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Rabeca Cultural recebe Marcelo Lavrador no lançamento do álbum Violão Nordestino Instrumental

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Rita Perran.

No dia 27 de julho, às 20h, o compositor e violonista Marcelo Lavrador apresenta ‘Violão Nordestino Instrumental’ o show, na Rabeca Cultural, na Av. Dona Maria Franco Salgado, 250 – Sousas – Campinas – SP.

A música faz parte da trajetória do paulistano Marcelo Lavrador desde a infância – aos 7 anos já se arriscava no violão Di Giorgio que ganhou de seu pai. Influência de uma família musical e de sua profunda admiração por Baden Powell, Toquinho, Paulinho Nogueira e João Bosco, entre outros. Marcelo cresceu e o que era brincadeira tornou-se vocação: profissionalizou-se. Estudou no lendário Centro Livre de Aprendizagem Musical (CLAM), criado pelo Zimbo Trio na época de ouro, e cursou Licenciatura em Música no Instituto de Artes da Unesp. Nestes 30 anos de carreira, lançou seis discos.

O novo trabalho de Marcelo Lavrador busca valorizar a cultura da música regional nordestina, permanecendo fiel à escolha do repertório, sem se importar com modismos e gêneros musicais. E assim é no seu novo trabalho ‘Violão Nordestino Instrumental’ que tem 13 músicas, sendo 12 músicas autorais e o clássico ‘Qui Nem Jiló’, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que serão apresentadas na noite do dia 27 de julho no Rabeca Cultural, em Sousas, Campinas, SP.

É de Marcelo a conclusão: “A arte de viver a música traz no íntimo o verdadeiro significado de ser e sentir… sentir a sonoridade do instrumento, seu ritmo musical, sentir a arte no que tem de mais perfeito”. É com essa ideia que ele nos brinda com as músicas de seu mais recente trabalho. E é com essa filosofia que Marcelo Lavrador sobe ao palco do Rabeca Cultural.

Marcelo Lavrador – Violão Nordestino Instrumental, o show

Rabeca Cultural

Av. Dona Maria Franco Salgado, 250 – Sousas – Campinas – SP

Tel: (19) 99720-6186

Sábado, 27 de julho de 2024, às 20h

Venda de ingressos pelo WhatsApp (19) 99720-6186 até às 17h do dia do evento e a partir das 19h, diretamente na portaria

Capacidade: 80 lugares

Ingressos: R$40,00 (preço único)

Crianças até 12 anos pagam meia entrada

Classificação etária: Livre

Duração: 90 minutos aproximadamente

Local com acessibilidade

O espaço do Rabeca Cultural possui serviço de bar

Siga Marcelo Lavrador nas redes:

Facebook: https://www.facebook.com/marcelolavrador.music

Instagram: https://www.instagram.com/marcelo.lavrador.oficial/

YouTube: https://www.youtube.com/@marcelolavrador20

Spotify: https://open.spotify.com/search/Marcelo%20lavrador.

(Fonte: Graciela Binaghi Assessoria de Imprensa)

Ushuaia: descubra o fim do mundo com a cultura viking e se aventure em boias na neve

Ushuaia, por Kleber Patricio

Parque das Boias – Brasileiros em Ushuaia. Foto: Divulgação.

Com a chegada do inverno, a Argentina se transforma em um cenário deslumbrante para quem gosta de belas paisagens com montanhas cobertas por neve, especialmente em Ushuaia, a cidade mais austral do mundo e conhecida como o “Fim do Mundo”.  Nesta época do ano, a cidade se prepara para receber turistas, principalmente brasileiros, em busca de experiências únicas na neve. Para essa temporada, a novidade é uma experiência na cultura viking e uma aventura com boias na Patagônia Argentina.

A Noite Nórdica no Fim do Mundo oferece aos participantes uma imersão completa na cultura viking. A jornada começa com uma recepção calorosa ao redor da fogueira, onde guias especializados compartilham histórias fascinantes sobre os heróis nórdicos. Os visitantes têm a oportunidade de degustar o autêntico hidromel viking servido em copos estilo chifre, como era feito nos tempos épicos do século VIII. Em seguida, embarcam para uma travessia pelos bosques nevados do Park Austral, proporcionando uma experiência que evoca contos de fadas. E, claro, um jantar incrível com os pratos típicos nórdicos.

O Parque das Boias também é uma novidade oferecida em Ushuaia. A pista para o percurso com as boias conta com quatro elevações diferentes, podendo ser escolhido o nível de emoção que se deseja durante o passeio. Após a acomodação, o aventureiro descerá a montanha deslizando dentro da boia, com elevações diferentes e podendo competir entre amigos ou família. A chegada é amortecida por um tapete sintético de modo a garantir a segurança de todos os visitantes. Após aproveitar o percurso e todas as suas elevações, o destaque é a refeição inclusa no pacote: pizza à vontade.

Além dos dois passeios citados, Ushuaia oferece uma variedade de passeios para aproveitar a temporada tanto de inverno quanto de verão na Patagônia Argentina. Os visitantes podem desfrutar de aventuras na neve com motos, quadriciclos, esqui de fundo e caminhada com raquetes, explorar os lagos da região e os pontos turísticos mais famosos, como Canal de Beagle e Trem do Fim do Mundo e, dependendo da época, participar de caminhadas para observação de pinguins. Na parte gastronômica, o cordeiro na estaca é um destaque imperdível para os turistas.

A agência de turismo Brasileiros em Ushuaia, maior agência para brasileiros fora do país, disponibiliza pacotes durante todo o ano. A Noite Nórdica ocorre diariamente ao longo da temporada de inverno, que vai de junho a setembro, com duração de seis horas e custo vigente de R$690,00 para adultos e R$414,00 para crianças. Os passeios com boias também são realizados diariamente durante o inverno, junto a outras atividades, como a miniaventura na neve. Os preços para adultos começam a partir de R$1.120,00, variando conforme o pacote escolhido.

Sobre a Brasileiros em Ushuaia | A Brasileiros em Ushuaia iniciou sua trajetória em 2010, quando Mario Barros e sua esposa Janaína decidiram passar suas férias em Ushuaia. Dois anos depois, optaram por retornar, mas dessa vez para permanecer. Hoje, a Brasileiros em Ushuaia emprega diretamente mais de 230 colaboradores, consolidando-se como a maior agência de turismo do mundo focada em brasileiros fora do Brasil. Atualmente, a empresa opera com duas agências em Ushuaia e outras duas em El Calafate, além de uma matriz no Brasil, oferecendo pacotes completos que incluem passeios, hospedagem, opções de voos, transfers, seguro-viagem e todo o suporte necessário, como lojas de aluguel de roupas e equipamentos de neve, proporcionando conveniência e conforto aos visitantes. Além das agências, a empresa possui um Centro Invernal em Ushuaia, conhecido como Park Austral, que funciona o ano todo. Em El Calafate, a Brasileiros em Ushuaia administra a Estância Tierras Patagônicas, uma fazenda que oferece diversas atividades para os turistas.

(Fonte: MAPA360)

Indaiatuba recebe apresentação do espetáculo ‘Uma noite para celebrar a vida’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O Instituto GABRIEL, em parceria com o Instituto Renascimento, irá promover no Anfiteatro da Prefeitura de Indaiatuba, o espetáculo ‘Uma noite para celebrar a vida’, com a atriz Kely Nascimento.

O espetáculo irá contar um pouco da história sobre a espera pelo coração para o ator Norton Nascimento quando ele precisou de um transplante no ano de 2003. A partir daí, o casal Kely e Norton engajaram-se na causa até seu falecimento em 2007, motivado por uma hepatite. Desde então, Kely Nascimento deu continuidade ao projeto para falar sobre o tema e fundou, na cidade de São Paulo, o Instituto Renascimento.

O espetáculo é dinâmico e inclui um monólogo chamado ‘um coração que também era meu’ e os vídeos ‘Vi(ver)’ e ‘Esperando meu amor’. Além disso, a atriz fará um bate-papo com o médico de Indaiatuba especialista em córnea, doenças externas e cirurgia refrativa pelo Hospital Oftalmológico de Sorocaba (BOS) Dr. Luiz Bernardi e com Maria Inês Toledo de Azevedo Carvalho, presidente do Instituto GABRIEL. Os convites são gratuitos e devem ser reservados pelo link: https://www.sympla.com.br/uma-noite-para-celebrar-a-vida__2468583.  Este evento faz parte do movimento ‘Setembro Verde – Indaiatuba, Capital Nacional da Doação de Órgãos’, que pretende elevar o número de doações na cidade, despontando o município no cenário da doação e transplantes de órgãos. São parceiros da ação FS Consultoria, Royal Palm Tower, Prefeitura Municipal de Indaiatuba, Rádio Jornal, Uniarts Media, Portal de Indaiatuba.

Serviço:

DATA: Dia 25 de julho 2024 | 19h

LOCAL: Anfiteatro da Prefeitura Municipal de Indaiatuba Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2800

Mais informações poderão ser obtidas pelo WhatsApp do Instituto GABRIEL: (19) 98700-0466.

(Fonte: Instituto GABRIEL)

Mudanças climáticas podem diminuir presença de cactos comestíveis na Caatinga, aponta estudo

Caatinga, por Kleber Patricio

Tacinga inamoena, ou quipá, é uma das espécies de cactos da Caatinga ameaçada pelas mudanças do clima das próximas décadas. Foto: GJOFILI/Wikimedia Commons.

Com o aumento das temperaturas no planeta e a mudança nos padrões de chuvas, duas espécies de cactos nativos da Caatinga podem sofrer perdas significativas nas próximas décadas. A distribuição da Tacinga inamoena, conhecida como quipá, pode ser reduzida em 65%, e da Tacinga palmadora, conhecida como palmatória, em 27%, segundo aponta estudo de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Os dados estão em artigo científico publicado na segunda (22) na revista científica ‘Acta Botanica Brasilica’.

O estudo utilizou dados de registros de presença das duas espécies do gênero Tacinga disponíveis na base do Sistema Global de Informação sobre Biodiversidade, variáveis climáticas da plataforma WorldClim e ferramentas que permitiram modelar a distribuição das espécies. Com as informações, os pesquisadores desenharam dois cenários de distribuição das espécies, um moderado e outro pessimista, centrados nos anos de 2050 e 2070.

As espécies analisadas pelo estudo têm partes comestíveis que podem ser aproveitadas na alimentação humana e de animais domésticos e silvestres. “Os cactos têm valor cultural, econômico e ecológico para a população residente no semiárido brasileiro”, atenta Arnóbio de Mendonça Cavalcante, pesquisador do INPE e um dos autores do estudo. A Caatinga é o terceiro maior centro de diversidade de cactos do planeta, segundo o especialista.

Para Cavalcante, a perda de espécies nos cenários climáticos previstos é preocupante. “Todas as espécies de cactos da Caatinga – cerca de 100 – serão afetadas; umas mais, outras menos. Porém, projeta-se predominância de efeitos negativos, com contração das áreas climáticas adequadas, considerando também outros estudos similares publicados”, avalia. No senso comum, o aumento das temperaturas e da aridez parece favorável às espécies de cactos do semiárido brasileiro, mas os pesquisadores mostram que, na verdade, os cactos também podem ser vulneráveis ao calor e a falta de água. “A vida em terras secas é muito sensível”, diz o pesquisador.

As projeções da ciência climática sugerem que a Caatinga pode estar se tornando mais árida devido às temperaturas mais elevadas e menos chuvas. Esse processo, conhecido como aridização, pode ser observado na tendência de aumento no número de dias secos consecutivos por ano na região. “O aquecimento global está acelerado e não oferece sinais para estabilização”, alerta Cavalcante. Por isso, conforme o estudioso, o trabalho científico pode impulsionar a criação e proteção de áreas de refúgio para espécies de cactos em perigo, bem como para outras espécies vegetais.

Pesquisas similares do grupo com outras espécies de cactos estão em andamento em vários países americanos, como México, Estados Unidos e Argentina, além de outras regiões do Brasil. Das cerca de 1850 espécies de cactos existentes no mundo, 500 foram estudadas sob a ótica das condições climáticas do futuro.

Cavalcante explica que os passos seguintes são aumentar o número de espécies estudadas e aprimorar as projeções futuras da sua distribuição. “Prever o futuro climático e suas consequências biológicas não é tarefa fácil”, afirma. “Ainda assim, é preciso conhecer as ameaças para abrir novas e criativas abordagens que ajudem a propor, com mais confiança, medidas para conservação dessas espécies”, completa.

(Fonte: Agência Bori)

Covid-19 pode impactar o cérebro de maneira semelhante à esquizofrenia e acelerar deficiências cognitivas

Campinas, por Kleber Patricio

Cientistas examinaram padrões de proteínas de cérebros de pessoas falecidas, que tinham esquizofrenia ou faleceram devido à Covid-19. Foto: Robina Weermeijer/Unsplash.

Ao infectar o cérebro, o vírus da Covid-19 afeta processos cerebrais também impactados por distúrbios como esquizofrenia e doença de Alzheimer. É o que aponta artigo publicado na sexta (19), na revista científica ‘European Archives of Psychiatry and Clinical Neurosciences’, assinado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa e do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM). O achado pode colaborar para a compreensão e o tratamento dessas e de outras doenças com efeitos no cérebro.

Para investigar os mecanismos de atuação dessas condições, o grupo de pesquisadores examinou padrões de expressão de proteínas em cérebros de pessoas falecidas que tinham esquizofrenia ou que morreram devido à Covid-19 a partir de estudos prévios e de bancos de dados científicos. Eles identificaram uma espécie de assinatura cerebral proteica para cada uma das doenças. O segundo passo foi comparar esses padrões e entender quais funções do cérebro são afetadas pelas mudanças na quantidade e no tipo de proteínas presentes em relação a cérebros saudáveis.

“Nós esperávamos encontrar mais diferenças do que semelhanças, já que uma das condições é uma infecção viral aguda e a outra é uma doença que acontece desde o neurodesenvolvimento, com base genética”, explica Daniel Martins-de-Souza, pesquisador da Unicamp e autor do estudo. Contrariando as expectativas da equipe, os resultados mostram que diversas vias cerebrais em comum são afetadas pela Covid-19 e pela esquizofrenia, especialmente em termos de impactos moleculares e funcionais do cérebro.

Para o pesquisador, o que mais chama a atenção é a semelhança entre as duas condições nos processos que aceleram o envelhecimento cerebral. Além disso, ambas modificam os processos de obtenção de energia das células cerebrais e de comunicação com o organismo. A longo prazo, essa combinação pode contribuir para deficiências cognitivas e sintomas psiquiátricos, traços já observados em casos dessas doenças. “A infecção do vírus mostra um potencial de dessintonizar a maquinaria cerebral, deixando a pessoa mais propensa a eventos psiquiátricos e, aparentemente, também aos neurodegenerativos”, comenta o autor.

Outro efeito comum entre a Covid-19 e a esquizofrenia, destacado pelo estudo, é o aumento do risco de comorbidades metabólicas, como diabetes e síndrome metabólica, um grupo de condições que eleva o risco de ataques cardíacos e derrames – isso porque essas condições alteram a maneira como o corpo processa carboidratos, como a glicose, resultando em dificuldades para regular os níveis de açúcar no sangue. O que, por sua vez, aumenta a probabilidade de complicações graves e a taxa de mortalidade dos pacientes afetados.

As semelhanças encontradas pelo estudo na forma como as duas doenças atingem os mecanismos cerebrais podem levar a mais estudos e, no futuro, ao desenvolvimento de novas terapias para tratar pacientes afetados por uma ou ambas as condições. “Talvez a gente possa aprender mais sobre esquizofrenia com os dados de Covid e vice-versa”, ressalta Martins-de-Souza. “Acho que isso encurta caminhos para eventuais tratamentos, até mesmo na perspectiva de olhar para outras infecções virais que têm o potencial de afetar o cérebro, como o Zika vírus, por exemplo”, conclui.

(Fonte: Agência Bori)