“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Foto tirada em 2015 de uma floresta em chamas em Belterra, na Amazônia brasileira. Crédito da foto: Adam Ronan/Rede amazônia Sustentável.
O processo de degradação da Amazônia é bem maior do que os cientistas acreditavam ser, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (26) na revista “Science” e assinado por 35 autores de instituições nacionais e internacionais, como Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (IPAM), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Universidade de Lancaster, do Reino Unido. O artigo aponta que cerca de 38% do que resta da área de floresta sofre com algum tipo de degradação, o que provoca tanto ou mais emissões de carbono quanto o desmatamento.
O trabalho é fruto do projeto AIMES (Analysis, Integration and Modelling of the Earth System), ligado à iniciativa internacional Future Earth, que reúne cientistas e pesquisadores que estudam a sustentabilidade. As conclusões resultam de uma revisão analítica de dados científicos baseados em imagens de satélite e dados do chão já publicados anteriormente sobre mudanças na região amazônica entre 2001 e 2018. Os autores definem o conceito de degradação como sendo mudanças transitórias ou de longo prazo nas condições da floresta causadas por humanos. A degradação difere do desmatamento na medida em que este envolve mudanças na cobertura do solo – ou seja, no desmatamento, a floresta deixa de ser floresta.
Foram considerados quatro fatores principais de degradação: fogo na floresta, efeito de borda (as mudanças que acontecem em áreas de floresta ao lado das áreas desmatadas), extração seletiva (como desmatamento ilegal) e secas extremas. Diferentes áreas de florestas podem ser atingidas por um ou mais desses fatores, que têm diferentes origens. “Apesar da incerteza sobre o efeito total desses distúrbios, está claro que o efeito total pode ser tão importante como o efeito de desmatamento para emissões de carbono e a perda de biodiversidade”, diz Jos Barlow, pesquisador da Universidade de Lancaster, na Inglaterra, e coautor do estudo.
Além dos efeitos sobre o clima e das perdas de biodiversidade, os cientistas avaliam que a degradação da Amazônia tem impactos socioeconômicos significativos que devem ser investigados de forma mais profunda futuramente. “A degradação favorece poucos, mas leva fardos a muitos”, afirma David Lapola, pesquisador do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp e líder do estudo. “Poucas pessoas lucram com esse processo e muitas perdem em questões de saúde, de qualidade de vida, de se identificar com o lugar onde vivem”, completa Patricia Pinho, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coautora do estudo.
Em uma projeção feita pela equipe para 2050, os quatro fatores de degradação continuarão sendo as principais fontes de emissão de carbono na atmosfera, independentemente do crescimento ou cessão do desmatamento da floresta. “Apesar de parecer óbvio, mesmo em um cenário otimista, quando não existe mais desmatamento, a degradação continua sendo fator de emissão de carbono, principalmente pelas mudanças climáticas”, diz Lapola. Para o cientista, impedir o avanço do desmatamento pode contribuir para que mais atenção seja direcionada a outros fatores de degradação da floresta.
Os autores do artigo propõem a criação de um sistema de monitoramento para a degradação, além de prevenção e coibição do corte ilegal de madeira e controle do uso do fogo. Uma das sugestões é o conceito de “smart forests” que, assim como na ideia de “smart cities” (cidades inteligentes), usaria diferentes tipos de tecnologias e de sensores para coletar dados úteis a fim de melhorar a qualidade do ambiente. “Ações e políticas públicas e privadas para coibir desmatamento não necessariamente vão resolver degradação também”, avalia Lapola. “É preciso apostar em estratégias inovadoras”, completa.
(Fonte: Agência Bori)
O novo ano chega anunciando o início de mais um ano letivo – e, para as crianças cujas famílias estão em situação de vulnerabilidade social, é sinônimo de dificuldade para adquirir os materiais necessários. Assim, buscando incentivar que essas crianças continuem na escola, o Instituto Conecta Brasil está divulgando neste mês campanhas de doação de materiais escolares.
Totalizando nove campanhas nos estados de Goiás, Pernambuco e São Paulo, os pedidos somam 1.790 itens, incluindo mochilas, cadernos, lápis de cor, lápis de escrever, canetas, borrachas, réguas e apontadores. “São objetos simples e corriqueiros, mas que podem mudar a realidade de uma criança. Para ela, ter materiais novos para começar o ano é como realizar um sonho”, explica Isabela Mendes, analista de ações sociais do Conecta Brasil.
A ausência de materiais escolares agrava as desigualdades educacionais no Brasil, fato comprovado por pesquisa da Fundação Getúlio Vargas intitulada “Retorno para escola, jornada e pandemia”. Além disso, Mendes lembra que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social representam a maior taxa de evasão das escolas no país. “Claro, isso ocorre por diversos motivos, mas acreditamos que proporcionar materiais de qualidade é um ótimo incentivo – e um gasto a menos que condicione sua educação”, explica a especialista.
Como doar
A fim de facilitar o processo, o Conecta oferece em sua plataforma opção de doação monetária em um clique, com um valor pré-determinado que corresponde a cada kit escolar montado pelas instituições sociais encabeçando as campanhas. Os valores variam entre R$25 e R$40 e as doações podem ser feitas tanto para uma campanha específica quanto diretamente ao Conecta Brasil, que posteriormente direciona para instituições.
Os interessados em doar podem acessar o conectabrasil.org, ou ainda buscar mais informações no Instagram do instituto, @conectabrasiloficial.
Sobre o Conecta Brasil | O Instituto Conecta Brasil é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) cujo objetivo é viabilizar o crescimento de iniciativas sociais por meio de uma plataforma digital e 100% gratuita, que faz a ponte entre instituições, doadores e voluntários. O Conecta Brasil é guiado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e, assim, situa as pessoas no centro do desenvolvimento, criando oportunidades para que voluntários e doadores possam se conectar às ações, levando ajuda a quem mais precisa, em todos os estados brasileiros. A atuação do instituto, desde sua criação e junto à rede de doadores e voluntários, já impactou mais de 120 mil pessoas.
(Fonte: Aoba Comunicação Corporativa)
A Associação Livre Invisível, coletivo de 10 músicos e musicistas do Sacomã criado por Didi Montteiro, faz apresentação no SESC Belenzinho no próximo dia 28 de janeiro, às 21h, como parte do Projeto Associação Convida. “O projeto foi criado inicialmente para resgatar nomes da soul music nacional, mas com o tempo ganhou uma roupagem mais diversa”, explica Didi Montteiro.
O espetáculo autoral será baseado no repertório do grupo que abarca canções dos discos “Trânsito” (2019), “Avisos Luminosos” (2020) e o recente single “Terra da Farinha Podre”, lançado em 2021 em parceria com o Selo Relva, que transita pelo rap, soul music, afrobeat, rock e synthpop.
Com 12 anos de estrada na cena autoral independente da cidade de São Paulo, a Associação Livre Invisível já trouxe para seu “terreiro” nomes como Gerson King Combo, Dani Nega, Verónica Valenttino, Tony Bizarro e Kimani, entre outros da música nacional.
Para compor esta edição, a iniciativa propõe uma nova força ao se unir ao Movimento Lado B do B, também idealizado por Didi Montteiro, que visa incentivar, valorizar e divulgar a produção da música autoral da cidade de São Paulo, e a iniciativa Frequências Preciosas, criada para conectar cantoras negras e indígenas da cena musical independente, convida os artistas Andarilho Cha e Viviane Pitaya, idealizadora do Frequências Preciosas.
“O Movimento Lado B do B surge no momento pós-pandemia de Covid-19 com a proposta de debater a produção de música autoral na cidade de São Paulo, bem como fomentar e divulgar artistas, bandas, produtores, espaços independentes da cidade, visando contribuir para um cenário mais diverso e justo que atenda a demanda de música autoral existente”, afirma Didi Montteiro. “É um prazer termos conosco Andarilho Cha e Viviane Pitaya; a participação deles traz a construção de novas paisagens sonoras a nossa música sem perder as características conceituais que os trabalhos já possuem”, afirma Didi Montteiro.
Mais informações sobre Associação Livre Invisível:
O grupo iniciou em 2010 com a vinda do mineiro Didi Montteiro para São Paulo e trouxe em sua bagagem influências mineiras que reverberam no instrumental da banda, bem como no sotaque e incrementos vocálicos do cantor. Nestes 12 anos de estrada já lançou os álbuns “Trânsito”, “Avisos Luminosos” e o single “Terra da Farinha Podre”. Participou de festivais nacionais de música independente e recebeu prêmios como na Mostra Cultural do ABC (melhor canção com Carne Velha e melhor intérprete para o cantor Didi Montteiro), bem como do projeto Rubber Tracks, promovido pela Converse, e realizou tour por Minas Gerais e interior de São Paulo, além de já ter realizado parcerias com nomes, como Di Melo, Gerson King Combo, Tony Bizarro, Dani Nega, Kimani, Danislau Também (Porcas Borboletas), Verónica Valenttino (Verônica Decide Morrer) e a emblemática homenagem a Chico Science capitaneada pela Associação Livre Invisível, que contou com as participações de Bnegão, Bloco Afro Feminino Ilú Oba de Min e o quarteto de cordas Manguetown. A Associação é formada por Júlio Lino (baixo), Daniel Ribiero (guitarra), Didi Montteiro (voz), Afro Ju (percussão), Raphael Moreira (teclado), Mayara Almeida (saxofone), Estefane Santos (trompete), Francys Silva (trombone) e Rosa (backing vocal).
(Fonte: Tempero Cultural)
No dia 25 de janeiro, a capital de São Paulo comemorou seus 469 anos. A cidade foi fundada no ano de 1554, quando os padres jesuítas Manoel da Nóbrega, José de Anchieta e Manuel de Paiva se estabeleceram no Pateo do Collegio, que hoje se localiza no centro da capital paulista, com a intenção de catequizar a população indigena que ali habitava.
O dia 25 ficou marcado com a primeira celebração realizada na cidade de São Paulo, sendo também o dia em que o apóstolo Paulo entrou para o cristianismo, o que deu origem ao nome da cidade. Para entender um pouco mais sobre a história do município que se tornou um centro no país, a Verisoft, por meio da plataforma Livroh, que oferece um extenso catálogo de livros e audiolivros, separou algumas indicações de leitura sobre a reconhecida capital paulista.
O Livroh pode ser acessado por meio do celular ou tablet (Android e iOS) e também pelo computador. Além do catálogo pago com mais de 45 mil exemplares, oferece ainda 600 e-Books gratuitos em seu acervo.
1 – 10 Receitas típicas de São Paulo
Os estados do Brasil são marcados pela forte cultura presente, pelos traços que ali surgiram. A culinária entra como algo típico de cada lugar e a capital paulista é recheada de receitas que fascinam todo um estado. Neste livro existem algumas delas.
2 – Os sons das Malocas e os ambientes culturais na cidade de São Paulo no ano de 1950
O século XX foi marcado por um grande processo de urbanização na cidade de São Paulo, transformando-a na maior cidade do Brasil. Levando em conta um necessário momento de reflexão sobre a cultura da cidade, as principais características locais, indústria cultural, foi necessário realizar um estudo para entender sobre o local. A metodologia era abordar áreas teóricas como história, literatura, música, radiodifusão e territorialidade da capital paulista.
O escritor Daniel Munduruku caminhou por São Paulo atentamente, procurando por cada pessoa que ali passava, buscando significados. O objetivo era interpretar cada lugar e pessoa com um novo olhar. O livro traz suas próprias interpretações de reconhecidos locais como o Butantã.
São Paulo é uma grande metrópole que pode assustar quem por ali passa, deixando os sonhos tímidos. O caminho se torna sob medida para os anseios. Mas, o romance pode acontecer quando quem vive ali acredita que para tudo tem um caminho que faça acontecer. Fabiana e Gabriel são frutos da ambiguidade que se vive na capital dos paulistas, mas o que perturba quem vive por lá é a solidão que emerge na cidade, mesmo todos entregando-se constantemente.
5 – Capoeiras e valentões na história de São Paulo (1830-1930)
A capoeira hoje é reconhecida mundialmente, mas sua história ainda é repleta de lacunas. O autor, que sempre praticou a arte marcial, teve a intenção de buscar respostas sobre esta história, principalmente seu desenvolvimento no território paulista. Como resultado, além de encontrar respostas, Pedro Cunha desvendou mistérios também sobre a capital paulista.
Sobre a Verisoft
Há mais de 20 anos no mercado de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, a Verisoft nasceu em Campinas, interior de SP, e contribuiu para o desenvolvimento e aplicação de diversas tecnologias inovadoras nos últimos anos, preocupando-se sempre com a promoção do acesso ao mundo digital de forma democrática.
Especialista na criação e no desenvolvimento de produtos mobile, a empresa atua também na digitalização do setor editorial e educacional do Brasil, oferecendo uma gama completa de conteúdo: cursos, livros, audiolivros, revistas e jornais digitais.
(Fonte: Vira Comunicação)
Genuinamente brasileira, a cachaça foi descoberta de forma acidental logo nas primeiras décadas da história de formação do país. No começo, a bebida enfrentou certo preconceito das elites e até proibição de sua fabricação, mas resistiu ao agradar paladares dos mais exigentes apreciadores; entre eles, D. Pedro II era um grande admirador e virou, como se diz nos dias de hoje, “embaixador” do produto. Daí foi se consolidando pelo mundo afora como o destilado de cana-de-açúcar do Brasil.
Patrimônio histórico, cultural e imaterial do país, é um produto nacional tão identitário, que é comum, ao receber estrangeiros, levá-los para degustar uma boa cachaça, seja branca, envelhecida ou em forma de caipirinha, ou mesmo visitar um alambique e conhecer de perto os detalhes do processo de fabricação. Considerada e registrada como a bebida típica brasileira, a cachaça segue conquistando cada vez mais apreciadores e o mercado mundial.
O Circuito das Águas Paulista é reconhecidamente procurado pela produção de Cachaças de Alambique, que difere da industrial por ser uma produção de escala reduzida, normalmente de tradição familiar. Desde o processo do plantio da cana-de-açúcar até a fermentação e o armazenamento em diferentes tipos de barris, a tradição passa de geração em geração.
Muitos turistas buscam essa aura de interior para descansar ou fazer atividades de aventura e também visitar os famosos alambiques do Circuito das Águas Paulista, composto por nove cidades: Águas de Lindoia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro. Cada cidade tem suas características peculiares, o que deixa o roteiro ainda mais atrativo e diverso. Interligado pelo clima de montanha, rodeado pela Serra Mantiqueira e pelas águas de boa qualidade que batizam a região de Circuito das Águas. De fácil acesso, a região é cercada por excelentes estradas e servida por três dos principais aeroportos do país – o de Viracopos, em Campinas, a partir de 40 km de distância, e os de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, em média 140 km.
De acordo com a Associação de Produtores de Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista – APCCAP, o circuito reúne mais de 350 alambiques e produtores de destilados. Entre os eventos mais aguardados do ano, está o Festival da Cachaça do Circuito das Águas Paulista, que já tem agenda definida para 2023, com objetivo de valorizar o produto regional, unindo as cidades da região. O evento, que é itinerante, será de 09 a 11 de junho, em Serra Negra, e em agosto terá uma edição em Amparo. “O festival é uma forma também de movimentar o comércio local e reconhecer a tradição e a qualidade das cachaças de alambique produzidas no Circuito das Águas Paulista, mantidas por diversas famílias e gerações”, reforça o presidente da APCCAP, Jorge Luís Benedetti. Ele faz parte da Fazenda Benedetti, que, sozinha, já recebe mais de 200 mil turistas por ano para conhecer e apreciar as cachaças produzidas pela família.
Sendo o método de produção predominante do Circuito das Águas Paulista, a Cachaça de Alambique é uma característica da região, que segue ainda tradições do corte da cana-de-açúcar sem a queima da palha, o uso de fermentação natural e a destilação em alambiques de cobre, de onde é extraído somente o “coração” (parte nobre do destilado, com graduação alcoólica ideal e com qualidade). Além disso, o solo, o clima, a água, ou seja, o terroir da região, trazem para a bebida muitas histórias e sabores, vindos também dos diversos tipos de madeira utilizados para o descanso e envelhecimento da bebida, que dão sabor, aroma e cor ao destilado.
A notoriedade do produto ganhou tanta fama que o Sebrae vem auxiliando os produtores com consultorias e apoio na participação de feiras e eventos, treinamentos, reconhecimento do produto local e até na formação da Associação de Produtores de Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista.
A recém-criada Agência de Desenvolvimento do Circuito das Águas Paulista, que reúne as principais lideranças dos nove municípios, trabalha junto com o Sebrae na articulação e no apoio direto ao processo de obtenção da indicação geográfica (IG) da Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista. O processo para obter a IG, conduzido e patrocinado pelo Sebrae, também recebe apoio do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Instituto Federal de São Paulo e participação de diversas entidades locais, Sindicato Rural, CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada) e do Cicap (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Polo Turístico do Circuito das Águas Paulista).
Como exemplo de outras regiões que com a IG alcançaram reconhecimento de produtos locais genuínos, temos a IG do Queijo Canastra e da famosa Banana do Vale do Ribeira, que alavancaram suas regiões através do valor do produto para o território e setores associados. Um dos maiores exemplos de IG internacional é a região de Provence, na França, que tem na lavanda sua matéria prima, incrementando diversos setores econômicos associados.
Conheça algumas das cachaças premiadas do Circuito das Águas Paulista
A cachaça de alambique do Circuito das Águas Paulista coleciona prêmios nacionais e internacionais; entre eles, levou os maiores destaques nos últimos anos na Expocachaça, maior vitrine mundial da Cachaça, que virou uma das mais expressivas premiações e ocorre anualmente há 28 anos em Belo Horizonte – MG, além de se destacar com medalhas de ouro e prata no Concours Mondial Spirits Selections, em Bruxelas.
Entre as premiadas estão a Cachaça da Torre envelhecida (Sítio Torre Annunziata), que levou medalha de prata em 2012, em Bruxelas, a cachaça Flor da Montanha (Fazenda Benedetti) que conquistou Ouro no concurso em Bruxelas, em 2014, na categoria cachaça branca, e em 2018 levou selo de prata, na Expocachaça, assim como a Antonio Benedetti Extra Premium, 9 anos envelhecida em barril de carvalho, levou medalha de Ouro na Expocachaça. Outra premiada é a Alma da Serra (BullHof Microdestilaria), que também ganhou o Concurso Mundial de destilados de Bruxelas, em 2014, na categoria cachaça envelhecida, em 2015 foi campeã do ranking da revista VIP e em 2016, medalha de prata na Expocachaça.
O Circuito das Águas Paulista também detém duas das três melhores cachaças do Estado de São Paulo, escolhidas nos últimos anos no Concurso Paulista de Cachaça de Alambique: a cachaçada Adega do Italiano, de Monte Alegre do Sul, que foi premiada na categoria cachaça não envelhecida (segunda colocada no concurso) e a cachaça Galo Branco, de Socorro (terceiro lugar na categoria não envelhecida).
Além de destaque em concursos nacionais de cachaça ligados às universidades USP e Unesp, e reconhecimento no Brazilian Meeting on Chemistry of Food and Beverage, um evento científico de abrangência internacional para difundir os avanços em Ciência e Tecnologia de Alimentos e Bebidas.
Enfim, a região reúne um roteiro de cachaças de responsa, que recebem visitantes em passeios, degustações e interessados em levar para casa o produto. É o caso da Cachaça Chora Menina, da Cachaça Campanari e da Cachaça Rouxinolli, que ficam em Monte Alegre do Sul, onde há mais de 40 alambiques artesanais. Para receber os visitantes do Circuito das Águas, a cidade criou até a “Trilha da Cachaça”, que passa pelos principais alambiques. Já em Socorro, além da premiada Galo Branco, também se encontra o alambique da Pioneira, e mais de 30 alambiques espalhados pela cidade.
Estas são algumas das tantas referências da bebida que se destaca em todo o Circuito das Águas Paulista.
Roteiro de Alambiques para conhecer no Circuito das Águas Paulista
Amparo: Fazenda Benedetti | Cachaça Fina Flor | Cachaças da Torre
Holambra: Rancho da Cachaça
Jaguariúna: Sítio Jequitibá
Lindoia: Engenho Cavalo de Tróia
Monte Alegre do Sul: Adega do Italiano/ Pousada da Fazenda | Adega O Rancho | Brisa da Serra Destilaria | Cachaça Campanari | Cachaça Barriga Dura
Pedreira: Sítio Repouso das Águias
Serra Negra: Cachaça do Bimbo | Sítio Bom Retiro (Família Carra) | Cachaça do J | BullHof Microdestilaria
Socorro: Alambique Pioneira | Cachaça Galo Branco | Cachaça Alpi.
(Fonte: Confraria da Informação)