No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Os jogadores de beisebol da Associação Cultural Esportiva Nipo-Brasileira de Indaiatuba (Acenbi) mais uma vez se destacaram em um importante torneio nacional. Dessa vez como integrantes da Seleção Centro-Oeste, que se sagrou campeã da 33ª edição do Campeonato Brasileiro de Beisebol Inter Seleções Infantil, realizado nos dias 26 e 27 de março em Maringá (PR).
A seleção Centro-Oeste Infantil é composta por 25 atletas de 11 e 12 anos das cidades de Indaiatuba, Campinas e Atibaia. Entre eles, 11 são da Acenbi, incluindo o técnico Ivan Morita. A seleção Centro-Oeste conquistou o título derrotando na final, por 5 a 4, a forte seleção da Capital de São Paulo. Participaram da competição nove seleções regionais.
Destaques individuais
O atleta Felipe Kenzo Koragi, da Acenbi, recebeu quatro premiações individuais: Melhor Jogador do Torneio, Melhor Rebatedor, Melhor Arremessador e 1º Rei do Home Run (maior potência de batida). A seleção Centro-Oeste teve ainda outros três atletas de Atibaia com premiações individuais: Guilherme Dorta (Melhor Empurrador de Carreira), Gabriel Gomes (Melhor Receptor) e Nuno Augusto Borges (Melhor Roubador de Bases).
Sobre a Acenbi
Sediada em Indaiatuba (região metropolitana de Campinas, SP), a Acenbi é uma associação sem fins lucrativos fundada por imigrantes japoneses em 1947. Sua principal finalidade é a preservação e a divulgação da cultura nipo-brasileira. A preservação da cultura de respeito aos idosos é outra tônica da entidade, que é mantenedora da escola Nitigo Gakko e abriga a escola de educação infantil Miyoji Takahara em parceria com a prefeitura de Indaiatuba.
Em sua sede de campo, na Rua Chile, a Acenbi conta com campos de beisebol e softbol (versão mais leve do beisebol), quadras de gueitebol (jogo semelhante ao críquete e apropriado para a terceira idade) e quadras de tênis de campo, além de piscina e área de lazer. Na sede social, na Rua Humaitá, a entidade mantém auditório, salas de reunião, salas de ensaio e salas de aula para cursos diversos.
As atividades da Acenbi são abertas a todos os interessados. Veja mais informações no website da instituição: www.acenbi.org.br. Veja também fotos e outras informações na página da Acenbi no Facebook: https://www.facebook.com/acenbi.indaiatuba.
Uma viagem histórica pela arquitetura egípcia antiga acontece no sábado, 2 de abril, às 11h, na Fundação Ema Klabin. A palestra A Arquitetura Egípcia Antiga: templos e tumbas será ministrada pela doutora em religião egípcia e conselheira científica de antiguidades egípcias do Museu do Louvre Cintia Gama.
A palestra analisa as técnicas de construções egípcias por meio de documentos arqueológicos e históricos, assim como a arquitetura dos templos e tumbas, seus aspectos culturais, religiosos e políticos. A construção de pirâmides e tumbas do Vale dos Reis e dos templos de Luxor, Karnak, fará parte dos temas.
Cintia Alfieri Gama Rolland
Doutora em religião egípcia antiga pela École Pratique des Hautes Études – Sorbonne, Paris; antiga conselheira científica no departamento de antiguidades egípcias do Museu do Louvre, integrante de duas missões arqueológicas no Egito: missão francesa de escavação de Tanis e missão Italiana de escavação da tumba de Harwa, em Luxor. Mestre em arqueologia pela UFRJ, graduada em história pela USP.
Serviço:
Palestra: A Arquitetura Egípcia Antiga: templos e tumbas
Data: 2 de abril – sábado
Horário: 11 h às 13 h
Inscrição: R$35,00
Vagas :30
Inscrições e/ou mais informações pelo e-mail: cursos@emaklabin.org.br ou pelo telefone (11) 3897-3232
Fundação Ema Klabin: Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo
Fone: (11) 3897-3232
Para lembrar os 400 anos de morte do escritor espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), a Orquestra Sinfônica de Campinas interpreta três obras que revisitam seu mais fabuloso personagem, Dom Quixote. Os concertos serão realizados nos dias 2 e 3 próximos (sábado e domingo), no Teatro Castro Mendes, sob a batuta do maestro Victor Hugo Toro e solo do violoncelista Lars Hoefs (foto).
O repertório traz um caráter narrativo que descreve, em três composições de períodos distintos, a saga do cavaleiro errante: Dom Quixote e a Duquesa – Abertura e Chaconne, de Joseph Bodin de Boismortier (compositor do período clássico), Burlesca de Dom Quixote, de G. P. Telemann (barroco) e, pela primeira vez, a Sinfônica de Campinas executa Dom Quixote, de Richard Strauss (autor do período pós-romântico), que tem como solista o violoncelo, representando Dom Quixote.
Os compositores
O francês Joseph Bodin de Boismortier (1689-1755) foi um dos primeiros compositores a publicar suas composições e um dos poucos que conseguiram sobreviver exclusivamente de sua produção.
Na França do século XVIII, o fato de uma obra ser rotulada como ballet comique não implicava somente em dança. Segundo a pesquisadora Lenita Nogueira, o enredo era desenvolvido através do canto – mais próximo de uma ópera. Este é o caso de Dom Quixote e a Duquesa (Don Quixote chez la duchesse), composto em 1743 a pedido do rei. A estreia, na Academie Royal de Musique, foi luxuosa e envolveu importantes solistas da época.
Em seu tempo, G. P. Telemann (1681-1767), outro compositor do programa, era um dos compositores mais reconhecidos e sua fama superava largamente a de seu contemporâneo Johann Sebastian Bach (1685-1750), que só seria redescoberto muitos anos depois de sua morte, já no século XIX. Compositor de mais de três mil obras que abarcam todos os gêneros musicais, Telemann, como a maioria dos compositores alemães da época, foi bastante influenciado pelos diversos estilos nacionais que se desenvolviam em diferentes regiões da Europa. Burlesca de Dom Quixote é um conjunto de peças relativas à personagem de Cervantes escrito durante uma temporada que o compositor passou em Frankfurt. Está em consonância com o estilo barroco da época, que busca a retórica musical para transmitir musicalmente o sentido do texto literário.
Richard Strauss (1864-1949) concebeu Dom Quixote como um contraponto burlesco a outra peça de mesmo estilo, Vida de Herói (Ein Heldenleben).
Embora conhecesse bastante a obra de Cervantes, Strauss não estabeleceu um programa definido para esta composição, apenas algumas explicações para facilitar o entendimento do público para a estreia da obra em março de 1898, em Colônia, na qual o solista de violoncelo foi Friedrich Grützmacher e o regente, Franz Wüllner.
Esta composição, que tem como solistas o violoncelo representando Dom Quixote e, em menor grau, a viola como Sancho Pança, tem um caráter híbrido e não pode ser enquadrada em nenhuma categoria específica, já que nela se superpõem concerto, poema-sinfônico e tema-variação. “Ao que tudo indica, Dom Quixote não foi composta originalmente como um concerto para violoncelo”, afirma Lenita Nogueira. “De início, Strauss havia escrito uma parte destacada para este instrumento, mas percebendo que a escrita exigia um violoncelista bastante experiente, resolveu dar proeminência ao violoncelo na maior parte da composição”, conclui.
Lars Hoefs, o solista
Violoncelista norte-americano, Lars Hoefs tem se apresentado como solista e camerista no Brasil, Europa, e Estados Unidos. Durante a temporada 2015, apresentou récitas em Berlim, Cracovia, Londres e Los Angeles. Apaixonado pela música de Villa-Lobos desde sua chegada ao Brasil, Lars constrói uma ponte cultural entre Brasil e Califórnia com seu Villa-Lobos International Chamber Music Festival, do qual é diretor artístico. Lars foi o primeiro a executar as integrais para violoncelo e orquestra de Villa-Lobos em um único programa. Como solista, apresentou os concertos de Haydn, Schumann, Saint-Saens, Lalo, Dvorak, Tchaikovsky e Elgar.
Lars concluiu seu doutorado e mestrado em performance pela University of Southern California, em Los Angeles, onde estudou com o ex-spalla da Los Angeles Philharmonic, Ronald Leonard, e se graduou pela Northwestern University, orientado por Hans Jorgen Jensen.
Em 2009, atuou como concertino e spalla na Orquestra Sinfônica Brasileira, sob regência de Roberto Minczuk. Em 2013, assumiu o cargo de professor de Violoncelo e História da Música na Universidade Estadual de Campinas, onde, além de lecionar, lidera a Unicamp Cello Ensemble, uma orquestra de violoncelos.
Programa
Homenagem a Cervantes
JOSEPH BODIN DE BOISMORTIER ( 1689-1755)
Dom Quixote e a Duquesa, Abertura e Chaconne
GEORG PHILIPP TELEMANN (1681-1767)
Burlesca de Dom Quixote, Abertura
RICHARD STRAUSS (1864-1949)
Dom Quixote
Serviço
Orquestra Sinfônica de Campinas
Victor Hugo Toro, regência
Lars Hoefs, violoncelo
Quando:
2/4 (sábado), 20 h
3/4 (domingo), 11 h
Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/nº – Telefone (19) 3272-9359 – Vila Industrial, Campinas/SP)
Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (estudantes, aposentados), R$10,00 (professores das escolas públicas e privas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$5,00 (estudantes das redes municipal e estadual).
A voz doce e afinadíssima da cantora Rosa Passos, que completa 35 anos de carreira, se une aos timbres dos instrumentos de sopros e percussão para apresentação inédita em Campinas, no dia 10 de abril (domingo), na Concha Acústica do Taquaral. O show, com início às 17 h, faz parte da série Movimento Grandes Bandas Grandes, com curadoria do músico Tiago Gomes e realização da Secretaria Municipal de Cultura e GBG Produções. A entrada é gratuita.
No repertório, Rosa Passos e Big Band (formada por 18 músicos de ponta da cena nacional), além do convidado especial Paulo Paulleli, baixista da cantora e do Trio Corrente (Grammy), interpretam clássicos da música brasileira com toques jazzísticos, especialmente concebidos pelos arranjadores Raphael Ferreira, João Lenhari e Rubinho Antunes. O projeto tem a direção geral de Tiago Gomes.
Antes do show, o público poderá apreciar as preciosidades de vinil do DJ Barata, a partir das 16 h.
Rosa Passos é considerada por especialistas internacionais uma das mais expressivas cantoras do mundo. Com o seu particular modo de articulação rítmica jazzística, afinação impecável e releitura própria do cancioneiro popular brasileiro, conquistou o mundo no decorrer dos anos de carreira. Rosa Passos continua sendo a única cantora brasileira que se apresentou sozinha, com voz e violão, no Carnegie Hall, em Nova York, em 2006, com lotação esgotada três semanas antes.
No currículo, 18 CDs e mais dois inéditos ao vivo que serão distribuídos neste ano – um na Europa (gravado em Copenhagen) e outro no Brasil e Estados Unidos (gravado no Uruguai).
Rosa Passos já se apresentou em 38 países nos cinco continentes e participou de inúmeras gravações de grandes músicos internacionais, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Girou o mundo em turnê com o grande violoncelista clássico franco-americano Yo Yo Ma, divulgando o disco Obrigado, Brazil, um dos maiores sucessos de venda mundial do famoso violoncelista. Apresentou-se em Paris com Henri Salvador para uma plateia de quatro mil pessoas. Gravou em Nova York com Ron Carter, Paquito D’Rivera, Chris Botti; em Paris com Henri Salvador; em Portugal com Rodrigo Leão e, na Espanha, gravou com a atriz Victoria Abril, entre outros.
Neste ano, a cantora cumpre duas grandes turnês: Estados Unidos (junho e dezembro de 2016), com shows em vários locais, entre eles no Blue Note e no Lincoln Center, ambos comemorativos aos 100 anos do jazz, além de um tour na Europa e outro na América Latina.
Links:
https://www.youtube.com/watch?v=IZDW5fo2jEk