No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Nas últimas décadas, políticas têm sido articuladas com o intuito de fortalecer a oferta de alimentos. Algumas articuladas com a produção saudável e sustentável, bem com o fomento ao desenvolvimento rural e local; outras, nem tanto. Numa ordem econômica cada vez mais contratual, os mercados passam a ter institucionalidades que determinam preços e quantidades antes do varejo.
Surgem as compras públicas de alimentos como forma de eliminar volatilidades para os produtores mais vulneráveis e também como forma de atender demandas institucionais. No Brasil elas têm uma longa história, iniciando na década de 1970 com o Programa Nacional de Alimentação e Nutrição, que ganhou forte impulso nos anos 2000 com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Na literatura, evidências têm se consolidado confirmando que as compras públicas têm conseguido gerar os efeitos esperados. Associa-se a elas tanto o fortalecimento de economias locais, quanto o aumento do dinamismo econômico local e regional, promoção de emprego, renda, segurança alimentar e nutricional, diversificação tanto de culturas quanto da alimentação nas propriedades e valorização da cultura alimentar local.
Dentre os produtores de alimentos que se somaram enquanto fornecedores destas políticas estão agricultores familiares, camponeses, indígenas, quilombolas, assentados e uma multiplicidade de atores ofertando alimentos tanto individualmente quanto coletivamente. Quando organizados, estes se vinculam às compras enquanto associação ou cooperativa. As políticas de compras institucionais fazem prevalecer, também, a produção biodiversa de alimentos, conforme exigência da Lei n. 11.947, de 2009, por mais que tal legislação necessite de maior amplitude da seleção de alimentos.
A organização cooperada se tornou a forma mais destacada de incorporação de ganhos de produtividade com atenção a condições de sustentabilidade ambiental e dignidade social. É a forma possível de manter o conjunto de pequenos produtores em circuitos mais amplos de comercialização frente a concorrentes empresariais. Muitas destas cooperativas são vinculadas a movimentos sociais, a exemplo do Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a cooperativas centrais, como a Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária (CECAFES). Estes comercializam alimentos em todo território nacional, tendo a participação nas compras públicas como impulso para sua organização e ampliação da oferta. Hoje, ofertam alimentos para o estado brasileiro desde a alimentação escolar, passando por hospitais e penitenciárias até as forças armadas, incluindo exército, marinha e aeronáutica.
Neste ano, em 2023, o PAA completa 20 anos. As compras públicas de agricultura familiar já foram capazes de demonstrar todo seu potencial tanto para a inclusão de agricultores, quanto para fortalecer suas organizações. É evidente que estes mercados são condições necessárias, mas não suficientes para consolidar um sistema de segurança alimentar permanente e complexo no Brasil, além de possibilitar a inclusão produtiva rural de pequenos produtores e comunidades tradicionais. É necessário reconhecer que o direcionamento do ordenamento territorial, o crédito e o fortalecimento de mercados ligados à produção sociobiodiversa das várias regiões do país são elementos centrais para organizar a produção de alimentos, seja para abastecimento interno seja para exportação.
Sem a participação dessas cooperativas e dos movimentos sociais nas agendas econômicas e políticas do setor, a prioridade passa a ser somente o agronegócio vinculado preferencialmente ao mercado externo. É preciso que os agricultores familiares estejam bem representados em todos os espaços democráticos para que seja possível construir os próximos 20 anos de políticas públicas, inclusive a ampliação dos mercados de compras institucionais.
Sobre os autores:
Lilian de Pellegrini Elias é pesquisadora colaboradora da Universidade de Campinas e docente temporária da Universidade Federal de Santa Catarina.
Evaldo Gomes Júnior é economista e docente do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.
(Fonte: Agência Bori)
Depois de encantar e emocionar o público em 2022, ‘Auto da Compadecida, a Ópera’, criada pela Orquestra Ouro Preto a partir de um dos textos mais emblemáticos de Ariano Suassuna, está de volta em 2023, quando chegará a quatro capitais do país. Chicó e João Grilo, personagens centrais desta obra-prima, que fizeram sucesso por mais de seis décadas no teatro e no cinema, ressurgem no palco de uma maneira diferente – agora, diante de uma ópera-bufa.
Com música original de Tim Rescala, que assina o libreto com o Maestro Rodrigo Toffolo, também responsável pela concepção e direção musical do espetáculo, a turnê de “Auto da Compadecida, a Ópera” estreia em Belém no dia 23 de maio, no Theatro da Paz, com apresentação também no dia 24. Em junho o espetáculo volta a Belo Horizonte, quando se apresenta nos dias 13 e 14, no Palácio das Artes. Nos dias 24 e 25/6, a ópera chega pela primeira vez a Manaus, com apresentações no Teatro Amazonas.
Já em julho, dia 15, em um feito inédito, a Orquestra Ouro Preto apresentará o espetáculo em plena Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, considerado um dos cartões postais mais famosos do mundo. Na ocasião, o público terá acesso gratuito a uma das principais atrações da formação mineira para a atual temporada.
Com 23 anos de trajetória, essa é a terceira incursão da OOP no universo operístico e a primeira grande produção neste formato, como conta Toffolo: “A ópera é uma arte máxima em que música, teatro, figurino, cenário e iluminação se encontram. Era um sonho antigo da orquestra começar a realizar produções de óperas. Já fizemos duas, ambas em português, ‘O Basculho de Chaminé’ e ‘O Grande Governador da Ilha dos Lagartos’, projetos pioneiros que nos deram sustentação para caminhar para um desafio ainda mais inovador, mais audacioso e de grande fôlego. ‘Auto da Compadecida’ é a nossa primeira grande ópera, totalmente original”.
Para a nova turnê, o maestro espera repetir o sucesso do ano anterior: “Estreamos em 2022 e o resultado foi extremamente positivo. Agora iremos apresentá-la em outras regiões do país e vamos encerrar a turnê com uma apresentação gratuita, em um espaço público da cidade do Rio de Janeiro, para que a obra alcance um público ainda maior”.
A montagem
O diálogo direto com o público, um dos pilares da produção da Orquestra, está garantido nessa ópera, que traz a comédia como elemento principal de sua linguagem. Para cumprir essa missão, formou-se um grande elenco em cena e nos bastidores da montagem. No palco, grandes nomes do canto lírico brasileiro – Fernando Portari, Marília Vargas, Marcelo Coutinho, Carla Rizzi, Jabez Lima e Rafael Siano, além de uma trupe de atores escolhidos para dar voz e corpo ao clássico da literatura brasileira – Glicério do Rosário, Léo Quintão, Claudio Dias, Marcelo Veronez e Maurício Tizumba. A direção de cena é assinada por Chico Pelúcio.
Para abrilhantar ainda mais a produção, trazendo para o palco as raízes da obra de Ariano, o espetáculo conta com figurinos desenhados por Manuel Dantas Suassuna, artista plástico de renome e filho do escritor. Essa parceria traz ainda um maior enraizamento à montagem, agregando o olhar e a criação de quem nasceu, viveu, conhece e reconhece este universo como poucos.
A ideia de trabalhar o texto escrito em 1955 por Suassuna surgiu do desejo do maestro de ver em cena uma ópera bufa brasileira capaz de fazer rir e emocionar. “As grandes óperas brasileiras geralmente são cantadas em italiano, então existia essa nossa vontade de ter uma ópera na nossa língua materna”, explica. “A partir daí a gente foi buscar na literatura o que seria esse texto e o encontro com o Auto da Compadecida foi quase que imediato. É uma obra-prima da dramaturgia brasileira, extremamente teatral e operística”, acrescenta.
No entanto, avançar com este projeto significou adaptar um clássico da dramaturgia já consolidado no imaginário popular brasileiro, o que é em si um desafio que impõe riscos. Neste sentido, Tim Rescala diz que “é preciso sempre respeitar a espinha dorsal da obra original”. O compositor revelou que, para alcançar o resultado desejado, a ideia foi criar uma obra derivada, “digamos assim, uma nova obra, porque a linguagem é completamente diferente. E nesse caso, trata-se de cantar uma história, não simplesmente de contá-la, e sobretudo num ritmo diferente que é o ritmo musical. Quando se canta uma cena, ela tem uma duração e um ritmo interno totalmente diferentes de um texto falado. Então o desafio inicial é esse e, evidentemente, o outro é criar uma coisa nova, mas ao mesmo tempo respeitando a espinha dorsal. E eu acho que a gente conseguiu isso com o Auto da Compadecida”, avalia o arranjador.
Ao encontro da excelência que conduziu Toffolo e Rescala a uma grande ópera foi também a visão do diretor de arte Luiz Abreu, que se viu diante de novos desafios, mesmo após tantos anos trabalhando com grandes espetáculos. “Uma ópera é concebida como uma ‘arte completa’. Em palco, a justaposição de figurinos, cenários, dramaturgia, iluminação, engenharia de som e outros tantos itens devem elevar a música à quintessência. E essa composição, para ser feita com excelência, exige um alto nível de dedicação e atenção”, conta Abreu, que também é diretor de marca da Ouro Preto.
Serviço:
Turnê ‘Auto da Compadecida, a Ópera’
Belém
Datas: 23 e 24 de maio (terça e quarta-feira)
Horário: 20h30
Local: Theatro da Paz | Praça da República | Rua da Paz, s/n, Centro | Belém – PA
Belo Horizonte
Datas: 13 e 14 de junho (terça e quarta-feira)
Horário: 20h30
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte/MG
Manaus
Datas: 24 e 25 de junho (sábado e domingo)
Horário: 20h30
Local: Teatro Amazonas | Largo de São Sebastião – Centro – Manaus – AM
Rio de Janeiro
Data: 15 de julho (sábado)
Horário: 17h30
Local: Praia de Copacabana (na altura do Posto 2)
Entrada gratuita.
(Fonte: Lupa Comunicação)
No dia 2 de junho de 2023 (sexta-feira), às 20h, com entrada gratuita, acontece o show Encontro de Violas com Ivan Vilela e Moreno Overá no SESC Taubaté, que fica na Avenida Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto, 1264, em Taubaté (SP). O show promove um memorável encontro entre Ivan Vilela (@ivanvilela10cordas) e Moreno Overá (@morenoovera.violeiro), dois importantes violeiros contemporâneos, para uma prosa violada, permeada de causos, músicas autorais e clássicos da viola brasileira.
Ivan Vilela é um virtuose da viola de dez cordas (viola caipira) e transita com naturalidade entre os contextos erudito e popular, sendo tanto um exímio instrumentista e compositor de complexas obras, como um reconhecido pesquisador e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Artista do Vale do Paraíba, tem uma produção musical que bebe de inúmeras fontes, indo de variados gêneros musicais das culturas populares – como o cururu – à música erudita, do Clube da Esquina aos Beatles, da canção popular à composição clássica.
Moreno Overá é músico e compositor, natural de Campinas (SP) vivendo atualmente em São Luiz do Paraitinga (SP). Intérprete e compositor versátil, atua no circuito musical desde 1985, apresentando-se com diversos grupos de diferentes estilos em muitas cidades dos estados brasileiros e também em países como Argentina, Chile e Colômbia. Desde 1999 dedica-se à viola caipira e a difusão do folclore brasileiro de uma maneira contemporânea e descontraída. Toca e canta por todo o Brasil, principalmente em festas folclóricas do Vale do Paraíba. Integrou o grupo Tarancón de 2009 a 2015.
Os caminhos desses dois artistas se cruzaram em 2018, momento em que Ivan Vilela, como curador do selo SESC na série de CDs intitulados “Viola Paulista”, pode conhecer com mais profundidade a obra do violeiro Moreno Overá, que participou desta coletânea lançada em CD e nos streamings.
Neste show, Ivan Vilela explora todo o potencial de sua técnica para a viola caipira, que inclui pinçar com os dedos da mão direita as suas dez cordas de modo independente e não apenas os pares de cordas – como é a técnica corriqueira do instrumento. Além de situar a viola e a cultura caipira dentro do espetáculo, aproximando o público também da história do instrumento.
Já Moreno Overá, que além de compositor e poeta, é um exímio instrumentista de viola e se utiliza das formas tradicionais do universo caipira como base para uma leitura contemporânea da nossa história, unindo pontas aparentemente distantes, inspirando o público a não entrar em um estado de desenraizamento cultural. Uma oportunidade para conferir o trabalho desses artistas emblemáticos do universo da viola brasileira em um encontro inédito, que celebra a viola brasileira e a cultura popular.
Mais informações: https://www.instagram.com/ivanvilela10cordas/
https://www.instagram.com/morenoovera.violeiro /
https://www.instagram.com/sesctaubate/.
Serviço:
Show Encontro de violas com Ivan Vilela e Moreno Overá
Com Ivan Vilela e Moreno Overá
Sinopse: Ivan Vilela & Moreno Overá, dois violeiros contemporâneos que se encontram numa prosa violada, permeada de causos, músicas autorais e clássicos da viola brasileira.
Afinações distintas, Ivan em Cebolão, Moreno em Rio Abaixo, mas o coração caipira é único.
Um memorável encontro.
Duração: 90 minutos
Classificação Livre – Grátis
Quando: 2 de junho de 2023 (sexta-feira)
Horário: 20h
Onde: SESC Taubaté
Endereço: Av. Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto, 1264, Taubaté (SP).
(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
Indaiatuba concorre novamente ao Prêmio Top Destinos Turísticos, que em sua quinta edição já é reconhecido como o mais importante e desejado selo de reconhecimento aos municípios e regiões turísticas que investem e fazem do turismo um gerador de riquezas. A cidade concorre em 2023 em duas categorias: Turismo Cultural e Turismo de Esportes. O concurso é dividido em duas etapas: após a votação aberta ao público, as melhores colocadas recebem a visita do júri técnico. Para votar em Indaiatuba, acesse www.votetop.com.br/voteagora/indaiatuba.
Em dezembro do ano passado, durante evento realizado no Memorial da América Latina, Indaiatuba levou o prêmio na categoria Turismo em Parques Temáticos. Neste ano, cada prefeitura tem direito a concorrer em até três entre as 16 categorias previstas no regulamento: Turismo de Aventura, Turismo de Compras, Turismo Cultural, Ecoturismo, Turismo de Esportes, Turismo de Estudos e Intercâmbio, Turismo Gastronômico, Turismo Náutico, Turismo de Negócios e Eventos, Turismo de Parques Temáticos e Naturais, Turismo de Pesca, Turismo Religioso, Turismo Rural, Turismo de Saúde, Turismo Social e Turismo de Sol e Praia.
A 17ª categoria premia três Regiões Turísticas, segundo critérios elaborados com o apoio técnico da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. A votação online segue até o dia 26 de maio. Os melhores pontuados serão submetidos a um júri técnico, sendo então eleitos três Top Finalistas e um Top Campeão por categoria.
Validação
Qualquer pessoa física pode votar, após validação de link social, via Facebook ou Google. É possível votar em quantas categorias quiser, mas apenas um voto por categoria será validado. O total de votos populares será ponderado pela quantidade de habitantes e transformado em pontos.
O Prêmio Top Destinos Turísticos é uma realização conjunta da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) e da SKÅL Internacional São Paulo, em parceria com Associação dos Municípios de Interesse Turístico do Estado de São Paulo (Amitesp), Associação Paulista de Municípios (APM), Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo (Aprecesp), Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Visite São Paulo – São Paulo Convention & Visitors Bureau, União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp) e Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) realiza nova série de concertos especiais em conjunto com a Orquestra do Departamento de Música da Unicamp, sob a regência do maestro convidado Carlos Fiorini e solo de Emerson de Biaggi (viola).
Ao todo, serão mais de 80 músicos tocando nas duas apresentações. A primeira apresentação ocorre no dia 25 de maio, às 20 horas, na Igreja Adventista Central em Campinas, e a segunda, no dia 26 de maio, às 12h30, no saguão do IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp).
As obras escolhidas pelo maestro Fiorini visam trazer ao público diversas versões sonoras de uma orquestra robusta, com quase o dobro de músicos da OSU: Duas fanfarras de “O martírio de São Sebastião” de Debussy, o Adagietto da Sinfonia n. 5, de Mahler, a Abertura de “Rienzi” de Wagner e o monumental Haroldo na Itália, de Berlioz, com solos do violista e professor Emerson de Biaggi.
A entrada é gratuita e por ordem de chegada.
Serviço:
Orquestra Sinfônica da Unicamp
25 de maio, às 20h
Igreja Adventista
Endereço: R. Joaquim Novaes, 42 – Cambuí, Campinas
26 de maio, às 12h30
Saguão do IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp)
Rua Sérgio Buarque de Holanda, 651
Concerto gratuito.
(Fonte: Ciddic/Unicamp)