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Japan House São Paulo recebe mostra sobre histórias do design japonês

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Cortesia de NHK Promotions Inc.

Oito criadores japoneses de diferentes áreas de atuação terão suas pesquisas reunidas na mostra “Design Museum Japan: investigando o design japonês” na Japan House São Paulo, de 28 de março a 11 de junho. Por trás de cada uma das investigações estão experiências e histórias coletadas em sete províncias japonesas, visitadas por criadores de destaque internacional como Akira Minagawa, Reiko Sudo, Tetsuya Mizuguchi, Tsuyoshi Tane, Kenya Hara, Koichiro Tsujikawa, Kumiko Inui e Kumihiki Morinaga. Organizada pela NHK, emissora pública do Japão, juntamente com a NHK Promotions e NHK Educational, empresas do grupo, a mostra faz parte do projeto de itinerância global da Japan House, iniciando em São Paulo e seguindo para Los Angeles e Londres, na sequência.

“Quando pensamos na cultura nipônica, uma das primeiras referências que surgem é o design; porém, não há hoje um museu dedicado exclusivamente a este assunto no Japão. Nesse sentido, essa exposição cumpre um papel importante de reunir diferentes itens presentes no cotidiano do japonês a partir do olhar desses renomados criadores, que muito diz a respeito de aspectos atemporais da vida local, da paisagem, da história de diferentes regiões do país, mostrando que basta um olhar curioso para encontrar o design em quase tudo o que nos cerca. A ideia é que a Design Museum Japan possa crescer e mais províncias e ‘tesouros do design’ sejam contemplados com o tempo”, explica a produtora-chefe da NHK Kyoko Kuramori, responsável pela mostra na JHSP.

Para Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo, “as histórias trazidas nesta exposição são uma descoberta de riquezas da cultura e do cotidiano japonês pela ótica de grandes artistas. O conceito da Design Museum Japan é muito criativo e pode ser uma importante fonte de inspiração no Brasil. Temos em comum um vasto campo de produção nessa área e pessoas extremamente criativas que não necessariamente são conhecidas por um grande público ou mesmo reconhecidas como designers. Promover o reconhecimento e principalmente a percepção do design no cotidiano é uma forma de valorizar nossa produção local e encontrar beleza ao nosso redor, o que é sempre uma boa lição a se aprender. Além disso, a oportunidade de descobrir esses tesouros escondidos no Japão é realmente única”. A maioria dos criadores, inclusive, já foi tema de mostras individuais ou teve seu trabalho exposto na JHSP, como é o caso de Reiko Sudo, Akira Minagawa, Kunihiko Morinaga, Kenya Hara e Tsuyoshi Tane – esse último inclusive assina a expografia da mostra.

Além dos espaços dedicados a cada uma das pesquisas, com direito a vídeos sobre os processos de investigação produzidos especialmente pela NHK, o público também poderá acessar uma coleção de títulos sobre os criadores e os temas que abordam. Por fim, a mostra conta com uma seção interativa onde o visitante é convidado a deixar suas impressões sobre “o que é o design para você?” e contribuir com exemplos presentes no cotidiano brasileiro e que podem ser considerados verdadeiros “tesouros” de cada região do país.

Trabalho de Koichiro Tsujikawa.

Para aprofundar o tema da exposição, a JHSP oferecerá em sua programação paralela uma série de eventos, inclusive com a produtora chefe da NHK Educational Kyoko Kuramoto e arquiteto Tsuyoshi Tane. Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “Design Museum Japan: investigando o design japonês” conta com recursos táteis, audiodescrição e de Libras.

Sobre as obras:

Akira Minagawa, designer

Yamagata dantsu: design que sustenta a vida na cidade nevada (Yamagata/Província de Yamagata)

Na sua pesquisa, Akira Minagawa visitou a fábrica “Yamagata Dantsu”, localizada na cidade de Yamanobe, na província de Yamagata. As tapeçarias grossas e feitas manualmente são chamadas de “dantsu”. A região fica coberta de neve durante o inverno e, como alternativa para sustento das famílias durante esse período, os moradores buscavam conhecimentos da indústria têxtil chinesa que haviam sido introduzidos no período pré-guerra. Esta técnica foi melhorada para adequar-se ao costume japonês de andar descalço. É um trabalho manual que exige persistência, já que é necessário um dia para tecer apenas um cm. O “tesouro do design” encontrado pelo Minagawa é o dantsu tecido a partir da fibra da raiz de kudzu, planta nativa japonesa usada para substituir a lã, que era material escasso no período pós-guerra. “Esse item reflete a forte determinação das pessoas em produzir o dantsu. A qualidade do trabalho manual não é apenas o que se vê, mas sim algo que reside nele”, comenta Minagawa.

Reiko Sudo, design têxtil

Roupa esportiva inspirada pelo festival de lanternas “Andon” de Toyama (Oyabe/Província de Toyama)

Reiko Sudo viajou até a província de Toyama, onde se interessou pela tecnologia por trás dos uniformes 3D confeccionados para a Copa de Rugby. Lá, ela estudou como o design destas roupas foi inspirado nas lanternas do festival Andon Matsuri, de Toyama. Para potencializar o desempenho dos atletas, esse tecido é construído de forma tridimensional, fazendo com que os uniformes sigam o contorno dos corpos dos atletas. Inclusive, é dito que o sucesso da seleção japonesa da Copa de Rugby do Japão de 2019 tenha sido graças à tecnologia por trás desses uniformes. Fundada inicialmente como fábrica de malha, a empresa aventurou-se no ramo de roupas esportivas a partir da década de 1970. Junto com o sucesso do esqui, assumiu o desafio de desenvolver roupas que auxiliam o movimento do corpo. Após inúmeras tentativas e erros, a inspiração que trouxe o sucesso foi a estrutura de bambu utilizada para produzir as lanternas chamadas Andon, que são essenciais durante o festival Andon Matsuri, de Toyama, cujo técnico produzia todos os anos desde criança. “Ele é um gênio que consegue reproduzir tudo que vê”, comenta Reiko Sudo. Embora não seja possível criar um “osso”, é possível transformar o próprio tecido para criar uma vestimenta que simule uma membrana que cobre o corpo. Essa reflexão é o ponto de partida para o desenvolvimento de roupas esportivas com conceito inédito. No fim, o conceito da alta costura de “criar roupas ajustadas para cada pessoa” está por trás do avanço da história de roupas esportivas.

Tetsuya Mizuguchi, arquiteto de experiência

Piano TransAcoustic: design do encontro entre o tradicional e tecnologia de ponta (Hamamatsu/ Província de Shizuoka)

Os pianos fabricados pela Yamaha em Hamamatsu, província de Shizuoka, foram o ponto de partida para a pesquisa do Tetsuya Mizuguchi. Ele pesquisou o piano “TransAcoustic”, no qual o próprio instrumento ressoa seu som por meio da tábua harmônica, o “coração do piano”, conectado a um dispositivo eletrônico. Esses instrumentos surgem da combinação dos pianos verticais produzidos artesanalmente com a tecnologia de ponta. Além dos vídeos produzidos durante o processo da pesquisa, o visitante poderá ter uma “experiência sonora inédita” experimentando a música não só com os ouvidos, mas com o corpo todo.

Tsuyoshi Tane, Arquiteto

Vilarejo do período Jomon: design existia há 10 mil anos nos espaços habitados (Hitonoe/Província de Iwate)

Tsuyoshi Tane realizou a sua pesquisa no Museu Goshono Jōmon, instalado no sítio arqueológico de Goshono, na cidadade de Hitonoe, província de Iwate. A escavação desse local ganhou forças no período Heisei e, atualmente, a pesquisa arqueológica tem conquistado grandes avanços graças a novas tecnologias e reconstrução. A exposição investiga o “design” desenvolvido há cerca de 10 mil anos, quando o ser humano deixa de ser nômade e se fixa em um local, por meio de vídeos, fotografias e peças de cerâmica.

Kenya Hara, designer gráfico

Hélice: a forma inabalável que nasce da racionalidade (Kurashiki, Província de Okayama)

A pesquisa de Kenya Hara foi realizada em sua cidade natal, na província de Okayama. Ele visitou uma empresa fabricante de hélices de navio que se desenvolveu por meio do tráfego marítimo de Setonaikai. Hélices de tamanhos maiores chegam a ter oito metros de diâmetro, mas os ajustes finais da curvatura da superfície são feitos por artesãos que trabalham na escala de um mm. “Fiquei surpreso em saber que o trabalho que determina a precisão em algo tão enorme é feito pela mão humana”, comenta o Hara. “Além disso, a hélice nunca é exposta aos nossos olhos quando é utilizada. É um objeto que foi feito para fim meramente mecânico: transformar a força rotacional em propulsão. Entretanto, a sua forma é infinitamente bela”, emociona-se, dizendo ainda que “não se trata de expressão individual, mas de uma forma inabalável e sem nenhum elemento desnecessário, e que caminha junto com a racionalidade e as leis da natureza”.

Koichiro Tsujikawa, videomaker

“Buchigoma e os diversos piões que expandem dele” – brinquedo é o primeiro objeto de design que o ser humano tem contato (Himeji/província de Hyōgo)

A partir do pensamento de que o “brinquedo é o primeiro objeto de design que o ser humano tem contato na vida”, o videomaker Koichiro Tsujikawa explora o Museu dos Brinquedos da região de Hyōgo, conhecendo os piões que surgiram e foram desenvolvidos em vários locais do mundo. Na exposição, é possível assistir ao vídeo produzido durante essa pesquisa e ao “Tecchan to Koma”, que retrata o encontro com o pião e as diversas brincadeiras, além dos piões que fazem parte do acervo do Museu de Brinquedos.

Kumiko Inui, arquiteta

Pequenas paisagens: enxergando o design no acúmulo das soluções anônimas (Fujinomiya e Izu/Província de Shizuoka)

Os projetos da arquiteta Kumiko Inui têm como base a “aprendizagem por meio das pequenas paisagens”. Ela busca e fotografa as “paisagens que as pessoas comuns criam por meio de soluções práticas”, tais como lugares e costumes que as pessoas têm afeto. O objeto da pesquisa dela são os elementos que compõem uma paisagem cotidiana como as pequenas cabanas em áreas rurais ou bancos encontrados nas ruas. “Às vezes sinto algo diferente ao ver um simples posicionamento da lata de lixo. Outras vezes, sinto-me atraída pela combinação de cores e materiais que aconteceram por acaso, o calor humano daqueles que moram naquela região e o afeto pelo local onde habitam criam os ‘commons’ e, ao protegê-los, esse lugar insubstituível torna-se ‘um lugar vivido’”, comenta Inui, que completa dizendo “As ideias e inspirações da minha arquitetura vem daí”. Para a mostra Design Museum Japan, Inui procurou as “pequenas paisagens” em locais relacionadas à água em Shizuoka, apresentando as ‘águas de Fujinoniya’, porto de Izu e termas naturais de Atagawa.

Kunihiko Morinaga, designer de moda

Design que surgiu com forte sentimento de proteger as pessoas que a vestem Haburagin, o traje das noro (Amani/Província de Kagoshima)

Na província de Kagoshima, em Amani, Kumihiko Morinaga pesquisou as vestimentas das sacerdotisas noro, chamadas de haburagin. O design feito com retalhos de tecidos com diferentes propriedades (lisos, estampados, de seda ou algodão), era algo que ia além do conceito de patchwork (técnica de costura feita com retalhos), ponto de partida profissional de Morinaga. Na mostra, serão expostos um exemplar original do traje e documentos relacionados apresentando o “design com forte sentimento de proteger as pessoas que a vestem”.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP) | A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

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Serviço:

Exposição “Design Museum Japan: investigando o design japonês”

Co-organizado pela Japan House São Paulo, NHK, NHK Promotion, NHK Educational em colaboração com Design Museum

Período: 28 de março a 11 de junho de 2023

Local: Japan House São Paulo, 2º andar – Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais): https://agendamento.japanhousesp.com.br/.

Palestra “Descobrindo os tesouros do design japonês”

Participação de Kyoko Kuramori, produtora chefe do grupo de arte e cultura da NHK, e o arquiteto japonês Tsuyoshi Tane. Mediação de Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo

Quando: 28 de março (terça-feira), às 18h, presencialmente na Japan House São Paulo ou ao Vivo no YouTube da JHSP

Duração: 60 min

Tradução simultânea Português/Japonês

Atividade livre e gratuita. Vagas limitadas. Participação mediante retirada de senhas na recepção com 30 minutos de antecedência.

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/japanhousesp.

(Fonte: Suporte Comunicação)

Circuito das Águas Paulista: desenvolvimento responsável e integrado com olhar para os desafios do futuro

Circuito das Águas Paulista, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Circuito das Águas Paulista é composto por nove cidades que, juntas, somam 304 mil moradores e formam um eixo econômico potente e importante no interior paulista. Além de agrupar diversos atrativos turísticos, qualidade de vida, natureza invejável junto a Serra da Mantiqueira e mão de obra qualificada com 109.572 empregados, as cidades são conhecidas por boa infraestrutura e desenvolvimento ordenado.

Tantas características positivas tornam a região um oásis para viver, trabalhar, visitar e investir – pilares que norteiam a recém-criada Agência de Desenvolvimento Circuito das Águas Paulista (Adecap) com o objetivo de potencializar a região nestes quatros eixos trazendo propostas de desenvolvimento responsável e orientado às demandas do futuro.

Constituída sob a forma de associação civil de interesse público de direito privado sem fins lucrativos e com autonomia financeira e administrativa, a Adecap propõe uma atuação integrada por meio de planos, programas e projetos, realização de eventos de sensibilização e formação, oficinas, rodadas de negócios, prestação de serviços aos setores privado, público e ao terceiro setor, assim como aos órgãos da administração direta e indireta, aos poderes legislativo e judiciário local, regional, estadual e federal. Para acompanhar e medir resultados alcançados, utiliza um Observatório de Dados com informações sobre a região unindo as cidades que formam o Circuito das Águas Paulista: Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro.

Um projeto com o intuito de potencializar a economia local e gerar negócios entre as nove cidades acaba de ser criado pela Adecap e foi lançado em março: a Rodada de Negócios do Circuito das Águas Paulista. O evento de lançamento ocorreu na Fazenda Benedetti, em Amparo, com a participação de 50 empresários e líderes regionais. A próxima Rodada de Negócios está agendada para o dia 27 de abril, em Águas de Lindóia, com café de boas-vindas e atividades de networking para promover negócios entre as empresas. O anfitrião desta vez será o Thermas Hot World, parque aquático da região. Desta forma, cada encontro permite que os empresários conheçam um lugar de destaque no Circuito das Águas Paulista.

Eixo de desenvolvimento econômico do interior paulista

De fácil acesso para as principais estradas do país, a região favorece o desenvolvimento econômico, reunindo cerca de 50 mil empresas, sendo aproximadamente 9 mil do setor agropecuário, 5 mil indústrias, 11 mil empresas ligadas ao comércio, 3 mil no setor de construção e 17 mil empresas no setor de serviços. No ano passado, a balança de empregabilidade se manteve estável e positiva, gerando quase 51 mil contratações e 46.251 demissões, com um saldo positivo de 4.366 novas vagas.

O Circuito das Águas Paulista mantém uma tradição de produção agrícola expressiva e histórica, o que resulta hoje na produção de 253 mil toneladas de cana de açúcar, mais de 9 mil toneladas de café e 17 mil toneladas de milho, além de 15 mil litros de leite e 70 mil cabeças de gado. Sobre cafés especiais e cachaças de alambique, a região é especialista e coleciona produtos e prêmios nacionais e internacionais. E segue na busca pelas Indicações Geográficas Específicas.

Voltada também para os avanços industriais com empresas que se instalaram na região e são nacionalmente reconhecidas e representativas em seus setores, o Circuito das Águas Paulista é sede das marcas Ypê, Motorolla, Ambev, JBS e Sky, entre outras.

A região também se destaca no comércio: a rede de lojas “1A99” nasceu em Socorro e já tem  cerca de 70 empresas espalhadas por todo Brasil. Pedreira, que era conhecida como a cidade das porcelanas, hoje congrega louças, plástico e decoração e inaugurou recentemente um shopping outlet, o Nagoya, com 53 lojas,  bem na porta de entrada para diversas cidades do Circuito das Águas Paulista. Na região de Holambra e Jaguariúna, o mercado de flores e plantas brasileiro ganha destaque com o Veilling, a Cooperflora e o Ceaflor, que juntos abastecem todo o Brasil.

Entre outros segmentos e empresas de destaque, o Circuito das Águas Paulista é um cluster de produção água mineral engarrafada, com marcas valorizadas como Lindoya Verão, Bioleve e Puríssima, entre outras. A Água Lindoya foi a escolhida pela NASA na missão Apolo 11 devido a sua pureza. Assim como é referência na indústria de roupas e confecções para adultos e crianças, principalmente em linha, malha e lã, que movimenta o comércio de várias cidades da região, do Estado de São Paulo e de outros.

A educação também é um dos pontos fortes – soma 200 estabelecimentos de ensino médio e fundamental, o que deixa a região bem abastecida por boas escolas e algumas universidades.

O setor de turismo figura entre as forças de investimento e atração para a região, com ampliações da rede hoteleira, como é o caso da Rede dos Sonhos. A força do turismo do interior paulista, com uma proposta que vai do sossego à aventura, faz com que a região tenha uma oferta considerável de 4.727 unidades de hospedagem, com mais de 14 mil leitos e deste levantamento 754 são UHs acessíveis.

A área de eventos também atrai inúmeros visitantes, com destaque para a Expoflora, na cidade de Holambra, o Jaguariúna Rodeo Festival, a Festa do Morango de Monte Alegre do Sul, a maior Exposição de Carros Antigos do Brasil, em Águas de Lindoia e Luzes de Natal, que decora as ruas da cidade de Socorro – todos exemplos reconhecidos nacionalmente. A região abriga ainda o “Caminho pro Interior”, uma rota turística e de peregrinação que ao todo tem 537 km de distância.

Amparo liderou o processo de adaptação da Lei do 5G no Circuito das Águas Paulista e hoje é uma das duas regiões do Estado de São Paulo apta, no que diz respeito às leis, para receber investimentos de infraestrutura desta nova tecnologia para implantação da indústria 4.0 criando um ambiente propício à área de inovação, ecossistemas e criação de startups. A região também é berço da startup VZIT, aplicativo para potencializar o turismo regional que está crescendo em todo o Brasil.

O setor de construção é outro que está a todo vapor, com lançamentos imobiliários principalmente em Jaguariúna e Holambra. Segundo o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local – Isdel, que mostra de forma qualitativa o estágio de desenvolvimento dos municípios brasileiros, a região apresenta bons indicadores e se enquadra nas faixas de “alto” e “muito alto” na maioria dos quesitos, sinalizada no mapa em uma área verde claro e escuro. O índice sintetiza 106 variáveis, que são agrupadas em indicadores, disponibilizadas por fontes oficiais, divididas de acordo com as cinco dimensões: capital empreendedor, organização corporativa, tecido empresarial, governança para o desenvolvimento e inserção competitiva.

Com a estruturação da Adecap, a região ganhou essa governança integrada para o desenvolvimento, com uma visão comum de futuro construída de maneira compartilhada, participativa e democrática com toda a comunidade, e por um Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico que desdobre uma visão de futuro, com foco entre a agência de desenvolvimento, sociedade civil, mercado e poder público.

(Fonte: Confraria da Informação)

Novo habitat marinho é revelado na Ilha das Couves, em Ubatuba

Ubatuba, por Kleber Patricio

Banco de rodolitos da Ilha das Couves, uma estrutura de milhares de metros quadrados a 6 metros de profundidade e até então desconhecida por pesquisadores e gestores. Fotos: divulgação/Fundação Florestal.

Um banco de rodolitos com mais de 5.000 m² acaba de ser revelado por pesquisadores do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo. Rodolitos são nódulos formados por algas calcárias que, quando em grande quantidade, formam um dos mais diversos habitats marinhos da plataforma continental brasileira. Os primeiros indícios da ocorrência desse novo habitat na Ilha das Couves, Ubatuba (SP), foram obtidos durante as atividades impostas à Petrobras e executadas pela empresa Guará Vermelho, no contexto do licenciamento do Pré-Sal, Etapa 3. Durante a análise dos relatórios apresentados, técnicos da Fundação Florestal se surpreenderam com os indicativos da presença de um habitat tão importante e ainda nunca registrado em águas tão rasas (i.e., ~6 metros de profundidade), em um dos locais mais visitados do Litoral Norte. “No momento em que nossos técnicos se depararam com tal informação, refletimos o quão importante é o nosso trabalho, tanto na análise de impactos ambientais quanto no estabelecimento de condicionantes. Estas, quando bem executadas, constituem ferramenta de grande valor para a conservação da biodiversidade”, explica Diego Hernandes, biólogo e diretor regional da Fundação Florestal.

Para corroborar os primeiros indícios da ocorrência desse banco de rodolitos, a Fundação Florestal entrou em contato com pesquisadores do Instituto do Mar da Unifesp (IMar/Unifesp), que, no início de março realizaram uma visita técnica no local e corroboraram a ocorrência desse novo e importante atributo ecológico do litoral paulista. Os resultados da visita acabam de serem publicados em uma Nota Técnica Conjunta IMar/Unifesp e Fundação Florestal (disponível em https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67268). “Sermos reconhecidos como uma instituição competente e sempre disposta a contribuir com outras instituições em prol da ciência e conservação marinha é a nossa missão e esse é mais um exemplo que a recente criação do nosso instituto foi uma politica acertada”, comenta o Dr. Igor Medeiros, diretor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo, criado há cerca de dez anos.

O crescimento de esponjas (Desmapsamma anchorata) e algas diversas exemplifica a vasta diversidade associada a esses ambientes.

A visitação à Ilha das Couves, orientada pela Portaria Normativa FF/DE nº 350/2022, é coordenada por um grupo de trabalho de gestão compartilhada que envolve representantes da Comunidade de Picinguaba, da Almada, do Estaleiro e Ubatumirim, além do trade turístico da região central do município. O rodízio envolve três turnos: manhã das 8h às 12h, almoço das 12h às 15h e tarde das 15h às 18h. “A descoberta do banco de rodolitos, além de valorizar atributos ecológicos do nosso litoral norte, também revela mais um atrativo turístico para o local. A riqueza e biodiversidade desse banco abrem uma perspectiva para atividades de sensibilização ambiental, divulgação e educação científica, bem como ciência cidadã, possibilitando a reflexão sobre a importância ecológica dos bancos de rodolitos, envolvendo prioritariamente a comunidade local e operadores de turismo que atuam na região e promovendo a capacitação de monitores e pequenos empreendedores, convergindo com as ações de Turismo de Base Comunitária atualmente em desenvolvimento”, explica Marcio Jose dos Santos, biólogo e gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha do Litoral Norte da Fundação Florestal.

A descoberta também levanta uma série de perguntas científicas que deve ser tema dos próximos trabalhos do Laboratório de Ecologia e Conservação Marinha da Unifesp. “Até 2019, quando registramos um banco de rodolitos anexo ao recife de corais da Ilha da Queimada Grande, não se tinha conhecimento desses habitats no litoral de SP. Perceber esse habitat, recobrindo mais de cinco mil metros quadrados, na Ilha das Couves, em uma profundidade de apenas seis metros, evidencia ainda mais a nossa carência de informações acuradas sobre a diversidade marinha. O estado de São Paulo, no contexto das suas Unidades de Conservação Marinhas, tem a oportunidade ímpar de sair na frente e dar exemplo a outros estados brasileiros nessa que é, segundo a ONU, a Década dos Oceanos”, comenta o Dr. Guilherme Pereira-Filho, um dos coordenadores do LABECMar/Unifesp e um dos pesquisadores que assinam a Nota Técnica.

(Fonte: Fundação Florestal)

Moacyr Luz e Samba do Trabalhador lançam documentário “A Cara do Brasil” dia 30 de março no YouTube

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Samba é sinônimo de resistência e pensar o bicentenário da Independência do Brasil requer um olhar atualizado sobre acontecimentos históricos e políticos e como eles são ensinados. Uma das formas de se contar a história de um país é por meio da música e o samba-enredo de 2018 do Paraíso do Tuiuti, “Meu Deus, Meu Deus – Está Extinta a Escravidão?”, faz isso com maestria. Essa e outras músicas estão presentes no documentário “A Cara do Brasil”, que será lançado dia 30 de março no YouTube, trazendo depoimentos e reflexões de cantores, compositores e músicos do grupo Moacyr Luz e Samba do Trabalhador com um olhar atual, descolonizando a história brasileira.

No vídeo, Moacyr Luz fala sobre o samba composto por ele para a Tuiuti: “Essa música foi mais uma denúncia aos estereótipos, como a empregada doméstica da novela, que continua sendo preta. Ela não dorme mais na senzala, mas ainda dorme em condições precárias”, explica Moa.

O documentário “A Cara do Brasil”, gravado no Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, no Clube Renascença, tem roteiro e apresentação de Bia Aparecida, direção de Odoyá Produções e produção de Jacqueline Marttins e foi selecionado através do edital Retomada Cultural do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Samba do Trabalhador

Consolidado na geografia cultural do país como polo de resistência da cultura brasileira, o Samba do Trabalhador foi fundado por Moacyr Luz em uma tarde de 2005. O nome de batismo da roda foi inspirado no dia de suas apresentações, todas as segundas-feiras, no Clube Renascença. Ocorre que, ao contrário da maioria das profissões, as folgas dos músicos são sempre às segundas. Foi por isso que, há 16 anos, Moacyr viu nesta data uma oportunidade rara de reunir seus amigos do samba, que têm agenda lotada nos outros dias. O encontro casual virou patrimônio cultural e hoje reúne milhares de pessoas semanalmente, entre personalidades da cultura brasileira, músicos e anônimos. Já passaram por lá nomes como Anderson Cooper (âncora da CNN), Fagner, Pedro Bial, Débora Bloch e o ex-jogador Júnior, entre muitos outros. Em comum, todos fãs do verdadeiro samba de raiz.

Parada obrigatória para amantes da música brasileira, com o passar dos anos o movimento ganhou contornos de resistência por manter vivas as tradições do samba e as pautas sociais em versos e acordes. Esta rica história inclui cinco álbuns lançados e três Prêmios da Música Brasileira, além de dezenas de participações de estrelas da nossa música.

O SDT é formado por Moacyr Luz (voz e violão), Daniel Neves (violão de 7 cordas), Alexandre Marmita (voz e cavaco), Gabriel Cavalcante (voz e cavaco), Nego Alvaro (voz e percussão), Luiz Augusto Lima Guimaraes (percussão), Nilson Visual (surdo e tamborim), Junior De Oliveira (percussão) e Mingo Silva (voz e pandeiro).

Ficha Técnica – “A Cara do Brasil”

Roteiro e apresentação: Bia Aparecida

Direção de produção: Christiane Mendonça

Produção executiva: Jacqueline Marttins

Coordenação de projeto: Maury Cattermol

Identidade visual e vinheta: Maury Cattermol

Intérpretes de Libras: Suh ‘Sulamita’ (SS Traduções)

Assessoria de Imprensa: Lupa Comunicação

Edição, filmagem e captação de som: Flávia Rizzo Produções.

Elenco:

Bia Aparecida (apresentadora)

Moacyr Luz (idealizador, instrumentista e cantor do Samba do Trabalhador)

Alexandre Nunes (cantor e instrumentista do Samba do Trabalhador)

Gabriel Cavalcante (cantor e instrumentista do Samba do Trabalhador)

Nego Alvaro (cantor e instrumentista do Samba do Trabalhador)

Mingo Silva (cantor e instrumentista do Samba do Trabalhador)

Luiz Augusto Lima Guimarães (instrumentista do Samba do Trabalhador)

Nilson Visual (instrumentista do Samba do Trabalhador)

Junior De Oliveira (instrumentista do Samba do Trabalhador)

Daniel Neves (instrumentista do Samba do Trabalhador)

Jacqueline Marttins (Manager Moacyr Luz e Samba do Trabalhador)

Apoio: Renascença Clube

Produção: Odoyá Produções, Cola

Comigo que tu Samba e Ritmiza Produções

Patrocínio: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Serviço:

Lançamento do vídeo ‘A Cara do Brasil’

Data: 30/3

Classificação: Livre

Link para assistir: YouTube.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Clássico contra o autoritarismo, ‘O Arquiteto e o Imperador da Assíria’ faz temporada gratuita em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Espetáculo conta com um cenário distópico e não facilmente identificado, por meio de uma estética contemporânea que remete a jogos eletrônicos. Foto Bob Sousa.

“O Arquiteto e o Imperador da Assíria”, do Grupo Garagem 21, cumpre temporada entre os dias 24 de março e 29 de maio de 2023 em vários teatros da cidade de São Paulo (confira a programação completa abaixo). Todas as apresentações são gratuitas; basta retirar o ingresso com uma hora de antecedência na bilheteria ou na Sympla. Mais recente montagem do clássico escrito em 1967 pelo dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, a obra é uma das peças fundamentais da reflexão sobre o pós-guerra e o totalitarismo que culminou no confronto. Na temporada atual, Helio Cicero segue na interpretação do Imperador, enquanto o personagem do Arquiteto passa a ser interpretado pelo ator Pedro Conrado. A direção é de Cesar Ribeiro.

Situada em uma ilha deserta, a peça se inicia com um desastre aéreo que leva seu único sobrevivente a entrar em contato com um nativo que jamais teve contato com outro ser humano. A partir dessa interação, o sobrevivente busca impor ao outro suas ideias de cultura e civilização, retratando a violência cultural inserida no processo de formação da sociedade.

“Utilizando a cultura para seduzir o Arquiteto sobre as supostas maravilhas da civilização, além da construção da linguagem, há o processo de formação do Estado e do conhecimento de toda a estrutura social, em que entram conceitos como política, religião, família, relações afetivas, artes, filosofia e a própria noção de humano, termos desconhecidos pelo nativo e sempre apresentados pelo Imperador de modo distorcido, trazendo conexões com as ideias de fake news e pós-verdade”, analisa o diretor.

Apesar de preservar o texto original de Arrabal na adaptação, o grupo inseriu trechos de obras de outros autores, como do dramaturgo irlandês Samuel Beckett e o editorial do dia seguinte ao golpe militar de 1964. Segundo o diretor, trata-se de inserções pontuais que complementam frases de Arrabal e reforçam as semelhanças que regimes totalitários têm entre si.

O cenógrafo J. C. Serroni optou por criar um terreno distópico próximo a uma estética contemporânea que remete a jogos eletrônicos e HQs. O desastre também deixa rastros, a cabine e a poltrona do avião, que se tornam, respectivamente, a cabana e o trono do Imperador.

A inspiração para esse cenário apocalíptico é múltipla. Há elementos da saga japonesa “Ghost In The Shell”: do artista plástico suíço H. R. Giger, reconhecido pela estética metalizada e futurista de Alien; do cinema expressionista alemão e das propostas cênicas do encenador polonês Tadeusz Kantor. O figurino de Telumi Hellen também responde a uma estética futurista fundida à moda elisabetana, com influências do estilista britânico Gareth Pugh.

“O encenador [Cesar Ribeiro] não economiza tintas para explorar e aprofundar as características do Teatro do Absurdo, numa estética dura, escura e asfixiante. A ilha nada paradisíaca e devassada reforça o desalento das personagens e como o colonizador apenas se interessa por dominar, mesmo diante da escassez”, pontua Celso Faria no site E-Urbanidades.

Com elementos narrativos contra o autoritarismo e críticas ao governo de Jair Bolsonaro, o diretor Cesar Ribeiro pontua que a obra segue atual. O ponto central da encenação é abordar como determinados modos da narrativa, que representam uma visão da realidade, servem a um projeto totalitário de poder que se pretende salvador, mas que, para exercer essa ideia de salvação, constrói a destruição do outro, do divergente, seja por meio de crimes diretamente executados por agentes do Estado ou por diversos mecanismos de coerção e perseguição.

“Vivemos um momento de tentativa de superação do trauma e de reconstrução dos afetos e do país como um todo. Infelizmente, reestrear agora não modifica em nada a necessidade do texto do Arrabal porque, apesar da mudança de governo, ainda há uma grande parcela da população que opta pelo autoritarismo para que sua visão de mundo seja imposta ao outro. Imagino que serão quatro anos de busca de criação de uma nova perspectiva de país, mais includente e com um foco na diminuição da injustiça social, como no belo discurso de posse de Silvio Almeida”, conclui.

Sobre o grupo Garagem 21

O grupo Garagem 21 surgiu em 2009, na cidade de São Paulo, fundado por Cesar Ribeiro. Desde o princípio, centra suas pesquisas na investigação da ideia de poder e suas extensões no corpo social. Do ponto de vista estético, procura um híbrido do teatro com outras linguagens, como quadrinhos, videogames, desenhos animados e dança contemporânea, em busca de uma forma de fazer teatro relacionada à transformação social propiciada pelas novas tecnologias e capaz de fomentar um público contemporâneo e alheio ao teatro, além da continuidade do público usual.

Neste período, encenou as seguintes peças: “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” (2021), “Esperando Godot” (2016), “Cigarro Frio em Noites Mornas” (2012), “Fim de Partida” (2011), “Fodorovska” (2010), “Somente os Uísques são Felizes” (2009) e “Sessenta Minutos para o Fim” (2009).

“O arquiteto e o imperador da Assíria” foi selecionado no Prêmio Zé Renato de Produção do segundo semestre de 2019, no Prêmio Zé Renato de Circulação do primeiro semestre de 2022 e no edital ProAC de Circulação do mesmo ano. “Esperando Godot” foi indicado ao Prêmio Shell de Figurino e selecionado no Edital ProAC de Circulação de 2017. O Grupo Garagem 21 ainda prepara para 2023 a montagem de “Dias Felizes”, texto de Samuel Beckett com atuação de Lavínia Pannunzio e Helio Cicero.

A companhia apresentou-se também em diversos festivais, como Festival Nacional de Teatro de Ribeirão Preto (SP), Festival de Teatro de Curitiba (PR), Funalfa – Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora (MG), Floripa Teatro (SC), Festival de Teatro de Lages (SC), Festival de Teatro de Campo Mourão (PR), Festival de Teatro de Catanduva (SP), FestCamp (Campo Grande/MS), Festival Nacional de Teatro Pontos de Cultura (Floriano/PI), Mostra Jacareiense de Artes Cênicas (Jacareí/SP), Festival de Teatro da Unicentro (Guarapuava/PR), Festivale – Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba (São José dos Campos/SP) e Festival Nacional de Comédia (Alegre/ES). Apresentou-se ainda na primeira e na segunda edição da Festa do Teatro e na edição 2010 da Virada Cultural.

Sinopse | Em uma ilha isolada, um desastre aéreo conduz ao relacionamento entre o único sobrevivente do acidente e um nativo que nunca teve contato com outro ser humano, em que o primeiro tenta impor ao outro sua ideia de cultura e civilização.

Ficha técnica – Este projeto tem apoio da 15ª Edição do Prêmio Zé Renato para a Cidade de São Paulo

Texto: Fernando Arrabal

Direção, tradução e adaptação: Cesar Ribeiro

Elenco: Helio Cicero e Pedro Conrado

Direção de produção: Kiko Rieser

Cenário: J. C. Serroni

Desenho de luz: Aline Santini

Figurinos: Telumi Hellen

Sonoplastia: Raul Teixeira e Mateus Capelo (efeitos sonoros) e Cesar Ribeiro (músicas)

Visagismo: Louise Helène

Assistência de produção: Lara Paulauskas

Arte gráfica: Patrícia Cividanes

Fotos: Bob Sousa

Registro em vídeo: Nelson Kao

Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques.

Serviço:

Duração: 120 minutos | Classificação: 16 anos | Ingresso: gratuito – Retirar no Sympla ou na bilheteria uma hora antes do espetáculo.

Teatro Paulo Eiró

24 de março a 16 de abril, sexta e sábado, às 20h30, e domingo, às 19h

Endereço: Av. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro – São Paulo (SP)

Teatro Cacilda Becker

5 a 7 de maio, sexta e sábado, às 20h30, e domingo, às 19h

Endereço:  R. Tito, 295 – Lapa – São Paulo (SP)

Teatro Arthur Azevedo

12 a 14 de maio, sexta e sábado, às 20h30, e domingo, às 19h

Endereço: Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca – São Paulo (SP)

Teatro Alfredo Mesquita

2 a 4 de junho, sexta e sábado, às 20h30, e domingo, às 19h

Endereço: Av. Santos Dumont, 1770 – Santana – São Paulo (SP).

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)