Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
A artista visual Maria Buffa irá expor suas obras mais recentes na Sala dos Toninhos, em Campinas, com abertura no próximo sábado, 8 de março, às 19h, com entrada gratuita. A artista apresentará várias pinturas de ícones femininos da história mundial e de personagens femininas idealizadas pela própria artista, além de instalações visuais feitas especialmente para a mostra. O evento contará também com a apresentação ao vivo de música popular brasileira com o Duo de Varanda, além de uma performance artística e o lançamento de uma fragrância desenvolvida exclusivamente para a mostra, elaborada por uma perfumista profissional.
Vixe, Maria! É uma mostra de coleção artística desenvolvida por Maria Buffa cujo tema foca em personalidades de mulheres empoderadas e que permanecem ligadas à própria arte, à religiosidade, à política etc. Outras figuras femininas pintadas fazem parte somente no imaginário da artista e possuem significados e importâncias subjetivas.
Segundo Maria Buffa, a ideia de se trabalhar as Marias no universo das artes surgiu há cinco anos, ainda no período da pandemia e que esta mostra será uma espécie de fechamento desta série ‘Marias’ sendo esta exposição inédita. “É o resultado de anos de pesquisas sobre as mulheres que desempenharam ou desempenham atuação importante na nossa sociedade histórica, além das mulheres que foram criadas no meu imaginário artístico. Junto a isso, estudei a aromaterapia e uni-a à minha arte, em comunhão com minhas experiências em terapias holísticas, como o Reiki. Tudo isso resultou no desenvolvimento da minha assinatura artística e que agora poderá ser visitada nesta mostra”, disse a artista.
Em Vixe, Maria! cada tela tem uma mensagem textual elaborada pela própria artista. Ainda nesta mostra, além das telas expostas a artista preparou uma instalação inédita, única e especialmente elaborada para o evento. A mostra ainda terá outros trabalhos artísticos de Maria Buffa. Mandalas feitas de crochê, imagens religiosas e outros materiais decorativos apresentam o prisma da cultura religiosa da artista.
Os famosos ‘Ramalhetes de Maria’ também estarão presentes na mostra. Trata-se de peças decorativas criadas pela artista para comercialização altamente estilizada. São peças únicas e exclusivas que geralmente são encomendadas por clientes em particular. Os ramalhetes também recebem a Aromaterapia, onde as peças são orvalhadas com óleos essenciais.
Para o lançamento de Vixe, Maria!, a perfumista Lisanne Grigolon preparou ‘Maria’, uma fragrância exclusivamente elaborada para a mostra e que poderá ser ‘provada’ pelos visitantes. O Duo de Varanda, formado por Rafael Cabello no acordeão e Stella Ramos na voz, levará à mostra algumas das canções clássicas da música popular brasileira.
Ainda no dia 8 de março – data do lançamento da mostra – haverá venda de bebidas no local pela Associação Cultural e Artística de Valinhos – ACAV, que é apoiadora do evento.
Quem é Maria Buffa
Formada em Licenciatura em Educação Artística / Artes Visuais, Maria Buffa construiu sua história artística ainda na infância, quando matriculou-se nos cursos de dança, artes visuais e teatro oferecidos pela prefeitura de Valinhos-SP. Porém, ao longo de mais de 30 anos, acumulou experiência profissional no teatro e nas artes visuais e vem trabalhando com decoração de eventos, exposições e concepções visuais artísticas nas esferas pública e privada.
Maria Buffa já recebeu prêmios e menções pelo desenvolvimento de seus incontáveis trabalhos voltados para a área cultural, trabalhos estes desenvolvidos sobretudo no interior do estado de São Paulo. Além disso, é ativista cultural e defensora do patrimônio histórico valinhense, sendo autora do tombamento dos prédios da Unilever, da Estação Ferroviária de Valinhos, da casa número 1 de Valinhos e das primeiras construções urbanas de Valinhos, localizadas na Rua Doze de Outubro.
Apesar de sua atuação integral na área artística e cultural, Maria Buffa começou a pintar suas telas somente em março de 2020 exclusivamente por conta do período da pandemia. Naquele momento de quarentena, a artista sentiu a necessidade de expressar sua essência por meio da pintura. Tal anseio era um sonho antigo, que teve início na época de faculdade e que ainda não havia sido realizado por falta de tempo.
Hoje, Maria Buffa percebe que o tempo se tornou seu amigo. Aprendeu a viver o agora fazendo absolutamente o que gosta, com liberdade e coragem para viver seus sonhos e manifestá-los por meio da sua arte múltipla. Sua técnica na pintura é única. Ela abrange tinta acrílica e aquarela e seu processo de criação se inicia com a canalização da energia Reiki, com escolha de óleos essenciais que são aplicados em difusor, preenchendo todo o ateliê da artista com energias positivas, aromas, propriedades da natureza e, assim, inspirando todas as suas criações em tela.
Serviço:
Vixe, Maria! – Mostra da artista Maria Buffa
Entrada Gratuita
Onde: Sala dos Toninhos
Av. Francisco Teodoro, 1050, Vila Industrial (atrás da Estação Cultura)
(entrada para estacionamento gratuito)
Acesso alternativo pela Praça Marechal Floriano Peixoto s/nº – Centro, Campinas-SP
Quando: Lançamento – 8 de março de 2025, das 19h às 22h
Entre 10 de março e 4 de abril de 2025, de segunda a sexta, com horários a serem divulgados pela coordenadoria do local (visitante deve ligar com antecedência para obter mais informações – telefone 19 98422-3244)
Contato:
Instagram: https://www.instagram.com/maria__buffa
Facebook: https://www.facebook.com/oficinaporao
Telefone (19) 99849-5495 (Maria Buffa) | (19) 98422-3244 (Everaldo – Sala dos Toninhos).
(Com Marina Franco)
Em estudo, carvão produzido ajudou a descontaminar água de tanque séptico. Foto: Nanda Mends/Pexels.
Pensando em sustentabilidade, o biocarvão obtido a partir do aquecimento de resíduos de laranja pode ser mais vantajoso do que outras alternativas, de acordo com um artigo publicado no último dia 28 no periódico científico Ambiente & Água. Pesquisadores da Ufscar exploraram o processo de produção e os benefícios ambientais do biocarvão feito a partir de resíduo de laranja que normalmente seria descartado. O biocarvão produzido pode ser utilizado principalmente para o tratamento de águas residuais, já que funciona como um meio filtrante capaz de remover poluentes por meio de processos físicos e biológicos.
Entre 2021 e 2024, o grupo fez a produção do biocarvão a partir de bagaço gerado na produção de suco de laranja. Os restos das laranjas correspondem a cerca de 50% da massa total da fruta, que normalmente é descartada. Os pesquisadores percorreram várias etapas até chegar no produto final: secagem, moagem e peneiração, carbonização (também chamada de pirólise, que acontece a 550ºC), filtragem e caracterização do material.
Em testes, o biocarvão removeu poluentes e melhorou a qualidade da água para reuso agrícola. Macronutrientes como fósforo e magnésio foram reduzidos em 31,5% e 62%, enquanto a remoção de bactérias variou entre 60% e 70%. O material também absorve nitrogênio. A água residuária foi coletada no tanque séptico de uma estação de tratamento de efluentes (ETE) experimental do campus da Ufscar, que recebe despejos do refeitório e dos banheiros. As amostras de esgoto e água tratada passaram por análises físicas, químicas e biológicas. “Não se gasta praticamente nada para fazer e é um material simples que tem grande eficiência para vários tipos de tratamento”, diz a engenheira Mariana Cabrini, autora do artigo recém-publicado. “Os resultados foram melhores do que imaginávamos, o que possibilita redução no uso de água potável e utilização de algo que seria descartado provavelmente de maneira irregular.”
Para ela e seus colegas, ainda há características do produto a serem exploradas em pesquisas futuras, como a eficácia da remoção de bactérias e outros contaminantes microbiológicos. Outra possibilidade é encontrar outras aplicações para grande quantidade de carbono formada no processo, como na produção de nanomateriais.
(Fonte: Agência Bori)
Por Ricardo Haag — O mercado de trabalho não é apenas dos jovens. Por mais que a população mundial esteja envelhecendo, a melhora da qualidade de vida da sociedade faz com que tenhamos cada vez mais seniores ativos e engajados em suas rotinas pessoais e, inclusive, profissionais. A inserção destes talentos no ambiente corporativo movimenta o que chamamos de economia prateada, algo que, por mais que venha crescendo cada vez mais em todo o mundo, ainda merece maior atenção para que este público seja, devidamente, inserido e acolhido nas empresas.
Segundo uma estimativa do IBGE, o número de idosos deve ultrapassar o de jovens até 2031. Pela primeira vez em nossa história, o Índice de Envelhecimento (IE) será maior do que 100, ou seja, haverá 102,3 idosos para cada 100 jovens. Esse é um reflexo direto da longevidade ativa da população através de hábitos mais saudáveis, maior cuidado com a saúde física e avanços da medicina, o que também impacta positivamente em uma melhor saúde mental, menos despesas com remédios e uma vida bem mais disposta como um todo.
Para além deste benefício social e de saúde, o aumento da expectativa de vida também vem desencadeando uma maior busca destas pessoas em se manterem ativas profissionalmente – algo que é extremamente vantajoso para as empresas. Afinal, algo que esses talentos têm de sobra é experiência acumulada e maturidade adquirida ao longo de sua trajetória, com maior inteligência emocional para lidar com as questões do dia a dia, melhor compreensão das relações profissionais e manutenção das mesmas em longo prazo.
Paralelo a isso, quando um profissional já viveu cenários econômicos diversos desde economia aquecida, recessão, inflação, deflação, até governos de posições distintas, tudo isso faz com que ele desenvolva uma melhor leitura de cenário, analisando o que já vivenciou como base para saber o que funciona ou não.
Todos esses atributos são algo que nenhuma universidade ou mestrado ensinam, mas que são construídos em nossa bagagem profissional. E que, inclusive, costuma ser insuficiente em muitos jovens talentos que estão ingressando no mercado, os quais não possuem anos de experiência e tampouco maturidade, vivência e comportamentos necessários para uma visão mais estruturada sobre diversas questões corporativas.
Ainda conforme dados do IBGE, até 2050 o Brasil alcançará uma população de mais de 40 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Ao invés de afastá-los do mercado, fazendo com que não se sintam úteis, inseri-los nas empresas trazendo suas experiências a favor da adoção de estratégias mais assertivas gerará conquistas não apenas financeiras, mas também em âmbito social e de forma que se sintam úteis e se mantenham ativos em áreas que lhes agradem.
Nesta adaptação à rotina corporativa, contudo, alguns cuidados precisam ser tomados. Em muitos casos, a chegada destes talentos não terá uma sinergia natural e demandará atenção especial por parte das empresas e dos outros membros, uma vez que empecilhos podem ser criados, até mesmo, pelos próprios profissionais seniores.
Ainda há uma forte crença em muitos deles de que sua idade avançada não trará conquista positiva para as empresas, inseguros de que não serão capazes de contribuir com as operações e atingir as metas estipuladas. Esses receios podem fazer com que cheguem à sede apreensivos quanto ao seu desempenho, o que pode ser evitado não apenas por meio de uma autocompreensão e valorização, mas também, de ações internas promovidas para esta chegada, os incentivando e reconhecendo quanto às suas realizações no trabalho.
Por parte dos profissionais mais jovens, a falta de sensibilidade é um risco a ser considerável, o que também exigirá das empresas ações que demonstrem a importância destes seniores para o desempenho do negócio e o quanto ambos podem trabalhar e aprender juntos. No final, será preciso empatia, esforço e respeito dos dois lados para que esse movimento traga frutos maduros para todos os envolvidos.
Um ambiente profissional diverso não é apenas aquele que preza pela inclusão de gênero, mas também o que traz o etarismo internamente. Aqueles que aprendem a lidar com cabeças que pensam diferentes e têm perspectivas distintas, mas que, quando cuidados e prezados por todos, certamente elevarão a conquista dos resultados esperados.
Ricardo Haag é headhunter e sócio da Wide Executive Search, boutique de recrutamento executivo focado em posições de alta e média gestão.
(Com Nathalia Bellintani/Informamidia)
Com mais de 72 anos de história e sendo uma verdadeira referência para os paulistanos, a Ofner inicia 2025 com uma grande novidade para seus clientes: sua primeira unidade fora da capital paulista. Em março, a famosa pâtisserie abre suas portas em Campinas, no interior de São Paulo, marcando o início de sua expansão.
Campinas é uma das principais metrópoles do interior paulista, reconhecida por seu dinamismo econômico e qualidade de vida. A cidade se destaca por abrigar polos industriais, tecnológicos e universitários de grande relevância. Além disso, Campinas possui um forte setor comercial, sendo um centro estratégico para negócios e inovação. Sua infraestrutura moderna e sua proximidade com a capital paulista tornam-na um local privilegiado para novas oportunidades de expansão e crescimento.
A logística da Ofner segue um rigoroso padrão de qualidade, tendo como peça central sua fábrica localizada no bairro de Socorro, em São Paulo. Diariamente todas as lojas são abastecidas pela fábrica central. Com a expansão para uma nova metrópole, a marca enfrenta um novo desafio: operar sua primeira loja na qual a confeitaria será totalmente independente. No entanto, a excelência será mantida graças a uma equipe de confeiteiros altamente capacitada e treinada para garantir o padrão de qualidade que é a marca registrada da Ofner.
Trazendo charme e elegância, um dos bairros mais antigos de Campinas, o Cambuí, recebe a primeira loja de rua Ofner, enquanto o Shopping Parque Dom Pedro conta com uma unidade de quiosque na entrada das flores, próximo a porta de entrada. Aconchegante e acolhedor, o local é perfeito para reunir famílias e amigos e desfrutar de sabores renomados e queridos em São Paulo.
A loja de rua conta com um espaço de mais de 340m² com 98 lugares disponíveis. Já o quiosque do Shopping Dom Pedro dispõe de 79m² e comporta confortavelmente 42 pessoas sentadas. As expectativas são altas: com a chegada a Campinas, as duas lojas representarão 3% da receita projetada para a Ofner em 2025, podendo superar esse número com resultados ainda mais promissores. “Com uma forte identidade paulistana e um histórico de sucesso regional, a Ofner encara a expansão territorial como um desafio estratégico. Campinas, embora próxima, será um polo independente e representa apenas um passo em um plano maior de crescimento. A marca segue focada em ampliar sua presença e explorar novos mercados. Esse momento não é apenas uma conquista, mas sim um marco de inovação e expansão”, diz Denilson Moraes, CEO da Ofner.
Denilson ainda complementa que a patissêrie tem grandes planos pela frente e está de olho no market share carioca e na região mais badalada do Rio de Janeiro. “Expandir para o Rio de Janeiro parece um caminho natural, especialmente para a região entre Copacabana, Ipanema e Leblon. Esse cenário combina perfeitamente com a essência da Ofner – um match perfeito”.
Longe de ser apenas um desafio, esse é um momento de pioneirismo para a marca. Reconhecida por seu sucesso e forte identidade paulistana, essa é apenas a primeira de muitas conquistas na sua trajetória de expansão.
Sobre a Ofner | Há 72 anos, a Ofner cria e resgata histórias de bom gosto. A marca é uma opção gastronômica em qualquer momento do dia na vida dos paulistanos. Boa comida e ambiente acolhedor são os pilares que sustentam os valores da marca. Uma equipe, composta por mais de 800 pessoas, é responsável por apresentar produtos excepcionais, desenvolvidos com ingredientes altamente selecionados e produzidos de forma artesanal. São 25 lojas posicionadas estrategicamente por toda cidade de São Paulo e uma fábrica, com 6.500m², de onde saem, diariamente, mais de 30 mil itens. Além das lojas, também atua no segmento de festas e eventos com o L’Atelier Ofner e vende seus produtos pelo e-commerce e Food Truck. Em 2015, a Ofner iniciou seu projeto de internacionalização com o objetivo de exportar seus produtos e, posteriormente, inaugurar a sua primeira loja fora do Brasil.
Serviço:
Ofner
Rua General Osório, 2160 – Cambuí, Campinas – SP
De segunda a domingo, das 07h00 às 22h00
Shopping Parque Dom Pedro
Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra, Campinas – SP, 13080-000
De segunda a sábado, das 10h00 às 22h00 e domingo, das 12h00 às 20h00.
(Com Isabella Souza Alves/MD Assessoria & Relacionamento)
O livro ‘Crime sem Castigo’, escrito pela jornalista investigativa Juliana Dal Piva e publicado pela Matrix Editora, apresenta mais de quatro décadas de investigações sobre a prisão e o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva. A obra reúne documentos inéditos sobre o caso desde os anos 1970.
Após anos apurando o desaparecimento, a autora decidiu estudar o caso em seu mestrado. Em 2014, foi aberto na Justiça Federal do Rio de Janeiro um processo criminal contra cinco militares acusados pela morte e ocultação do cadáver de Rubens Paiva. Foi a primeira vez, em quase 30 anos, que um juiz federal aceitou denúncia criminal do Ministério Público Federal (MPF) por um homicídio cometido durante a ditadura. O fato se tornou, para os familiares das vítimas da ditadura militar, uma das maiores vitórias no Judiciário desde a redemocratização.
As páginas, porém, voltam a 16 de fevereiro de 1971, quando alguns dias após deixar a prisão, Eunice Paiva escreveu uma dolorosa e dura carta ao então ministro da Justiça e presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), Alfredo Buzaid. Esses foram os primeiros escritos em que a esposa de Rubens relatou o drama vivido pela família e onde registra o início de sua busca pelo paradeiro do marido.
À época, ela contou aos conselheiros detalhes sobre a sua injustificada prisão, em 21 de janeiro daquele ano, junto com a filha adolescente. As principais reivindicações, entretanto, era a falta de informações dos órgãos responsáveis sobre a situação e a localização de Rubens. Por quase uma década, Eunice lutou, sem sucesso, pela abertura de uma investigação. O livro também retrata como ela atuou para que, já no governo Sarney, em 1986, a PF finalmente instaurasse um inquérito do caso, quase 15 anos depois do desaparecimento de Rubens.
Crime sem Castigo expõe que a busca pela identificação dos responsáveis pela prisão do ex-deputado federal ganhou decisivos contornos a partir de 2011, com a instalação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e o trabalho de investigação do Grupo de Justiça de Transição do MPF no Rio de Janeiro.
Dois depoimentos inéditos de militares envolvidos na sindicância de 1971 e no Inquérito Policial-Militar (IPM) de 1986 e 1987, com novas informações sobre as circunstâncias da prisão e da morte de Rubens, permitiram que o MPF finalmente pudesse oferecer uma denúncia apontando os responsáveis pelo crime. Ao longo do livro, a jornalista também expõe como o trabalho investigativo de alguns jornalistas foi fundamental para o avanço do caso.
Estão anexados à obra documentos inéditos sobre como o Serviço Nacional de Informações (SNI) monitorou Eunice e também as iniciativas de investigação do desaparecimento de Rubens Paiva. Além disso, a autora encontrou, no acervo do SNI, o primeiro documento produzido pela ditadura que identifica o ex-deputado como ‘falecido’ em 1977. Até o fim do governo de João Figueiredo, o Exército sustentava que Paiva tinha ‘fugido’, em uma mentira escandalosa.
A autora também faz a trajetória do caso de 1971 até 2014. Juliana acompanhou e, descreve na obra, a única audiência no Judiciário em que os cinco militares apontados como assassinos de Paiva estiveram presentes. O lançamento é fundamental para quem deseja se aprofundar neste que é um dos casos mais emblemáticos do país, agora reavivado também no cinema brasileiro com o lançamento do filme ‘Ainda estou aqui’.
Ficha técnica
Título: Crime sem Castigo: como os militares mataram Rubens Paiva
Autora: Juliana Dal Piva
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-65-5616-537-0
Número de páginas: 208
Preço: R$58
Onde encontrar: Matrix Editora, Amazon.
Sobre a autora
Juliana Dal Piva é jornalista formada pela UFSC com mestrado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da FGV-Rio. Atualmente, é repórter do Centro Latino-americano de Investigação Jornalística (CLIP) e colunista do ICL Notícias. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. Venceu diversos prêmios de jornalismo; entre eles, o prêmio Relatoría para la Libertad de Expresión (RELE) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, em 2019. Apresentadora do podcast A vida secreta do Jair e autora do livro O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro, best-seller em 2022 e finalista do prêmio Jabuti de 2023. Instagram
Sobre a Matrix Editora
Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país, com mais de 1.000 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.
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(Com Lucas Koehler/LC Agência de Comunicação)