Francisco promoveu o Sínodo para a Amazônia, além de outras iniciativas que priorizaram a questão ambiental


São Paulo
O Teatro Nósmesmos encerra as apresentações do mês de fevereiro com o espetáculo Hamelin. A peça, que é um marco da Cia. Nósmesmos, será apresentada no sábado e no domingo às 20 h e surpreende com uma trama densa e questionadora que aborda a pedofilia e as relações sociais.
O espetáculo conta a história do juiz Monteiro (Juliano Mazurchi), que está determinado a provar que um importante membro da sociedade, Rivas (Alessandre Pi), abusou sexualmente de uma criança Zé Maria (Chicó Ferreira). O drama revela a impotência da sociedade em proteger a inocência das suas crianças e a impossibilidade de se chegar a uma única conclusão quando as palavras são tudo o que se tem para apurar a verdade. No elenco também estão os atores Christian Hilário, Alessandro Franco e Regina Rebello. O texto é de Juan Mayorga e a direção é de Ricardo Vandré.
Os ingressos para as apresentações custam R$30,00 e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou nas Lojas Hobby, do centro da cidade e no Plaza Shopping Itu.
Serviço:
Hamelin – Cia. Nósmesmos
Data: 27 e 28 de fevereiro
Horário: 20h00
Ingresso: R$30,00 (meia entrada: R$15)
Pontos de Vendas de Ingressos:
– Hobby Magazine (Centro) de segunda a sexta das 9 h às 18 h. Sábado das 9 h às 14h
– Hobby Magazine (Plaza Shopping Itu) de segunda a sexta das 10 h às 22 h. Sábado das 10 h às 15 h
– Teatro Nósmesmos (Unicenter) – de segunda a sexta das 9 h às 12 h e 14 h às 18 h. Sábado das 9 h às 13 h e das 18 h às 20 h. Domingo das 18 h às 20 h
Teatro Nósmesmos : Avenida Prudente de Moraes, 210 – Sala 304 – Vila Nova – Itu/SP
Contato: (11) 4024-0852.
A Prefeitura de Indaiatuba, por intermédio da Secretaria de Urbanismo e do Meio Ambiente, entrou com recurso para que o Programa Município VerdeAzul reveja a pontuação da cidade no Ranking Ambiental de 2015 dos Municípios Paulistas. O recurso é fundamentado no reenvio de documentação de ações que foram realizadas pelo município e que não foram analisadas e, por isso, não receberam pontuação do programa.
Pelo ranking de 2015, que foi divulgado no dia 17 de fevereiro, Indaiatuba obteve 68,27 pontos e não recebeu a certificação do Município Verde Azul, que é conferido às prefeituras com nota acima de 80.
Conforme informou o Departamento de Meio Ambiente da Secretaria, a justificativa da coordenação do programa é de que não foram apresentados os arquivos comprobatórios dos projetos e ações realizadas pelo município e por isso a pontuação não foi efetuada. Entretanto, a Secretaria informou que enviou os arquivos eletrônicos dentro do prazo permitido, por isso o recurso pedindo nova análise da documentação e o posterior acréscimo da pontuação devida às ações realizadas em 2015.
O recurso corresponde a itens de sete das 10 diretivas que são analisadas pelo Município VerdeAzul: Educação Ambiental, Biodiversidade, Resíduos Sólidos, Cidade Sustentável, Arborização Urbana, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental. No caso da Educação Ambiental, por exemplo, a Secretaria apresentou lei e diretrizes pedagógicas para a educação ambiental no município; o Programa Municipal de Educação Ambiental Biênio 2015/2016; arquivos comprobatórios de palestras ambientais, horta orgânica escolar e Programa Educa Água, entre outras ações; a Escola Ambiental Bosque do Saber e também documentos que comprovam ações de Formação e Capacitação de Coordenadores de ensino sobre Educação Ambiental e nada disso foi pontuado.
O ciclo contou com 410 cidades, que apresentaram seus relatórios finais com as ações ambientais realizadas e certificou 111 municípios. A cidade de Novo Horizonte foi a primeira colocada. Sem pontuar em ações e projetos importantes realizados em 2015, Indaiatuba ficou com a 162ª posição do ranking. O prazo para que a coordenação do programa avalie os recursos é dia 15 de março.
A Prefeitura também entrou com recurso para corrigir sua pontuação no Ranking Ambiental Paulista 2014, apesar de ter conseguido a certificação entre as 118 cidades do Estado que mais desenvolveram atividades e projetos na área ambiental. Com o recurso, o município ganhou mais meio ponto.
O programa
Lançado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Programa Município VerdeAzul tem o inovador propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental.
A participação dos municípios é voluntária e ocorre por meio de um termo de adesão. Assim, o principal objetivo do PMVA é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo. Ao participar, cada um dos municípios paulistas indica um interlocutor e um suplente, que serão o elo na comunicação entre a cidade e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
As ações propostas pelo PMVA compõem as dez diretivas norteadoras da agenda ambiental local, abrangendo os seguintes temas estratégicos: Esgoto Tratado, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Cidade Sustentável, Gestão das Águas, Qualidade do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental.
Para a realização do seu objetivo, o PMVA oferece capacitação técnica aos interlocutores indicados pela municipalidade e, ao final de cada ciclo anual, publica o Ranking Ambiental dos Municípios Paulistas.
MATA ATLÂNTICA – Foi prorrogado até o dia 29 de fevereiro a primeira fase do edital da Fundação SOS Mata Atlântica que destina um total de R$1 milhão para apoiar a criação e implementação de Unidades de Conservação (UCs) Municipais. O objetivo é estimular os municípios a fortalecer a gestão ambiental de seus territórios, investindo no planejamento e na execução de medidas que assegurem proteção e uso sustentável do ambiente natural. O edital é um presente pelos 30 anos da Fundação e conta com o patrocínio de Bradesco Cartões, Bradesco Seguros e Repsol Sinopec Brasil.
O processo seletivo é dividido em duas etapas. Na primeira, deve ser feito o envio de cartas-consultas até o dia 29 de fevereiro de 2016. A comunicação das propostas aprovadas na primeira fase permanece até o dia 5 de março de 2016. Após o resultado, as propostas completas poderão ser encaminhadas até o dia de 15 de abril de 2016.
As propostas terão quatro linhas de apoio, que são específicas para UCs reconhecidas no âmbito municipal:
Habitam os municípios da Mata Atlântica 72% da população brasileira. São 145 milhões de pessoas que dependem do bioma para os serviços ambientais essenciais, como a regulação do clima e o abastecimento de água em quantidade e qualidade. E boa parte do que restou da Mata Atlântica está próximo ou inserido em regiões altamente urbanizadas.
“Esta agenda é uma nova prioridade institucional e, com o edital, queremos colaborar com o fortalecimento desse importante mecanismo de conservação da biodiversidade local na Mata Atlântica”, diz Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica. Para marcar também o aniversário de 30 anos, a ONG lançou um selo comemorativo, que será usado ao longo de todo o ano de 2016.
Atualmente, a cobertura florestal da Mata Atlântica foi reduzida a 12,5% da extensão original, sendo que somente 8,5% estão em bom estado de conservação. Entre as principais motivações para a criação de UCs nos municípios estão a proteção da paisagem natural, a promoção de atividades de lazer, recreação, ecoturismo e educação ambiental. Além disso, as UCs podem permitir a realização de atividades de pesquisa e ampliação do conhecimento científico, a proteção de recursos hídricos para o abastecimento das cidades como, por exemplo, bacias e mananciais.
Segundo Erika Guimarães, coordenadora de Áreas Protegidas da SOS Mata Atlântica, o presente não poderia ser mais oportuno, uma vez que a criação de UCs é considerada uma das principais ferramentas para assegurar a proteção da paisagem natural, a conservação da biodiversidade, de ecossistemas e espécies raras ou ameaçadas de extinção, bem como para conciliar conservação, expansão e o desenvolvimento local.
Vale destacar que a intenção também é apoiar áreas em ambientes costeiros e marinhos. “Atualmente, temos apenas 1,57% de áreas marinhas brasileiras protegidas na forma de Unidades de Conservação. Precisamos ampliar esse número com urgência”, afirma o biólogo Diego Igawa Martinez, do programa Costa Atlântica da Fundação.
(Via SOS Mata Atlântica)
INDAIATUBA – Dois espetáculos da Cia. Mungunzá de Teatro, incentivados pelo Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAC, são o destaque no encerramento do projeto Férias no Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura. A montagem para adultos Poema Suspenso para uma Cidade em Queda terá sessões nos próximos dias 26 e 27, às 20 h. Já a peça infantil Era uma Era será encenada nos dias 27 e 28 às 16 h. As duas atrações acontecem na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina) e têm em comum a cenografia diferenciada, com uma estrutura de andaimes de cinco metros de altura, e a maior interação com o público, limitado a 100 participantes por apresentação acomodados em cima do palco. Os convites são gratuitos e devem ser retirados uma hora antes do início de cada espetáculo. Confira abaixo a ficha técnica e a sinopse completa. Informações: (19) 3894-1867.
Em sua primeira edição, o projeto foi criado pela Prefeitura com o objetivo de aproximar a dramaturgia da rotina de entretenimento dos moradores de Indaiatuba, além de estimular as crianças e adolescentes para a cultura e apreciação das artes cênicas.
Dias 26 e 27 de fevereiro às 20 h na Sala Acrísio de Camargo
Poema Suspenso para uma Cidade em Queda – Cia. Mungunzá de Teatro
Argumento: Cia. Mungunzá de Teatro; Direção: Luiz Fernando Marques; Dramaturgia: Cia. Mungunzá de Teatro e Luiz Fernando Marques; Finalização dramatúrgica: Verônica Gentilin; Elenco – Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Bêda, Marcos Felipe e Sandra Modesto; Técnicos Performances – Pedro Augusto e Leonardo Akio; Diretor Assistente – Paulo Arcuri; Trilha Sonora Composta – Gustavo Sarzi; Desenho de Luz – Pedro Augusto; Cenário – Cia Mungunzá de Teatro, Luiz Fernando Marques e Paulo Arcuri; Direção de Arte e Figurinos – Valentina Soares; Vídeo – Lucas Bêda; Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe; Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro; Fotografia e Registro do Processo – Mariana Beda; Patrocínio – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAC Circulação; Apoio: Prefeitura Municipal de Indaiatuba; Duração: 70 minutos; Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: o espetáculo traz uma reflexão sobre o que fazer com o tempo que é dado a cada um durante a vida. Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas enquanto este corpo fica em suspenso. Após 33 anos esse corpo continua sem cair e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. A queda é uma metáfora da vida. E chocar-se no chão seria pôr um fim a um processo. E por início a outro. O choque é a transformação a qual tanto relutamos. Enquanto não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos em plena queda. Lotação: 100 Pessoas; Ingressos devem ser retirados 1 h antes de cada espetáculo.
Dias 27 e 28 de fevereiro às 16 h na Sala Acrísio de Camargo
Era uma Era – Cia. Mungunzá de Teatro
Direção – Verônica Gentilin; Dramaturgia – Verônica Gentilin e Cia. Mungunzá de Teatro; Atores criadores – Sandra Modesto, Virginia Iglesias, Leonardo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe e Pedro Augusto; Músicas e Trilha Sonora – Gustavo Sarzi; Narração – Gabriel Manetti; Desenho de Luz – Pedro Augusto; Cenário – Cia. Mungunzá de Teatro; Cenário Áudio Visual – Lucas Schlosinski e Lucas Bêda; Adereços – PalhAssada Ateliê; Figurinos – Fausto Viana e Sandra Modesto; Direção de Vídeos – Lucas Beda; Animação 2d – Lucas Beda e Lucas Schlosinski; Animação 3d Lucas Schlosinski; Técnico de Projeção e Som – Verônica Gentilin; Técnico de Luz – Ghabriel Tiburcio; Projeto Visual – Leonardo Akio; Produção Executiva – Sandra Modesto e Marcos Felipe; Produção Geral – Cia. Mungunzá de Teatro; Fotografia – Mariana Beda; Patrocínio – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAC Circulação; Apoio: Prefeitura Municipal de Indaiatuba; Duração: 60 minutos; Classificação indicativa: Livre
Sinopse: uma caixa abandonada no cenário do espetáculo se abre e dentro surgem todos os personagens. Aí começa a história do Grande Reino Ainda Sem Nome. Barba Rala, rei deste Reino, deseja a todo custo entrar para a história e poder dar um nome ao seu Reino. A única forma que um Reino tem de ser reconhecido e entrar para a história é completando 100 páginas no Grande Livro de Autos. O livro de autos é um diário que deve ser preenchido com todas as ações deste Reino. O Reino cresce e tudo vai sendo registrado. Até que um dia, após um incêndio, o livro é destruído e os habitantes tem que recomeçar sua vida do zero. No entanto os tempos são outros e agora a Era vigente é a Era da Tecnologia. A peça se repete novamente, mas completamente contextualizada no caos da era digital. Novamente o Reino cresce e vai se preenchendo de memórias e registros e selfs até entrar em colapso novamente. O que pode salvar a memória de um Reino? Lotação: 100 Pessoas; Ingressos devem ser retirados 1 h antes de cada espetáculo.
O prefeito de Itatiba, João Gualberto Fattori, foi eleito por aclamação o novo presidente do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Região Metropolitana de Campinas (RMC) para o mandato de 2016. O cargo de vice-presidente é do prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Denis Andia. A eleição aconteceu durante reunião realizada no Palácio dos Jequitibás, em Campinas, com a participação de prefeitos, representantes e membros do Governo do Estado, incluindo o subsecretário de Assuntos Metropolitanos, Edmur Mesquita, responsável pela estruturação das regiões metropolitanas do Estado de São Paulo.
Durante o encontro também aconteceu a eleição dos membros do Conselho de Orientação do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano (Fundocamp), os prefeitos de Valinhos, Clayton Machado, de Cosmópolis, Antonio Fernandes Neto e Morungaba, José Roberto Zem. O representante do Estado no Conselho é o gerente regional do CDHU, Felipe Carraro, a diretora técnica é Jamile Fonseca e a diretora administrativa, Carmen Elias, da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp).
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, transferiu oficialmente a presidência do Conselho de Desenvolvimento depois de dar início e encaminhamento às deliberações da pauta, ressaltando a importância da união nas ações dos prefeitos em parceria com o Estado.
O novo presidente falou sobre o comprometimento dos prefeitos em formular políticas públicas de maneira integrada. “É um novo modelo de gestão pública que vem sendo fortalecido na região”, reforçou.
Segundo Edmur Mesquita, a Região Metropolitana de Campinas é uma das mais bem estruturadas de todo país.
No balanço das ações promovidas no último ano pelo Conselho, a diretora executiva da Agemcamp, Ester Viana, pontuou as audiências dos prefeitos com os secretários de Estado, a participação de secretários de Estado em reuniões do Conselho e também o balanço financeiro dos projetos metropolitanos.
O Conselho de Desenvolvimento foi criado pela Lei Complementar nº 870 de 19 de junho de 2000 e instalado através do Decreto nº 46.057 de 27 de agosto de 2001. O órgão tem caráter deliberativo e normativo e é composto por um representante de cada município que integra a RMC e por representantes do Estado nos campos funcionais de interesse comum. O Conselho é responsável pela deliberação dos projetos metropolitanos que se utilizam de recursos financeiros do Fundocamp para financiá-los. Os 20 municípios que compões a RMC somam cerca de 3 milhões de habitantes.