“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
O SESC Belenzinho recebe em abril o violeiro Ivan Vilela. O show acontece no domingo, dia 16, no Teatro, com ingressos de R$12 (Credencial SESC) a R$40 (inteira).
O show de Ivan Vilela apresenta um panorama de sua obra para a viola caipira, trazendo composições de vários momentos de sua carreira misturadas a músicas inéditas. Estão presentes composições de seus álbuns de viola solo, “Paisagens” (1998) e “Dez Cordas” (2007), entre outras de sua vasta discografia. Nesta proposta, Ivan Vilela explora todo o potencial de sua técnica para a viola caipira, que inclui pinçar com os dedos da mão direita as suas dez cordas de modo independente e não apenas os pares de cordas – como é a técnica corriqueira do instrumento. Além das músicas, Ivan sempre situa a viola e a cultura caipira dentro do espetáculo, aproximando o público também da história do instrumento.
Ivan Vilela é um virtuose da viola de dez cordas (viola caipira) e transita com naturalidade entre os contextos erudito e popular, sendo tanto um exímio instrumentista e compositor de complexas obras, como um reconhecido pesquisador e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Sua produção musical bebe de inúmeras fontes, indo de variados gêneros musicais das culturas populares – como o cururu – à música erudita, do Clube da Esquina aos Beatles, da canção popular à composição clássica.
Mel Moraes, natural de Socorro, interior de São Paulo, é integrante do projeto “Viola com Elas”, que, ao lado de outras violeiras, vem circulando pelo interior de São Paulo. Foi selecionada pelo Festival Viola da Terra em 2021, com sua composição “Primavera dos Pássaros”, participando da websérie do festival, e pelo Festival de Viola do Revelando São Paulo. Em 2022, novamente foi selecionada para participar do Festival Viola da Terra e no mesmo ano ganhou em 1° lugar no Concurso de Viola (categoria Contemporânea) e prêmio de Violeira Revelação (contemporânea) realizado pelo Revelando São Paulo.
Tainara Takua é uma jovem artista da Etnia Mbya Guarani, nascida e criada na aldeia Yyn Morõtin Wherá Mbiguaçu, de Santa Catarina, e atualmente moradora de Serra Grande, sul da Bahia. Desde criança, Tainara canta na sua aldeia tendo como referência os cantos étnicos que aprendeu com sua mãe Djatchuká, líder do coral guarani da aldeia, e com seus avós, seu Alcindo Wherá Tupã e dona Rosa Potydjá, líderes espirituais que hoje estão na aldeia Mymbá Roká – Sorocaba Biguaçu. Tainara é cantora, intérprete e compositora e tem se destacado como uma das principais representantes da nova geração de artistas indígenas brasileiros. Em seus trabalhos, ela busca unir a tradição da música guarani com elementos da música popular brasileira, criando um som único e autêntico.
IVAN VILELA
Dia 16 de abril de 2023 – domingo, 18h
Local: Teatro (374 lugares)
Valores: R$40 (inteira); R$20 (Meia entrada), R$12 (Credencial SESC)
Ingressos à venda no portal SESC e nas bilheterias das unidades SESC
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos
SESC Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Valores: Credenciados plenos do SESC: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no SESC: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.
Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)
SESC Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram | YouTube: SESCbelenzinho.
(Fonte: SESC SP)
O Coletivo Ocupe.Arte anunciou a segunda exposição “Andanças por Terras Estranhas”, do artista Genivaldo Amorim. A mostra, que vai ocorrer entre os dias 14 de abril a 6 de maio, na cidade de Ribeirão Preto, faz parte da segunda edição do Projeto Trajetórias, que nasceu para ser uma enciclopédia das artes e artistas valinhenses.
A segunda edição do projeto registra, por meio de exposições e um livro, a obra do artista paranaense radicado em Valinhos Genivaldo Amorim. Com obras produzidas nos últimos 30 anos, desde as primeiras pinturas em 1993 até sua mais recente produção, incluindo instalações, pinturas e projetos feitos em colaboração com outros artistas, o projeto traça um panorama sobre essa trajetória.
A segunda exposição do projeto será realizada no Ateliê da Praça, espaço cultural da cidade de Ribeirão Preto, e será formada por cinco conjuntos de obras:
Duas séries de pinturas sobre lona, “Fatos” e “E com meus pés caminharás sobre essa terra dura”, que compreendem projetos com desdobramentos futuros; cinco obras da série “Carne Viva”, de 2003, feitas em polietileno e que serão expostas pela primeira vez; duas esculturas de cerâmica feitas em 2010; e cinco caixas de madeira pintadas e seladas da série “Da violência que traz luz ao juízo e destrói coisas belas”, feitas em 2020, durante a pandemia. A exposição terá a curadoria do cubano Andrés I. M. Hernández.
O segundo volume do livro bilíngue “Trajetórias”, que conta com 160 páginas, imagens e textos dos curadores Andrés I. M. Hernández, Heldilene Reale e Allan Yzumizawa, será vendido durante a exposição de Ribeirão e custará R$50. A venda também será feita pelo e-mail contato@ocupearte.com.br.
Este é um projeto realizado com o apoio do ProAC ICMS e patrocinado por Cartonificio Valinho, Brose e Supermercados Caetano. O ProAC ICMS é a modalidade do programa de fomento à cultura no estado de São Paulo que funciona por meio de patrocínios incentivados e renúncia fiscal.
Ateliê da Praça
Exposição “Andanças por Terras Estranhas” em Ribeirão Preto
Abertura: 13/4, das 18h00 às 22h00
Visitação: de 14/4 a 6/5, de segunda à sexta das 9:00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00
Endereço: Rua Garibaldi, 1780 – Ribeirão Preto (SP).
(Fonte: Onix-Press)
Na contramão do modelo fast fashion, a moda circular vem ganhando cada vez mais adeptos. Fotos: divulgação.
A indústria têxtil cresce a passos largos. A previsão para este ano é de que 6 bilhões de peças de roupas sejam vendidas no Brasil, segundo o Instituto IEMI – Inteligência de Mercado. Os números acompanham a velocidade da chamada fast fashion, em que as roupas são consumidas e descartadas com rapidez. Esse padrão de consumo, porém, tem um grande impacto ao meio ambiente. O Brasil produz por ano 170 mil toneladas de resíduos têxteis e apenas 20% desse material é reciclado, segundo o Sebrae. O restante, 136 mil toneladas de roupas, acaba em lixões e aterros sanitários.
No maior polo têxtil do Brasil, o Brás, em São Paulo, 16 caminhões de lixo têxtil são descartados diariamente, principalmente com sobras de produção. Ainda segundo uma pesquisa do Sebrae, no mundo, o número chega a 50 milhões de toneladas de roupas que são jogadas fora a cada ano, parte delas levadas para países da África, como Gana, e da América do Sul, como o Chile. A maioria não é biodegradável.
Pesquisas indicam que tecidos sintéticos levam de 100 a 300 anos para se decompor e o poliéster leva até 400 anos. As roupas de algodão demoram entre 10 e 20 anos para se decompor. Todo esse material pode ter um destino mais nobre que os aterros e os lixões. O relatório “A New Textiles Economy: Redesigning fashion’s future” da Fundação MacArthur estima que mais de US$500 bilhões são perdidos ao ano por falta de reciclagem do vestuário. De acordo com o estudo, o setor têxtil produz 1,2 bilhão de toneladas anuais de gases do efeito estufa – mais do que todos os voos internacionais e de transporte marítimo juntos. Ainda segundo o documento, quando lavadas, algumas peças de roupa libertam microfibras de plástico que somam meio milhão de toneladas todos os anos lançadas em cursos de água.
Na contramão do modelo fast fashion, a moda circular vem ganhando cada vez mais adeptos mundo afora, nas fábricas, passarelas, nas vitrines das lojas e no comportamento dos consumidores. A proposta, que já vem sendo adotada por designers, estilistas e algumas redes varejistas, é valorizar produtos com um ciclo de vida mais duradouro e sustentável, e reduzir os impactos negativos à sociedade e ambiente.
“A democratização da moda e a criação do modelo fast fashion, na década de 1990, mudaram o comportamento das pessoas, que passaram a consumir roupas com maior velocidade. Hoje vivemos uma nova realidade, de rever hábitos e repensar o consumo para que possamos conter as mudanças do clima e dar mais fôlego ao nosso planeta. A economia circular é um dos principais caminhos para atingirmos esses objetivos”, afirma Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular, mestre em Ecologia, doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP) do Movimento Circular.
Na economia circular o lixo não existe. Os resíduos se transformam em matéria-prima para as empresas praticarem o upcycling, processo que reaproveita os materiais sem perda de valor ou qualidade. “A circularidade se inspira na natureza e seus ciclos. Nela, nada se perde, tudo se transforma”, explica Edson.
A economia circular é uma alternativa à economia linear, baseada em extrair, produzir, usar e descartar, modelo que já se mostrou insustentável. Na circularidade, os materiais são mais duráveis e reaproveitados, até que nada vire lixo. “Para que esse modelo se torne realidade, todos nós temos um papel a desempenhar. É um círculo colaborativo, que alimenta a si mesmo, e ajuda a regenerar o planeta e nossas relações”, comenta o professor Edson. Várias empresas já abraçaram o desafio de tornar a indústria da moda mais saudável para o meio ambiente.
Roupa Descolada, parceiro do Movimento Circular
Projeto de um adolescente que cresceu rapidamente e perdeu muitas roupas, a ONG Roupa Descolada nasceu em São José dos Campos. Com o apoio da mãe, Alinye Amorim, e engajamento da comunidade, a iniciativa de Pedro já conta com três unidades. “Em um ano, Pedro cresceu 20 centímetros e perdeu todas as roupas e calçados. Ele imaginou como seria se pudesse trocar essas peças com outras pessoas”, conta Alinye.
Com ajuda dos professores e da Pastoral da Educação da cidade, a primeira sede da Roupa Descolada ganhou espaço na Escola Franciscana em agosto de 2020. A proposta conquistou adeptos, cresceu e, no final do ano passado, outras duas unidades foram abertas, na escola de Pedro e na paróquia da cidade. Nas escolas, o projeto conta ainda com palestras para os alunos repensarem hábitos de consumo e o respeito ao meio ambiente.
As peças encalhadas são customizadas. “A camiseta não precisa virar lixo. Ela pode virar matéria-prima para uma ecobag, que vai durar mais um tempão, e depois ainda pode virar um pano de chão”, explica Alinye. A Roupa Descolada contabiliza 4 mil peças trocadas, entre roupas e calçados, envolvendo mais de 700 pessoas, o que equivale a 14 mil quilos de gases do efeito estufa que deixaram de ser lançados ao meio ambiente e economia de 20 milhões de litros de água. A ONG busca apoiadores para levar o projeto para mais escolas.
Sobre o Movimento Circular
Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.
Site: https://movimentocircular.io/
Instagram: @_movimentocircular
Saiba mais: Circular Academy.
(Fonte: Betini Comunicação)
No universo infantil, é muito comum as crianças acumularem uma grande quantidade de brinquedos, muitos dos quais acabam sendo esquecidos ou deixados de lado após algum tempo de uso. Esse consumo excessivo e desenfreado de brinquedos acaba gerando um grande impacto ambiental e financeiro. Por isso, é importante conscientizar as crianças sobre a importância do consumo consciente e dar um novo destino aos brinquedos com os quais já não brincam mais.
Para os pais que desejam ensinar aos filhos sobre o consumo consciente, existem algumas dicas que podem ser úteis. A primeira delas é mostrar às crianças que nem sempre é necessário ter muitos brinquedos para se divertir. Assim, juntos podem inventar brincadeiras que gerem interação com toda a família e estimulem a criatividade. É possível também se divertir com poucos brinquedos ou até mesmo com brinquedos improvisados, como objetos do dia a dia que podem ser customizados e transformados em brinquedos temporários até que recuperem seu uso original.
Outra dica importante é incentivar a doação dos brinquedos que vão ficando desinteressante conforme a criança cresce e se desenvolve. É preciso ensinar às crianças que muitos brinquedos ainda podem ser úteis e divertidos para outras crianças. Assim, elas aprendem a dar um novo destino aos brinquedos com os quais não brincam mais, evitando o acúmulo desnecessário e promovendo a solidariedade.
Uma ótima opção para dar um novo destino aos brinquedos usados é vendê-los na internet. Existe um site incrível que vale a pena ser acesso por todos os pais junto com seus filhos. O Brinquedo Livre é o primeiro e único marketplace exclusivo para brinquedos do Brasil. Lá, é possível anunciar os brinquedos usados e seminovos permitindo que outras crianças possam desfrutar deles.
O Brinquedo Livre é uma excelente opção para os pais que desejam ensinar aos filhos sobre o consumo consciente, incentivando a venda de brinquedos usados. Assim, de forma sustentável, podem ensinar também sobre economia, usando o dinheiro das vendas para ajudar na educação financeira das crianças, que poderão utilizá-lo como crédito para compra de outros brinquedos no site, ou os pais podem realizar o saque dos valores e ensinar as crianças sobre opções de investimento que já podem começar a fazer.
Além disso, os pais também podem encontrar ótimas opções de brinquedos para comprar, contribuindo para a economia circular e para um futuro mais sustentável. Afinal, no Brinquedo Livre é possível encontrar brinquedos para os pais também. O site conta com diversas categorias de produtos, como eletrônicos, tecnológicos, gamers, colecionáveis e muito mais. É para todas as idades.
Em resumo, é importante conscientizar as crianças sobre a importância do consumo consciente e dar um novo destino aos brinquedos com os quais já não brincam mais. Seja por meio da doação, da troca (também disponível no Brinquedo Livre) ou mesmo da venda de brinquedos usados. Ensinando os valores de sustentabilidade e solidariedade desde cedo, as crianças podem contribuir para um futuro melhor e mais consciente.
(Fonte: Sofonias Comunicação)
Consciência corporal, fortalecimento da musculatura, flexibilidade, postura, estímulo à coordenação motora e ao convívio social. Esses são alguns dos benefícios que a dança proporciona às pessoas e que são evidenciados em crianças e adolescentes. E é justamente esse o objetivo do projeto “Oficinas Livres de Dança” que chega a três cidades do estado de São Paulo. Durante seis meses, o projeto contemplará crianças entre 10 e 15 anos de idade em aulas semanais gratuitas, de três horas de duração. As oficinas de dança serão realizadas a partir do mês de abril em instituições sociais das cidades de Diadema, Campinas e São Paulo. Em Campinas, as oficinas contemplarão 40 crianças atendidas pela AMIC – Amigos da Criança, que desde 1990 atende crianças carentes em duas regiões de Campinas. As oficinas estão previstas para começar no dia 11 de abril.
Lígia Loschi, idealizadora do projeto, explica que as oficinas buscam despertar nas crianças o interesse pela dança enquanto manifestação artística, inserindo os jovens de comunidades menos favorecidas no movimento cultural. “Tem sido muito gratificante para mim poder levar arte e cultura através de um movimento humanizador e transformador. Agregar arte e educação é o que mais gosto de fazer. Para mim, a arte aproxima e acolhe”, reforça Lígia.
As oficinas serão divididas em quatro módulos, entre teoria e prática, que passam pelos fundamentos da dança clássica, dança contemporânea e estilo livre, anatomia e fisiologia do movimento relacionado à dança, até produção em dança e montagem do espetáculo. Pelo menos 40 crianças serão beneficiadas com as atividades em Campinas. As crianças terão apostilas e poderão não apenas consultar o conteúdo, mas eternizar todo o aprendizado. Ao final das oficinas, haverá um evento especial com a apresentação dos alunos.
O projeto “Oficinas Livres de Dança” é realizado por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC), produzido pela MR2 Cultural, com patrocínio da Mastersense, apoio da AFAF Consultoria e AMIC – Amigos da Criança e idealizado por Ligia Loschi.
Serviço:
Campinas recebe oficinas gratuitas de dança para crianças entre 10 e 15 anos
Turma 1
Data: de 11/4 a 3/10, às terças-feiras
Horário: das 9 às 12 horas
Local: Campinas – AMIC – Village
Av. Francisco Cândido Xavier, 9 – Village Barão Geraldo
Turma 2
Data: de 11/4 a 3/10, às terças-feiras
Horário: das 13 às 15 horas
Local: Campinas – AMIC – Village Monte Cristo
Rua Rosa Agritelli Cipriano, 1 – Jd. Monte Cristo – Campinas (SP).
(Fonte: Fábrica de Histórias)