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1º Encontro de Contadores de Histórias de Indaiatuba começa no dia 5/4

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Grupo Manuí comanda Oficina Gratuita de Formação Inicial de Contadores de Histórias. Foto: Fernando Almeida.

Com um total de 25 atividades gratuitas, tem início na quarta-feira, 5 de abril, a primeira edição do Encontro de Contadores de Histórias de Indaiatuba. Sob a curadoria de Marina Costa, pedagoga e contadora de histórias, o evento foi contemplado pelo ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo a partir do Edital 25/2022 de Literatura: Produção e Realização de Projeto de Incentivo à Leitura e conta com apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Além de muita contação de histórias, há espaço para rodas de conversas sobre a tradição, aulas com pesquisadores, apresentações de grupos de cultura popular e tradicional, espetáculos artísticos e mediação de leituras, além de oficinas com profissionais de diversas formações e idades.

Mafuane Oliveira, finalista do Prêmio Jabuti 2022, é uma das convidadas do evento. Foto: Paulo Oliveira.

“Um evento dedicado à narração de histórias tem uma importância fundamental em muitos âmbitos da sociedade contemporânea. As artes narrativas costumam ser consideradas equivocadamente como de menor importância. Um encontro como esse vem alargar o horizonte tão estreito em que em geral essa arte é enquadrada promovendo novas descobertas que guiem as ações de educadores, narradores, famílias e pessoas que atuam nos mais diversos locais: de hospitais a abrigos, com refugiados a outros segmentos em situações de risco”, destaca a educadora Regina Machado, referência no universo da narração oral.

Autora do livro “Acordais: Fundamentos Teóricos-poéticos da Arte de Contar Histórias”, Regina foi escolhida para abrir a programação do Encontro com a aula magna “Narrativas Orais de Histórias: o Poder das Palavras nos Contos Tradicionais”, que acontece quarta-feira, 5 de abril, às 19h, no Auditório da UniMAX, com a presença de intérprete de Libras.

Importância da narração oral

Qual a importância da narração oral para a nossa cultura? Marina Costa esclarece: “Aprendi que a arte de narrar é uma paisagem que pode ser apreciada de diferentes janelas. A janela por meio da qual gosto de olhar para a contação de histórias é a janela da ancestralidade. Contemplo o contar histórias como uma maneira de mantermos vivas a transmissão de saberes das diferentes culturas que compõem o nosso país, especialmente as culturas dos povos da floresta, africanas e afro-brasileiras. Assim, quando falamos de contação de histórias, estamos falando de identidade”.

Magno Farias, de São Paulo, participa da Grande Roda de Histórias do Encontro. Foto: divulgação.

Ao longo da extensa programação, passarão pelo Encontro de Contadores de Histórias artistas, trupes, companhias e pesquisadores de diversas partes do Brasil, inclusive de Indaiatuba e outras cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Destaque para a cantora Mariana Per e o Grupo Manuí, além dos contadores Mafuane Oliveira e Zé Bocca.

Arte-educadora, pesquisadora e contadora de histórias, Mafuane Oliveira, finalista do Prêmio Jabuti 2022 com o livro “Mesma Nova História”, não revela qual história contará durante o Encontro, mas dá dicas. “Tenho um instrumento mágico, o Chaveiroeiro, que é formado por chaves que guardam histórias do mundo inteiro. Não sou eu que escolho as histórias, quem escolhe a história é o momento, é o público que me empresta seus ouvidos generosos. O que posso adiantar é que certamente será uma história afro-brasileira ou de origem africana ligada à tradição ou a países que apresentem elementos culturais de povos Bantu”.

Zé Bocca, ator e contador, estará presente em dois momentos do Encontro. No primeiro, com causos recolhidos da tradição caipira. No segundo, com a história “O Bicho Mais Poderoso do Mundo”, versão autoral de um conto da cultura africana, publicada em livro. As duas apresentações serão acompanhadas pelo músico Marcos Boi.

Marina Costa é curadora de Do Corpo ao Conto: I Encontro de Contadores de Histórias de Indaiatuba. Foto: Kimberly Christie.

“A história é sempre de quem ouve. Nós, contadores, somos apenas canais de transmissão. Nossa missão é que a narrativa chegue da melhor forma possível a cada pessoa, que a entenderá a partir do seu repertório e da sua cultura. Para que isso aconteça, usamos a palavra, a expressão e o universo lúdico. Acredito nessa troca e nessa força”, pontua Zé Bocca.

PROGRAMAÇÃO

5 de abril, às 19h

Aula Magna com Profª Draª Regina Machado

Tema: Narrativas Orais de Histórias: “O Poder das Palavras nos Contos Tradicionais”

Local: Auditório da UniMAX

Endereço: Avenida 9 de Dezembro, 460, Jardim Pedroso

6 de abril, às 19h

“Oralidade e Memória” com Profº Drº Antônio Filogênio Júnior e Profª Draª Waldete Tristão

Local: Auditório da UniMAX

14 de abril, às 10h

Roda de História com Cia Valamandana, Marina Costa e Afonso Torres

Local: Centro PcD

Endereço: Rua da Caixa D’Água, 162 – Santa Cruz

16 de abril, às 10h

Mediação de Leitura com Coletivo Baobá (Indaiatuba)

Local: Casarão Pau Preto

Endereço: Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro

16 de abril, às 16h

Roda de Histórias com Débora Kikuti, Marina Costa e Ulisses Junior

Local: Tenda no Parque Ecológico (ao lado da Concha Acústica)

16 de abril, às 17h

“Boca Cheia de Histórias” com Zé Bocca e Marcos Boi

Local: Tenda no Parque Ecológico

17 de abril, às 14h

Contação de História com Marina Costa

Evento fechado para as Escolas Municipais de Indaiatuba

17 de abril, às 19h

Oficina Gratuita de Formação Inicial de Contadores de Histórias, com Marina Costa

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

Endereço: Praça Dom Pedro II, s/nº, Centro

18 de abril, às 14h

Contação de História com Ulisses Júnior

Evento fechado para as Escolas Municipais de Indaiatuba

18 de abril, às 19h

Oficina Gratuita de Formação Inicial de Contadores de Histórias, com Ulisses Júnior

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

19 de abril, às 14h

Contação de História com Débora Kikuti

Evento fechado para as Escolas Municipais de Indaiatuba

19 de abril, às 19h

Oficina Gratuita de Formação Inicial de Contadores de Histórias, com Débora Kikuti

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

20 de abril, às 13h

A mulher que se casou com Iauarete de Kaká Wera, com Grupo Manuí

Local: Sala Acrisio de Camargo (CIAEI)

Evento fechado para as Escolas Municipais de Indaiatuba

20 de abril, às 19h

Oficina Gratuita de Formação Inicial de Contadores de Histórias, com Grupo Manuí

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

21 de abril, às 15h

Contação de História: “Brasileirinho”, com Mabel Zattera e Rafael Meira

Local: Tenda do Parque Ecológico

21 de abril, às 16h

Contação de História: “Tirando São João de Casa”, com Inaiá Araújo

Local: Tenda do Parque Ecológico

21 de abril, às 16h30

Vivência de Xequerê ‘Da Cabaça aos sons do Xequerê’, com Inaiá Araújo

Local: Tenda do Parque Ecológico

22 de abril, às 10h

Mediação de Leitura com Elisandra Camilo

Local: Biblioteca Municipal (Casa da Memória)

Endereço: Rua das Primaveras, 450

22 de abril, às 13h

Oficina “Memória da Palavra”, com Juliana Correia (Rio de Janeiro)

Local: Casarão Pau Preto

22 de abril, às 14h30

Oficina de Dança Afro com Renata Oliveira (Campinas)

Local: Casarão Pau Preto

22 de abril, às 16h

Grande Roda de Histórias com Elisandra Camilo (Campinas), Inaiá Araujo (São Paulo), Juliana Correa (Rio de Janeiro), Mafuane Oliveira (São Paulo), Magno Farias (São Paulo) e Mariana Per (São Paulo)

Local: Casarão Pau Preto

22 de abril, às 18h30

Roda de Jongo com Grupo de Jongo Filhos da Semente

Mestra Jociara Sousa

Local: Casarão Pau Preto

23 de abril, às 15h

Roda de Histórias com Antônio Leitão e Tati Mendes

Local: Tenda do Parque Ecológico

24 de abril, às 13h

“Histórias para Ouvidos Pequenos”, com Zé Bocca e Marcos Boi

Local: Sala Acrisio de Camargo (CIAEI)

Evento fechado para as Escolas Municipais de Indaiatuba

24 de abril, às 19h

“Da Boca pra Fora na Ponta de Língua”, aula espetáculo com Zé Bocca

Local: Centro Cultural Wanderley Peres.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Abril Verde alerta para riscos da inatividade física

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Welcome to All ! ツ/Pixabay .

Globalmente, quase 500 milhões de novos casos de doenças evitáveis ocorrerão entre 2020 e 2030, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A inatividade física, o tabagismo, a má alimentação e o excesso de álcool, juntos, são responsáveis pela maioria dessas mortes. No Brasil, o problema é grave. Aqui, estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 40,3% dos adultos são sedentários.

Buscando conscientizar a população e incentivar a reversão desse quadro, o Conselho Federal de Educação Física (Confef) promove, pelo segundo ano, a campanha Abril Verde: Mês de Combate ao Sedentarismo – aproveitando o Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril) e o Dia Mundial da Saúde (7 de abril). Para atingir este objetivo, durante toda a campanha, o órgão irá informar sobre os riscos de se manter inativo e conscientizar sobre os problemas causados na saúde individual, pública, na sociedade e na economia.

O Abril Verde nasceu da percepção de que é preciso fomentar o debate. De acordo com o presidente do Confef, Claudio Boschi, a campanha visa munir a sociedade de informações. “A inatividade física traz diversos prejuízos à saúde humana e combatê-la é papel de todos. Por meio do Abril Verde, pretendemos divulgar amplamente os prejuízos causados pelo sedentarismo”, explica.

Além de incentivar a reflexão sobre o sedentarismo, é importante explorar marcadores sociais que limitam – e até inviabilizam – o acesso de certos grupos ao estilo de vida ativo: classe social, gênero, escolaridade, entre outros. O Confef acredita que chamar a atenção para esses recortes sociais é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes no fomento da atividade física.

Essas barreiras adoecem – literalmente. Por si só, o sedentarismo é considerado uma doença. O remédio? Não há outro: atividade física. Se praticada de maneira regular e sob orientação do profissional de Educação Física, é fator de prevenção e controle de doenças não transmissíveis (como as cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de cânceres) e beneficia ainda a saúde mental, prevenindo o declínio cognitivo, depressão e ansiedade.

E se a intenção for analisar o aspecto financeiro do país, levar uma vida ativa reduz custos com internações e medicamentos em longo prazo. Na esfera pública, a inatividade física causa gastos de até R$300 milhões ao SUS somente com internações, de acordo com estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Vale lembrar que exercitar-se estimula ainda a adoção de novos hábitos saudáveis, como a melhora da qualidade do sono e da alimentação.

É notório: o sedentarismo é um problema de interesse público que não pode ser ignorado. Por isso, o Confef conta com cada cidadão para ajudar a divulgar essa ideia. Faça sua parte: acesse nossas mídias sociais (@confef), compartilhe publicações e dialogue sobre o assunto. Promova ações na sua academia, no seu condomínio, na sua família. E jamais se esqueça de ser o exemplo. Calce os tênis e busque um Profissional de Educação Física, porque ficar parado não é uma opção.

(Fonte: Conselho Federal de Educação Física)

Show “Bitita – As composições de Carolina Maria de Jesus” chega em abril ao SESC Pompeia

São Paulo, por Kleber Patricio

Apresentação do show Bitita no Sesc São Carlos. Foto: Mariane Camargo Soares.

O Selo SESC traz o show “Bitita – As composições de Carolina Maria de Jesus” para a capital, em duas apresentações no SESC Pompeia. Nos dias 8 e 9 de abril, os intérpretes Girlei Miranda, Mestre Nico, Nega Duda e Sthe Araujo nos vocais, junto a Xeina Barros, Maurício Badé, Cauê Silva nas percussões, sobem ao palco para celebrar a obra de Carolina Maria de Jesus. O show ainda inclui as participações especiais Lello Bezerra (guitarra), Henrique Araujo (cavaquinho) e Allan Abbadia (trombone). O projeto, lançado no SESC Digital e nas demais plataformas de streaming em 3 de março, é uma reedição do álbum “Quarto de Despejo”, divulgado em 1961 com o mesmo nome do livro que, no ano anterior, tornara Carolina uma escritora conhecida no Brasil e em vários países.

‘Bitita’ foi idealizado no contexto da curadoria da exposição “Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros”, realizada originalmente pelo Instituto Moreira Salles com itinerância no SESC Sorocaba e no SESC Rio Preto. Nascida em 1914 na cidade de Sacramento (MG), Carolina Maria de Jesus, apelidada carinhosamente de Bitita na infância, viu suas composições musicais serem reunidas em disco pela gravadora RCA Vitor em 1961. Na época, os arranjos foram feitos pelo maestro Francisco Moraes, a direção artística foi de Júlio Nagib e teve a participação do grupo Titulares do Ritmo, além da voz da própria Carolina.

Com um repertório baseado no álbum, Sthe Araujo, responsável pela direção artística e pela produção musical do projeto, também prepara mais algumas surpresas para as apresentações no SESC Pompeia. Além disso, o show conta com um figurino especial para os músicos, assinado por Luccas Morais e Renan Soares com imagens de Carolina Maria de Jesus, reforçando a importância dessa figura tão significativa para a história da população negra no Brasil.

O primeiro passo do percurso de “Bitita – As composições de Carolina Maria de Jesus” foi o lançamento do single “Moamba”. Com as vozes de Nega Duda e Sthe Araujo, a composição de Carolina Maria de Jesus conta sobre as mazelas da pobreza com versos como “Eu não tenho casa / Nem comida pra comer / Ai, meu Deus, trabalho tanto / E vivo nesse miserê”. A escritora, que transformou sua vivência como moradora na favela do Canindé, em São Paulo, em arte, voltou também para a música seu olhar perspicaz sobre a pobreza, o racismo e a moradia precária. Ela criou crônicas de um cotidiano que é reconhecido até os dias atuais em inúmeras cidades brasileiras.

Escritora de sua própria história, Carolina Maria de Jesus é uma legítima intérprete do país. Alguém que não só entendeu de modo crítico os problemas do Brasil, como inclusive os viveu em seu próprio corpo. E é através de seu legado, sobretudo em palavras escritas, que tantos outros artistas interpretam e reinterpretam suas obras, tentando superar os desafios enraizados neste território.

Serviço:

Bitita – As composições de Carolina Maria de Jesus

Com Nega Duda, Girlei Miranda, Mestre Nico, Xeina Barros, Maurício Badé, Cauê Silva e Sthe Araujo. Participações especiais: Lello Bezerra, Henrique Araujo e Allan Abbadia

SESC Pompeia

Dias 8 de abril, sábado às 21h e 9 de abril, domingo, às 18h

Teatro: R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo – SP

Ingressos: R$12 (Credencial Plena), R$20 (meia) e R$40 (inteira) à venda no site a partir de 28/3 e nas bilheterias a partir de 29/3.

(Fonte: Agência Lema)

Pinacoteca de São Paulo recebe mostra “Formas Vivas”, de Elisa Bracher

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Isabella Matheus.

A Pinacoteca de São Paulo acaba de inaugurar a exposição “Elisa Bracher: formas vivas”, no 4º andar da Pinacoteca Estação. Exatos 25 anos após a primeira exibição da artista na Pinacoteca, instalações em madeira, papel e chumbo ocupam as três galerias expositivas do quarto andar do edifício propondo uma organização fluida entre questões que sempre permearam a produção de Bracher: peso, equilíbrio, composição e percurso. Com curadoria de Pollyana Quintella, os trabalhos foram desenvolvidos especialmente para esta exposição.

Desde o início dos anos 1990, Elisa Bracher explora as relações entre forma, matéria e espaço em um percurso que abrange gravuras, esculturas e desenhos que desafiam os materiais no limite de seus atributos. Em 1998, pela primeira vez a artista realizou uma mostra individual na Pinacoteca, ocasião em que expôs no pátio externo e na calçada em frente ao museu um conjunto de suas enormes toras de madeira, obras responsáveis por torná-la amplamente conhecida no cenário artístico brasileiro. Em “Elisa Bracher: Formas vivas”, o público terá acesso a uma apresentação panorâmica do trabalho de Bracher, que responde ao espaço expositivo com três grandes instalações, acompanhadas por composições musicais inéditas de Shen Ribeiro e Rodrigo Felicíssimo, desenvolvidas especialmente para a ocasião.

“‘Elisa Bracher: formas vivas’ desdobra alguns dos aspectos mais importantes da obra da artista. Primeiro, a capacidade de se engajar intimamente com os materiais e suas qualidades; depois, seu modo de lidar com o próprio corpo da instituição como matéria de trabalho. Para Bracher, não há obra antes do espaço – só há obra a partir do espaço, em resposta a ele. Por isso, muitas perguntas foram colocadas ao longo do processo. Por exemplo, quanto peso esse chão suporta? De que é feito o teto? É possível abrir as paredes e as janelas? O edifício é testado física e conceitualmente no limite de sua estrutura. Por fim, como estamos tratando de obras a um só tempo frágeis e vigorosas, é o próprio corpo do público que também é convidado a assumir uma outra postura no museu, uma vez que é preciso se colocar em um estado de cuidado e atenção redobrados para percorrê-las. Trata-se de uma produção que encontra sua força justo no embate com o mundo material e nos conflitos que daí emergem”, conta Pollyana.

“Formas vivas” tem patrocínio da Caterpillar na cota Prata.

Madeira, papel e chumbo

Na primeira sala, uma composição circular de restos de madeiras oriundas de construções rurais e antigas esculturas sugere a iminência de um desabamento, em um equilíbrio instável. Jacarandás, Perobas e Ipês são apresentados ao público como destroços e fragmentos arruinados. Destituída de causa e efeito, a força da obra, chamada de “Novo corpo”, reside em sua ambiguidade: seu esforço de estruturação é frágil, mas persistente.

Ao redor, fotografias em preto e branco da vegetação de São Bento do Sapucaí, município situado na Serra da Mantiqueira, apresentam padrões diversos de folhagens evocando a origem da mata in natura. Vistas juntas, esculturas e fotografias falam de um antes e um depois, em um jogo entre a matéria bruta e o seu usufruto. Se “Novo corpo” põe o espectador em alerta, na medida em que manifesta seu frágil equilíbrio no espaço, desenhos em papel japonês suspensos como uma fina membrana, na sala seguinte, produzem um novo estado de tensão.

Um varal de barras de ferro, responsável originalmente por auxiliar na secagem dos desenhos de grandes dimensões, cruza o espaço da segunda galeria de ponta a ponta. Transportado do ateliê da artista, na Vila Leopoldina, São Paulo, o varal permite que o público observe os papéis como um conjunto, com contornos e áreas preenchidas, traços oleosos e secos, vermelhos, amarelos e negros, em uma espécie de desenho expandido no espaço, de escala arquitetônica, enquanto também assume ares de corpo escultural. Dois vídeos projetados dialogam com os desenhos, transformando-os em coisa viva: um fluxo de óleo e pigmento preenche uma tripa dentro de uma forma de vidro como se testemunhássemos uma operação no interior de um organismo.

Na última galeria, em situação de suposta leveza, lençóis de chumbo se apresentam como retalhos moles. Enormes chapas do material sustentadas por cabos de aço têm sua maleabilidade explorada pela artista para conferir textura e plasticidade, transformando áreas lisas e intactas em matéria deformada. Optando por deixar as janelas da sala abertas, Bracher explora a própria luz natural como meio de expressão da escultura. A capacidade do chumbo de reluzir, de refletir o espaço circundante, colabora aqui para distorcer as dimensões da galeria.

Por fim, o espectador encontrará, depois de percorrer diversas camadas de chumbo, um piano de cauda repousado no espaço. Ao longo da mostra, performances musicais coordenadas por Shen Ribeiro e Rodrigo Felicíssimo serão responsáveis por explorar as propriedades sonoras do chumbo em uma extensa programação de ativações.

Serviço:

“Elisa Bracher: Formas Vivas” – 1/4 a 17/9/2023

Pinacoteca Estação

Funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 18h – Gratuito.

(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)

Guitarra à Brasileira – SESC Avenida Paulista celebra o uso do violão e da guitarra nos diferentes ritmos da música brasileira com shows

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

De 6 a 26 de abril, o SESC Avenida Paulista celebra a guitarra em suas diferentes versões no festival Guitarra à Brasileira. A programação, com co-curadoria de Felipe Cordeiro, conta com 14 shows, com destaque para Armandinho Macêdo convida Manoel Cordeiro, nos dias 14 e 16/4, Pin Ups, que retornam aos palcos depois de três anos, no dia 12/4, Josyara, que apresenta o show “ÀdeusdarÁ”, em 11/4 e Bia Villa-Chan e Lucas Estrela convida Guitarrada das Manas que, nos dias 13 e 14/4, se apresentam em sequência no mesmo espaço, que contará com dois palcos. Além dos shows, no dia 11/4 o bate papo “Identidades da Guitarra Brasileira” reúne Kiko Dunucci e Lúcio Maia, com mediação de Felipe Cordeiro; Manoel Cordeiro ministra, de 11 a 26/4, o curso “Manoel Cordeiro e a Rítimica da Amazônia Brasileira na Guitarra e Violão – Carimbó, Guitarrada, Brega, Marabaixo e Boi-Bumbá”, com inscrições online, a partir de 28/3, e Lúcio Maia faz intervenções na entrada da unidade em dois domingos, 9 e 16/4, para aqueles que estiverem de passagem pela Avenida Paulista aberta.

Sobre o projeto  

Marginalizado no Brasil do início do século XX, o violão tornou-se o principal instrumento harmônico da música popular nacional. Diferente de outros países, aqui a palavra violão foi adotada para referir-se à guitarra acústica. Ao longo dos anos, o instrumento passou a ser tocado em todo o território nacional, sendo apropriado de formas diversas em cada região do país.

Armandinho Macedo convida Manoel Cordeiro. Foto: Lara Lins.

Dos chorões e seresteiros aos violões da região dos Pampas, da guitarra baiana à virtuosa simplicidade da bossa nova, da guitarrada amazônica e seu diálogo com os sons caribenhos às distorções do heavy metal e o apuro técnico de concertistas contemporâneos, a guitarra – elétrica ou acústica – se tornou um pilar fundamental na música brasileira.

A partir de apresentações e atividades formativas, Guitarra à Brasileira constrói um panorama das possibilidades oferecidas pelo instrumento e das sonoridades regionais únicas às quais ele deu origem por todo o país.

Texto do co-curador Felipe Cordeiro

Quando fui convidado para curar artistas de guitarra elétrica e violão para o SESC Avenida Paulista, o que me guiou foi o interesse em fortalecer o caminho para novas experiências. É um novo olhar sobre a cultura brasileira, capaz de abranger ao máximo as informações que são produzidas em variados cantos do país, e que vai gerar na prática um país mais culturalmente diverso. A guitarra elétrica e o violão são instrumentos que assinam parte relevante da sonoridade e da trajetória brasileira; incorporados de maneira absolutamente orgânica e profunda, o jeito como esses instrumentos são usados no Brasil eleva o patamar da idiossincrasia do nosso caldo cultural. Seja pelas linhas harmônicas e melódicas, seja pelo amplo arsenal de referências de músicas pretas e indígenas de todo o território ou, ainda, pelo claro “sotaque elétrico” que se expressa em algumas linguagens de guitarra elétrica no Brasil (na “guitarrada paraense” ou na invenção-uso da “guitarra baiana”, por exemplo), os guitarristas e violonistas descolonizam o olhar, não se limitando a estudar as referências que vieram com o rock, o blues e o jazz (na guitarra elétrica) ou as tradições europeias (no violão). Nós não arremedamos a linguagem internacional; nós geramos uma. Guitarra à Brasileira é uma mostra decolonial desses instrumentos consagrados no mundo todo, mas tocados, muitas vezes, de maneira genialmente peculiar no Brasil.

AGENDA DE SHOWS  

6/4 – quinta

Fábio Zanon – às 19h30 – O violonista Fabio Zanon abre a programação do Guitarra à Brasileira com repertório dedicado às peças violonísticas de Heitor Villa-Lobos e Francisco Mignone.

8/4 – sábado

Marcos Pereira e Paulo Bellinati – às 19h30 – Em ‘Xodós’, Pereira e Bellinati homenageiam grandes mestres da música brasileira, escolhendo músicas de Dilermando Reis, Garoto e Dominguinhos, adaptadas para a sonoridade desse duo.

9/4 – domingo

Marcos Pereira e Paulo Bellinati – às 17h30 – Em ‘Xodós’, Pereira e Bellinati homenageiam grandes mestres da música brasileira, escolhendo músicas de Dilermando Reis, Garoto e Dominguinhos, adaptadas para a sonoridade desse duo.

Lucas Imbiriba – às 16h – Lucas Imbiriba apresenta em seu show um estilo único de tocar violão Fingerstyle com influências da Guitarra Flamenca e do Violão Brasileiro, interpretando hinos do rock clássico, como “Stairway to Heaven” e “Bohemian Rhapsody”, além de temas de filmes e séries televisivas como “Game of Thrones”, “Piratas do Caribe” e “Canción del Mariachi”, do filme “Desperado”.

Lúcio Maia – O guitarrista pernambucano, conhecido por seus trabalhos com a Nação Zumbi e Los Sebosos Postizos, se apresentará de surpresa na calçada em frente ao SESC Avenida Paulista.

11/4 – terça

Josyara – às 19h30 – Josyara apresenta show de ‘ÀdeusdarÁ’. Com dez faixas autorais, uma em parceria com Juliana Linhares e uma com Margareth Menezes, o disco chegou às plataformas digitais em agosto de 2022. Além de compor, cantar e tocar seu violão, Josyara assina os arranjos e a produção musical deste trabalho, que traz o encontro da percussão com o eletrônico e a forte influência do universo musical afrobaiano.

12/4 – quarta

Pin Ups – às 19h30 – Pin Ups se apresenta no palco do SESC Avenida Paulista com um show que irá reunir músicas de seus sete álbuns, lançados durante mais de três décadas de carreira. Essa será a primeira apresentação da banda em três anos.

13/4 – quinta

Bia Villa Chan – às 19h30 – No show “Mulher Fênix – Um Passeio de Guitarra com Olhar Feminino”, a cantora e multi-instrumentista Bia Villa-Chan explora a versatilidade do instrumento, o empoderamento feminino e as riquezas da música brasileira num repertório que passeia por frevo, mangue beat, guitarradas paraenses e mais.

Lucas Estrela convida Guitarrada das Manas – às 20h15 – Lucas Estrela apresenta show inédito com participação de Guitarrada das Manas. Renata Beckman e Beá são artistas presentes na carreira de Lucas há alguns anos. Renata foi guitarrista na banda do artista entre 2016 e 2018. Beá marcou sua participação no álbum “Farol”, de Estrela, onde gravou sintetizadores na faixa “Reflexões”. No repertório, composições próprias e clássicos das “Tecnoguitarradas”.

* Os shows acontecem em sequência no mesmo espaço, que contará com dois palcos.

14/4 – sexta

Lucas Estrela convida Guitarrada das Manas – às 19h30 – Lucas Estrela apresenta show inédito com participação de Guitarrada das Manas. Renata Beckman e Beá são artistas presentes na carreira de Lucas há alguns anos. Renata foi guitarrista na banda do artista entre 2016 e 2018. Beá marcou sua participação no álbum “Farol”, de Estrela, onde gravou sintetizadores na faixa “Reflexões”. No repertório, composições próprias e clássicos das “Tecnoguitarradas”.

Bia Villa Chan – às 20h15 – No show “Mulher Fênix – Um Passeio de Guitarra com Olhar Feminino”, a cantora e multi-instrumentista Bia Villa-Chan explora a versatilidade do instrumento, o empoderamento feminino e as riquezas da música brasileira num repertório que passeia por frevo, mangue beat, guitarradas paraenses e mais.

* Os shows acontecem em sequência no mesmo espaço, que contará com dois palcos.

15/4 – sábado

Armandinho Macêdo convida Manoel Cordeiro – às 19h30 – Armandinho Macêdo comemora seus 60 anos dedicados à música, seus 70 anos de vida e o centenário de nascimento de seu pai, o grande Osmar Macedo, com o show “Bandolim e Guitarra Baiana”, em que apresenta clássicos de seu repertório e conta com a participação especial do mestre Manoel Cordeiro.

16/4 – domingo

Armandinho Macêdo convida Manoel Cordeiro – às 17h30 – Armandinho Macêdo comemora seus 60 anos dedicados à música, seus 70 anos de vida e o centenário de nascimento de seu pai, o grande Osmar Macedo, com o show “Bandolim e Guitarra Baiana”, em que apresenta clássicos de seu repertório e conta com a participação especial do mestre Manoel Cordeiro.

Retirante Cósmico – às 16h – O guitarrista alagoano Rafa Moraes montou essa persona musical para se apresentar nas ruas de São Paulo misturando influências de jazz, guitarrada, rock psicodélico, lambada e mais um caldeirão de canções instrumentais que irão tanto te fazer dançar quanto viajar.

Lúcio Maia – O guitarrista pernambucano, conhecido por seus trabalhos com a Nação Zumbi e Los Sebosos Postizos, se apresentará de surpresa na calçada em frente ao SESC Avenida Paulista.

AGENDA DE ATIVIDADES FORMATIVAS  

11/4 – terça

Bate-papo Identidades da Cultura Brasileira – às 18h – Quais são esses sotaques de guitarra no Brasil? Qual a originalidade em relação ao padrão rock-blues-jazz que marca o mundo euro-estadunidense? Para refletir sobre essas identidades da guitarra no Brasil, foram convidados Lúcio Maia (Nação Zumbi) e Kiko Dinucci (Metá Metá), dois experimentadores natos e instrumentistas com notórias expressões brasileiras, pra discutir o assunto.

De 11 a 26/4 – terças e quartas 

Curso: Manoel Cordeiro e a Rítmica da Amazônia Brasileira na Guitarra e Violão – Carimbó, Guitarrada, Brega, Marabaixo e Boi-Bumbá – às 19h – O escopo do curso conta com a contextualização sobre os ritmos a serem trabalhados, demonstração das várias formas de se tocar as diferentes levadas nos estúdios de gravação e dinâmicas práticas com os alunos inscritos.

Serviço:

Show | Fabio Zanon

Quando: 6 de abril de 2023, quinta, às 19h30

Onde: Arte II – 13º andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 60 minutos.

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Venda a partir de 28/3, às 12h, pelo Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC SP a partir de 29/3. Limitado a 4 ingressos por pessoa.

Show | Marcos Pereira e Paulo Bellinati – ‘Xodós’

Quando: 8 e 9 de abril de 2023, sábado, às 19h30 e domingo, às 17h30

Onde: Arte II – 13º andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Venda a partir de 28/3, às 12h, pelo Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC SP a partir de 29/3. Limitado a 4 ingressos por pessoa.

Intervenção| Lúcio Maia

Quando: 9 e 16 de abril de 2023, domingos, às 14h30

Onde: Avenida Paulista – entrada da unidade

Classificação etária: Livre

Gratuito.

Show | Lucas Imbiriba

Quando: 9 de abril de 2023, domingo, às 16h

Onde: Praça – Térreo

Classificação etária: Livre

Duração: 60 minutos

Gratuito. Sujeito à lotação.

Bate-papo | Identidades da Cultura Brasileira

Com Kiko Dinucci e Lúcio Maia, mediação de Felipe Cordeiro

Quando: 11 de abril de 2023, terça, às 18h

Onde: Biblioteca – 15° andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 90 minutos

Gratuito. Sujeito à lotação.

Curso | Manoel Cordeiro e a Rítmica da Amazônia Brasileira na Guitarra e Violão – Carimbó, Guitarrada, Brega, Marabaixo e Boi-Bumbá

Com Manoel Cordeiro

Quando: 11 a 26 de abril de 2023, terça e quarta, às 19h

Onde: Espaço Tecnologias e Artes – 4° andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 180 minutos

Inscrições: Online, a partir de 28/3 para Credencial Plena e 31/3 para público em geral. R$25,00 (inteira), R$12,50 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$7,50 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

Show | Josyara

Quando: 11 de abril de 2023, terça, às 19h30

Onde: Arte II — 13º andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Venda a partir de 4/4, às 12h, pelo Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC SP a partir de 5/4. Limitado a 4 ingressos por pessoa.

Show | Pin Ups

Quando: 12 de abril de 2023, quarta, às 19h30

Onde: Arte II – 13º andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Venda a partir de 4/4, às 12h, pelo Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC SP a partir de 5/4. Limitado a 4 ingressos por pessoa.

Show | Bia Villa-Chan

Quando: 13 e 14 de abril de 2023, quinta, às 19h30 e sexta, às 20h15

Onde: Arte II – 13º andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 45 minutos

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Venda a partir de 4/4, às 12h, pelo Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC SP a partir de 5/4. Limitado a 4 ingressos por pessoa.

Show | Lucas Estrela convida Guitarrada das Manas

Quando: 13 e 14 de abril de 2023, quinta, às 20h15 e sexta, às 19h30

Onde: Arte II – 13º andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 45 minutos

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Venda a partir de 4/4, às 12h, pelo Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC SP a partir de 5/4. Limitado a 4 ingressos por pessoa.

Show | Armandinho Macêdo convida Manoel Cordeiro

Quando: 15 e 16 de abril de 2023, sábado, às 19h30 e domingo, às 17h30

Onde: Arte II – 13° andar

Classificação etária: 14 anos

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Venda a partir de 4/4, às 12h, pelo Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC SP a partir de 5/4. Limitado a 4 ingressos por pessoa.

Show | Retirante Cósmico

Quando: 16 de abril de 2023, domingo, às 16h

Onde: Praça – Térreo

Classificação etária: Livre

Duração: 60 minutos

Gratuito. Sujeito à lotação do espaço.

SESC Avenida Paulista

Avenida Paulista, 119, São Paulo (SP)

Fone: (11) 3170-0800

Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30

Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30

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(Fonte: SESC SP)