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Vila Paraíso inicia edição 2023 de seu Festival de Fondue

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: angela pham/Unsplash.

Com a queda das temperaturas, a fondue é um dos pratos da gastronomia mais buscados pelo brasileiro para acompanhar as noites mais frias e geladas. E como já é uma tradição, a temporada 2023 do Festival de Fondue do Restaurante Vila Paraíso começa a ser servido nas noites de quinta, sexta e sábado, acompanhado de música ao vivo.

A tradicional fondue teve origem na Suíça, país de baixas temperaturas, e é conhecida pela versão à base de queijo aquecido em um réchaud ou qualquer outra fonte de calor. Já a versão de carne em cubos, cozidos no vinho, e com diversos acompanhamentos, foi adaptada pelos brasileiros.

Localizado em uma região montanhosa e cercada por mata da Área de Proteção Ambiental (APA), onde as baixas temperaturas do outono e inverno costumam ser comparadas a tradicionais destinos turísticos, o Restaurante Vila Paraíso virou destino dos amantes desse prato. Além dos termômetros baixos, as lareiras que aquecem o ambiente e uma diversificada carta de vinhos tintos e brancos para acompanhar os pratos completam o charme da casa.

No Festival, os frequentadores do Vila Paraíso terão à disposição a fondue de carne ao Vinho para adultos e na versão infantil (de 3 a 12 anos). A versão completa, além de carne também conta com queijos e chocolate. A carne de filé mingnon fresca cortada em cubos é preparada pelo próprio consumidor no consomê de vinho (caldo de carne com vinho), o que torna o prato mais saudável e suave, além de conferir um sabor especial.

A versão Carne ao Vinho vem acompanhada de diversos salgados, como pães artesanais – italiano e mandioca – produzidos pela Padoca do Vila, legumes gratinados, batata noisete e molhos de mostarda, madeira, funghi e vinho. Tanto a carne como os acompanhamentos têm reposição à vontade.

Para quem dispensa carnes e queijos, mas é amante do chocolate, o Festival terá uma versão apenas de fondue de chocolate. Ela é acompanhada de doces, como churros, palitinhos de bolo de cenoura, e frutas como banana, uva, morango e abacaxi. Neste caso, as frutas podem ser repostas uma única vez.

O Festival de Fondue só será servido a partir de duas pessoas. Além disso, a casa permanece com seu cardápio normal, inclusive nas noites de quinta, quando acontece a Noite da Paella.

Serviço:

Festival de Fondue do Vila Paraíso

Nos jantares de quinta a sábado

Valores: Ao Vinho (R$150,00 por pessoa), Infantil (crianças de 3 a 12 anos R$75,00). Versão Chocolate R$100,00.

Rua Heitor Penteado, 1716, Distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP)

Telefone: (19) 3298-6913

Reservas pelos telefones (19) 3298-6913

Estacionamento próprio, com manobristas

Site www.restaurantevilaparaiso.com.br.

(Fonte: Comunicação Estratégica Campinas)

Secretaria de Cultura abre inscrições para audições em dança e teatro para novo espetáculo em junho

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Audições da modalidade Dança acontecem no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela. Foto: Fábio Alexandre.

Nos dias 17 e 18 de junho, a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta o espetáculo “Jesus Cristo de Nazaré – das Escrituras Sagradas para a Vida”. A participação é aberta ao público e as inscrições para as audições devem ser realizadas até o dia 8 de maio por meio de formulário online.

Serão disponibilizadas duas modalidades: Dança e Teatro, para aqueles que desejam integrar o elenco, figuração e corpo de baile do espetáculo de forma totalmente voluntária e sem qualquer remuneração. Em Teatro, o primeiro encontro com os primeiros inscritos acontece dia 2 de maio, das 19h às 21h, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano).

Em Dança, a primeira experiência com os bailarinos está marcada para 14 de maio, das 8h às 12h, no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela. É importante que os inscritos compareçam ao local com RG e CPF para conferência dos dados. Para as duas modalidades, os interessados devem ter mais de 16 anos, com a autorização dos pais ou responsáveis.

Ensaios

Para participar do projeto, os interessados devem ter disponibilidade para participar dos ensaios. Em Teatro, além do dia 2 de maio, quando será selecionado o elenco, os interessados se reúnem nos dias 9, 16 e 30 de maio e 6 de junho, das 19h às 21h. Os ensaios acontecem no Piano.

Seis ensaios gerais estão marcados para Teatro, nos dias 14 e 21 de maio, das 10h às 12h, dias 4 e 11 de junho, das 10 às 12h, e dias 13 e 14 de junho, das 19h30 às 22h30. Estes ensaios acontecem no Centro de Convenções.

Na Dança, além do dia 14 de maio, o elenco se reunirá nos dias 21 de maio e 4 e 11 de junho, das 8h às 12h. Nos dias 13 e 14 de junho, os ensaios acontecem das 19h30 às 21h30, todos no Centro de Convenções.

Nos dias 15 e 16 de junho, também das 19h30 às 22h30, acontecem os ensaios no local do espetáculo, em palco que será montado em frente à Prefeitura de Indaiatuba.

O espetáculo irá narrar a história do homem que veio a Terra, mas não foi compreendido. Porém, sua história atingiu o mundo todo e até hoje inspira os mais diversos segmentos da sociedade e da arte.

A secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho, destaca que a missão do espetáculo “é encantar e impactar o público por meio destes talentos que temos hoje nas oficinas da Secretaria Municipal de Cultura, com o apoio dos artistas e da população de Indaiatuba”.

A inscrição pode ser feita no portal Cultura Online (www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/), no botão Inscrições Elenco, ou diretamente no link https://forms.gle/xQKm3eFgiUBxMZm7A.

O Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela está localizado na Rua das Primaveras, 210, Jardim Pompeia. Já o Piano fica na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5.924, no Jardim Morada do Sol. Mais informações sobre as inscrições para as audições podem ser obtidas pelo telefone (19) 3835-6200.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Prefeitura promove campanha educativo sobre descarte correto do lixo

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente durante ação de orientação no Parque Ecológico. Fotos: divulgação.

Uma equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente da Prefeitura de Indaiatuba promoveu na manhã de sábado (29/4) uma ação de educação ambiental no Parque Ecológico, com a distribuição de sacolinhas para a população armazenar o lixo produzido durante os passeios e descartar em uma das lixeiras distribuídas no local. A ação faz parte da Campanha Cidade Limpa, lançada pela Prefeitura em abril com a proposta de pedir o apoio dos munícipes e orientar sobre os serviços disponíveis para atender a demanda de descarte do lixo reciclável, móveis e equipamentos velhos e entulhos de pequenas reformas.

Durante toda a manhã, a equipe da Pasta percorreu a pé os dois primeiros trechos do Parque abordando as pessoas que estavam passeando com pets, fazendo piqueniques e praticando esportes. No campo de rugby, foram expostos dois caminhões da Operação Cata Bagulho lotado de móveis, objetos e galhos que foram retirados das ruas da cidade em apenas um dia de trabalho. No local, também foi montado o Ecoponto Móvel com uma agente ambiental da Corpus, empresa responsável pela limpeza urbana do município, atendendo à população. O SAAE levou seu Laboratório das Águas para a ação.

O secretário de Serviços Urbanos, Guilherme Magnusson, acompanhou todo o trabalho de sua equipe e reforçou sobre a importância da população colaborar com a limpeza urbana. “Descantando nosso lixo da forma correta e no local certo, deixamos nossa cidade muito mais limpa, bonita e ainda cuidamos do meio ambiente. Esse é um cuidado que não é responsabilidade apenas da Administração Municipal; é um cuidado que todo cidadão precisa ter. A Prefeitura oferece muitos espaços gratuitos para o descarte correto de todo tipo de material e queremos orientar os munícipes como é simples usá-los”, ressaltou.

Além da ação de sábado, a Campanha Cidade Limpa está presente em outdoors, redes sociais e site da Prefeitura. O objetivo da campanha é mostrar que fazer o descarte de materiais de forma correta em Indaiatuba é fácil e não custa nada.

A Prefeitura mantém serviços gratuitos como a Operação Cata Bagulho, que atende toda a cidade com um cronograma para a retirada de móveis e objetos velhos nos bairro; 38 Ilhas Ecológicas, que recebem papel, plástico, metais e vidro, além de óleo de cozinha usado; quatro Ecopontos, que além de todos os materiais permitidos nas Ilhas Ecológicas e no Cata Bagulho, ainda recebem entulhos gerados por pequenas obras de reforma, com volume equivalente a uma caixa de água de mil litros, lixo eletrônico, pilhas e baterias; e o Projeto Bairro Limpo, com seus mutirões de limpeza nos bairros. Os munícipes só precisam escolher qual a opção que melhor atende suas necessidades.

Confira os endereços das Ilhas Ecológicas e Ecopontos aqui.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

85% das mulheres na música já sofreram discriminação, revela levantamento da União Brasileira de Compositores

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Um levantamento que ouviu mais de 250 autoras, cantoras, produtoras, intérpretes e profissionais do setor da música do Brasil ilustra a gravidade da discriminação e do assédio na indústria. A edição 2023 do relatório do Por Elas Que Fazem a Música – uma iniciativa da União Brasileira de Compositores (UBC) – revela dificuldades e experiências pessoais de mulheres dispostas a contar em detalhes a realidade de um meio que é silenciosamente hostil a elas. Prova disso é que 85% afirmaram ter sofrido discriminação de gênero em algum momento da sua carreira. Muitas deixaram depoimentos sobre pequenos e grandes embaraços ligados ao simples fato de serem mulheres – e você poderá ler alguns deles no final deste texto.

Outro dado alarmante é o de vítimas de assédio na indústria musical. 76% das participantes contaram já terem sofrido algum tipo de assédio no meio. Entre os dias 16 e 29 de março de 2023, 256 mulheres responderam ao levantamento, disponibilizado nas redes sociais da UBC por meio de um formulário digital.

“A UBC apresenta um relatório de grande importância para o mercado fonográfico, que vai além e é também um retrato da sociedade. Um olhar profundo sobre a realidade da profissional mulher, musicistas, compositoras, intérpretes e produtoras neste lugar. Os dados e os relatos mostram o quanto ainda estamos, como mulheres, sendo vistas e tratadas erroneamente. O relatório é mais um importante passo a ser dado rumo a um futuro mais justo para todas as mulheres do mercado. É preciso, precioso, esclarecedor, inteligente, impactante e empoderador. A UBC tem o compromisso e segue acreditando na inclusão, diversidade e principalmente no respeito entre todos, entre profissionais e no protagonismo feminino, em busca de equilíbrio e equidade”, afirma Paula Lima, autora, cantora e presidente da UBC.

Seguindo as classificações do IBGE, a maioria das participantes da pesquisa se identificou como branca (67%), seguidas de pardas (18%) e pretas (13%). Participaram também mulheres indígenas (1,5%) e amarelas (0,5%).

Como se trata de uma pesquisa respondida por iniciativa própria das profissionais, sem que tenham sido aplicados critérios científicos de representação geográfica, etária ou étnica na seleção das participantes, os resultados devem ser lidos como um retrato desse universo específico, o das respondentes. Mas a experiência empírica revela que, em muitos aspectos, elas podem perfeitamente refletir, com mais ou menos precisão, o conjunto das mulheres no mercado musical brasileiro.

Paula Lima, autora, cantora e presidente da UBC. Foto: Diego Melo.

A maioria das respondentes tem entre 31 e 40 anos (36%), seguidas de um número também expressivo de mulheres na faixa entre 41 e 50 anos (24%). As idosas foram minoria, representando 2% apenas, e nenhuma menor de idade respondeu à pesquisa.

A maior parte das respondentes é solteira (51%) e a grande maioria (63%) não tem filhos, o que lança alguma luz sobre a dicotomia entre poder dedicar-se à carreira ou formar uma família, frequentemente imposta às mulheres não só no meio musical, mas no mercado como um todo.

O levantamento aponta, entretanto, que há avanços relacionados à aceitação da diversidade de gênero. Quase a totalidade das respostas vieram de mulheres cisgênero, sendo a maioria delas heterossexuais (65%), seguidas de bissexuais (21%) e homossexuais (10%). As mulheres transgênero representaram 2% das respostas, sendo 1,5% delas bissexuais e 0,5% heterossexuais.

Com iniciativas como a pesquisa e o relatório anual Por Elas Que Fazem a Música, a UBC pretende ressaltar a necessidade urgente de equiparação de direitos, condições de trabalho e rendimentos entre homens e mulheres no mercado musical, algo que beneficiaria toda a cadeia produtiva.

“Março, o ‘mês da mulher’, acabou, mas o debate deve ser fomentado o ano inteiro. Temos acompanhado casos recentes de discriminação e assédio na indústria do entretenimento e essa análise mostra que no mercado musical não é diferente. Recebemos relatos fortes de mulheres igualmente fortes que participaram da pesquisa. Transformar essa dor em dados, nos mostra a urgência de debatermos novos modelos de pensamentos e relações”, ressalta Mila Ventura, gerente de comunicação da UBC e coordenadora do projeto.

A pesquisa está disponível na íntegra no site da UBC.

DEPOIMENTOS

As informações mostradas neste levantamento foram obtidas por meio das respostas de 256 mulheres a um formulário digital, disponibilizado nas redes da UBC durante o período de 16 a 29 de março. Todos os depoimentos abaixo tiveram sua divulgação autorizada por suas autoras, de forma anônima ou não.

“O cara me chamou pra cantar em um evento super importante e depois de eu ser confirmada ele começou a dar em cima de mim. Porém eu não dei bola e quando chegou o dia do evento ele tirou minha participação. Mc’s que me chamaram para feat e quando perceberam que eu não iria ficar com eles desistiram”. Isabella Letícia Bom Soares

“Já passei por todo tipo de assédio e situações desagradáveis. Aos 13 eu já trabalhava como cantora. E sofri um estupro viajando a trabalho. Realmente já passei por muita coisa. Desde ‘brincadeiras’ inconvenientes, tentativas de contato físico à força, até propostas do tipo ‘eu te ajudo você me ajuda’ – tratando-se de favores sexuais em troca de patrocínio. Comecei a trabalhar com 9 anos de idade e acreditem, homens adultos me assediavam mesmo eu sendo pequena, magrinha e criança. Não foi fácil. Mas tô aqui, na luta, com a esperança de que as jovens cantoras de hoje e do futuro sejam respeitadas, protegidas e possam trilhar seus caminhos com liberdade e respeito acima de tudo”. Mel Maia (Melissa da Maia Koslouski)

“Já cheguei ao ponto de bloquear homens que acham que podem tudo. Pessoalmente em shows passados, já ouvi de donos de bares e casas de Show que o cachê seria maior caso usasse menos roupa ou se rolasse um after party particular. Por esse e outros motivos desisti de tocar ao vivo e acabei focando no trabalho online. Pelo menos bloquear o ser inconveniente dá um pouco de paz”. Fabiana Bellentani Cabral de Oliveira

“Precisava de um estúdio para começar a gravar minhas composições e não tinha contato algum com alguém do meio artístico; um rapaz do Facebook viu o meu cover na internet e decidiu ceder o espaço de um estúdio sertanejo para gravar minhas composições. Ele me convidou um dia antes da minha ida a ir para uma festa e durante a conversa ele soltou sem querer que a intenção era ter relações sexuais comigo como forma de pagamento pelas horas que eu teria gravando as minhas músicas no estúdio”. Autora pediu para manter relato no anonimato

“De tantas discriminações que já sofri, a que mais me marcou e quase me fez desistir desse mercado foi quando, em uma live de um renomado produtor musical, que inclusive já trabalhou com os Racionais, eu me ofereci pra uma vaga de estágio e ele respondeu prontamente que estava procurando um estagiário e não uma namorada. É assim que somos vistas”. Fabiana Bellentani Cabral de Oliveira

“Toco com uma banda composta apenas por mulheres e, no último festival que eu toquei, fui totalmente desrespeitada pela equipe de som e palco; não nos permitiram nossa passagem de som conforme o combinado, nos trataram o tempo todo como se não soubéssemos o que estávamos fazendo e, no final de tudo, cortaram a minha última música comigo ainda em cima do palco”. Autora pediu para manter relato no anonimato

“Sou uma mulher negra e empresária, mas sou constantemente confundida com dançarina ou familiares dos artistas que represento”. Ana Paula Paulino

“Uma vez subi no palco para tocar (sou DJ) e, mesmo estando com meus aparatos em mãos, fui bruscamente puxada pelo braço pelo dono do club, pois ele achou que eu era uma frequentadora que estava invadindo a cabine para tietar o artista anterior a mim”. Rafaella De Vuono.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Instituto Anelo receberá prêmio em festival de cinema na Itália

Campinas, por Kleber Patricio

Na foto, cena do videoclipe com Gipson Pierre à frente. Fotos: Cláudio Alvim.

O Instituto Anelo receberá um prêmio durante a 16ª edição do Festival Internacional de Cinematografia Social “Tulipani di Seta Nera”, a ser realizado entre os dias 4 e 7 de maio na cidade de Roma, na Itália. A instituição campineira, que oferece aulas gratuitas de música no Distrito do Campo Grande, será representada no evento por seu fundador, Luccas Soares, que viaja para a Itália com as despesas pagas pela organização Ripartiamo onlus, parceira do festival.

A homenagem acontece no dia 6 de maio no complexo The Space Cinema Moderno dentro da programação da seção #socialclip, uma das quatro que compõem a mostra. Na ocasião, Luccas vai falar sobre o trabalho do Anelo. Além disso, será exibido o videoclipe de “Nosso Lugar”, música de autoria de Deivyson Fernandez, Josimar Prince, Luccas Soares e Marisa Molchansky.

“Receber uma homenagem como essa nos enche de alegria porque é o projeto sendo reconhecido lá fora, sendo representado lá fora. E não só o nosso projeto, mas o Distrito do Campo Grande, o Jardim Florence (onde fica a sede do Anelo), a cidade de Campinas e o nosso país”, diz Luccas Soares, que encara o prêmio como um presente de aniversário – o Anelo completa 23 anos no dia 10 de maio. Para ele, exibir o videoclipe de “Nosso Lugar” no Tulipani di Seta Nera supera qualquer expectativa. “Participar de um festival de cinema dá credibilidade para a produção audiovisual do Anelo, que é feita com muita simplicidade e, ao mesmo tempo, com excelência”, afirma.

O fundador lembra que uma das propostas do videoclipe de “Nosso Lugar” é apresentar o Anelo como um lugar que acolhe o diferente. Ao mesmo tempo, diz, a diferença entre as pessoas não é tão grande assim. “A gente pode sim conviver no mesmo espaço, independentemente de opiniões político-partidárias, raça, gênero, até mesmo religião e costumes, tendo como bandeiras o respeito, a gratidão e, claro, o acolhimento. Por isso, estamos honrados e felizes”, completa.

Nosso Lugar

O videoclipe de “Nosso Lugar”, a ser exibido no festival italiano, é uma produção da Sete Mares Filmes e do próprio Instituto Anelo, tendo sido lançado em dezembro de 2022. Com direção de Cláudio Alvim, envolveu mais de 60 pessoas, entre alunos, professores, colaboradores, voluntários, músicos ligados ao Anelo e convidados especiais, além da equipe técnica. Entre essas pessoas estão haitianos, indígenas e descendentes de orientais. Helena Whyte, cofundadora do movimento Minha Campinas, foi a patrocinadora do clipe.

Na foto, cena do videoclipe com Dorothy Jn Baptiste, Gaëlle Jn Baptiste e Ashmide Jn Baptiste.

“Quando recebi a notícia de que o clipe foi convidado para o festival, fiquei muito orgulhoso, não pensando no resultado do meu trabalho como diretor, mas acho incrível a sensação de poder contribuir com pessoas e com iniciativas como o Anelo, que são reconhecidas pelo que fazem. Eu já tive outros trabalhos que rodaram festivais, mas não assinando como diretor. Então, certamente, esse videoclipe já está deixando um registro importantíssimo na minha carreira como diretor e cinematógrafo”, diz o diretor Cláudio Alvim, que é graduado em Música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e trabalha há 13 anos com audiovisual.

Para assistir o vídeo no YouTube: https://youtu.be/bO-_z-_7gbI.

Festival existe desde 2007

O “Tulipani di Seta Nera”, que quer dizer “tulipas de seda negra”, é organizado pela associação de promoção social L’Università Cerca Lavoro desde 2007 e foi idealizado por Paola Tassone, que atualmente responde pela Direção Artística do festival. A mostra tem como objetivo valorizar o trabalho de jovens criadores que, por meio de suas obras, potencializam o conceito de diversidade, além de outras questões sociais importantes. As produções audiovisuais selecionadas estão divididas em quatro categorias: curta-metragem, filme documentário, #socialclip e web série.

O trabalho do Instituto Anelo chegou até a organização do festival por meio da cantora italiana Susanna Stivali, parceira de longa data do Instituto Anelo, que mostrou o vídeo “Nosso Lugar”, e Grazia De Michele, famosa cantora, compositora e professora de canto que é a diretora artística da seção #socialclip do “Tulipani di Seta Nera”.

Além de Luccas Soares representando o Instituto Anelo, #socialclip homenageará outras três pessoas: Daniela Lucangeli, professora de Psicologia do Desenvolvimento na Universidade de Pádua, especialista em psicologia da aprendizagem e presidente da instituição Mind 4 Children; Alfredo Santoloci, idealizador da BIO – Blind International Orchestra, a primeira orquestra que recebe músicos cegos e deficientes visuais, e Ava Alami, musicista iraniana.

Saiba mais:

– Sobre o Instituto Anelo: anelo.org.br | facebook.com/institutoanelo | Instagram: @institutoanelo| YouTube: Instituto Anelo Oficial | Linkedin: Instituto Anelo.

– Sobre o 16º Festival Internacional de Cinematografia Social “Tulipani di Seta Nera”: https://www.tulipanidisetanera.it/index.php.

(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)