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IBGE estima que Indaiatuba tem 256.223 habitantes

Indaiatuba, por Kleber Patricio

População do município cresceu 1,82% se comparada a 2019. Foto: Eliandro Figueira.

Indaiatuba está com 256.223 habitantes, de acordo com estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo, publicado no Diário Oficial da União no dia 27 de agosto, aponta um crescimento populacional de 1,82% em comparação a 2019, quando o município apresentava 251.627 habitantes. O cálculo da estimativa de população divulgado pelo IBGE abrange os 5.570 municípios brasileiros. A data de referência é 1º de julho de 2020.

A publicação mostra que a população estimada do Brasil é de 211,8 milhões de habitantes, com crescimento de 0,77% em relação a 2019. O Estado de São Paulo continua o mais populoso, com 46,3 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país. O município de São Paulo também é o mais populoso, com 12,3 milhões de habitantes.

As taxas de crescimento foram negativas em 1.565 cidades; ou seja, houve redução populacional em 28,1% dos municípios brasileiros. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 205 municípios, 3,7%, apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.

O grupo dos municípios entre 100 mil e 1 milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com crescimento superior a 1%. Já os municípios com mais de 1 milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.

Ainda conforme estudo divulgado pelo IBGE, as estimativas apontam para um aumento gradativo da quantidade de grandes municípios do país, na última década. Em 2010, somente 38 municípios tinham mais de 500 mil habitantes e apenas 15 deles tinham população superior a 1 milhão. Pelos números de 2020, o Brasil já concentra 49 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes e 17 com mais de 1 milhão de habitantes.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Idealizador da Gerando Falcões e um dos nomes mais transformadores do país, Edu Lyra estrela capa da InVoga Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Edu Lyra para InVoga. Foto: Tom Barreto.

A InVoga Brasil, publicação referência em lifestyle e comportamento, vem reinventando a maneira de comunicar e, durante o período de isolamento social, buscou dar voz às pessoas que se destacaram por meio da criatividade, interatividade e responsabilidade social. Para estrear o projeto de capa digital, ninguém menos que Edu Lyra, 32 anos, idealizador e CEO do Instituto Gerando Falcões, rede de ONGs voltada à promoção social de crianças e adolescentes por meio do esporte e cultura e que também ajuda jovens adultos a entrarem no mercado. A rede, que vem coordenando iniciativas em mais de 400 favelas, tem papel importantíssimo nas ações sociais do país e conta com apoio de nomes como Jorge Paulo Lemann e Marina Ruy Barbosa.

Durante a entrevista, ele revelou um sonho, “Colocar a favela no museu”, e vem trabalhando duro para realiza-lo. Contou também algumas situações por que passou no início da Gerando Falcões: “Imagina um cara saindo da periferia, camiseta, tênis, afrodescendente, indo fazer reunião lá na Faria Lima […] Chegava na recepção: ‘Vim falar com o Sr. Fulano.’ E me perguntavam: ‘Você é o office boy?’“. E completa: “Passei por muitos constrangimentos, mas nenhuma dessas situações tirou minha energia, minha força. A Gerando Falcões é fruto disso; de persistência, perseverança, raça, muita vontade, pouquíssima genialidade e muito suor”.

Crédito da foto: Tom Barreto.

Edu também conta sobre a experiência na linha de frente do combate ao coronavírus nas favelas e o peso da pandemia sobre famílias que já enfrentam problemas de renda e de acesso a serviços essenciais. Vinicius Machado, CEO do Grupo InVoga, comentou a escolha da capa: “O Edu é necessário. Estamos muito felizes de tê-lo nesse momento da InVoga e, principalmente, do país e do mundo. O resultado não poderia ser melhor”. A capa digital contou com direção criativa de Giulia e Giuliana Braide, direção artística de Tom Barreto e Guilherme Muniz e fotografia de Tom Barreto.

As capas fazem parte do novo projeto de comunicação da InVoga. E a produção de conteúdo da próxima personagem já está a todo vapor. Entre os demais projetos, o veículo estreou colunas mensais. Entre os convidados está Deborah Werneck, que fala sobre gastronomia em um conteúdo profundo e diverso.

Uma das principais marcas de charutos do mundo lança combo em homenagem ao Brasil

Curitiba, por Kleber Patricio

A Dannemann, marca que desde 1872 fabrica alguns dos melhores charutos do mundo, escolheu a Bulldog Tabacaria, em Curitiba, para o lançamento de um combo em homenagem ao Brasil. O kit une dois produtos nacionais: a cachaça Weberhaus, artesanal e considerada uma das melhores do país, e os charutos Mata Fina ou Santo Antônio na bitola Toro, ambos feitos com folhas de tabaco brasileiro.

O combo inclui uma caixa com dez charutos e um kit miniatura com uma cachaça Weberhaus de Carvalho com Cabriúva e de Canela Sassafrás, com 50 ml cada. O valor promocional é de R$599 somente enquanto durar o estoque. “Ficamos honrados com a escolha da Bulldog para o lançamento do combo Dannemann. Os charutos da marca são de extrema qualidade e sabor e a união com a cachaça irá proporcionar uma experiência única de harmonização”, conta Carolina Macedo, sócia da Bulldog ao lado de Walter Macedo.

A Bulldog Tabacaria está aberta para o público e take away de segunda a sexta das 12h às 20h e sábado das 10h às 16h. Para delivery os pedidos devem ser realizados pelo Whatsapp (41) 98736-3251. A casa fica na Rua General Aristides Athayde Júnior, 254, Bigorrilho. Mais informações em www.dannemann.com.br/ ou www.instagram.com/bulldog_tabacaria.

Biografia definitiva de Janis Joplin chega ao Brasil no ano em que se completam 50 anos de sua morte

Brasil, por Kleber Patricio

Imagem de skeeze por Pixabay.

O peso na letra unido à rouquidão e a emoção na voz de Janis Joplin dão o tom da carreira da maior e mais influente cantora de rock da história. Mas por trás da figura mítica da artista há uma vida carregada de transgressões, quebras de paradigmas, frustrações amorosas e dissabores familiares. Escrita por Holly George-Warren, jornalista e uma das mais respeitadas cronistas da história da música norte-americana, Janis Joplin: Sua Vida, Sua Música, lançamento da Editora Seoman, chega ao Brasil para nos fazer rememorar sua trajetória no momento em que se marca o cinquentenário de sua morte.

Para relatar a vida da cantora, a autora, que também é especialista em biografias de rock, recorreu a familiares da cantora, amigos e colegas de banda e pesquisou arquivos, diários, cartas e entrevistas há muito perdidas. Ela faz, sobretudo, um perfil minucioso, detalhando os passos de Janis até a overdose acidental de heroína, que lhe ceifou a vida em 4 de outubro de 1970.

Por meio de um estilo radiante e intimista, esta biografia consolida Janis como vanguardista musical. Uma mulher rebelde, dona de grande astúcia e personalidade complexa, que rompeu regras e desafiou todas as convenções de gênero em sua época, abrindo caminho para as mulheres poderem extravasar suas dores e revolta no cenário artístico sem serem tão oprimidas pelo universo machista existente no meio musical. Este livro também foi celebrado pela grande mídia nos estados Unidos – The New York Times e The Washington Post, entre outros – como a biografia que revela, de forma definitiva, a “verdadeira Janis Joplin”, além de ser elogiado no site oficial da cantora (janisjoplin.com).

Janis se notabilizou com o rock, mas transitava com facilidade por outros ritmos, como blues, o soul e o folk-rock. Sua carreira solo teve poucos anos de existência, mas foi capaz de notabilizar canções como Mercedes Benz, Get It While You Can e Me and Bobby McGee. Entretanto, sua erudição, empenho e talento combinados não transformaram a cantora no símbolo que representa. “Por sua influência e por seu próprio trabalho perene, Janis Joplin permanece no coração de nossa música e de nossa cultura”, afirma a autora.

“Uma descrição magnífica e muito interessante de Janis. Holly George-Warren tem um estilo de escrita atraente e cativante e fiquei impressionada com a profundidade de suas novas entrevistas e informações”, declarou Laura Joplin, irmã da cantora.

Responsável por dar fim à tônica de opressão e machismo que pairavam no mundo àquela época, Janis Joplin expunha sem medo suas convicções sobre temas como sexualidade e a psicodelia. Por essa vertente, também tem entre suas fãs a compositora e ativista Rosanne Cash e outras cantoras emblemáticas como Brandi Carlile, Margo Price e Courtney Marie Andrews. Além disso, diversas artistas vivenciaram a luta de Janis contra o sexismo do mundo do rock; entre elas, Patti Smith, Debbie Harry (Blondie), Cyndi Lauper, Chrissie Hynde (The Pretenders), Kate Pierson (B-52’s) e Ann e Nancy Wilson (Heart), que foram diretamente influenciadas por sua música, atitude e coragem.

“Antes da passagem um tanto breve de Janis Joplin pelo sucesso, teria sido difícil para essas artistas encontrarem um modelo feminino comparável à beatnik de Port Arthur, Texas. A mistura de musicalidade confiante, sexualidade impetuosa e exuberância natural, que produziu a primeira mulher estrela do rock dos Estados Unidos, mudou tudo”, conta a autora Holly George-Warren na introdução da obra.

A forma como Janis transmitia emoção, em um canto que ia da melancolia à rebeldia, era e sempre será único. Sua voz rouca, que todos conhecem, revela uma alma que sofria e buscava refúgio na heroína. Outro fator que marcou sua vida, também retratado no livro, foi a busca incessante pelo amor. Ela que nunca foi capaz de ter um relacionamento sólido e duradouro e, dessa forma, buscou uma maneira de aliar a sua carreira com o sonho de constituir uma família, levando-a ao seu triste fim: sua morte precoce, aos 27 anos, por overdose acidental de heroína.

Sobre a autora

HOLLY GEORGE-WARREN foi indicada duas vezes ao Grammy e é autora premiada de 16 livros, entre eles duas biografias: A Man Called Destruction: The Life and Music of Alex Chilton e Public Cowboy #1: The Life and Times of Gene Autry, além do best-seller do New York Times A Estrada para Woodstock (com Michael Lang). Ela já escreveu para diversas publicações, incluindo The New York Times, Rolling Stone e Entertainment Weekly, tendo atuado também como consultora em documentários como Muscle Shoals, Nashville 2.0 e Hitmakers. Holly faz parte da comissão de indicação do Rock & Roll Hall of Fame e leciona na Universidade Estadual de Nova York, em New Paltz.

Serviço:

Livro Janis Joplin: Sua Vida, Sua Música

Autora: Holly George-Warren

Editora: Seoman

Preço: R$69,90

Páginas: 432.

Instituto dedicado à conscientização sobre doação de órgãos se prepara para comemorar 20 anos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Os fundadores do Instituto GABRIEL, Valdir (in memoriam) e Maria Inês de Carvalho. Foto: divulgação/GABRIEL.

No ano de 1998, na cidade de São Paulo, o casal Maria Inês e Valdir de Carvalho tiveram uma filha chamada Gabrielle que nascia com anencefalia, malformação congênita considerada totalmente incompatível com a vida. Com o iminente desfecho, o casal tentou preparar uma possível doação de órgãos tão logo ela nascesse e viesse a falecer. Como a legislação no Brasil exige que as doações só aconteçam após a abertura de um protocolo de morte encefálica, veio o impasse – a alegação da Central de Transplantes era de que a criança nasceria sem cérebro e, portanto, não haveria como constatar sua morte cerebral.

Assim começa a saga do casal para tentar conseguir que a doação fosse aceita. Mas Gabrielle nasceu em 24 de maio de 1998 e faleceu uma hora e meia depois, sem doar seus órgãos. Milhares de crianças no Brasil com cardiopatias graves necessitam uma doação de coração logo após seu nascimento.

A partir daí, o casal resolveu criar uma organização que trabalhasse para informar, sensibilizar e conscientizar pessoas sobre a importância de se preservar a vida, seja por meio da doação de órgãos ou pela prevenção em saúde. E, em 29 de setembro de 2000, nasceu a ONG GABRIEL. Estabelecidos na sua cidade natal, São Paulo, o casal iniciou uma discussão no país sobre criar uma legislação específica para a doação a partir de bebês anencéfalos. Os anos foram se passando e o casal percebeu que o problema do sistema de doação/transplante no país era muito mais complicado e resolveram doar seu tempo pela causa e hoje, 20 anos depois, o Instituto GABRIEL é considerado uma das mais importantes organizações que trabalham no incentivo à doação de órgãos e tecidos no Brasil, tendo impactado diretamente mais de um milhão de pessoas.

Em dezembro de 2019, Valdir de Carvalho veio a falecer vítima de um infarto fulminante, mas seu legado iniciado junto com Maria Inês não se foi com ele. O trabalho, mais do que consolidado, continua forte e atuante, tendo o reconhecimento de várias organizações, como a ABTO – Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos e do Ministério da Saúde, que concedeu o selo “Organização Parceira do Transplante” pelos relevantes serviços prestados para o processo de doação e transplantes no país.

Sua presidente, Maria Inês Toledo de Azevedo Carvalho, diz que “este é um ano atípico, onde a pandemia do Coronavírus fez com que o mundo todo entrasse num compasso de espera, mas nós, do Instituto GABRIEL, nos reinventamos e continuamos mais vivos do que nunca e estamos preparando muitas surpresas para que os 20 anos de existência do Instituto sejam lembrados e que a chama da conscientização permaneça brilhando”.

Entre as novidades, o Instituto GABRIEL criou um plano de marketing que irá mostrar a nova cara da organização, que cresceu muito com a entrada de um grupo gestor forte e extremamente capacitado. A campanha já teve início e será finalizada próximo ao seu aniversário, com muitas novidades e totalmente repaginada.

Segundo Bruno Cesar Ferreira, atual gerente de projetos da organização, “este aniversário irá marcar uma nova fase na história do Instituto GABRIEL. Acompanhem as redes sociais e façam parte dessa comemoração junto conosco”. Finalmente, cada um dos voluntários, apoiadores, imprensa e amigos fizeram do Instituto GABRIEL algo além de uma organização – o tornaram um local de respeito, amizade e dedicação ao próximo.