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Doença que pode atingir humanos é relatada pela primeira vez em equinos da Amazônia

Pará, por Kleber Patricio

Foto: Anton Atanasov/Pexels.

Um estudo publicado na revista “Pesquisa Veterinária Brasileira” relatou pela primeira vez a presença da pitiose cutânea no bioma amazônico. A pesquisa, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ (Unesp), revela de forma inédita a presença dessa doença na Amazônia e abre novos precedentes para os diagnósticos e tratamentos veterinários usados na região atualmente.

A pitiose cutânea é causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, um organismo com estrutura semelhante à de um fungo que penetra na pele durante o contato com ambientes aquáticos contaminados. Segundo José Diomedes Barbosa Neto, professor titular na UFPA e coordenador do estudo, o bioma amazônico apresenta características favoráveis para a sobrevivência e reprodução desse organismo. “Há muitos lagos e fontes de água onde os animais entram no intuito de se refrescar, já que é uma região bem quente. Aí há a possibilidade da contaminação dos animais pelo Pythium e posteriormente o desenvolvimento da doença”, destaca o pesquisador.

As análises foram feitas em 37 animais com suspeita de pitiose em propriedades do estado do Pará, sendo 34 cavalos e três mulas de raças, idades, gêneros e propriedades diferentes. Todos haviam tido contato com áreas alagadas e apresentavam sinais como lesões ao longo do corpo, coceira, comprometimento nutricional e dificuldade para caminhar quando os machucados atingiam os membros. A confirmação da doença se deu após a identificação do patógeno no organismo dos animais estudados. “Com a expansão da pecuária e a necessidade de se ter equídeos para fazer o manejo desses animais, a população dessas espécies aumentou muito no bioma amazônico”, explica Diomedes Barbosa. “Juntando isso com as condições favoráveis da região, os casos começam a aparecer”, acrescenta.

Os resultados do estudo trazem um alerta sobre a necessidade de despender mais esforços nas pesquisas sobre a pitiose na Amazônia. “Essa é uma doença conhecida na região há muito tempo, mas ela era chamada de ‘esponja’ e acreditava-se que era causada por outro parasita”, relembra o pesquisador. Diomedes Barbosa salienta que essa confusão vem trazendo grandes prejuízos para os criadores de equinos porque a identificação precoce da pitiose é uma etapa essencial para que o tratamento tenha sucesso. “Com esse trabalho publicado, agora temos condições de saber que esses problemas de pele estão associados ao Pythium e podemos estabelecer medidas preventivas ou começar o tratamento na fase inicial”, completa.

Outro sinal de atenção vai para a possibilidade de a doença estar afetando também a população local em contato com esses animais ou com as áreas contaminadas. O artigo destaca que essa condição já foi identificada em humanos no Brasil anteriormente, bem como em outras espécies de animais domésticos e selvagens. Segundo o coordenador da pesquisa, a ocorrência em outras espécies precisa ser melhor estudada. “É necessário haver investimento nas pesquisas, nos testes, nos trabalhos de laboratório, nas viagens e isso tudo requer muito recurso. Se não houver financiamento para que isso aconteça, os trabalhos ficam muito escassos porque dependem dos esforços de grupos individuais, como foi o caso deste trabalho”, finaliza Barbosa.

(Fonte: Agência Bori)

Projeto Família Acolhedora promove capacitações com equipes em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Inscrições seguem disponíveis para pessoas que desejam abrigar crianças temporariamente. Fotos: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Assistência Social e da Associação Beneficente ABID, deu início nas últimas semanas às capacitações com as equipes sobre o projeto Família Acolhedora em Indaiatuba. O Serviço tem como objetivo oferecer proteção integral a crianças e adolescentes que necessitam de afastamento temporário da família de origem por medida de proteção por meio de famílias acolhedoras. Durante este período, as equipes de apoio social e psicológico atuam também com os familiares para preparar o possível retorno da convivência familiar.

Instituído em Indaiatuba pela Lei 7.754 de 30 de março de 2022, o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora está com as inscrições abertas para famílias que desejam se tornar parceiras neste Serviço com o objetivo de oferecer um cuidado especial para crianças e adolescentes que foram afastadas de suas casas por determinação de um juiz. Os interessados devem preencher uma série de requisitos e participar das capacitações que já estão sendo realizadas pela ABID. O primeiro passo para demonstrar o interesse em se tornar uma Família Acolhedora é acessar o ícone disponível na página inicial do site da Prefeitura. Na página estão as informações necessárias e o formulário para preenchimento.

A ABID realizará a triagem social dos interessados em participar como Família Acolhedora. São realizadas entrevistas, capacitações e aplicadas outras ferramentas psicossociais. Podem se inscrever homens e mulheres maiores de 30 anos com rede de apoio familiar e que estejam fora do Cadastro Nacional para Adoção. É necessário ter a concordância dos outros membros da família na participação, residir em Indaiatuba há mais de dois anos e ter disponibilidade de tempo, entre outros requisitos sociais. A Família Acolhedora receberá uma ajuda de custo no valor de um salário mínimo a um salário mínimo e meio para a manutenção da criança, que pode permanecer até no máximo 18 meses acolhido.

Família Acolhedora

Com este Serviço, existente em todo o país e fora dele, as famílias recebem em suas casas as crianças ou adolescentes que precisam de um acolhimento temporário e provisório até que possam retornar para suas famílias de origem ou encaminhadas para adoção. A Família Acolhedora não é uma família definitiva, é uma família que acolherá aquele jovem durante o período determinado pelo juiz.

O Serviço é a busca alternativa pelo modelo historicamente construído de abrigo institucional de crianças e adolescentes que vivenciam situações de violação de direitos e/ou risco e precisam ser afastadas temporariamente de suas famílias de origem. Estudos apontam prejuízos e limitações no processo de desenvolvimento aos indivíduos institucionalizados.

Como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Art. 101, §1º, a medida protetiva de acolhimento institucional ou familiar é sempre excepcional e provisória. O Art. 19, § 2º ainda coloca que a permanência da criança ou do adolescente no serviço de acolhimento não deverá se prolongar por mais de 18 meses, salvo comprovada a necessidade. O acolhimento deve ser a última medida para garantia dos direitos de crianças e/ou adolescentes após se esgotarem as outras possibilidades de apoio à família de origem pela rede de serviços.

Acolhimento

Conforme o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), existe em torno de 30 mil crianças e adolescentes sob medida de proteção vivendo em serviços de acolhimento no Brasil. A maioria, 95%, está em instituições e casas-lares, enquanto somente 5% estão com famílias acolhedoras. O relatório de 2021 do instituto indica que os 333 Serviços em Família Acolhedora alcançam pouco mais de 1.392 jovens no país.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Sinfonia Alpina é o destaque da Orquestra Sinfônica Municipal em abril

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Stig de Lavor.

Para os amantes da música erudita, abril será uma viagem e tanto no Theatro Municipal de São Paulo. E ela começa com a Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência de Roberto Minczuk, que apresenta nos dias 14 e 15 de abril o espetáculo “No Topo da Música – Sinfonia Alpina”, com Pablo Rossi ao piano. A obra “Uma Sinfonia Alpina”, clássico de Richard Strauss, apresenta sob a forma de um poema sinfônico as diversas partes de uma subida (ao longo da noite, e uma descida, o nascer do sol e todos os eventos que podem ocorrer ao longo dela) a um pico do Alpes Bávaros. A escalada é, inclusive, baseada na vida do jovem Strauss, que aos 14 anos se aventurou pelo alpinismo.

Composta de 24 partes que se seguem, sem interrupção, e considerada pelo próprio compositor como seu trabalho mais perfeito de orquestração, a obra data de 1815 e terá, antes de sua execução, a interpretação de peças de Richard Wagner, György Ligeti e Sergei Rachmaninoff. As apresentações acontecem sexta-feira, 14 de abril, às 20h, e sábado, 15 de abril, às 17h. Os ingressos variam de R$12 a R$64 (inteira) e a duração do espetáculo é de 120 minutos, com intervalo de 20 minutos.

Seguindo a viagem sonora, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência do novo maestro, Guilherme Rocha, apresenta a ‘Sinfonia Fantástica, Op. 14’, marco na composição do francês Hector Berlioz, no dia 16 de abril, domingo, às 11h. A obra representa uma revolução na história do gênero sinfônico por conta de sua quebra da estrutura formal e de sua narração sobre o artista em alucinações, traduzidas em cinco situações. Os ingressos vão de R$12 a R$32 e a duração do espetáculo é de 60 minutos. Já no final do mês, a Camerata da Orquestra irá apresentar, ligando agora dois litorais e suas tradições de língua e música espanhola, o barítono Luís Llaneza e o pianista Anderson Brenner em “Os Dois Lados do Atlântico”, espetáculo que trará no repertório canções de compositores espanhóis de diversas regiões, argentinos, cubanos e mexicanos. Entre seus nomes, Manuel García Morante, Blas de Laserna, Francisco de La Torre, Francisco García Lorca, Fernando Obradors, Sebastián Yradier, Carlos Guastavino, Eduardo Sánchez de Fuentes, Ernesto Lecuona, Agustín Lara, Francisco Asenjo Barbieri, Francisco Alonso e Pérez Soriano.

Luis Alberto Llaneza é espanhol e tem um repertório que inclui óperas, zarzuelas, lieder (canções), oratórios, música de câmara e música sinfônica. Para ele, o compositor Manuel García Morante escreveu obras baseadas na poesia de poetas espanhóis, como “Suíte Sobre Canciones Populares” em homenagem a Federico Garcia Lorca e “Canções de Dom Quixote”. O espetáculo dura 60 minutos, a classificação é livre e os ingressos custam R$50.

Serviço:

Orquestra Sinfônica Municipal apresenta “No Topo Da Música – Sinfonia Alpina”

14 de abril, sexta-feira, 20h

15 de abril, sábado, 17h

Theatro Municipal – Sala de Espetáculos

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL

ROBERTO MINCZUK

regência

PABLO ROSSI

piano

RICHARD WAGNER

Prelúdio do primeiro ato da ópera Lohengrin (10’)

GYÖRGY LIGETI

Lontano (10’)

SERGEI RACHMANINOFF

Rapsódia sobre um Tema de Paganini (25’)

(Intervalo 20’)

RICHARD STRAUSS

Uma Sinfonia Alpina, Op. 64 (55’)

Classificação indicativa: Livre

Orquestra Experimental de Repertório apresenta Berlioz

16 de abril, domingo, 11h

Sala de Espetáculos do Theatro Municipal

HECTOR BERLIOZ

Sinfonia Fantástica, Op. 14

Ingressos R$12-32

Classificação indicativa: Livre

Os Dois Lados do Atlântico

28 de abril, sexta-feira, 20h

Sala do Conservatório – Praça das Artes

Luís Llaneza, barítono

Anderson Brenner, pianista

Ingressos: R$50 (inteira)

Classificação livre

Duração total 60 min

Camerata da Orquestra Experimental de Repertório

29 de abril, sábado, 17h

Guilherme Rocha, regência

Programa

WOLFGANG AMADEUS MOZART

Concerto Para Flauta K313 (25′)

Sinfonia 40 (25′)

Duração 50 min

Classificação livre

Ingressos gratuitos – retirar no site com 2 dias de antecedência do concerto, a partir das 12h Limite de 2 ingressos por pessoa.

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº

Tel. Bilheteria: 3367-7257.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)

Museu do Café promove em abril Curso Introdutório de Torra com abordagem da teoria à prática

Santos, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Museu do Café.

O Museu do Café (MC) desenvolve há 24 anos, por meio do Centro de Preparação de Café (CPC), atividades de difusão e formação sobre o universo do grão, oportunizando o aprimoramento aos profissionais da área. No local, também acontecem ações voltadas ao público geral, que se interessa pela temática e deseja aprender acerca da extração e da apreciação da bebida.

Em abril, o destaque será o Curso Introdutório de Torra, com atividades teóricas e práticas, marcado para o dia 15 (sábado), das 9h às 17h, com 1h de intervalo. Na ocasião, os participantes conhecerão algumas das principais etapas desse processo, que é tão importante para a qualidade e o sabor da bebida. O programa da formação contempla aspectos como os cuidados na lavoura, a importância da seleção e da proveniência dos grãos, as fases da torra, as máquinas e os equipamentos utilizados e os estilos e os parâmetros da torrefação. A aula acontecerá na Sala de Torra, um ambiente totalmente dedicado à temática. O investimento é de R$350 e os interessados devem se inscrever pelo e-mail cursos@museudocafe.org.br.

Já a Semana de Formação do Barista, oferecida mensalmente, conta com três módulos e terá a sua próxima turma realizada entre 8 e 12 de maio, das 9h30 às 16h. Nos três primeiros dias, o público terá a oportunidade de acompanhar o módulo Básico, cujo objetivo será proporcionar ao mercado profissionais especializados na preparação de café. Para isso, as aulas abordarão a história da chegada das primeiras mudas ao Brasil, com visita guiada às exposições, e informações sobre cultivo, colheita, torra e extração, além de ensinarem o manuseio dos torradores e as diferentes técnicas para receitas quentes e geladas, entre outros aspectos.

No módulo Latte Art, o foco se voltará para as técnicas de vaporização, os tipos de pasteurização e a confecção de padrões gráficos na bebida. Por fim, o curso Avançado tratará da regulagem de moinho e do espresso perfeito, mostrando como manusear e ajustar o equipamento, afinar ou engrossar o pó e saber o tempo correto de cada moagem. A atividade envolverá, ainda, a busca pela perfeição do espresso, unindo todas as etapas e terminando com uma crema espessa, duradoura e de cor homogênea.

Todos os detalhes sobre o investimento de cada módulo e da formação completa estão disponíveis no site. Para se inscrever, basta entrar em contato pelo e-mail cursos@museudocafe.org.br.

Centro de Preparação de Café (CPC) | Referência na capacitação e no aprimoramento de baristas para o mercado brasileiro, o Centro de Preparação de Café (CPC) do Museu do Café, situado em Santos, foi inaugurado em 1999. Desde então, mais de 500 ações aconteceram no espaço e mais de 11 mil pessoas prestigiaram as atividades. Para quem deseja atuar na área, o local promove cursos profissionalizantes com valores acessíveis em comparação ao mercado, democratizando o acesso às técnicas e aos conhecimentos necessários. Além disso, o ambiente realiza propostas voltadas aos admiradores da bebida ou aos curiosos sobre o assunto, como a Dica do Barista e as degustações de café.

Serviço:

Curso Introdutório de Torra

Data: 15 de abril

Horário: das 9h às 17h (com 1h de intervalo)

Investimento: R$350

Inscrição: cursos@museudocafe.org.br

Local: Centro de Preparação de Café (CPC) – Museu do Café

Obs.: Para os formados em edições anteriores ou os inscritos na Semana de Formação do Barista (10 a 14 de abril), o Curso Introdutório de Torra terá o investimento de R$300.

Semana de Formação do Barista

Datas: 8 a 12 de maio

Horário: das 9h30 às 16h (com pausa para almoço)

Investimento: R$500 (módulo Básico), R$250 (módulo Latte Art), R$250 (módulo Avançado) e R$900 (Semana de Formação do Barista completa)

Inscrição: cursos@museudocafe.org.br

Local: Centro de Preparação de Café (CPC) – Museu do Café

Museu do Café

Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos/SP

Telefone: (13) 3213-1750

Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)

R$10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos

Acessibilidade no local – Não possui estacionamento

www.museudocafe.org.br.

(Fonte: Museu do Café)

Conservatório de Tatuí anuncia inscrições para o 28º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo

Tatuí, por Kleber Patricio

Espetáculo “Muvuca e outros cantos”. Foto: João Maria.

Em 2023, o 28º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo (Fetesp) volta a marcar presença no calendário cultural do Estado. O evento, promovido pelo Conservatório de Tatuí, reunirá grupos estudantis e profissionais com o objetivo de promover um intercâmbio cultural entre estudantes e artistas. Estudantes interessados(as) devem seguir as orientações do regulamento disponível no site do Conservatório de Tatuí e podem se inscrever gratuitamente até o dia 3 de maio pelo formulário eletrônico.

Estão aptos a participar grupos de teatro, coletivos teatrais e estudantes de escolas públicas ou particulares de Ensino Fundamental, Médio, Técnico, Superior ou Livres sediadas no estado de São Paulo. Todos os itens dos requisitos para inscrição do regulamento deverão constar na proposta inscrita, visto que a ausência de alguns deles poderá acarretar a desclassificação da mesma.

A seleção dos trabalhos será feita por uma comissão designada pela Gerência Artística e Pedagógica de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí, envolvendo professores(as) e convidados(as) especialistas na Área de Artes Cênicas. Serão selecionadas até 12 (doze) propostas, entre espetáculos, criações em processo (trabalhos não concluídos), experiências em vídeo (peça filme, vídeo teatro etc.) e performances e intervenções artísticas. Todos os grupos selecionados receberão premiação no valor de R$3 mil reais, incluindo alimentação e estadia por cinco dias. As despesas relativas a transporte e montagem do espetáculo, além de uma eventual extensão de estadia no município, são de responsabilidade de cada grupo.

O Festival

Criado em 1977 por Moisés Miastkwosky e pelo então diretor do Conservatório de Tatuí, professor José Coelho de Almeida, o Festival gerou um grande movimento teatral na cidade, por meio das escolas e do recém-criado Curso de Teatro do Conservatório de Tatuí. Após um hiato de sete anos, o Fetesp foi retomado em 2022 em sua 27°edição. Ao longo de dez dias intensos, a programação da última edição trouxe 17 criações, sendo 12 trabalhos estudantis, quatro espetáculos convidados e uma participação especial. Foram mais de dez atividades formativas oferecidas à comunidade, entre oficinas, residências artísticas, mesa redonda e atividades de mediação teatral, além de dez lives com participações de estudantes e professores(as) das cinco regiões do país. Foram mais de 150 participantes das principais escolas de teatro e estudantes de ensino médio do interior do estado de São Paulo reunidos em Tatuí.

A 28º edição buscará integrar grupos estudantis e profissionais em uma programação igualmente intensa, que contará com criações em processo, espetáculos, performances, intervenções em diversos espaços da cidade, residências artísticas, produção de material crítico e registro para fins pedagógicos, oficinas e master classes, promovendo uma troca estética entre estudantes e profissionais de diversas regiões do estado de São Paulo.

“Estamos preparando um Festival tão vibrante quanto a retomada do ano passado. O sucesso dele se deve às inúmeras atividades que integram estudantes e artistas profissionais durante 10 dias no período das férias, além das apresentações em si. É condição que os grupos permaneçam integralmente cinco dias no festival para que isso possa acontecer; isso faz toda a diferença. Conviver, trocar, criar juntos é a singularidade do Fetesp e para isso estamos preparando toda a estrutura para receber os(as) estudantes”, afirma Antonio Salvador, gerente artístico-pedagógico de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí.

Serviço:

28º Fetesp – Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo

Inscrições: até 3 de maio de 2023

Seleção dos espetáculos: de 4 a 21 de maio de 2023

Abertura oficial: 21 de julho de 2023

Cerimônia de Encerramento do 28º Fetestp – 30 de julho de 2023

Local: Teatro Procópio Ferreira – Conservatório de Tatuí

Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí-SP.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)