Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Com 27 anos de trajetória, a E² Cia de Teatro e Dança traz à cena seu novo trabalho, Ruído Vermelho, com direção de Eliana de Santana, que reflete sobre a destruição e a precariedade presentes no mundo contemporâneo e seu impacto no corpo que dança. A temporada de estreia acontece no Kasulo Espaço de Arte entre os dias 28 de outubro e 3 de dezembro, às segundas e terças, às 20h.
“Em nossa trajetória, as criações cênicas sempre nasceram a partir de temas específicos, com referência na literatura, na música ou nas artes visuais, mas agora resolvemos trilhar o caminho inverso; desta vez, os assuntos discutidos em Ruído Vermelho foram se delineando ao longo do processo num exercício muito rico de troca com doze artistas vindos de várias regiões da cidade de São Paulo”, conta a diretora Eliana de Santana.
O início do processo se deu a partir da Oficina EspaçoCorpoLuz entre os dias 6 de maio e 25 de junho com 35 inscritos, dos quais foram selecionados os 12 dançarinos que participam agora do espetáculo. Ministrada por Eliana de Santana e Hernandes de Oliveira, esta oficina de caráter formativo – e também de troca – introduziu práticas de trabalho corporal e de criação cênica a partir do estudo de material criativo utilizado pela companhia ao longo de sua trajetória.
A iniciativa integra o projeto EspaçoCorpoLuz, contemplado pela 35ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.
Ruído Vermelho
Ruído Vermelho é um trabalho cênico que deseja a força do silêncio. Em tempos de colapso climático, desigualdade social e verborragia cibernética, trata de corpos atravessados pela precariedade da vida contemporânea e se utiliza desta mesma condição como força poética e expressiva, num fazer artístico que se revela como sintoma e consequência de estar no mundo. Segundo Eliana, uma das inquietações motivadoras que surgiram no processo de criação de Ruído Vermelho foi: “Como dançar agora em cima dos escombros?”.
Dessa pergunta nasce também a concepção de espaço cênico proposta por Hernandes, linhas desenhadas sobre o palco sugerem ritmos, mas abrem fendas, possível metáfora para a brutal realidade que enfrentamos hoje.
A escolha dos figurinos feita por Eliana reforça o pensamento presente nas outras materialidades do espetáculo, em que o vermelho remete a várias interpretações, calor, fúria, poder e outras possíveis leituras.
O elenco é formado por Cabocla, Carol Ÿuri, Cecília Valadares, Eri Sá, Gustavo Braunstein, Katia Rozato, Laura Fortes, Lilian Wiziack, Mariana Taques, Matheus Miller, Nina Giovelli e Olívia Niculitcheff.
Sinopse
Após 27 anos de pesquisa com temas relacionados ao sujeito anônimo e referências na literatura e nas artes visuais, a E² Cia de Teatro e Dança apresenta seu novo trabalho cênico: Ruído Vermelho, que reúne 12 intérpretes paulistanos, vindos de vários locais da cidade, trazendo em seus corpos diferentes técnicas e pensamentos de dança.
Ao contrário do que foi feito em pesquisas anteriores, Ruído Vermelho não tem como referência uma obra específica, mas partiu de provocações que resultaram num jogo cênico em que os intérpretes colaboram para uma construção poética que é também uma pergunta para esses nossos tempos ocos: Como dançar agora em cima dos escombros?
Ficha Técnica
Direção: Eliana de Santana
Direção cênica: Eliana de Santana e Hernandes de Oliveira
Iluminação e espaço cênico: Hernandes de Oliveira
Elenco: Cabocla, Carol Ÿuri, Cecília Valadares, Eri Sá, Gustavo Braunstein, Katia Rozato, Laura Fortes, Lilian Wiziack, Mariana Taques, Matheus Miller, Nina Giovelli, Olívia Niculitcheff
Seleção musical: E² Cia de Teatro e Dança
Figurinos: Eliana de Santana
Fotos: Hernandes de Oliveira e NOME Filmes – Pri Magalhães
Vídeo: NOME Filmes – Pri Magalhães
Comunicação e mídias sociais: Portal MUD
Curadoria, pesquisa de acervo, produção de conteúdo e textos: Portal MUD
Produção: Corpo Rastreado – Letícia Alves
Assessoria de imprensa: Canal Aberto
Realização: Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.
Serviço:
Ruído Vermelho
Data: 28 de outubro a 3 de dezembro de 2024
Segundas e terças, às 20h
Local: Kasulo Espaço de Arte (Rua Sousa Lima, 300, sobreloja – Barra Funda, São Paulo, SP)
Ingressos: Grátis – retirar via Sympla
Capacidade: 40 lugares
Duração: 40 minutos
Classificação: 14 anos.
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Com mais de 40 anos dedicados à música, composição e poesia, Zé Ramalho, um dos maiores ícones da música brasileira é homenageado no espetáculo O Admirável Sertão de Zé Ramalho. Após uma turnê de sucesso que começou no Rio de Janeiro e passou por cidades do Norte e Nordeste, a montagem estreia em São Paulo, no Sesc 24 de Maio, de 7 de novembro e segue temporada até 8 de dezembro.
Realizada pelo Sesc, Ministério da Cultura e Governo Federal, com patrocínio da Rede, via Lei de Incentivo à Cultura, a peça explora o cancioneiro de Zé Ramalho, sua literatura e os cenários marcantes de sua trajetória de maneira inovadora e não biográfica. Sob a dramaturgia de Pedro Kosovski e a direção de Marco André Nunes, os elementos da obra ganham vida no palco. Nesse formato, Zé, o personagem, se manifesta apenas nos números musicais, resultando em uma experiência inédita.
O elenco, liderado por Adriana Lessa, além de Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Ricca Barros e Diego Zangado, guiam o público por uma apresentação com múltiplas perspectivas e histórias interligadas. São cinco módulos temáticos: Brejo da Cruz, sobre as origens de Zé; Campina Grande, onde surgiu seu interesse pela música; João Pessoa, fase lisérgica que marca o início das composições; Rio de Janeiro, que retrata sua batalha por um lugar ao sol; e Popstar, destacando sua consagração com sucessos como Admirável Gado Novo, Garoto de Aluguel, Pedra do Ingá e Chão de Giz.
O espetáculo celebra um grande brasileiro que levou a força artística do Nordeste para o mundo.
Sobre o Zé | Paraibano de Brejo da Cruz, Zé Ramalho se embrenhou na fonte da literatura de Cordel, do blues, do rock e do melhor do violão nordestino. Conhecido também por sua contemporaneidade, produzindo poesia dentro da tradição musical nordestina. Suas composições são tão abrangentes quanto o seu legado de influência sobre músicos e poetas.
Apelidado de Bob Dylan do sertão, o poeta, cantor, instrumentista e compositor Zé Ramalho foi influenciado pela Jovem Guarda. Misturou o estilo de Roberto e Erasmo Carlos com a musicalidade do sertão, tendo como referência Pink Floyd, Beatles, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.
Serviço:
O Admirável Sertão de Zé Ramalho
Datas: 7/11 a 8/12 de 2024, de quinta a sábado, às 20h; domingos e feriados, às 18h
Local: Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, São Paulo – a 350 metros da estação República do metrô
Classificação: 12 anos
Ingressos: sescsp.org.br/24demaio, por meio do aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia 5/11 e nas bilheterias das unidades Sesc SP a partir de 6/11, às 17h – R$70 (inteira), R$35 (meia) e R$21 (Credencial Plena Sesc)
Duração do espetáculo: 110 min
Acessibilidade: O espetáculo conta com tradução em Libras e audiodescrição via QR Code em todas as sessões
Serviço de Van: A unidade oferece transporte gratuito até as estações de metrô República e Anhangabaú. Saídas da portaria a cada 30 minutos, de terça a sábado, das 20h às 23h, e aos domingos e feriados, das 18h às 21h.
Ficha técnica
Elenco: Adriana Lessa, Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Ricca Barros e Diego Zangado
Texto: Pedro Kosovski
Direção: Marco André Nunes
Idealização e produção artística: Eduardo Barata
Direção musical: Plínio Profeta e Muato
Direção de movimento: Caroline Monlleo
Cenário: Marco André Nunes e Uirá Clemente
Figurinos: Wanderley Gomes
Iluminação: Dani Sanchez
Desenho de som: Júnior Brasil
Visagismo: Fernando Ocazione
Assistente de direção: Diego Ávila
Operação de luz: Lica Barros
Operação de som: LABSOM – Julia Mauro e Pedro Henrique
Microfonista: Douglas Fernandes
Direção de palco: Tom Pires
Camareira: Roberta Viana
Maquiador: Maurício dos Anjos
Assessoria de imprensa SP: Canal Aberto – Márcia Marques
Assessoria de imprensa RJ: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa
Programação visual: Luciano Cian
Fotos: Priscila Prade
Captação de apoio: Marcela Castilho
Direção de produção: Elaine Moreira
Produção executiva: Tom Pires
Produção: Barata Produções
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Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo (SP) – a 350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300.
(Com Meyre Vitorino/Sesc 24 de Maio)
Entre os dias 6 e 8 de novembro, o Laboratório de Imagem e Som do Instituto de Artes da Unicamp (LIS-Unicamp) receberá a 6ª edição da LESMA – La Extraordinária Semana de Mostras Animadas. O evento é um projeto na área de animação organizado por alunos e ex-alunos dos cursos de Artes Visuais e Midialogia e pós-graduação do Instituto de Artes da Unicamp. A programação inclui oficinas, mesas de conversa, masterclasses e exibições com presença de diversos convidados, pesquisadores, artistas e profissionais da animação de Campinas, São Paulo e do Brasil. As mostras são gratuitas e ocorrerão diariamente às 19h, no auditório do LIS: a Mostra Nyama de Animação Negra será no dia 6, a Mostra de Animação Indígena no dia 7 e a Mostra de Animações do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas fecha a programação no dia 8.
A Mostra Nyama de Animação Negra, realizada em colaboração com o grupo Nyama, contará com obras de seus integrantes, todos profissionais negros da animação. As produções apresentarão diferentes estilos e técnicas (3D, stop-motion, 2D) e trarão narrativas ligadas à cultura afro-brasileira e regional com animações provenientes de estados como RJ, SP e PE. A mostra contará com a presença de Adriano Cipriano, cofundador do Nyama, que é animador, curador, pesquisador, roteirista e sócio fundador do Estúdio Roncó.
Por sua vez, a Mostra de Animação Indígena exibirá animações realizadas por estudantes indígenas da Unicamp, além de produções feitas em oficinas promovidas pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas em parceria com comunidades indígenas. Também serão apresentadas duas animações relacionadas à etnia Maxakali. “Teremos nesse dia a participação de Charles Bicalho, professor da UEMG de Belo Horizonte e representante da Pajé Filmes, que desenvolve um trabalho com a comunidade Maxakali e está produzindo uma nova animação”, comenta João Pedro Felipe Silva, um dos organizadores desta sexta edição do evento ao lado de Mairon Elme, bacharel em Midialogia e estudante do curso de Mestrado em Multimeios na Unicamp. “Eu já havia participado como espectador e ajudado na organização da LESMA IV, em 2019, e a ideia de retomar o evento presencialmente este ano foi muito bem aceita pelos integrantes de edições anteriores”, relembra João Pedro, desenhista, animador e artista visual, licenciado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde é estudante do curso de Mestrado em Multimeios.
A última edição da LESMA na Unicamp foi em 2019 e, em junho de 2021, o festival aconteceu em itinerância, dentro da programação do Santos Film Fest. Um dos idealizadores das primeiras edições, Samu Mariani, volta agora como convidado da mesa sobre animação e tecnologia. Formado em Midialogia pela Unicamp e mestrando na ECA-USP, ele atua como animador, editor e montador. A programação completa dos três dias do evento pode ser consultada no Instagram @lesma.unicamp. Todas as atividades têm entrada gratuita. Somente a Lesmalab, que contará com a presença de Camila Kater, também uma das idealizadoras da LESMA e a Oficina de pós-produção com Eliana Ribeiro, precisam de inscrição prévia.
Serviço:
6ª LESMA – La Extraordinária Semana de Mostras Animadas
Data: de 6 a 8 de novembro
Local: LIS-Unicamp
Endereço: Avenida Érico Veríssimo, 500 – Cidade Universitária. O acesso ao LIS é pelo jardim do Centro de Convenções da Unicamp (prédio do Ginásio de Esportes)
Programação completa em: @lesma.unicamp (Instagram).
(Com Andrea Alves/A2N Comunicação)
Desde novembro de 2022, Estados-membros da ONU têm debatido um Tratado Global juridicamente vinculativo sobre poluição plástica – um marco crucial que tem o potencial de definir a trajetória desta crise ambiental para as próximas gerações e de ser um momento histórico, como o maior acordo verde do mundo desde o Acordo de Paris.
Todo ano são despejadas nos oceanos mais de 10 milhões de toneladas de plástico, de acordo com estudo do WWF – o equivalente a mais de 300 quilos do resíduo por segundo. Caso nenhuma ação seja tomada agora, até 2050 os oceanos podem ter mais plástico que peixes. A urgência de agir para enfrentar a poluição plástica e de os governos alcançarem um consenso e firmarem o Tratado de Plásticos no início de dezembro foram ressaltadas publicamente em projeções feitas em Brasília, no Congresso Nacional, na Biblioteca Nacional e no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.
Até o momento, as ações e compromissos firmados por empresas voluntariamente têm se mostrado ineficazes para enfrentar a poluição plástica, alcançando apenas uma fatia do mercado. Para de fato freá-la, são necessárias regras globais juridicamente vinculantes – isto é, obrigatórias para todos os signatários – para desencadear uma mudança sistêmica em relação ao plástico.
Nesse sentido, o tratado tem o objetivo de propor uma perspectiva abrangente, abordando o ciclo de vida completo do plástico, desde o design dos plásticos, até a produção e o pós uso. Com olhar estabelecido para uma economia circular, até 2040 será possível reduzir em 80% o volume anual de poluição plástica que chega aos oceanos, cortar 25% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao plástico, gerar uma economia de 200 bilhões de dólares por ano e criar um saldo líquido de 700 mil novos postos de trabalho, segundo a Fundação Ellen MacArthur.
Essa abordagem não apenas é a mais eficaz para combater a poluição plástica, mas também oferece os melhores resultados econômicos, de emprego e climáticos. Por isso, é urgente a finalização do Tratado Global contra poluição plástica ainda este ano.
As primeiras sessões de negociação e o que esperar da INC-5
Pela primeira vez, em março de 2022, a UNEA (Assembleia da ONU para o Meio Ambiente) adotou um mandato de negociação para um novo acordo ambiental multilateral juridicamente vinculativo. Depois de oito meses, em novembro de 2022, a primeira sessão de negociações (INC-1) foi realizada, estabelecendo a organização das negociações e objetivos gerais do acordo. A partir de então, foi possível observar o avanço das discussões e o desenvolvimento do texto do Tratado, principalmente em relação a disposições sobre design de produtos, reutilização e sistemas de refil.
Alguns pontos, no entanto, ainda estão pendentes para serem acordados na INC-5, prevista para ser a última sessão de negociações. São eles:
– Diretrizes para harmonização de design de produtos plásticos, para que evitem o uso de plástico virgem e de polímeros plásticos primários;
– Mobilização de recursos financeiros para a implementação do Tratado;
– Critérios para identificação de produtos plásticos problemáticos e produtos químicos nocivos;
– Responsabilidade estendida do produtor.
De acordo com Luisa Santiago, diretora executiva para a América Latina da Fundação Ellen MacArthur, “o Brasil vem liderando discussões fundamentais no Tratado, como financiamento adequado para países em desenvolvimento, a transferência de tecnologia e medidas de transição justa, especialmente para catadores de materiais recicláveis. Como referência na agenda ambiental global, há espaço para aprofundar questões importantes como harmonização do design de produtos plásticos, para que nunca se tornem poluição, e a eliminação gradual de plásticos comprovadamente problemáticos e desnecessários. É muito importante que o Brasil sustente essa posição ambiciosa de enfrentamento à poluição plástica para poder influenciar positivamente outros países. Temos uma oportunidade única de desencadear uma mudança sistêmica ao definir regras globais.”
Fazendo com que o tratado global sobre plásticos funcione para MPMEs
Um tratado global juridicamente vinculativo significará novas regras e necessidade de adaptação a uma nova – e necessária – realidade. Ao mesmo tempo, é fundamental garantir que o Tratado gere benefícios globais e promova uma transição justa, especialmente para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) que fazem parte da cadeia do plástico.
Responsáveis por 70% das oportunidades de emprego em todo o mundo, as MPMEs desempenham um papel crucial nas economias nacionais. Um novo estudo da Fundação Ellen MacArthur, que investigou as vantagens dos modelos de negócio alinhados à economia circular, mostrou que as MPMEs que já estão envolvidas em soluções circulares reconhecem que as regras globais podem fortalecer seus modelos de negócios e melhorar o acesso ao capital. Dentre as empresas ouvidas, 63% encaram o Tratado Global de forma positiva, enquanto 37% se mostraram neutras e nenhuma apresentou opinião negativa.
“Para o Tratado cumprir com a sua função, é importante que ele considere todos os atores do sistema, incluindo as micro e pequenas empresas que lidam com produtos plásticos e os catadores de materiais recicláveis, que já exercem um papel fundamental na reinserção do plástico na cadeia produtiva. O que vemos é que uma economia circular para os plásticos é positiva para todos. Enquanto os modelos de negócio circulares fazem as empresas se destacarem no mercado, a proposta de circular os produtos e materiais em seu mais alto valor, como em sistemas de reutilização, favorece os catadores, que podem ser inseridos em cadeias que remuneram melhor e com melhores condições de trabalho”, avalia Santiago.
Sobre a Fundação Ellen MacArthur
A Fundação Ellen MacArthur é uma organização internacional sem fins lucrativos que desenvolve e promove a ideia de uma economia circular para enfrentar alguns dos principais desafios da atualidade, como as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, desperdício e poluição. Trabalhamos com líderes dos setores público e privado, assim como acadêmicos, para construir conhecimento, explorar oportunidades colaborativas e projetar e desenvolver iniciativas e soluções para uma economia circular. Progressivamente mais baseada em energia renovável, uma economia circular é impulsionada pelo design para eliminar resíduos, fazer circular produtos e materiais em seu valor mais alto e regenerar a natureza, para criar resiliência e prosperidade para as empresas, o ambiente e as pessoas.
(Com Isabela Guaraldi/Sherlock Communications)
O Brasil conquista um novo patamar positivo no turismo. O país subiu mais uma posição no ranking mundial de voos domésticos e se tornou o quarto maior mercado desse tipo de voo no mundo em 2024, representando 1,2% do total mundial. Os dados divulgados pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) indicam que a recuperação do número de passageiros em voos para dentro do país, no período pós-pandemia, segue o mesmo ritmo dos países que lideram o ranking, como Estados Unidos, China e Japão. “Mais um resultado que confirma os avanços do governo federal na melhoria do ambiente interno, com a estabilidade econômica e social estimulando as viagens domésticas, aprimorando a infraestrutura turística, atraindo investimentos e incentivando a criação de novas rotas e voos”, pontua o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Outro dado importante é que este ano o mercado nacional avançou acima da média mundial, com 6,6%, enquanto a demanda global cresceu em média 5,6%. Segundo a Iata, até julho passado foram transportados 44 milhões de passageiros nesses voos, mas setembro também foi o melhor da história da aviação brasileira em relação ao número de viajantes.
Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) corroboram com essa realidade. Em setembro, 80% dos cerca de 10 milhões de turistas que cruzaram os aeroportos brasileiros voaram para destinos nacionais.
O Governo Federal tem incentivado e facilitado as viagens dos brasileiros pelo país. No ano passado, o Ministério do Turismo, em parceira com o Ministério de Portos e Aeroportos, a Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear) e as companhias Azul, Gol, Latam e Voepass lançaram o programa Conheça o Brasil: Voando, com ampliação e diversificação de voos.
(Fonte: Ministério do Turismo/Governo do Brasil)