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Congelamento de frutas, legumes e verduras preserva a qualidade dos alimentos e evita o desperdício no verão

Nutrição, por Kleber Patricio

No verão, as frutas, legumes e verduras sofrem mais com as altas temperaturas, pois o calor acelera o crescimento de bactérias e fungos, faz eles “murcharem” mais rápido e estimula o amadurecimento, deixando a vida útil do alimento mais curta. Para driblar essas questões, uma alternativa é o congelamento. Essa prática preserva os nutrientes dos alimentos, evita o desperdício e ainda garante praticidade na cozinha, tendo sempre na geladeira opções saudáveis para o dia a dia.

“No caso dos legumes, o ideal é fazer o processo de branqueamento. As frutas devem ser congeladas na forma de polpas batidas ou inteiras. Já alguns vegetais folhosos (como couve e espinafre) podem ser congelados só na forma de polpa – batidos no liquidificador com pouca água. Em geral, as folhas são mais sensíveis e não aguentam o congelamento”, explica a nutricionista Renata Guirau, do Oba Hortifruti.

A profissional ensina como fazer o branqueamento: “Devemos aquecer até a fervura uma quantidade de água suficiente para mergulhar o alimento e reservar outra quantidade de água gelada (com gelo mesmo) para fazer o resfriamento. Com a água já em ebulição, mergulhamos os legumes por 3 a 5 minutos. Em seguida, retiramos da água quente e mergulhamos na água gelada. Logo após esse processo, o alimento deve ser levado ao freezer”.

Ela ressalta ainda um cuidado muito importante na hora de congelar: a escolha do recipiente no qual serão armazenados os alimentos. “O ideal é congelar em potes ou sacos plásticos próprios para congelamento ou em vidro. A maioria dos potes plásticos contém uma substância, chamada Bisfenol A (BPA), que faz mal à saúde. Algumas marcas de utensílios para cozinha vêm com o selo de BPA FREE, indicando serem isentos dessa substância em seu material e podem ser usadas para congelamento”, orienta.

Descongelamento

E depois de congelados, como usamos esses alimentos na cozinha? A nutricionista explica: “As frutas congeladas inteiras, como morangos, ameixa, banana com casca, podem ser consumidas ao natural, porém, no processo de congelamento ocorre uma mudança na textura. As frutas picadas, mais moles e mais ricas em água devem ser utilizadas em preparações, vitaminas ou sucos após serem descongeladas, pois ficam com sabor e textura muito modificados. No caso dos legumes, devem ser descongelados e preparados no fogo (cozidos, assados), pois não ficam com textura agradável para consumo cru. Já as verduras, que não suportam congelamento, devem ser transformadas em polpa, colocadas em forminhas de gelo e usadas para sucos, caldos, sopas ou no feijão, misturado ao molho, para enriquecer com mais nutrientes”.

Confira algumas receitinhas sugeridas para usar frutas, legumes e verduras congelados na cozinha:

sorbet-de-frutasSorbet de frutas

Ingredientes:

1 xícara (chá) de bananas maduras picadas

2 xícaras (chá) de fruta picada ou polpa do sabor desejado: morango, amora, framboesa, manga, maracujá, abacate, coco, abacaxi com hortelã.

Modo de preparo:

Congele as bananas e a polpa da fruta desejada. Bata no processador com o mínimo de água possível, se necessário. Sirva em uma taça imediatamente.

suco-verde-de-colherSuco verde de colher

Ingredientes:

1 maçã verde com casca congelada

1 gelinho de couve

1 lasca de gengibre

1 colher (sopa) de biomassa de banana verde congelada

2 a 3 folhas de hortelã fresco

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no processador, com pouca água, se necessário. Sirva em taças.

legumes-na-manteiga-com-shimejiLegumes na manteiga com shimeji

Ingredientes:

1 cenoura média

½ maço de brócolis

2 mandioquinhas médias

200 gramas de shimeji fresco

3 colheres (sopa) de cheiro verde picado

1 colher (sopa) de manteiga

Sal e pimenta rosa a gosto

Modo de preparo:

Retire os legumes do congelador e cozinhe, preferencialmente no vapor. Derreta a manteiga. Acrescente o shimeji e tampe a panela por 10 minutos. Acrescente os legumes picados e misture tudo. Junte os temperos e deixe cozinhando por mais 5 a 10 minutos. Sirva em seguida.

Para outras receitas, acesse www.redeoba.com.br.

Chef do Bellini dá receita de Rabanada de Panetone com Calda de Vinho do Porto

Campinas, por Kleber Patricio

Divulgação.

Divulgação.

Rabanada de Panetone com Calda de Vinho do Porto

Chef Rodrigo Varela, Bellini Ristorante de Campinas/SP

Ingredientes:

Para a Rabanada

4 fatias de panetone

2 ovos

100 ml de leite

200 g de açúcar

200 g de manteiga

Canela a gosto

1 bola de sorvete de creme

Para a Calda de Vinho do Porto

500 ml de vinho do porto

100 g de açúcar

Modo de preparo:

Em uma tigela, misture os ovos, o leite e 100 g de açúcar. Em uma frigideira, aqueça a manteiga. Passe as fatias de panetone na mistura do leite e coloque na frigideira, dourando os dois lados. Em seguida, passe as fatias no restante do açúcar com canela. Para a calda, coloque numa panela o vinho do porto e o açúcar e reduza até o ponto de calda. Este processo de redução leva cerca de 20 minutos. Para a montagem da sobremesa, coloque as fatias de panetone no prato, com a bola de sorvete de creme em cima e regue com a calda de vinho. Para decorar, use hortelã.

Outback tem drinks especiais para o verão

Sorocaba, por Kleber Patricio

gold-coast-rita_bx-3baixaQue tal uma tradicional margarita servida quase congelada? Esse é o Gold Coast Rita® (R$25,25), um dos drinks especiais do Outback Steakhouse: uma margarita frozen feita com tequila nobre do México, licores e ingredientes exclusivos do Outback. O resultado é uma bebida de textura única, refrescante e saborosa — ótima opção para o verão que acabou de chegar (em Sorocaba, o Outback está localizado no Shopping Esplanada).

A rede Outback possui 83 restaurantes no Brasil – está presente em 36 cidades, 14 Estados brasileiros e Distrito Federal. No mundo, está em 22 países, entre Américas, Ásia e Oceania. O primeiro restaurante no país foi inaugurado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1997. Com seus cortes de carne especiais e aperitivos icônicos, como a Bloomin’ Onion®, o Outback caiu no gosto do brasileiro graças à qualidade, fartura e sabor marcante da culinária oferecida somados à descontração no atendimento e instalações aconchegantes.

Outback Steakhouse Sorocaba

Shopping Center Iguatemi Esplanada – piso Sorocaba

Endereço: Av. Gisele Constantino, 1850 – Parque Bela Vista – Votorantim

Telefone: (15) 3247-3559.

FIEC terá inscrições para curso de informática básica na 2ª feira

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Juliana Wolf.

Crédito da foto: Juliana Wolf.

A Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC) informa que na segunda-feira (9), a partir das 8h, estarão abertas as inscrições para os cursos de Informática Básica para os polos da FIEC I, FIEC II, LIDI (Liga Regional Desportiva de Indaiatuba), Acenbi (Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Indaiatuba), ANAI (Associação Nazarena Assistencial de Indaiatuba) e Lions Clube (Jd. América).

As inscrições deverão ser feitas na FIEC II, situada a Rua Alberto Santos Dumont, 1849 – Cidade Nova. Estes polos contam com matrículas para os níveis de informática Básica, Intermediária e Avançada. Os interessados devem chegar com antecedência, pois a procura é grande e as inscrições são feitas por ordem de chegada até o preenchimento das vagas.

Polo SSVP – Sociedade São Vicente de Paulo – Inscrições no local, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 17h na Rua Adélia Philomena Mattioni, 42 – Morada do Sol.

Somente serão aceitas as inscrições com a apresentação das cópias dos seguintes documentos: RG, CPF e comprovante de endereço com o CEP da rua. No caso de menores de idade que não tenham o RG, levar a cópia de Certidão de Nascimento e pessoas que já realizaram o nível Básico devem levar cópia do certificado.

Ministério da Saúde orienta população a se vacinar contra febre amarela

Saúde, por Kleber Patricio

Divulgação.

Divulgação.

Toda pessoa que reside ou vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata que são Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela, deve se imunizar. A orientação do Ministério da Saúde se justifica porque a doença tem maior número de casos nos meses de dezembro a maio e a transmissão é considerada possível em grande parte do Brasil. A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. Em 2016, foram enviadas aos estados mais de 16 milhões de doses – sendo 2,7 milhões para o estado de São Paulo.

A vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em situações de surto da doença. Todos os estados, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), estão abastecidos com a vacina contra febre amarela e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendadas.

O vírus da febre amarela se mantém naturalmente num ciclo silvestre de transmissão, que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres. O Ministério da saúde realiza a vigilância de epizootias (doenças que atacam animais) desde 1999 com o objetivo de antecipar a ocorrência da doença. Assim, é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos por meio da vacinação das pessoas e, também, evitar a urbanização da doença por meio do controle de vetores nas cidades.

No último mês de dezembro foi registrado um óbito por febre amarela no município de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. O caso foi acompanhado pelo Ministério da Saúde, que verificou que a pessoa morava próxima à área de mata e, consequentemente, de recomendação da vacina.

Desde os primeiros casos suspeitos em macacos, no estado de São Paulo, no ano passado, o Ministério da Saúde mantem permanente articulação com a vigilância do estado para aplicação de medidas de prevenção e controle adequadas, oferecendo apoio técnico, capacitação de profissionais, suporte a investigações de casos e envio de vacinas. Vale ressaltar que 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela.

Vacinação

A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu a manutenção de duas doses da vacina Febre Amarela no Calendário Nacional, sendo o esquema vacinal uma dose aos noves meses de idade, com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses.

Além da vacinação, as pessoas que planejam turismo rural, pescaria, visitação de reservas naturais, parques ecológicos, cachoeiras, rios, florestas e parques urbanos, bem como aqueles que praticam atividades laborais relacionadas ao extrativismo, à fauna e à flora em ambientes rurais e silvestres, devem adotar outras medidas de prevenção, tais como utilizar roupas que protejam todo o corpo (sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida), usar repelentes e evitar ou reduzir a exposição no horário de maior risco (9h às 16h).

Apesar da alta eficácia do imunobiológico, o Ministério da Saúde alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração desta vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício, não devendo ser realizada em caso de imunodepressão grave.

Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina), assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde.

Sobre a doença

Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

Às pessoas que identifiquem alguns destes sinais, o Ministério da Saúde recomenda procurar um médico na unidade de saúde mais próxima e informar sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Essa orientação é importante, principalmente, àqueles que realizaram atividades em áreas rurais, silvestres ou de mata, como pescaria, acampamentos, passeios ecológicos, visitação em rios, cachoeiras ou mesmo durante atividade de trabalho em ambientes silvestres.

Acesse no portal do Ministério da Saúde na internet a lista de municípios com recomendação da vacina contra febre amarela:

http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/novembro/19/Lista-de-Municipios-ACRV-Febre-Amarela-Set-2015.pdf.

Por Ana Cláudia Amorim, da Agência Saúde.