“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
O Museu de Arte Moderna de São Paulo abre a programação de 2023 com uma exposição que celebra o centenário de Arcangelo Ianelli (1922-2009), artista que dedicou sua pesquisa à busca pela essência da cor e da luz. Aberta ao público a partir de 14 de fevereiro na Sala Milú Villela, a exposição “Arcangelo Ianelli 100 anos – o artista essencial” tem curadoria de Denise Mattar e reúne um panorama das fases da obra do artista.
“Pintar, para Arcangelo Ianelli, agora é suscitar o surgimento da cor”, anuncia o poema de Ferreira Gullar na entrada da exposição. A depuração da cor, algo que o artista assume até chegar em sua fase final, está presente de diferentes formas em todo o conjunto eleito pela curadoria.
Para Denise Mattar, “Ianelli foi de fato um artista do fazer, obsessivamente dedicado ao metier, e intransigente quanto ao lugar da pintura. Tendo feito o percurso habitual da sua geração, realizou obras acadêmicas, seguidas por pinturas com acentos cezanianos, que foram se tornando cada vez mais sintéticas até o mergulho na abstração, que o encaminhou, sem volta, em busca da essência”.
O espaço expositivo reproduz uma parte do ateliê do artista, com materiais usados por ele em vida, como pincéis, cavaletes, pigmentos e livros referenciais, entre outros objetos que compunham o seu ambiente de trabalho. A mostra, organizada em três núcleos – Diorama das pinturas, Diorama dos relevos brancos e Diorama das esculturas –, busca trazer ao visitante um olhar dinâmico, não cronológico, a partir das diferentes fases do trabalho de Ianelli.
As obras de Diorama das pinturas evidenciam o desenvolvimento pictórico de Ianelli do começo ao fim de sua vida. A curadora conta que “Ianelli picotava os pincéis para atingir o resultado que esperava, buscando encontrar as formas que desejava levar à pintura, uma técnica distinta e muito interessante”. Nesse núcleo, também serão exibidos livros referenciais do artista, textos e frases soltas de outras pessoas que o inspiravam – materiais que ele espalhava por seu ateliê –, a fim de recriar o clima instalado no ambiente em que o artista operava.
O núcleo Diorama dos relevos brancos traz a pesquisa escultórica do artista. A partir de 1975, Ianelli começa a pesquisar relevos e, ao longo do processo, testava uma centena de desenhos antes de chegar a um relevo concreto, estudando por completo a rotação dos triângulos e círculos, para, assim, descobrir a melhor forma, e, finalmente, chegar nas obras em madeira – maquetes, desenhos e esculturas.
Em Diorama das esculturas, será possível visualizar as etapas e processos do trabalho do artista até o momento final de execução das esculturas em mármore, exploradas na fase final de sua vida. Ianelli passava por vários materiais até chegar a uma escultura definitiva. Tudo começava com o desenho no papel, que vinha seguido do transporte para o papelão. O passo seguinte era trabalhar com um metal finíssimo, para, então, executar o desenho em madeira. Muitas vezes, ele continuava o processo realizando um segundo teste em metal mais consistente e, só aí, transportava a obra para o mármore, finalizando o trabalho.
“O partido adotado pela curadoria da mostra foi o de desvelar o processo de criação de Ianelli, trazendo para o público a intimidade do seu ateliê e um percurso organizado para fazer conviver as diferentes fases mostrando a coerência do artista”, explica Mattar. “A realização da mostra comemorativa do nascimento de Arcangelo Ianelli se reveste de especial emoção por se realizar no Museu de Arte Moderna de São Paulo, o museu mais querido pelo artista”, completa a curadora, que foi diretora do MAM São Paulo entre os anos de 1987 e 1989.
A trajetória de Ianelli está entrelaçada com a do MAM. Figura assídua desde o início do museu, o artista realizou exposições individuais no museu, uma em 1961 e outra em 1999, e teve presença marcante no primeiro Panorama da Arte Brasileira (1969) – mostra fundamental na história do MAM São Paulo e nas edições de Pintura de 1970, 1973 (quando recebeu o Prêmio MAM), 1976, 1983 e 1989. Arcangelo foi ainda membro da Comissão de Arte do museu em 1979 e em 1986, e da Comissão de Premiação em 1980. Sua primeira retrospectiva foi realizada no MAM em 1978, e recebeu o prêmio de Melhor Exposição do Ano, pela ABCA.
“As novas gerações tiveram pouco contato com o trabalho de Arcangelo Ianelli, que possui uma produção em desenho, pintura e escultura fundamental para a compreensão da arte brasileira no século XX”, comenta Cauê Alves, curador-chefe do MAM. “A mostra que o MAM São Paulo apresenta, no ano seguinte ao centenário de nascimento de Ianelli, com curadoria de Denise Mattar, traz um recorte generoso da obra do artista e permite a compreensão de seu processo de criação. A exposição contribui tanto para a difusão de sua obra quanto para que o Museu de Arte Moderna de São Paulo cumpra sua missão de levar a arte moderna e contemporânea para o maior número de pessoas possível”, finaliza Alves.
A exposição de Ianelli integra uma programação de comemorações do MAM, com os 75 anos do museu e 30 anos de seu Jardim de Esculturas.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Serviço:
Arcangelo Ianelli 100 anos – o artista essencial
Período: de 14 de fevereiro a 14 de maio de 2023
Abertura: 14 de fevereiro, terça-feira, às 19h
Curadoria: Denise Mattar
Endereço: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Local: Sala Milú Vilela
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Ingressos: R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser.
*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.
Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado.
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Dia 27 de janeiro acontece o seminário “Pelas Ruas: vida moderna e experiências urbanas na arte dos Estados Unidos, 1893-1976”. A atividade, feita em colaboração com a organização Terra Foundation for American Art, tem como objetivo refletir, a partir das obras e temas da exposição, a respeito das transformações das cidades, dos ritmos e dinâmicas da vida. O evento acontece gratuitamente de maneira online, dia 27 de janeiro, a partir das 17h, no Youtube da Pinacoteca – não é necessária inscrição prévia.
Esta exposição e seus programas são resultado da parceria e do generoso apoio da Terra Foundation for American Art e também contam com o apoio da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil. Saiba mais aqui.
Confira a programação completa:
17h-17h10 – Abertura institucional: David Hodge, Cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo e Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca de São Paulo.
17h10-17h55 – Paisagens urbanas, comunidades e conflitos: Peter Wang, com mediação de Valeria Piccoli.
17h55-18h40 – Reivindicações e conflitos no espaço urbano: Amy Chazkel, com mediação de Fernanda Pitta.
Sobre a exposição:
A exposição “Pelas ruas: vida moderna e experiências urbanas na arte dos Estados Unidos. 1893-1976”, em colaboração com a organização Terra Foundation for American Art, fica em cartaz na Pina Luz até 30 de janeiro.
A mostra reúne 150 obras, de 78 artistas; dentre eles, reconhecidos nomes da arte norte americana, como Andy Warhol e Edward Hopper, além de trabalhos de Charles White, Emma Amos, George Nelson Preston, Jacob Lawrence e Vivian Browne, entre outros.
As obras em exposição datam de 1893 — ano da Exposição Universal, em Chicago, nos Estados Unidos, evento que marca a primeira vez que o Brasil se apresenta internacionalmente como um país republicano e alinhado com os valores políticos dos EUA — até 1976, celebração do bicentenário da independência americana.
A mostra explora os modos como a modernidade se manifesta na produção artística norte americana a partir das transformações das cidades e da observação dos ritmos e dinâmicas da vida nos grandes centros urbanos.
(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)
Apesar de vivermos na geração dos smartphones, tablets e livros digitais, com fácil e rápido acesso a leituras e pesquisas dos mais diversos conteúdos, bibliotecas por todo o mundo se mantém sendo não apenas arquivos bibliográficos, mas, também, cenários realmente encantadores para seus frequentadores. Além de impressionar pela beleza dos detalhes de sua arquitetura, esses verdadeiros acervos carregam tanta importância histórica e cultural que, muitas delas, acabam se tornando pontos turísticos.
Para conhecer e admirar um pouco mais delas, a Civitatis, líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em diferentes idiomas, preparou uma lista com as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo especialmente para você. Confira:
Biblioteca do Trinity College, parada obrigatória em Dublin
Você sabia que o Trinity College de Dublin possui a maior biblioteca para pesquisas da Irlanda? Há mais de quatro milhões de livros nessa famosa biblioteca, que desde 1801 recebe um exemplar de todas as obras publicadas na Grã-Bretanha e na Irlanda.
No entanto, não é um lugar reservado apenas para os estudantes. É aberta ao público em que os turistas veem a bela Long Room, a sala mais antiga da biblioteca do Trinity College, repleta de estantes de madeira que não parecem ter fim, bustos em mármore, pequenas escadas e uma harpa muito antiga que se tornou um emblema nacional. Lá também é possível encontrar o Livro de Kells, um manuscrito cristão meticulosamente decorado, cujas origens remontam ao século IX.
Real Gabinete Português de Leitura, uma verdadeira joia no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro abriga um dos melhores exemplos arquitetônicos do conhecido estilo neomanuelino. Esse tipo de edifícios, construídos entre a metade do século XIX e começo do século XX, resgata o estilo gótico-renascentista popular durante o reinado de Manuel I de Portugal. A decoração sobrecarregada do Real Gabinete Português de Leitura é um exemplo perfeito dessa estética. O lugar é fascinante e vale a visita.
Abadia de Admont abriga uma das bibliotecas mais bonitas do mundo
Situada nos Alpes austríacos, a cerca de três horas de carro de Viena, fica o mosteiro de Admont, fundado em 1074. Esse lugar se tornou um dos principais centros culturais e espirituais da Idade Média, quando a abadia começou a reunir importantes livros para custodiá-los nos seus arquivos.
Entretanto, não foi até o século XVIII quando uma obra colossal foi realizada e deu origem a uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. O arquiteto responsável foi Joseph Hueber, um artista barroco que criou uma verdadeira “catedral de luz” para abrigar os livros do mosteiro. Considerada por muitos a Oitava Maravilha do Mundo, a biblioteca se destaca por suas cúpulas decoradas com afrescos coloridos, belas prateleiras em tons brancos e dourados, curiosas portas secretas e esculturas de Josef Stammel.
Biblioteca da Universidade de Salamanca, história da Espanha
Conhecida oficialmente como a Biblioteca Geral Histórica de Salamanca, trata-se da biblioteca universitária mais antiga da Espanha. Foi fundada por Afonso X, O Sábio, e já esteve em diferentes edifícios da Universidade de Salamanca, além de ter passado por várias reformas. De fato, após um desmoronamento em 1665, a instituição permaneceu sem biblioteca durante quase um século. A Biblioteca Antiga, como a conhecemos hoje em dia, foi construída no século XVIII e suas estantes de pinho e outros móveis antigos chamam bastante a atenção.
Biblioteca Pública de Nova York: um arquivo com encanto
A Biblioteca Pública de Nova York é frequentada habitualmente por estudantes e pesquisadores e, claro, também pelos turistas que visitam a Big Apple todos os anos. Uma época especialmente emocionante para conhecer este emblemático edifício é o Natal, pois no Bryant Park, que fica perto de lá, é instalada uma pista de patinação no gelo e um mercado de rua. Além do mais, a árvore que decora todos os anos a biblioteca é o lugar perfeito para tirar uma foto de lembrança.
Vale a pena mencionar que, além de ser uma das bibliotecas mais bonitas do mundo, é uma das maiores dos Estados Unidos. As famosas esculturas dos leões na entrada, os afrescos da Rose Main Reading Room e os enormes candelabros e mesas de carvalho são os protagonistas desse lugar.
México e a primeira biblioteca pública da América
Uma das bibliotecas mais bonitas do México está na cidade de Puebla. A biblioteca Palafoxiana foi fundada pelo bispo espanhol Juan de Palafox e Mendoza em 1646, o que faz dela a biblioteca pública mais antiga da América. De fato, uma das condições que o religioso impôs para sua abertura é que fosse um espaço aberto para todos e não apenas para eclesiásticos. O trabalho dos ebanistas tanto nas estantes quanto no retábulo da Virgem de Trapani é realmente impressionante.
Filantropia na biblioteca George Peabody de Baltimore
Outra das bibliotecas mais bonitas do mundo está em Baltimore, a cidade mais povoada do estado de Maryland. O edifício foi construído no final do século XIX graças a George Peabody, conhecido como o pai da filantropia moderna. Sua impressionante sala de leitura se destaca pelos andares repletos de colunas e sacadas de ferro forjado.
A vanguarda da biblioteca pública de Stuttgart, na Alemanha
Nem todas as bibliotecas são antigas. A cidade alemã de Stuttgart conta com um arquivo extremamente moderno, onde o minimalismo e os tons claros são os protagonistas. O edifício, inaugurado em 2011, foi desenhado pelo arquiteto coreano Eun Young Yi e conta com 11 andares divididos em 2.000 metros quadrados de superfície. Muitos dos visitantes comparam esse lugar com um gigante cubo de Rubik. Realmente original.
Biblioteca Nacional da Áustria, um dos lugares mais encantadores de Viena
Construída no século XVIII sob o mandato do imperador Carlos VI, a Biblioteca Nacional Austríaca é uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. Se você visitar Viena, não poderá deixar passar a oportunidade de conhecer essa joia do barroco. Na sua Sala Imperial, você apreciará um ambiente idílico, com estátuas de mármore, afrescos, estantes de castanheiro e mais de 200 mil livros impressos entre 1500 e 1850.
A histórica biblioteca Joanina de Coimbra, em Portugal
Descrita como uma das bibliotecas “mais bonitas e ricamente decoradas”, este grande arquivo, construído entre 1717 e 1728 por ordem do rei João V de Portugal, se tornou um lugar imprescindível de Coimbra. A biblioteca se destaca por sua decoração rococó, que faz com que ela se pareça mais uma capela do que um arquivo bibliográfico.
Tetos pintados, estantes com folha de ouro feitas com madeiras exóticas e valiosos exemplares de livros antigos compõem essa coleção. Um dado curioso: todas as noites, uma colônia de morcegos contribui com a manutenção da biblioteca, eliminando os insetos que invadem o recinto.
Sobre a Civitatis | A Civitatis é a empresa líder na distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo com mais de 75 300 atividades em 3360 destinos. Desde o seu nascimento em 2008, mais de 14 milhões de clientes completaram a sua viagem com a Civitatis.
(Fonte: Agência Ecomunica)
O caju é um fruto rico em vitamina C, chegando a ter até cinco vezes mais concentração da substância do que a laranja, o que o torna um ótimo alimento para reforçar o sistema imunológico. Além disso, os benefícios do cultivo desta árvore nativa do Nordeste vão além do nutricional. Pensando nisso, a Tijuca Alimentos reflorestou parte de uma fazenda em Beberibe, no Ceará, como solução econômica, social e ambiental para a região.
“Começamos a plantar o caju como forma de reflorestar a área, que estava como uma terra árida. Mas não demorou para descobrirmos os benefícios da plantação da cajucultura. Desde o plantio até a colheita, o fruto consegue gerar emprego, alimentar pessoas e ainda ajuda na questão hídrica por não precisar de irrigação. Muitas pessoas veem na safra do caju a oportunidade de mudar de vida”, afirma Evandro Junior, supervisor de produção da Tijuca.
Ao todo, a fazenda Tijuca está fazendo o plantio de mais 13.700 novas mudas de cajueiro e chegando a totalizar 100 mil árvores. Na safra deste ano, estão sendo gerados novos postos de empregos para moradores locais e pessoas à procura do primeiro emprego de carteira assinada.
Além da área econômica e social, a cajucultura também ajuda na questão ambiental, pois a poda anual dos cajueiros auxilia no sequestro de carbono da atmosfera. Dessa forma, o resíduo dessa poda é transformado em lenha e usado no aquecimento dos pintinhos e na caldeira da fábrica de ração animal da fazenda. Outra coisa importante é a separação das áreas de produção funcionando como um filtro verde que ajuda na parte sanitária, mantendo a saúde dos animais da fazenda.
(Fonte: Capuchino Press)
No dia 12 de fevereiro, domingo, às 11h, o projeto Música no MCB, do Museu da Casa Brasileira apresenta, em parceria com Jeanne de Castro Produções e o Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o concerto “Tia Amélia para Sempre” com o pianista Hercules Gomes. Na programação estarão composições da pianista Amélia Brandão (1897-1983) e durante o concerto o músico contará histórias da vida de Tia Amélia.
Tia Amélia foi uma figura querida e obteve respeito musical de todos os grandes da época como Pixinguinha, Radamés Gnattali, Vinicius de Moraes e Ary Barroso, entre outros. Em 1959 seu LP instrumental “Velhas Estampas” foi um dos mais vendidos no Rio de Janeiro e recebeu indicação para o prêmio de melhor disco instrumental, perdendo para o amigo Jacob do Bandolim. Por conta de seu programa na TV, era admirada por muitos que se formaram ouvindo-a tocar e que anos mais tarde iriam se consagrar na música, como Paulinho da Viola, Egberto Gismonti, Julio Medaglia, Gilson Peranzzetta, maestro Marco Aurélio Xavier, Arthur Moreira Lima, além de Hermínio Bello de Carvalho e Ruy Castro. Ela marcou a música instrumental brasileira, especialmente, no piano interpretando Choros e Valsas.
O grupo de apoio de Hercules é formado por: Gian Correa (violão), Henrique Araújo (cavaquinho/bandolim) e Alfredo Castro e Rafael Toledo (percussão).
Confira o repertório:
1 – Saracoteando – Amélia Brandão
2 – Meu Poeta – Amélia Brandão
3 – Paulistano – Amélia Brandão
4 – Saudades Suas – Amélia Brandão
5 – Estudo de Choro em Moto-Contínuo nº1 – Hercules Gomes
6 – Estudo de Choro em Moto-Contínuo nº2 – Hercules Gomes
7 – Estudo de Choro em Moto-Contínuo nº3 – Hercules Gomes
8 – Jaboatão – Amélia Brandão
9 – Bordões ao Luar – Amélia Brandão
10 – Cuíca no Choro – Amélia Brandão
11 – Seresteiro – Amélia Brandão
12 – No Passo – Amélia Brandão
13 – Chuvisco – Amélia Brandão
14 – Garanhuma – Amélia Brandão.
Serviço:
Concerto ‘Tia Amélia para Sempre’, com Hercules Gomes
Data: 12 de fevereiro, domingo, às 11h
Entrada gratuita até às 11h
Local: terraço do Solar Fábio Prado – Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano – São Paulo – SP
Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô
Entrada: R$20,00 | Meia-entrada: R$10,00
Realização: PROAC, Jeanne de Castro Produções e MCB.
Sobre Hercules Gomes
Considerado um dos mais representativos pianistas brasileiros da atualidade, Hercules Gomes se destaca pelas fortes influências de ritmos brasileiros, jazz e da música erudita presentes em seu estilo. Natural de Vitória (ES) e radicado em São Paulo, Hercules é bacharel em música pela Unicamp. Já se apresentou em alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil e no exterior, como o Festival Piano (Buenos Aires, Argentina); o Festival Internacional Jazz Plaza (Havana, Cuba); o Brazilian Music Institute (Miami, EUA); o Festival de Inverno de Campos do Jordão (São Paulo, Brasil); e o Savassi Festival (Belo Horizonte, Brasil). No Brasil foi vencedor do 11º Prêmio Nabor Pires de Camargo, do I Prêmio Mimo Instrumental e do Prêmio Cidadão SP na categoria cultura em 2020. Como solista já atuou com orquestras como a Jerusalem Symphony Orchestra, Osusp, Orquestra Jovem Tom Jobim e Orquestra Filarmônica de Montevideo (Uruguai). Em 2015, participou do projeto Gravação dos Concertos Cariocas de Radamés Gnattali, no qual interpretou o Concerto Carioca nº 2 com a Orquestra Sinfônica de Campinas. Lançou quatro CDs: “Pianismo” (2013), “No tempo da Chiquinha” (2018), “Tia Amélia para Sempre” (2020) e “Sarau Tupinambá” (2022). Em 2021, realizou a webserie “Primórdios do Piano no Brasil”, primeiro episódio com 11 mil visualizações. Seu recital solo fez parte da programação da Osesp na Sala São Paulo e do Festival de Campos do Jordão em 2021.
Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.
(Fonte: Museu da Casa Brasileira)