Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
Patrocínio da empresa viabilizará ações para reestabelecer as condições hídricas e ecossistema do rio. Foto: Débora Silveira/Comunicação JTI.
A JTI (Japan Tobacco International) e a UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul) anunciam uma parceria estratégica e de longo prazo para a recuperação ambiental da bacia do Rio Pardinho. O patrocínio ao projeto MUDA – Projeto de Recuperação Ambiental – faz parte da iniciativa global Wash da JTI, que promove atividades atreladas a melhorias na água, saneamento básico e higiene ao redor do mundo. Esse apoio permitirá o diagnóstico completo e detalhado dos impactos das inundações no Rio Pardinho, além de viabilizar a execução das ações a serem implementadas para que o rio volte novamente as suas condições originais, reequilibrando a natureza em benefício da população local, que é abastecida pelo rio.
O reitor da UNISC, Rafael Frederico Henn, e Roberto Macedo, líder de Operações de Tabaco da JTI no Brasil, estiveram juntos nesta semana para a assinatura do contrato de cooperação. “Para nós, é uma honra estarmos nessa parceria com a JTI, não só pela importância da companhia, mas também pela atuação que vem desempenhando em nossa região voltando seu olhar constantemente para as comunidades. A universidade já vem ultrapassando aquele papel de só formar pessoas na graduação há algum tempo. Aqui, temos a competência intelectual, com os nossos pesquisadores e estrutura física, que ajudam na solução dos problemas da sociedade por meio das nossas ações. E ter a JTI conosco em um projeto de intervenção direta na recuperação hídrica do Rio Pardinho nos deixa muito honrados”, afirmou Henn.
A idealizadora do projeto MUDA, Priscila Mariani, ressaltou a trajetória de crescimento do projeto desde o seu início, em 2022, ainda como um edital do Ministério Público do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados. “Com a chegada da JTI, o projeto evolui para um programa, ampliando seu impacto e alcance. Esse avanço reforça o compromisso com a melhoria da qualidade da água, da qualidade de vida e com a construção de um ambiente mais resiliente para o nosso Rio Pardinho, especialmente após os eventos extremos que enfrentamos em maio. A parceria com a JTI potencializou as ações, elevando o projeto a um novo patamar”, declarou. Além das técnicas de engenharia natural para revitalizar as margens do rio, a partir do diagnóstico de toda a extensão, o MUDA também olha para a conservação do solo e atua, diretamente, com os produtores rurais, através de orientações sobre técnicas conservacionistas que trabalham a revitalização da bacia como um todo.
Diagnóstico inicial e ações planejadas
Com 107 km de extensão, o Rio Pardinho desempenha um papel essencial no fornecimento de água para Santa Cruz do Sul e cidades vizinhas. A iniciativa prevê:
Diagnóstico ambiental: estudo detalhado para mapear pontos críticos do talude, vegetação e qualidade da água.
Instalação de monitoramento: implantação de estações meteorológicas e dispositivos para acompanhamento da qualidade da água, luminosidade, radiação solar e outros indicadores ambientais.
Intervenções estratégicas: após o diagnóstico (estimado em três meses), serão definidas áreas prioritárias para obras de recuperação ambiental, que incluirão plantio nas margens para estabilização do solo e melhoria da qualidade da água e nas condições de vida na região do rio.
Impacto comunitário e sustentabilidade
A parceria reforça o foco da JTI com a sustentabilidade e a melhoria dos recursos hídricos como parte de seus investimentos contínuos nas comunidades onde atua mundo afora. A bacia do Rio Pardo desempenha um papel social econômico e ambiental significativo para a região central do Estado, abrangendo 13 municípios com um total de 362.240 habitantes que serão beneficiados direta ou indiretamente. Já o Rio Pardinho, a ser recuperado, atravessa cinco municípios – Boqueirão do Leão, Gramado Xavier, Sinimbu, Santa Cruz do Sul e Vera Cruz, representando uma população de 178.069 pessoas. “Essa iniciativa é mais do que uma ação de recuperação ambiental; é um compromisso com as futuras gerações e com o desenvolvimento sustentável da região”, destacou Roberto Macedo. E acrescenta que, com base no diagnóstico, a JTI se compromete a restaurar os trechos mais críticos, priorizando os pontos de maior impacto ambiental e social. “Contudo, a revitalização completa do Rio Pardinho só será possível com o engajamento ativo e o comprometimento de diversos parceiros, fatores com os quais estamos profundamente dedicados em inspirar essa união de esforços”, ressalta Macedo.
Sobre o Projeto Muda
O Muda é uma iniciativa de recuperação e preservação das matas ciliares e taludes em bacias hidrográficas brasileiras. Com uma metodologia aplicável em qualquer região do país, o programa abrange a identificação e diagnóstico de áreas degradadas, execução de atividades de recuperação com técnicas de Engenharia Natural e monitoramento de resultados obtidos.
O objetivo do programa é regenerar os ecossistemas ciliares e estabelecer corredores verdes vitais para a fauna e flora local, protegendo a biodiversidade, melhorando a qualidade da água e reduzindo a erosão nas margens dos rios. Com isso, as áreas tornam-se cada vez mais resilientes às mudanças climáticas e eventos extremos. Através de uma abordagem holística e integrada, múltiplos esforços se unem em prol da conservação ambiental, da preservação de ecossistemas e do bem-estar de comunidades locais. A parceria com a JTI é um marco na expansão do projeto, consolidando-o como um modelo de responsabilidade ambiental.
(Fonte: Japan Tobacco International)
Para pesquisadores, no futuro, lectinas podem ser empregadas como agentes de reforço contra bactérias resistentes. Foto: Paul Einerhand/Unsplah.
A combinação de proteínas extraídas de algas e esponjas marinhas com antibióticos clássicos pode potencializar a ação dos medicamentos e reforçar o combate a bactérias patogênicas. É o que aponta estudo publicado na sexta (6) na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências. O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e suas conclusões podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de tratamento para infecções bacterianas, incluindo aquelas causadas por linhagens resistentes.
Para investigar possíveis interações entre antibióticos, bactérias e lectinas — proteínas capazes de se ligar à superfície bacteriana —, os pesquisadores extraíram e isolaram oito tipos dessas proteínas, provenientes de algas e esponjas da costa cearense. A equipe testou e analisou combinações em diferentes doses de cada lectina com dois antibióticos amplamente utilizados nos sistemas de saúde, a oxacilina e a tetraciclina. Os experimentos foram realizados em laboratório com duas linhagens de Staphylococcus aureus e uma variedade multirresistente de Escherichia coli, ambas bactérias capazes de causar doenças graves em humanos.
Ao serem aplicadas sobre as bactérias em conjunto com a tetraciclina, algumas variedades de lectina apresentaram a capacidade de reforçar o efeito do medicamento e ampliar sua atuação. “As lectinas podem fragilizar as células bacterianas e, assim, aumentar a eficácia do medicamento”, explica Rômulo Farias Carneiro, autor do estudo. Ele diz que é possível que essas proteínas bloqueiem os mecanismos de defesa bacterianos responsáveis por eliminar os antibióticos, permitindo que o medicamento permaneça por mais tempo nas células e combata a infecção de maneira mais eficiente.
Entre as lectinas analisadas, as extraídas de algas vermelhas do gênero Bryothamnium se destacaram durante os testes, uma vez que reduziram em cerca de 95% a dose necessária de tetraciclina para inibir os microrganismos. “Isso pode resultar em menos custos com antibióticos e menos efeitos adversos aos pacientes”, ressalta Carneiro. De forma geral, porém, as lectinas não foram capazes de favorecer a atuação da oxacilina, sugerindo que os efeitos são dependentes das características específicas de cada combinação.
De acordo com Carneiro, as conclusões do estudo podem alavancar a criação de estratégias de combate a infecções graves e de difícil tratamento. “A busca por novos agentes antimicrobianos é essencial, mas também desafiadora. A abordagem estudada permite atacar as bactérias em duas frentes diferentes, reduz significativamente as chances de sobrevivência desses organismos e dificulta o desenvolvimento da resistência. Além disso, nosso estudo mostrou que algumas bactérias, anteriormente resistentes a certos antibióticos, tornaram-se sensíveis novamente quando o fármaco foi usado em conjunto com as lectinas”, afirma Carneiro.
Para ele, no futuro, é possível que as lectinas sejam empregadas como agentes de reforço para combater bactérias resistentes. “Essa abordagem pode ajudar a reduzir os custos dos tratamentos e oferecer soluções inovadoras para esse desafio global.”
Os próximos passos incluem a busca por outras combinações entre antibióticos e lectinas, ampliando as possibilidades de aplicação. “Recentemente, obtivemos resultados ainda não publicados que indicam uma possível interação direta entre as lectinas e os antibióticos, o que sugere que elas poderiam funcionar como transportadoras, ajudando a direcioná-los para as células bacterianas”, conta.
(Fonte: Agência Bori)
O café tipo arábica do município de São Sebastião da Grama (SP) é a mais nova Indicação Geográfica (IG) do país, na categoria Indicação de Procedência. Com esse reconhecimento, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o Brasil chega à sua 124ª IG brasileira e à 17ª relacionada ao café.
O produto da região possui características cítricas marcantes, mantendo o equilíbrio e o sabor por um processo de cultivo em altitudes elevadas e maturação lenta. O Vale da Grama concentra cerca de 300 produtores em uma área de produção de 6.700 hectares, com produção média de 154 mil sacas mensais. “Essa é uma grande conquista para o Vale da Grama e vai ampliar a participação das origens controladas na produção nacional de café. A Indicação Geográfica vai agregar valor ao produto e proteger a cultura de plantio da região produtora”, afirma coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae Hulda Giesbrecht.
O registro de Indicação Geográfica atesta que um determinado produto ou serviço tem qualidades especiais graças à origem geográfica. Com as IGs, os produtos são mais valorizados e as regiões produtoras podem se beneficiar coletivamente.
Plataforma de rastreabilidade
Para fazer a rastreabilidade dos produtos com Indicação Geográfica (IG) deste segmento, existe a plataforma Origem Controlada Café. Esse sistema reúne e monitora dados sobre 15 IGs brasileiras de café, suprindo uma necessidade de mais de 100 mil produtores espalhados por 424 municípios. A partir dessa ferramenta, eles estão mais aptos a vender seus produtos internamente e para o mercado internacional. Conheça a plataforma.
Fazem parte da plataforma as seguintes IGs: Alta Mogiana, Campo das Vertentes, Canastra, Caparaó, Chapada Diamantina, Espírito Santo (conilon), Mantiqueira de Minas, Matas de Minas, Matas de Rondônia (robusta amazônico), Montanhas do Espírito Santo, Norte Pioneiro do Paraná, Região de Garça, Região do Cerrado Mineiro, Região de Pinhal e Sudoeste de Minas.
(Com Marcia Lopes/Máquina Cohn & Wolfe)
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.
No penúltimo programa desta Temporada arrebatadora, a Osesp se apresenta na Sala São Paulo de quinta-feira (12/dez) a sábado (14/dez) com seu diretor musical e regente titular, Thierry Fischer, e o violoncelista francês Jean-Guihen Queyras como convidado. Solista de longa data do grupo Ensemble Intercontemporain, Queyras distingue-se por seu ecletismo musical e trabalhou intimamente com o maestro e compositor Pierre Boulez [1925–2016]. Neste programa, no entanto, o artista, que já colaborou com a Osesp em outras ocasiões, volta-se para o repertório romântico.
A primeira parte dos concertos contará com duas obras de Tchaikovsky: Variações sobre um tema rococó e Andante cantabile, o movimento mais conhecido do primeiro Quarteto de cordas do autor russo. E, após o intervalo, nossos músicos irão se debruçar sobre a Sinfonia nº 4 de Bruckner. Vale lembrar que a apresentação de sexta-feira (13/dez), às 20h30, será transmitida ao vivo no canal oficial da Osesp no YouTube.
Sobre o programa
Quando seu colega de conservatório, o violoncelista e professor Wilhelm Fitzenhagen, lhe encomendou uma peça para violoncelo e orquestra, Pyotr Ilyich Tchaikovsky [1840–1893] tinha acabado de compor o poema sinfônico Francesca da Rimini. Vindo de obra tão intensa e dramática e enfrentando um período particularmente complicado de sua vida, Tchaikovsky parece ter se deleitado com o desafio de produzir algo na linguagem elegante que associava a Mozart, compositor por quem professava irrestrita admiração: as Variações sobre um tema rococó. Esse tema, precedido por breve introdução orquestral, é na verdade uma invenção própria, não uma melodia original do século anterior. Nele, o compositor busca os traços mais característicos do galante, com uma melodia clara, equilibrada, graciosa e mozartiana.
No Andante cantabile para violoncelo e orquestra de cordas, podemos ouvir como Tchaikovsky chegou, a seu modo, a uma síntese conciliatória entre o espírito da música nativa e o pensamento composicional importado, tornando-se a voz mais importante do Romantismo russo. O Andante cantabile é um arranjo, feito pelo próprio compositor, do segundo movimento de seu Quarteto de cordas nº 1, Op. 11, de 1871, para uma apresentação do violoncelista Anatoly Brandukov em Paris no ano de 1888.
Talvez influenciado pela severidade das críticas que recebia, Anton Bruckner [1824–1896] nunca ficava completamente satisfeito ao terminar uma obra, realizando inúmeras versões de suas próprias sinfonias, permitindo também a regentes e editores que suprimissem trechos das partituras ou alterassem alguns detalhes da orquestração. O caso da Sinfonia nº 4 não seria diferente. Ao terminá-la, em 1874, Bruckner provavelmente não imaginava que esperaria sete anos até a sua estreia, com a Filarmônica de Viena, sob regência de Hans Richter. Até lá, revisaria e, em parte, recomporia a obra, que teve grande sucesso e se tornou uma de suas peças mais conhecidas.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.
Thierry Fischer regente
Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarca junto à Osesp para uma turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.
Jean-Guihen Queyras violoncelo
Violoncelista de grande versatilidade, suas contribuições especialmente à música contemporânea e antiga lhe garantiram reconhecimento internacional. Colaborador artístico de Pierre Boulez, estreou obras de compositores de renome como Ivan Fedele, Gilbert Amy, Bruno Mantovani, Michael Jarrell, Johannes-Maria Staud, Thomas Larcher e Tristan Murail. Seu envolvimento com a música antiga é igualmente notável, com colaborações com a Orquestra Barroca de Freiburg e a Akademie für Alte Musik de Berlim. Foi Artista em Residência de importantes instituições, como o Concertgebouw de Amsterdam, o Festival d’Aix-en-Provence e o Wigmore Hall de Londres. Com frequência se apresenta junto a renomadas orquestras, incluindo as Sinfônicas de Londres e da Rádio Bávara, Mahler Chamber Orchestra, Orquestra de Paris e da Filadélfia. É membro fundador do Arcanto Quartet e forma um celebrado trio com Isabelle Faust e Alexander Melnikov. Nascido no Canadá, Queyras toca um violoncelo de 1696 de Gioffredo Cappa.
PROGRAMA
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
THIERRY FISCHER regente
JEAN-GUIHEN QUEYRAS violoncelo
Pyotr Ilyich TCHAIKOVSKY
Variações sobre um tema rococó, Op. 33
Andante cantabile
Anton BRUCKNER | Sinfonia nº 4 em Mi bemol maior – Romântica.
Serviço:
12 de dezembro, quinta-feira, 20h30
13 de dezembro, sexta-feira, 20h30 — Concerto Digital
14 de dezembro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$271 (valores inteiros*)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)
O Centro Cultural Palace, em Ribeirão Preto, recebe desde segunda-feira (9) a exposição ‘Noites Claras em Dias Escuros’, individual do artista plástico Cadu Fernandes. O evento, que acontece até 18 de janeiro, apresenta uma proposta única e sensível, unindo arte visual e poesia para destacar o talento inovador do artista.
Segundo Cadu, o título da exposição é uma metáfora que reflete seu processo criativo. “O nome é uma alusão às características da técnica e ao momento de introspecção nas madrugadas insones produzindo as obras. É uma espécie de contraponto entre as noites em claro buscando o propósito e os dias escuros em que vivemos”, revela.
Na exposição, serão apresentadas 10 obras inéditas, cada uma inspirada em poemas de autores como Martha Medeiros, Fernando Pessoa e Maria do Rosário Pedreira. As obras, que recebem o nome dos poemas que as inspiraram, exploram a expressividade do contraste entre preto e branco, utilizando uma técnica desenvolvida pelo próprio artista: o uso de giz escolar e tinta acrílica sobre telas escuras.
Cadu utiliza sua técnica para transformar contrastes em uma forma de expressão. “Minha técnica subverte o processo tradicional. No desenho, geralmente desenhamos a sombra. Quando a base é escura e desenho com giz branco, desenho a luz. É uma abordagem de desenho simples, mas profundamente poética para mim”, explica.
Apesar da breve trajetória como artista, Cadu já conquistou espaço em galerias renomadas, como a Art Lab Gallery, em São Paulo, e a PB Arts Gallery, em Ribeirão Preto. Suas obras já foram adquiridas por colecionadores, inclusive internacionais, destacando a originalidade de seu trabalho.
‘Noites Claras em Dias Escuros’ também presta homenagem a Márcia Iolanda Silva, vítima de um trágico atropelamento em Ribeirão Preto. A exposição será realizada em memória à sua história.
Serviço:
Exposição Noites Claras em Dias Escuros
Data: 9 de dezembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025
Local: Centro Cultural Palace – Rua Álvares Cabral, 322, Centro, Ribeirão Preto, SP
Entrada gratuita.
(Com Sara Helane/Estilo Press)