No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Apresentações culturais serão realizadas por organizações da sociedade civil durante todo o dia. Fotos: Eliandro Figueira.
A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Assistência Social, retoma a Ação Solidária após três anos de pausa em decorrência da pandemia. A 26ª edição do evento acontece na sexta-feira (12) na Praça Prudente de Moraes, a partir das 9h. Neste ano, a Ação vem com a animação do palhaço Koringa, apresentação dos idosos dos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), apresentação das organizações sociais APAE e Casa da Fraternidade e apresentação da Orquestra de Viola Caipira, além das tradicionais barracas de artesanato e alimentação de outras organizações da sociedade civil.
Nesta sexta, a Praça Prudente de Moraes receberá também a tenda de vacinação da Secretaria da Saúde, com diversos imunizantes e a distribuição gratuita de mudas de árvores feita pela Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente. A Ação Solidária começa às 9h e se encerra às 16h.
Participantes: APAE | Casa da Criança | Casa da Fraternidade | Ciaspe (Centro de Inclusão e Assistência a Pessoas com Necessidades Especiais) | Comunidade Farol | Cirva (Amigos dos Autistas) | Dispensário Antônio Frederico Ozanam | Volacc | Secretarias de Saúde, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Assistência Social e Cultura.
Serviço:
26ª Ação Solidária
Data: 12/5/2023
Horário: das 9h às 16h
Local: Praça Prudente de Moraes.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
O prefeito de Elias Fausto, Maurício Baroni, liderou uma delegação de prefeitos do Brasil em visita oficial a Portugal. O encontro aconteceu na manhã do dia 4 de maio na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Coimbra. A delegação brasileira tinha representantes de quatro estados – São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará e Pará – e de onze municípios desses estados.
O secretário-geral Rui Solheiro, que recebeu os brasileiros, traçou o quadro da situação atual do poder local democrático em Portugal e o prefeito Maurício Baroni apresentou o panorama dos municípios do Brasil. O professor Marcos e a secretária de Educação de Elias Fausto apresentaram o Projeto Maker, um conceito educacional que integra o aluno como protagonista no processo de aprendizado. Elias Fausto foi a primeira cidade no Brasil a inserir esse projeto no sistema público de ensino.
Apesar das realidades diferentes dos dois países, os participantes concluíram pelo enaltecimento da ligação existente entre os países irmãos.
(Fonte: Jair Italiani Assessoria de Imprensa)
A brasileira Fernanda Figueiredo está entre os artistas que participam da 4ª Bienal de Arte Industrial, que acontece entre 13 de maio e 30 de junho na Croácia. Com o tema “Landscapes of Desire” ou “Paisagens do Desejo” em tradução livre, o evento convidou artistas de todo o mundo para refletir sobre os efeitos da Revolução Industrial sobre a arte e a sociedade locais.
Para criar as obras que participam da Bienal, a artista residente em Berlim fez uma imersão nas pequenas cidades de Rasa, Labin, Pula e Rijeka, que sediam o evento. A partir de referências coletadas nos quatro locais, que incluem prédios de arquitetura modernista, cartazes de publicidade antigos, graffiti e a vegetação regional, surgiram as pinturas da série “Barbaric Protopia” (Protopia Bárbara).
Apesar da distância entre Brasil e Croácia, a artista vê paralelos entre os dois países, principalmente em relação ao significado que a arquitetura modernista teve no passado. “Assim como a arquitetura modernista no Brasil, o projeto da Iugoslávia Socialista (da qual a Croácia fez parte até o início dos anos 90) era um projeto utópico, onde a arquitetura tinha um papel decisivo para o objetivo de projetar um futuro melhor para a sociedade. A arquitetura reflete essa ideia que se tinha do futuro, enquanto as camadas das intervenções humanas revelam suas reais condições atuais”, diz Figueiredo.
Grande parte dessas construções modernistas hoje se encontra abandonada, contrastando o futuro utópico que um dia representaram e o ressurgimento de correntes autoritaristas e nacionalistas no presente. Ainda assim, o trabalho de Figueiredo deixa espaço para o otimismo: por definição, uma “protopia” não prevê um futuro perfeito nem catastrófico, apenas almeja um amanhã que seja pelo menos um pouco melhor que o presente.
A artista também realizará uma exposição em solo brasileiro em junho deste ano, na OMA, galeria que a representa. Única brasileira a participar da Bienal na Croácia, Figueiredo se junta ao grupo de brasileiros que têm conquistado espaço nos eventos internacionais de arte. Um deles é Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, anunciado recentemente como curador da próxima Bienal de Veneza. Isabella Rjeille, também do MASP, foi convidada para fazer a curadoria da 6ª edição da Trienal do New Museum, Museu de Arte Contemporânea de Nova Iorque, junto a Vivian Crockett, curadora da instituição.
Sobre Fernanda Figueiredo | Baseada em Berlim, na Alemanha, a artista trabalha principalmente com pinturas, investigando como se deu a formação da identidade nacional brasileira. Fernanda estuda como, no século XX, os artistas modernistas brasileiros olharam para o Modernismo Europeu como um símbolo de progresso, tomando-o como referência para formar uma nova identidade cultural de um Brasil que deveria ser mais desenvolvido e feliz. Esse projeto é confrontado pela artista com o contexto político atual, sob o fenômeno da extrema-direita que ganhou força nos últimos tempos. Participou de salões como o SARP em Ribeirão Preto e o Salão de Abril em Fortaleza, expôs em instituições como o MAM — Rio de Janeiro e MAM — Bahia; Kunsthaus Kannen em Münster, Galerie im Körnerpark e Kunstquartier Bethanien em Berlim. Recebeu diversos prêmios, entre eles Rede Nacional Funarte de Artes Visuais, Goldrausch Künstlerinnenprojekt Stipendium do Berliner Senat e Jakob und Emma Windler Stiftung para uma residência artística na Suíça em 2021.
(Fonte: OMA Galeria)
O Coletivo Estopô Balaio, formado em 2011 no Jardim Romano, Zona Leste de São Paulo, participa do projeto Teatro Fora da Caixa, iniciativa do SESC Belenzinho com foco em obras cênicas em que o espaço é elemento central para a dramaturgia e estratégia para o jogo teatral. Diferente das edições anteriores do projeto, com montagens encenadas em um ônibus de linha e nas escadarias da Praça Central do SESC Belenzinho, desta vez o palco das apresentações será um vagão de trem da CPTM, onde tem início o espetáculo “Reset Brasil”.
Na mais nova montagem do Coletivo Estopô Balaio – dramaturgia de Juão Nyn e direção de Ana Carolina Marinho – público é levado pelas ruas do Jardim Lapena e pelo Museu Capela dos Índios, que fica na Praça do Forró, região onde foi confabulado um dos maiores ataques indígenas do Estado de São Paulo. Com quatro horas de duração, “Reset Brasil” traz à cena 20 atores, sendo 12 crianças. As sessões gratuitas acontecem de 11 de maio a 15 de junho, quintas-feiras e sábados, às 15h.
Além do espetáculo, o Estopô Balaio apresenta a intervenção teatral “Algum destes é seu parente?” nos dias 14 e 21 de maio, domingos, às 15h e a Batalha de Rimas “Jardim Rimano” no dia 27 de maio, sábado, às 15h, ambos na Praça Central do SESC Belenzinho. Já no domingo, dia 28 de maio, acontece o show do rapper e indígena em retomada Dunstin Farias, na Comedoria da unidade. O grupo também ministra o curso de dramaturgia contracolonial “A História Embaixo das Unhas” nos dias 4 e 11 de junho, domingos, das 15h às 18h.
Brasil sumiu do mapa
Em “Reset Brasil” – projeto contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura e ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo, público é convidado a sonhar rotas de fuga para o Brasil. Ao embarcar em um trem rumo a São Miguel Paulista, os espectadores, com aparelhos sonoros e fones de ouvido, começam a ser guiados por vozes de crianças e anciãos que falam, além do português, diversos idiomas nativos.
Nesse trajeto, o público descobre que o Brasil sumiu do mapa e quando desembarca em São Miguel Paulista, é recepcionado por um levante indígena no Jardim Lapena. Aos poucos, vai descobrindo que o antigo aldeamento Ururay – nome original da região pantanosa que abrange os bairros do Jardim Romano, Itaim Paulista e São Miguel Paulista, além de outros da Zona Leste e Alto Tietê – ainda resiste e planeja um novo cerco. Os moradores, as crianças e os artistas vão se revelando a partir de suas ancestralidades: indígenas, vindos de África, de Abya Yala, benzedeiras, pajés e nordestinos.
O espetáculo integra a Trilogia da Amnésia do Coletivo Estopô Balaio composta pelas peças “Reset Nordeste” – encenada em versão on-line e que provavelmente terá uma versão presencial – “Reset Brasil” e “Reset América Latina”, em processo de pesquisa.
Memória étnica
O Coletivo Estopô Balaio traz para a encenação de “Reset Brasil” a pesquisa e provocação de Juão Nyn, ator do grupo e indígena Potyguara, bem como toda a inquietação como artistas migrantes, em sua maioria vindos do Nordeste e desterritorializados.
Na atualidade, o corpo de artistas do Coletivo Estopô Balaio está formado majoritariamente por artistas indígenas – Dunstin Farias, Keli Andrade, Juão Nyn, Mara Carvalho e Lisa Ferreira. Essa configuração de equipe estabeleceu-se pela continuidade da pesquisa do grupo sobre fluxos migratórios, além da ampliação de consciência indígena em corpos urbanizados, mestiçagem e memória étnica, fortalecimento de redes politizadas na periferia e valorização da presença de corpos nordestinos/migrantes/indígenas diante da demanda territorial de moradia e dignidade de vida na metrópole paulista.
Para a encenação de “Reset Brasil”, o Coletivo Estopô Balaio convidou diversos atores e atrizes que participaram de uma residência artística no ano passado para integrarem o elenco, que é majoritariamente formado por moradores dos bairros Jardim Romano e Jardim Lapena. De acordo com a diretora Ana Carolina Marinho, o fazer artístico do Estopô Balaio sempre esteve voltado para a Zona Leste de São Paulo e para o resgate da oralidade e das memórias. Como migrantes nordestinos, os artistas encontraram no Jardim Romano um lugar de pertencimento.
Ações artísticas
O Coletivo Estopô Balaio também apresenta a intervenção teatral “Alguns destes é seu parente?” (14 e 21 de maio, domingos, 15h, Praça Central do SESC Belenzinho), que se inicia com uma interação com o público passante, convocado a rememorar sua ancestralidade. Logo depois, os artistas saem em cortejo musical e, munidos de instrumentos percussivos, cantam algumas músicas do espetáculo que tratam da memória indígena dos bairros Jardim Romano, Jardim Lapena e São Miguel Paulista. As músicas são entrecortadas com algumas cenas do espetáculo.
Já a Batalha de Rimas do Jardim Rimano (27 de maio, sábado, 15h, Praça Central do SESC Belenzinho) é uma batalha de rima comandada pelo coletivo Jardim Rimano do extremo leste de São Paulo. O nome faz jus ao bairro em que reside o grupo, Jardim Romano. O coletivo tem ações voltadas à cultura Hip Hop e reside artisticamente na Casa Balaio, sede do Coletivo Estopô Balaio. A batalha de MCs tem o formato da batalha tradicional, com intervalos com apresentações musicais de artistas convidados da região. A partir de temas escolhidos pelo público, os rappers fazem uma batalha de improviso e vão atravessando algumas fases, onde os espectadores são convocados a escolher as melhores rimas.
Integrante do Coletivo Estopô Balaio, rapper e indígena em retomada, Dunstin Farias apresenta seu trabalho autoral de música em que o Jardim Romano e a zona leste de São Paulo são protagonistas de suas canções em um show (28 de maio, domingo, 18h, Comedoria do SESC Belenzinho). Além do músico e dos bboys e bgirls, Mell Reis, Bia Ferreira, Moises Matos e KayLezz, Dustin convidará outros artistas para mandarem a letra sobre a realidade dos jovens que vivem no extremo leste da cidade de São Paulo. Duas das músicas que serão cantadas no show integram a trilha sonora do espetáculo “A cidade dos rios invisíveis”, sendo elas “Estilo de Quebrada” e “Fatos do Extremo”.
O ponto de vista de quem escreveu a história define o curso dela. Como questioná-la e reescrevê-la a partir do ponto de vista da documentação dos que a viveram, mas não tiveram a chance de escrever sobre? O Coletivo Estopô Balaio também ministra o curso de dramaturgia contracolonial “A História Embaixo das Unhas” (dias 4 e 11 de junho, domingos, 15h às 18h, Oficina III do SESC Belenzinho). Com Juão Nyn e Mara Carvalho, o curso traz fotografias recolhidas no Museu da Imigração para um aprofundamento nos percursos migratórios com o intuito de escavar a memória à contrapelo, ou seja, oferecer uma leitura sobre outras perspectivas diante das ausências, silêncios e invisibilizações, compreendendo, por exemplo, São Paulo como um território indígena.
Sobre o Coletivo Estopô Balaio (@coletivoestopobalaio) | Surgiu em 2011 no bairro Jardim Romano, na Zona Leste de São Paulo, e consolidou sua atuação no espaço público propondo novas relações com a cidade e novas experiências de praticar a vida urbana. O grupo é formado por artistas migrantes, em sua maioria vindos de estados do Nordeste, e trabalha com a perspectiva de arte em comunidade. O Coletivo encontrou no bairro um lugar de pertencimento e acolhimento e definiu seu endereço na Rua Adobe, 47, onde instalou a Casa Balaio, que abriga diversos grupos, oficinas e espetáculos. Com repertório de espetáculos que acontecem nos vagões de trem e na rua, a exemplo de “A cidade dos rios invisíveis”, vencedor do Prêmio Shell de Teatro na categoria Inovação em 2020, o coletivo frequentemente desenvolve trabalhos itinerantes que utilizam a cidade como suporte de cenário e dramaturgia e com a perspectiva de biografar personagens reais e levá-los à cena.
Serviço:
Reset Brasil com o Coletivo Estopô Balaio
De 11 de maio a 15 de junho, quinta-feira e sábado, às 15h.
Ponto de encontro: Estação Brás da CPTM – Plataformas 6/7 da linha 12 – Safira da CPTM com destino à Calmon Viana (os espectadores devem chegar com 30 minutos de antecedência para retirada do equipamento sonoro utilizado na viagem).
240 minutos | 10 anos | Gratuito (inscrições pelo site).
Ficha técnica:
Direção – Ana Carolina Marinho. Dramaturgia – Juão Nyn. Direção de Movimento e Preparação Corporal – Rodrigo Silbat. Diretora Assistente – Maíra Azevedo. Direção Elenco Infantojuvenil – Carol Piñeiro. Direção Musical, Edição e Mixagem “Trem-Ato” – Rodrigo Caçapa. Direção de Arte – Mara Carvalho e Juão Nyn. Elenco – Dandara Azevedo, Dunstin Farias, Jaque Alves, Jefferson Silvério, Jéssica Marcele, Keli Andrade, Laís Farias e Silvana Farias. Elenco Infantojuvenil – Anny Beatriz, Anny Victoria, Eduarda França, Eduarda dos Santos, Gabriely Vitória, Gi Godoy, Julya Pereira, Kim Andrade, Lua Brites, Pedro Henrique, Ryan Peixoto e Suemy Dagmar. Percussionistas – Josué Bob e Thiago Babalotim. Flautista – Giovani Facchini. Canções Originais – Dustin Farias, Dandara Azevedo e Juão Nyn. Música Final – Grupo Libertat [Alisson Antônio Amador (violão), Giovani Facchini (quena e zampoñas), José Giovanni (violoncelo), Sandra Valenzuela (bombo, pandeiro e chocalho), Vladimir David (charango) e Fernando da Mata (mixagem e masterização)]. Operação de Som – Jomo Faustino, Devão Sousa e Emerson Oliveira. Efeitos [Arte Laser] – Diogo Terra. Artistas Visuais [Artes Muros] – Felipe Urso, Morales, Ricardo Cadol, Ana Kia, Rote, Vini Meio, Ignoto, Auá Mendes e Ju Costa. Participações Especiais – Socorro, Márcia Gazza, Olga Silva, Ângela Alves, Fernando Alves, Didão e Pajé Rubens Terena, Ana Pankararu, Richard Terena, Catarina Delfina, Maju Harachell Traytowu, Cacique Caboquinho Tutushamun e Anderson Karybaia. Cenotécnico – Enrique Casa. Figurinos – Mara Carvalho. Adereços – Aline Dayse. Colares Cobra Coral – Sara Geittens. Costureira – Pamela Rosa. Identidade Visual – Daniel Torres. Designer Digital de Cenografia – Felipe Barbosa. Contrarregras – Lisa Ferreira, Murilo Palma, Rodrigo Vieira e Wesley Carrasco. Assessoria de Imprensa – Nossa Senhora da Pauta. Mídias Sociais – Gabriel Carneiro. Fotografias – Cassandra Mello. Assessoria Jurídica – Paulo Rogerio Novaes e Aline Dias de Andrade. Estagiárias Psicologia – Alessandra Milanez, Bárbara Vanzan e Mickaelly Costa. Secretaria – Lisa Ferreira. Produção e Direção de Produção – Wemerson Nunes [Wn Produções]. Realização – Coletivo Estopô Balaio e Cooperativa Paulista de Teatro.
Algum Destes É Seu Parente?
Dias 14 e 21 de maio, domingos, às 15h, na Praça Central do SESC Belenzinho.
60 minutos | Livre | Gratuito.
Ficha técnica:
Direção – Ana Carolina Marinho. Dramaturgia – Juão Nyn. Direção de Movimento e Preparação Corporal – Rodrigo Silbat. Diretora Assistente – Maíra Azevedo. Direção de Arte e Grafismos – Mara Carvalho e Juão Nyn. Elenco – Dandara Azevedo, Dunstin Farias, Jaque Alves, Jefferson Silvério, Jéssica Marcele, Keli Andrade, Laís Farias e Silvana Farias. Percussionistas – Josué Bob e Thiago Facchini. Flautista – Giovani Facchini. Canções Originais – Dustin Farias, Dandara Azevedo e Juão Nyn. Composição de Figurinos – Mara Carvalho. Contrarregra – Lisa Ferreira. Produção – Wemerson Nunes.
Batalha de Rimas do Jardim Rimano
Dia 27 de maio, sábado, às 15h, na Praça Central do SESC Belenzinho.
60 minutos | Livre | Gratuito.
Ficha técnica:
Organização e Apresentação Batalhas – Dunstin Farias e Rub Brown. Técnico e Operação de Áudio – Jomo Faustino. Apoio – Coletivo Estopô Balaio. Produção – Wemerson Nunes.
Show Dustin Farias
Dia 28 de maio, domingo, às 18h, na Comedoria do SESC Belenzinho.
60 minutos | Livre | Gratuito.
Ficha técnica:
Cantor MC – Dunstin Farias. DJ – Lukita DJ. Bailarinos – Mell Reis, Bia Ferreira, Moises Matos e KayLezz. Técnico e Operação de Áudio – Jomo Faustino. Iluminação – Pâmola Cidrak. Produção – Wemerson Nunes.
Curso de Dramaturgia Contracolonial “A História Embaixo das Unhas”
Com Juão Nyn e Mara Carvalho
Dias 4 e 11 de junho, domingos, das 15h às 18h, na Sala de Oficinas III do SESC Belenzinho.
360 minutos | 16 anos | Gratuito (inscrições a partir de 4/5 no Portal SESC)
Público-alvo – jovens e adultos, estudantes de teatro ou interessados em dramaturgia e/ou estratégias contracoloniais.
SESC Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento:
De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.
Valores: Credenciados plenos do SESC: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no SESC: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.
Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).
(Fonte: Assessoria de Imprensa SESC Belenzinho)
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugura o Programa de Exposições 2023 com a mostra “Bará”, do artista mineiro Gustavo Nazareno, sua primeira individual em uma grande instituição paulistana. A realização tem destaque no primeiro conjunto de exposições temporárias após o falecimento do fundador e diretor curador da instituição, Emanoel Araujo, com quem a exposição foi firmada pessoalmente em 2021. “O projeto ganha especial importância, principalmente para todas as equipes do museu, pela responsabilidade em honrar os padrões deixados por Emanoel durante os 18 anos em que idealizou e dirigiu o espaço cultural, tornando-o emblemático para a cidade e para o Brasil”, destaca Claudio Nakai, coordenador do Programa de Exposições da instituição.
Com curadoria de Deri Andrade, pesquisador e curador convidado, o conjunto composto por cerca de 230 trabalhos, entre pinturas a óleo sobre linho e desenhos em carvão, reflete a pesquisa à qual o artista tem se dedicado nos últimos anos. Em 2019, Nazareno concebeu a série de desenhos em carvão denominada “Bará”, como uma cerimônia em forma de oferenda para uma qualidade de Exu – Elegbara. Partindo das suas inspirações por contos de fada, fabulação e sua fé em Exu, o artista propõe, por meio dos desenhos, “uma fábula que percorre o dia em que esta cerimônia aconteceu, uma segunda-feira, dentro de um mundo criado para o Orixá”. O artista propõe que “o visitante se torna um convidado neste mundo que crio, passando pelas fases do dia e características do espaço retratadas em pintura e desenhos em carvão”.
Deri Andrade observa que as bases desta mostra são a técnica particular em pintura e desenho de Nazareno, que parte de um referencial renascentista e o seu interesse pelas epistemologias dos Orixás. “Para além de uma questão religiosa, Gustavo Nazareno imagina imagens que contam uma história a partir das fábulas que escreve, tendo como ponto de partida referenciar essas entidades com respeito e muita beleza, construindo uma nova imagética para elas”, conclui o curador.
Sobre o artista
Gustavo Nazareno, (1994, Três Pontas/MG). Vive e trabalha em São Paulo. Autodidata, o artista vem desenvolvendo uma pesquisa pictórica e imagética que percorre os ritos ancestrais africanos e a mitologia dos orixás. Em sua produção, carregada de nuances que extrapolam os temas para além da questão religiosa, o panteão iorubá é reverenciado como uma força epistemológica, de conhecimentos ancestrais e de mistérios. As figuras ou as paisagens, como vem explorando em sua recente produção, são contemplativas e repletas de histórias pessoais, por meio de fábulas que cria para guiar os traços vistos nas obras. Entre suas exposições individuais, destacam-se “Fables on Exu”, Gallery 1957, 2021, (Londres, Reino Unido); “Notas pessoais de fé”, Cassina Projects, 2022, (Milão, Itália) e “Pombajira”, Selma Feriani Gallery, 2023 (Tunes, Tunísia). Participou também das seguintes exposições coletivas “Collective Reflections: Contemporary African & Diasporic Expressions of a New Vanguard”, Gallery 1957, 2020, (Acra, Gana); “Eye of the Collector”, Gallery 1957, Art Fair London, 2021 (Londres, Reino Unido); “Outros Ensaios para o Tempo”, Galeria Nara Roesler, 2021 (São Paulo, Brasil); Group Show, i8 Gallery, 2021 (Reykjavik, Islândia); “Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro”, Galeria Lago, Inhotim, 2022 (Brumadinho, Brasil); “Between Nothingness and Infinity”, Cornell Biennial at Johnson Museum, 2022, Nova Iorque, Estados Unidos) e “The Storytellers”, Gallery 1957, 2022 (Londres, Reino Unido).
Sobre o curador
Deri Andrade é pesquisador, curador e jornalista. Mestrando em Estética e História da Arte (Universidade de São Paulo – USP), especialista em Cultura, Educação e Relações Étnico-raciais (Celacc – Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação – USP) e formado em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo (Centro Universitário Tiradentes – Unit). Curou exposições individuais e coletivas no Brasil e em países como Inglaterra e Itália. Interessa-se por arte contemporânea, com foco nas poéticas de artistas negros/as/es e desenvolveu a plataforma Projeto Afro, resultado de um mapeamento de artistas negros/as/es em âmbito nacional. Tem passagens por instituições culturais, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Unibes Cultural e o Instituto Brincante. Atualmente é curador assistente no Instituto Inhotim.
Mais sobre o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo | O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo é uma instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo administrada pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do seu diretor curador, Emanoel Araujo, o Museu Afro Brasil é um espaço de história, memória e arte. Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do mais famoso parque de São Paulo, o Parque Ibirapuera, o Museu conserva, em cerca de 12 mil m², um acervo museológico com mais de 8 mil obras, apresentando diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiro e abordando temas como religiosidade, arte e história, a partir das contribuições da população negra para a construção da sociedade brasileira e da cultura nacional. O museu exibe parte deste acervo na exposição de longa duração e realiza exposições temporárias, atividades educativas, além de uma ampla programação cultural.
Serviço:
Bará no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
Abertura: 13 de maio, às 11h
Visitação: até 1º de outubro de 2023
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h (permanência até às 18h)
Mais informações em http://www.museuafrobrasil.org.br
Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
Localização: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n Parque Ibirapuera – próximo ao Portão 10 – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3320-8900
Ingressos: Entrada Inteira: R$15,00 // Meia Entrada: R$7,50 – Grátis às quartas-feiras.
(Fonte: Carlos Prado)