No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
O Museu da Imigração (MI), localizado no complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, inaugura, em 19 de abril (quarta-feira), às 11h, em parceria com a Fundação Japão, a exposição temporária “Ambientes construídos: um guia alternativo do Japão”. A mostra, que estreia no Brasil, no Museu da Imigração, apresenta 80 intrigantes edifícios, projetos de engenharia civil e paisagens construídas, em um acervo de fotos, vídeos e textos que refletem a profunda relação da arquitetura desenvolvida no país com sua geografia, os fenômenos naturais extremos e as mudanças culturais e econômicas acontecidas nos últimos dois séculos.
Do ingresso do país no pensamento moderno, em meados de 1854, passando pelo cenário do pós-guerra, a partir de 1945, até os dias atuais, a produção tem exemplos de construções que transmitem o ambiente social onde foram instaladas, a conjuntura histórica e o pensamento de cada época. As intervenções tecnológicas, na particular geografia do Japão, ora em fricção, ora em harmonia com a natureza, é também um aspecto relevante na mostra, o que reafirma a íntima relação entre contexto histórico, espacial e cultural.
Na exposição, é possível conferir ambientes que surgiram na modernização, como reflexo do rápido crescimento econômico; outros que emergiram em resposta aos processos de destruição causados pelo ritmo de crescimento exacerbada da era moderna; ambientes regenerativos, pensados para mitigar e resolver desafios populacionais e econômicos, e sustentáveis, com proposições de um tempo e modo de vida mais desacelerados.
Por fim, a produção posiciona a arquitetura do Japão como um meio de desvendar o país e convida o espectador a uma viagem por diferentes partes do seu território a partir do paradigma do novo turismo do século 21. Nesse sentido, o conjunto da exposição se propõe a ser um “guia de viagem”, com uma amostra de espaços construídos que, quando acessados, elevam a experiência do visitante a um contato mais profundo com a cultura e os valores desses locais.
A mostra, que irá itinerar por mais seis capitais brasileiras, já passou pela Lituânia, Letônia, Eslovênia, Sérvia, Egito, Romênia, Bulgária e Alemanha, permanecendo em cartaz em São Paulo até 11 de junho, durante o horário de funcionamento do MI: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h, com encerramento da bilheteria às 17h. A programação completa pode ser conferida no site (sujeita a alterações).
Serviço:
Inauguração exposição temporária “Ambientes construídos: um guia alternativo do Japão”
Data: 19 de abril, às 11h
Local: Hospedaria em Movimento – Museu da Imigração
Faixa etária: Livre
Em cartaz: até 11 de junho
Museu da Imigração
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP
Tel.: (11) 2692-1866
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)
R$10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos
Acessibilidade no local – Bicicletário na calçada da instituição – Não possui estacionamento.
(Fonte: Museu da Imigração)
Aulas de Cordas Friccionadas envolvem violino, viola clássica, violoncelo e contrabaixo acústico. Fotos: Lillian Larangeira/ACAFI.
A Camerata Filarmônica de Indaiatuba está com vagas abertas para os cursos gratuitos de Canto Coral e Cordas Friccionadas no Projeto Camerata Comunidade. Além da reabertura do polo no Parque Corolla, o projeto também lança um novo endereço na região central e mantém as aulas no Parque Campo Bonito. As inscrições são online e seguem até 21 de abril. A iniciativa conta com apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
O Polo 4 (CRAS Campo Bonito) oferece dois cursos: Cordas Friccionadas e Canto Coral, enquanto os Polos 5 e 7 oferecem Canto Coral apenas. A novidade é que o curso de cordas friccionadas do Polo 4, que antes era fechado e exclusivo para a escola municipal do bairro, agora é aberto a toda a comunidade, para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
No Polo 4, localizado no CRAS IV, que fica na Rua Benedita Carvalho, 213, no Parque Campo Bonito, as aulas de Canto Coral acontecem às segundas-feiras, em duas turmas: das 8h às 9h (20 vagas disponíveis) e das 15h30 às 16h30 (15 vagas). Inscrições para Canto Coral no Polo 4: https://forms.gle/KaGGbYFks9U7fvsw6.
As aulas de Cordas Friccionadas (violino, viola clássica, violoncelo e contrabaixo acústico) acontecem às quintas-feiras, em duas turmas para iniciantes, das 8h30 às 9h30 e das 14h às 15h30. Aqueles que já se encontram em níveis intermediários de ensino devem trocar o Polo 4 e agendar uma avaliação com os professores. Inscrições para Cordas Friccionadas no Polo 4: https://forms.gle/jJWYAYqAYwRwGhEc7.
O Polo 5 no Centro Esportivo do Parque Corolla, que fica na Rua Seraphin Gilberto Candello, no Jardim Morada do Sol, será reaberto. As aulas de Canto Coral acontecem às sextas-feiras, das 14h às 15h30, com 40 vagas disponíveis. Inscrições para Canto Coral no Polo 5: https://forms.gle/NgPhCpLeHptNZeXC6.
Novidade nesta lista, o Polo 7 está localizado na Rua Hércules Mazzoni, 873, no Centro, e oferece aulas de Canto Coral para jovens de 13 a 17 anos em dois períodos, das 10h às 11h (35 vagas) e das 14h às 15h (35 vagas). Inscrições para Canto Coral no Polo 7: https://forms.gle/NcNtrKPKH4YMftsu9.
Todos os cursos têm direção artística de Natália Laranjeira e coordenação pedagógica de Sabrina Passarelli. Mais informações pelo WhatsApp (19) 98445-3000 e (19) 98303-7213 ou pelo e-mail contato@cameratafilarmonica.org.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, afeta 35,1% de 8.166 participantes de uma pesquisa que investigou fatores associados ao desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares e outras condições crônicas. O estudo, de autoria de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e colaboradores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está publicado na edição de sexta-feira (14) da revista “Cadernos de Saúde Pública”.
A pesquisa evidencia que o aumento da gordura no fígado, condição encontrada em pessoas que desenvolvem doença hepática gordurosa não alcoólica, também está associada a outras taxas preocupantes para a saúde, como alto índice de massa corporal (IMC) e triglicerídeos. A maior prevalência foi encontrada em indivíduos do sexo masculino e com obesidade. Avaliando fatores sociodemográficos, percebeu-se que esse grupo possuía um nível mais baixo de escolaridade e de atividade física.
Os dados epidemiológicos apresentados nesse artigo são provenientes do ELSA-Brasil, o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto. Após triagem, os mais de oito mil participantes, com idades de 35 a 74 anos, foram acompanhados por cerca de quatro anos por meio de entrevistas e exames clínicos que coletaram dados sociodemográficos e de saúde. Os pesquisadores detectaram diferenças em outros fatores clínicos comparando o grupo de participantes que tinha gordura no fígado com o grupo que não apresentava essa condição de saúde. O grupo com esteatose exibia níveis maiores de marcadores significativos, tais como IMC, circunferência da cintura, triglicerídeos, colesterol elevado e resistência à insulina.
A incidência de diabetes entre os participantes foi de 5,25%. Quando realizada a comparação entre os grupos com e sem esteatose hepática, os pesquisadores obtiveram uma incidência de 7,83% no grupo com esteatose hepática e de 3,88% no grupo sem esteatose. A presença de gordura no fígado aumentou em 30% o risco de se desenvolver diabetes. Mesmo após ajustes de índice de comparação, o risco de surgimento de novos casos de diabetes permaneceu sendo maior no grupo de participantes com gordura no fígado comparados àquele dos que não possuíam a condição.
Os autores destacam que esse é o primeiro estudo a confirmar o risco do desenvolvimento de diabetes em indivíduos com gordura no fígado numa população da América do Sul, corroborando dados existentes acerca da associação entre as duas condições de saúde. Tal relação também já havia sido apontada em outros estudos realizados, principalmente em asiáticos. Essa pesquisa tende a trazer mais informações, visto que o acompanhamento dos participantes continua. “A perspectiva é continuar acompanhando essa coorte de indivíduos e produzindo conhecimento sobre diversas condições crônicas não transmissíveis”, comenta Luciana Costa Faria, autora do artigo.
No Brasil, o cenário nutricional justifica a crescente dos índices de sobrepeso, obesidade e diabetes. A população exibe maus hábitos de alimentação e a doença hepática gordurosa não alcoólica é uma condição de alta prevalência, alcançando um índice de cerca de 25% da população geral, segundo a pesquisadora. As conclusões obtidas a partir desse estudo expõem o quão importante é que profissionais da saúde reforcem a conscientização de seus pacientes ao “aconselhar e recomendar mudanças significativas nos hábitos de vida, principalmente atividades físicas regulares, dieta saudável, perda de peso e controle dos demais fatores metabólicos”, diz Faria. Além disso, os serviços de saúde também podem implementar a identificação de pacientes com esteatose hepática como medida preventiva contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes.
(Fonte: Agência Bori / Pesquisa indexada no Scielo – DOI: https://www.scielosp.org/article/csp/2023.v39n3/e00090522/en/)
“Bullying não, racismo” teve como foco desenvolver o engajamento no combate às violências que ocorrem no ambiente escolar. Fotos: divulgação.
A Secretaria de Educação da Prefeitura de Indaiatuba promoveu uma ação formativa para os professores coordenadores das creches, creches parceiras, pré-escola e fundamental da rede municipal. A formação foi desenvolvida pelo setor de Orientação Pedagógica e o Núcleo de Formação Continuada em parceria com os membros da Comissão de Educação para Relações Étnico-Raciais. A temática “Bullying não, racismo” teve como foco desenvolver o engajamento no combate às violências que ocorrem no interior das instituições educacionais, dentro do que preceitua a Lei 10.639/03, atual 11.645/08.
A professora orientadora pedagógica Kelly Anísia Nogueira Lima reforça que é urgente a reflexão das ações antirracista dentro e fora do ambiente escolar. “Quando o adulto se cala diante de uma atitude racista, a criança que fez a “ofensa” se sente no direito de repetir, pois sua atitude teve legitimidade, enquanto que a criança que sofreu com as atitudes racistas se vê desamparada, não se sente acolhida”, explica.
“Bullying não, racismo”
Os objetivos da ação foram:
Repertoriar os profissionais que atuam na formação de adultos para diferenciar racismo de bullying fortalecendo seus conhecimentos para tomada de atitudes que combatam o racismo, enfrentem o bullying e implementem uma pedagogia antirracista no currículo escolar e orientem a prática dos docentes e dos profissionais de apoio no acolhimento respeitoso com a diversidade humana, em especial a criança negra.
Dar continuidade ao ciclo de ação antirracista – reconhecer, sentir, agir e avaliar as ações da escola na implementação do Projeto Pedagógico envolvendo toda a comunidade interna e externa da escola no combate ao racismo.
Repensar a lógica da pedagogia do evento e tornar a pauta antirracista uma ação contínua na escola, de forma que, ao socializar os conteúdos estudados ao longo do ano, a exposição do dia da Consciência Negra em 20/11, conforme estabelece o Parecer CNE/CP 003/2004, cumpra o papel educativo de combater o racismo, ampliar o conhecimento da história da África e da cultura afro-brasileira e valorizar a participação da população negra na construção da sociedade brasileira.
(Fonte: Secretaria de Educação/Prefeitura de Indaiatuba)
Compartilhando o fascínio pelo mar, as vivências com os povos caiçaras e os sonhos sobre o tempo porvir, o fotógrafo Marcelo Oséas inaugura, na sexta-feira (14), a exposição “Cartas para o Futuro” em parceria com a Fazenda Bananal, em Paraty (RJ). Além de ocupar o casarão tombado pelo Patrimônio Histórico da fazenda com a mostra central, uma versão pocket da exposição acontecerá na galeria do artista, localizada no centro histórico da cidade.
“Precisamos falar do futuro”, afirma o fotógrafo e curador Oséas envolto nas 20 obras que compõem a nova mostra, sendo 17 fotografias inéditas, que percorrem as formas de viver e os espaços ocupados pelas comunidades caiçaras de Paraty. Coletivos que convivem em harmonia com o mar, o mangue e a fauna e a flora da Mata Atlântica — hoje, menos de 12,5% do bioma original está preservado.
“Nossas escolhas — as minhas e as de cada um de vocês — definirão a possibilidade da nossa existência daqui para frente”, lembra Oséas, enquanto apresenta imagens que convidam à reflexão sobre a vida das comunidades que estão em comunhão com a natureza e os caminhos necessários para a continuidade desse equilíbrio. Para o artista e, antes, para o ambientalista e líder indígena Ailton Krenak, o futuro é ancestral.
Inclusive, a parceria com Fazenda Bananal para viabilizar a exposição — que será itinerante e que contará com compensação ambiental — é parte daquele futuro que Oséas busca. Ocupando uma área de 187 hectares, o parque ecológico de imersão na Mata Atlântica preserva 70% da floresta nativa e oferece diversas experiências envolvendo questões como sustentabilidade e cultura paratiense.
Exposição Cartas para o Futuro
Por meio das 20 obras selecionadas, o fotógrafo foca na cultura e nos espaços ocupados pelas comunidades caiçaras de Paraty. Mais do que isso, Oséas expande o imaginário de quem está de fora para essa forma de vida. A mostra é um convite para ver o que eles veem em suas rotinas antes de se lançarem ao mar. São as flores, singelas ou exuberantes, as árvores, os barcos, as montanhas da baía, o mar e o horizonte preenchido pelos futuros possíveis.
O fascínio e a relação com a cultura caiçara, que é uma das mais diversas do país, começou ainda na primeira infância do fotógrafo, quando Oséas morou em Ubatuba, cidade localizada no litoral norte de São Paulo e próxima ao Rio, onde a presença do povo que vive do mar é muito viva.
Unindo memórias da infância e as vivências da vida adulta, Oséas mimetiza um jardim caiçara na expografia da mostra, permeada pelo aroma da flor jasmim-de-leite, das pitangueiras e das folhas secas tão comuns na região. Fitilhos de algodão cru tingidos naturalmente preenchem o ambiente em alusão à diversidade da Mata Atlântica. No espaço, formam sinuosas curvas e divisórias que remetem aos caminhos internos das tantas comunidades que colocam Paraty como um dos grandes centros da cultura caiçara brasileira. Posteriormente, os retalhos serão usados nas embalagens da galeria.
Construídas a partir das madeiras que já integraram os barcos que cruzam a Baía de Paraty, as molduras das obras são um detalhe à parte. Fora de uso e abandonado nos estaleiros, o material teria como fim a fogueira se não fosse ressignificado pelo artista. Na mostra, tornam-se uma espécie de moldura-escotilha, focando o olhar para os modos de vida caiçara.
Responsabilidade social e ambiental | Como parte do processo artístico de Oséas, está a questão socioambiental. Na exposição “Cartas para o Futuro”, um terço do valor de cada fotografia vendida será destinado para a comunidade fotografada. Em paralelo, cada venda possibilita o plantio de uma nova árvore, ampliando as atividades de reflorestamento na região. O plantio das mudas é feito através da organização The Nature Conservancy (TNC), responsável por selecionar espécies nativas de cada bioma beneficiado.
Sobre Marcelo Oséas @marcelooseas
Fotógrafo documental, Marcelo mora entre as cidades de Paraty e São Paulo. Estudou Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA-USP) e atuou por nove anos em grandes companhias brasileiras, assim como no terceiro setor. Migrou integralmente para a fotografia em 2012.
Sua produção está relacionada às expressões artísticas autóctones brasileiras, assim como culturas tradicionais, como a indígena, caiçara e sertaneja. Mantém como campo de pesquisa os processos de assimilação da sociedade de consumo dos elementos culturais nativos, com sua consequente integração ou eliminação.
Destaques dos últimos anos:
– 2019: Exposição individual na Galeria Yankatu, intitulada “Uma Crônica Munduruku”
– 2019: Exposição Duas Crônicas no Museu A Casa, compartilhada com a designer Maria Fernanda Paes de Barros
– 2020-22: Expedição pelo projeto de livro BrasisQueVi do arquiteto Gabriel Fernandes, para 12 Estados brasileiros
– 2022: Inauguração da Marcelo Oséas Galeria na cidade de Paraty/RJ
– 2022-3: Exposição solo – Tivoli Mofarrej – Quase Dez Anos.
Serviço:
Exposição Cartas para o Futuro
Quando: a partir do dia 14 de abril, com data final indefinida
Onde: Fazenda Bananal – Estrada da Pedra Branca – Paraty – RJ
Horário: todos os dias, das 10h às 18h. É possível entrar até às 17h
Ingresso: o valor de entrada na fazenda, incluindo a exposição e outras atividades, é de R$60,00, com meia-entrada para grupos específicos. Os moradores da cidade têm entrada livre às quartas-feiras. Mais informações: https://fazendabananal.com.br/.
Exposição Cartas para o Futuro | Versão pocket
A partir do dia 14 de abril, com data final indefinida
Local: Marcelo Oséas Galeria – Rua Dr. Pereira, 125 – Centro Histórico de Paraty – RJ
Entrada gratuita.
(Fonte: PressM)