson. O roteiro é assinado pelo grupo.

Roda de Choro é formada pelos oficineiros do Núcleo Nabor Pires Camargo. Foto: Fabio Alexandre.

A Roda de Choro é formada pelos oficineiros do Núcleo Nabor Pires Camargo, criada com o objetivo de resgatar e difundir a cultura do choro em nossa cidade, manter viva a memória de Nabor Pires Camargo e também funcionar como um canal de intercâmbio de conhecimento, uma vez que a roda será aberta a todos os músicos. Para participar, basta levar seu instrumento.

Feira das Artes

A Feira das Artes de Indaiatuba volta ao Museu Ferroviário de Indaiatuba com diversos expositores e trabalhos em artes criativas, crochês, patchwork, couro, bijuterias, mandalas, pintura em tecido, trabalho em madeira e bonecas em tecido, além de tortinhas salgadas, docinhos, doces em pote, entre outros.

Realizada todos os sábados na Praça Rui Barbosa, no Centro, das 9h às 13h, a Feira das Artes de Indaiatuba conta atualmente com cerca de 50 expositores e uma grande variedade em técnicas de artesanato, com trabalhos em biscuit, crochê, tricô, marchetaria, pintura em tela e tecido, e muito mais.

O Museu Ferroviário de Indaiatuba fica na Praça Newton Prado, s/nº, no Jardim Pompeia. Mais informações pelo telefone (19) 3816-4917.

Programação

9h – O Quarteto Quase Fantástico

9h às 12h – Feira das Artes de Indaiatuba

10h às 11h30 – Roda de Choro do Núcleo Nabor Pires Camargo

10h às 12h – Funcionamento da Locomotiva a Vapor nº 10.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Noronha está abastecida e pronta para receber os turistas

Fernando de Noronha, por Kleber Patricio

Fotos: Bruno Lima.

Fernando de Noronha, arquipélago reconhecido mundialmente e situado a 560 km da costa de Recife, é um dos destinos mais procurados no mundo por turistas apaixonados pela natureza. Noronha possui parques marinhos e santuários ecológicos protegidos, suas praias são conhecidas pela prática do surf, mergulho e snorkeling, além de ter um ecossistema que abriga tartarugas marinhas, raias, golfinhos e tubarões de recifes, que estão nas águas quentes e cristalinas.

De acordo com a Associação de Pousadas de Fernando de Noronha (APFN), o governo do Estado de Pernambuco fechou um acordo com a empresa área Azul, uma das mais seguras do mundo, passando a atender os turistas e moradores com oito voos diários, permitindo a entrada de 560 pessoas diariamente no arquipélago, mantendo a quantidade de turistas de quando a ilha recebia voos maiores de várias companhias aéreas.

Outro ponto positivo é que a ilha é abastecida diariamente por intermédio de barcos e esse processo garante o comércio, hotéis e pousadas da ilha durante a alta estação. Uma pequena parte desse abastecimento também chega por intermédio de um voo com avião cargueiro todos os sábados com capacidade de transporte de cinco toneladas em produtos por viagem.

Vale destacar que Fernando de Noronha também está em consonância com as práticas de Environmental, Social and Corporate Governance – mais conhecido como ESG. Em Noronha, uma ilha que é totalmente sustentável e com viés socioambiental, diversas ações são colocadas em prática, como: não entra nenhum tipo de plástico na ilha, todos os carros que trafegam terão que ser elétricos a partir do próximo ano e os programas e pacotes são totalmente voltados para atividades na natureza.

Como chegar | Fernando de Noronha teve uma pequena inadequação na pista do aeroporto, mas nunca ficou um dia se quer fechado. Recebe oito voos diários por intermédio da empresa área Azul que, sozinha, realiza as viagens para a ilha com as aeronaves ATR-600 – as mais seguras do mundo – permitindo a entrada de 560 pessoas diariamente no arquipélago, mantendo a mesma quantidade de turistas de quando a ilha recebia voos maiores de várias companhias aéreas.

Onde se hospedar | Hoje, a Associação de Pousadas de Fernando de Noronha conta com 32 pousadas associadas, que disponibilizam sistema de reservas e detalhes do empreendimento no site: Pousada Germana, Pousada Pedra do Mar, Pousada Paraíso, Pousada Mar Aberto, Pousada Morro do Farol, Pousada Morena, Pousada Mar Atlântico, Pousada Verdes Mares, Pousada do Marcílio, Pousada Maravilha, Pousada Tubarão, Pousada Fortaleza, Pousada Beco do Noronha, Pousada Nascer Sol, Pousada Atobá, Pousada da Villa, Pousada Colina, Pousada Triboju, Pousada Malibu, Dolphin Hotel, Pousada Arquipélago, Pousada Lua Bela e Pousada Solar do Pico, entre outras. www.apfn.com.br

(Fonte: Visarplan)

Romance histórico retrata a fragilidade humana na sangrenta Guerra de Canudos

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Na aridez do sertão baiano, com armas em punho sob o sol escaldante, tropas avançam prontas para dizimar civis e enfrentar jagunços que têm como trunfo o conhecimento geográfico – e a capacidade de sobreviver em situação miserável. A fome, a desidratação, as feridas abertas, as privações de sono e descanso rondam ambos os lados, assim como os urubus se aglomeram ansiosos pelas sobras dos embates. Por esse cenário inóspito, Roosevelt Colini, que assina como R. Colini, convida o leitor a uma jornada de sobrevivência no livro “Entre as Chamas, Sob a Água”. O romance histórico retrata a brutalidade da Guerra de Canudos, em uma terra banhada em sangue e desesperança, onde a dignidade é arrancada e a humanidade se esvai.

No meio desse massacre que eviscerou ambos os lados, o protagonista, um jovem combatente do exército brasileiro, perde a empatia, a fé e o propósito. Acostumado às estratégias militares que forjaram os heróis nos campos de batalha, ele logo percebe o despreparo e a incompetência do exército para aquele cenário.

O livro mostra que, sem instrução acerca do comportamento dos jagunços na guerra, o pelotão é surpreendido por um “inimigo invisível”. Para sobreviver, o soldado atravessa a trincheira e passa a combater os próprios colegas, enquanto sucumbe à solidão e ao odor podre da guerra.

“Afinal de contas, ainda que Canudos acabe sem que eu morra, mesmo se eu não tivesse vivido entre os dois lados da guerra, sinto que minha vontade de fuga não é vontade de regresso, porque não gostaria de ver mais ninguém, não gostaria de encontrar meu pai, que saberia, no momento em que chegasse, que eu estaria destituído de ilusões e que o filho que partiu não é o mesmo que retorna. Não é vergonha, não é culpa, não é arrependimento; é ausência de vontade de estar entre humanos, é a alma que se foi, farta do que viu.” (Entre as Chamas, Sob a Água, p. 52)

Capa do livro.

O personagem principal de “Entre as Chamas, Sob a Água” descreve, na calada da noite, os horrores que vivencia com um pequeno lápis em papel. Para não ser descoberto, relata o drama no Arraial em francês, língua incomum aos envolvidos no conflito.

Presenciar a barbárie das degolas, as condições insalubres nos acampamentos, as dores causadas pela fome, sentir o cheiro ocre do sangue misturado a fezes, urina e suor arrancam a civilidade do protagonista, tornando-o cada vez mais solitário e silencioso. Nesta nova realidade, ele recebe a alcunha de Chico Mudinho e passa a conviver com personagens históricos, como Antônio Conselheiro e João Abade.

Colini, autor do romance “Curva do Rio”, obra elogiada pela crítica e pelo público, prova que ainda existe um universo humano a ser explorado, interpretado e atualizado em relação a essa batalha histórica.

O escritor oferece uma vigorosa composição literária para marcar uma parte da história brasileira que não deve ser esquecida. A saga do jovem oficial do exército não nos deixa esquecer de homens, mulheres e crianças que tiveram a existência apagada pairando entre o fogo e as águas que afundaram Canudos.

Ficha técnica

Título: “Entre as Chamas, Sob a Água”

Autor: R. Colini

Editora: Labrador

ISBN/ASIN: B0BKGWPP1X

Páginas: 160

Preço: R$49,90

Onde encontrar: Amazon.

Sobre o autor | Colini é um escritor que andou fazendo outras coisas por 30 anos e que faz agora meio século de idade. Quando o vagalhão de 1968 acabava de deixar suas últimas espumas na praia e recuava com força ao mar, arrastando aquela geração de volta para as utopias irrealizadas e deixando o cheiro de maresia e Aids na década de 1980, Colini participou da última leva do movimento estudantil não profissionalizado. Depois, foi jornalista por dois anos na Folha de S. Paulo e então decidiu batalhar grana virando empresário. Estudou Filosofia e Ciências Sociais na USP, mas não conclui nenhum dos cursos. Escalou dois dos sete cumes mais altos dos continentes: Elbrus e Kilimanjaro. Montou uma operadora de telecomunicações, mas há três anos delegou a gestão da empresa. Escreveu três romances e dezenas de contos. Daqui para frente, sua vida será focada na escrita.

Conheça as redes sociais do autor: Site | Instagram | Facebook.

(Fonte: LC – Agência de Comunicação)