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5º Simpósio Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência terá transmissão ao vivo em setembro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa com Deficiência de Indaiatuba, o Comdefi, fará uma transmissão ao vivo do 5º Simpósio Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. O evento digital será no dia 21 de setembro às 19h na fan page do Comdefi no Facebook.

PROGRAMAÇÃO

Tema do Simpósio: Tecnologias Assistivas (TA) no apoio aos/as professores (as) e alunos (as) com deficiência nesta época de pandemia

19h Abertura

19h10 Palestra Para além da ‘rampa’: em direção à acessibilidade como qualidade de vida da PCD (Profa. Dra. Jackeline Susann Souza da Silva)

19h30 Palestra Uso das TAs no percurso de estudantes com deficiência: da educação básica ao ensino superior (Profa. Dra. Adenize Queiroz de Farias)

19h50 Palestra Tecnologia Assistiva: recursos gratuitos de acessibilidade (Profa. Dra. Ana Flavia de Oliveira Borba Coutinho)

20h10 Palestra A utilização de TA pelo (a)  professor (a) com deficiência: relatos e experiências (Prof. Osvaldo Fernando Moreira – Profa. Beatriz Zuzi Rodrigues – Prof. Me Cesar Augusto da Silva – Prof. Elivelton Silva)

20h50 Discussões

21h10 Encerramento

Apoio: OAB, Instituto Libras Livre, Associação Humanitária e Casa Esperança

Para receber o certificado, os dados (nome completo, cidade e profissão) deverão ser enviados até a data do evento no e-mail comdefiindaiatuba@gmail.com.

Fotos x vídeos: coexistência harmônica dita parceria

Brasil, por Kleber Patricio

Um dos lagos do Aldeia do Vale retratado por Alessandra Portela.

Em agosto de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciava uma nova invenção: o daguerreótipo, considerado o primórdio da máquina fotográfica. O francês Louis Jaques Mandé Daguerre queria levar a fotografia, criada por seu compatriota Joseph Nicephore Niepce, para mais pessoas e começou a estudar os métodos dele para inventar um mecanismo que até os leigos pudessem utilizar em casa para capturar momentos especiais. Séculos depois, o desejo de Daguerre está concretizado – fotos e máquinas fotográficas passaram por uma grande evolução e, atualmente, a fotografia está amplamente difundida entre a população, sendo as imagens capturadas, principalmente, por meio de aparelhos celulares.

Durante todo esse período, a foto encontrou um concorrente, o vídeo, que também passou por largo desenvolvimento e popularização. Assim como aconteceu entre rádio e televisão, muitas pessoas pensaram que as imagens em movimento tomariam o lugar da fotografia, mas ambas seguem convivendo em harmonia. Professora de fotografia e fotojornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Déborah Borges também acredita que há espaço para as duas vertentes.

Professora Déborah Borges acredita na convivência de fotos e vídeos. Foto: arquivo pessoal.

Ela acredita que a foto não perderá seu espaço. “A fotografia mudou muito desde o surgimento da câmera digital e estamos em um momento de mudança no uso das imagens com redes sociais que utilizam as duas formas – mas tem dois aspectos que propiciam o uso das fotos: um como comunicação imediata; o uso efêmero em aplicativos de mensagens, por exemplo, é muito forte. E o segundo, o registro como memória”, salienta.

Déborah conta que, desde que surgiu a possibilidade de capturar instantaneamente uma imagem, isso se tornou um atrativo entre as pessoas, mas que antes era complexo e caro, não sendo acessível a todos. “Com a simplificação e o barateamento do processo, as pessoas não dependiam mais de um fotógrafo e podiam usar também em seu dia a dia. Isso contribuiu com o encantamento pela fotografia”, ressalta a professora, que dá aulas há dez anos.

Hobby

Alessandra Portela criou Instagram para retratar as belezas do Aldeia do Vale. Foto: arquivo pessoal.

Para a dona de casa Alessandra Aparecida Portela, a arte de fotografar é um hobby que ela colocou em prática há cerca de um ano. “O encantamento que tenho pela fotografia é a sensibilidade que ela retrata, o sentimento mais profundo, seja de felicidade, tristeza ou qualquer outro. E tenho encantamento especial pela natureza, com sua fauna e flora. Ela é sempre tão bela, se renovando a cada dia e a cada estação”, destaca ela, que gosta de registrar aquilo que muitas vezes não é percebido no cotidiano. “Eu sempre tive um olhar diferenciado para as coisas; andava e percebia a beleza de um pássaro, uma flor. Então criei o @lugarondemoro para registrar esse olhar”, explica Alessandra sobre a página que fez no Instagram para mostrar para seus seguidores as belezas do Residencial Aldeia do Vale, em Goiânia, onde mora há 12 anos com o marido e três filhos. “A natureza aqui é belíssima e o cerrado é um bioma muito rico; até no tempo seco tem sua beleza. Sei admirar um jardim bonito, mas prefiro in natura –  aqui vejo o macro”, afirma.

Outro ponto destacado pela professora Déborah Borges para a permanência da fotografia é o fato dela ser a materialização de um sonho da pessoa. “E isso acontece tanto para um registro histórico, quando se quer guardar a recordação, quanto com as redes sociais, pelas quais as pessoas querem imagens mais bonitas. É um meio privilegiado de materializar uma expectativa; por isso os filtros são tão populares para fazer com que a foto cumpra esse papel de materializar um ideal. E vale lembrar que os efeitos não são exatamente uma novidade; desde o século XIX os estúdios de fotografia tinham recursos para incrementar uma foto, como cenário, mobiliário e roupas”, conta.

Concurso Miss Indaiatuba acontecerá em novo formato em 2020

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A Miss Brasil 2020 Julia Gama. Foto: divulgação.

O concurso Miss Indaiatuba se tornou um patrimônio cultural da cidade, acontecendo desde o ano de 1976, incluído no calendário oficial da cidade e elegendo dezenas de mulheres nos mais variados perfis ao longo das décadas; entre elas, ícones que se destacaram nas etapas estaduais e nacionais. Em 2020, com a chegada da pandemia, um novo cenário foi criado – os abraços, apertos de mãos e os eventos que reuniam milhares de pessoas, que se tornaram características do concurso, precisaram ser adiados.

Seguindo o protocolo de segurança sugerido pelo Miss Universo e também pelo Miss Brasil, a organização do Miss Indaiatuba optou por um novo método de escolha sem aglomeração por meio de uma comissão julgadora que irá selecionar a nova representante da cidade conforme atributos que representem a mulher contemporânea, sendo a voz da pluralidade feminina. “Diversos perfis estão em análise. Estamos buscando uma mulher que não possua apenas a beleza física, mas que tenha um conteúdo, uma história para contar e que possa se tornar uma grande inspiração. Os padrões de altura e medidas já não são tão relevantes como até alguns anos atrás. A personalidade conta como o fator decisivo para a escolha”, comenta um dos jurados que participam da busca pela nova Miss Indaiatuba, que será anunciada em breve junto com o novo Mister Indaiatuba e a Miss Simpatia Indaiatuba, que seguirão o mesmo modelo de escolha.

No dia 20 de agosto a nova Miss Brasil, Julia Gama, de 27 anos foi coroada a representante do país em um evento sem presença de público e por meio de escolha prévia por jurados. Julia, natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, foi eleita em 2014 Miss Mundo Brasil e classificou-se no top 10 da disputa mundial. Atua como atriz e modelo, fala quatro idiomas fluentemente e disputará o Miss Universo no início de 2021.

O Miss Indaiatuba é uma realização da Loggar Mídia, que retomará os eventos e as etapas tradicionais na edição do próximo ano com candidatas que podem continuar se inscrevendo pelo site www.missindaiatuba.com.br e novos protocolos de segurança para a saúde.

Uma das maiores divas da Bossa Nova, Alaíde Costa se apresenta sexta-feira (4/9) no Festival #CulturaEmCasa

São Paulo, por Kleber Patricio

A cantora Alaíde Costa estará nesta sexta-feira (4/9), às 21h30, em live do Festival Cultura Em Casa. O acesso é por meio do site http://www.culturaemcasa.com.br. Com seis décadas de carreira artística, Alaíde Costa é reverenciada como uma das maiores divas da Bossa Nova. Na apresentação especial que fará para o festival, a cantora será acompanhada por seu pianista Giba Estebez. O repertório terá surpresas e clássicos de sua carreira, como Morrer de Amor e Onde está você, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini. Os conteúdos da plataforma podem ser assistidos gratuitamente por televisão, computador, tablets e celulares (veja links abaixo).

Serviço:

Festival #CulturaEmCasa

Alaíde Costa

4 de setembro (sexta-feira) às 21h30

Site: www.culturaemcasa.com.br

Redes Sociais:

http://www.facebook.com/culturaemcasasp/

http://www.instragram.com/culturaemcasasp/

http://twitter.com/culturaemcasasp.

Selo SESC lança álbum digital que homenageia obras de Marcello Tupynambá

São Paulo, por Kleber Patricio

Marcello Tupynambá, ano desconhecido. Foto: divulgação/SeloSESC.

Poucas são as gravações existentes, hoje, aos novos olhares e ouvidos de quem um dia foi Marcello Tupynambá (1889-1953). Das mais de 300 obras compostas pelo compositor de Tietê, cidade do interior de São Paulo, parte segue espalhada por sebos, por registros em vídeos produzidos pelo pesquisador e diretor do Instituto Piano Brasileiro (IPB) Alexandre Dias, ou em acervos históricos, como é o caso do violino e partituras do artista, que são mantidos pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP) e acessíveis pelo Acervo Digital Marcello Tupynambá. Outra parte, até então, permanece na memória afetiva e musical de intérpretes, fãs e apreciadores da edificação das peças do autor.

Filho de músicos portugueses, engenheiro formado pela Politécnica da USP, crítico musical e radialista, o célebre compositor nacional segue como referência às melodias do modernismo paulista e às canções com refrão e estrofes – algo não tão comum à época. Os versos das canções criadas por Tupynambá se destacam por terem sido escritos pelos poetas Afonso Schmidt, Alphonsus de Guimaraens, Amadeu Amaral, Castello Netto, Guilherme de Almeida, Homero Prates, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia e Olegário Mariano, entre outros escritores e alguns representantes da Semana de Arte Moderna de 1922.

O maxixe São Paulo Futuro (1914), faixa-título do álbum digital lançado pelo Selo SESC, é apontado como marco inicial na carreira do artista. Por causa da repercussão desta obra, o músico adotou o nome de Tupynambá, pseudônimo de Fernando Álvares Lobo. Disponível a partir de 4 de setembro no SESC Digital e 9 de setembro nas plataformas de streaming, o disco traz releituras de Fabiana Cozza, Toninho Ferragutti, André Mehmari, Roberto Corrêa, Henrique Cazes, Toninho Carrasqueira, Theo de Barros, Cacilda Mehmari, Dudu Alves, Nailor Proveta, Karina Ninni, Valdo Gonzaga e Hercules Gomes.

Em comemoração aos 131 anos de nascimento do compositor, o diretor musical do CD, J.C. Botteselli, o Pelão, conta que Marcello Tupynambá sempre atuou para o reconhecimento e valorização da arte popular brasileira. “Tupynambá preocupava-se com a música regional, por exemplo: as modas e toadas do interior, com melodias simples e letras inspiradas em assuntos do cotidiano, eram absorvidas e recriadas pelo compositor em versão para voz e piano. Por atuar em diversos campos artísticos, Marcello Tupynambá deve ser considerado um legítimo representante da consolidação da canção brasileira como música nacional por excelência”, afirma.

“O objetivo do disco, cujo destaque está na escolha do repertório e liberdade de interpretação, é contribuir para que Tupynambá seja reposicionado na história da música brasileira ao lado de Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga como também fundador da nossa música nacional”, explica Marcelo Tupinambá Leandro, musicólogo, bisneto do compositor e idealizador do projeto.

Com repertório de 11 faixas e versos de Mário de Andrade e Arlindo Leal, o álbum São Paulo Futuro, a música de Marcello Tupynambá, insere-se no compromisso do Selo SESC de resgatar e preservar composições perdidas pelo tempo cujas melodias fazem parte da história da cultura do país.

Repertório do álbum

Canção Marinha – Fabiana Cozza (canto) e Toninho Ferragutti (acordeon)

Versos de Mário de Andrade e música de Marcello Tupynambá

São Paulo Futuro – André Mehmari (piano)

Viola Cantadêra – Roberto Corrêa (canto e viola)

Versos de Arlindo Leal e música de Marcello Tupynambá

Sereno – Henrique Cazes (cavaquinho)

Tristeza de Caboclo – Toninho Carrasqueira (flautas em sol e flauta baixo)

Canção da Guitarra – Theo de Barros (violão 7 cordas)

Música de Marcello Tupynambá e Aplecina do Carmo

Alma em Flor – Cacilda Mehmari (acordeon) e André Mehmari (piano)

Sou Batuta – Dudu Alves (piano)

Maricota, Sae da Chuva – Nailor Proveta (clarone e clarinete)

Trigueira – Karina Ninni (canto) e Valdo Gonzaga (violão)

Versos de Arlindo Leal e música de Marcello Tupynambá

Coração – Hercules Gomes (piano)

Música de Marcello Tupynambá e Ariovaldo Pires

Ficha Técnica

Produção e concepção de projeto: Marcello Tupinambá Leandro

Direção musical: J.C. Botteselli (Pelão)

Coordenação de estúdio: Shen Ribeiro

Projeto gráfico: Alexandre Calderero

Técnico de gravação: Carlos (KK) Akamine

Álbum gravado entre os meses de fevereiro e novembro de 2019 (exceto as faixas São Paulo Futuro, gravada no Estúdio Monteverdi, SP, em dezembro de 2018; Viola Cantadêra, gravada no Zen Studios, DF, em novembro de 2018; Sereno, gravada no Ecosom Studios, RJ, em outubro de 2018; Tristeza de Caboclo, gravada no estúdio da ECA-USP, SP, em janeiro de 2019; Alma em flor, gravada no Estúdio Monteverdi, SP, em dezembro de 2018 e Sou Batuta, gravada no estúdio Carranca, PE, em dezembro de 2018).

Sobre o artista

Marcello Tupynambá – na grafia moderna, Marcelo Tupinambá – nasceu em 1889, em Tietê, interior de São Paulo. Pertencente a uma família de músicos, seu tio foi o conhecido compositor Elias Álvares Lobo, autor da primeira ópera encenada no Brasil com versos em português. Aprendeu a tocar piano sozinho e, aos 15 anos, excursionou por cidades interioranas para acompanhar com piano o flautista Patápio Silva. Tocou ao lado do flautista João Dias Carrasqueira, foi aluno de violino de Savino De Benedictis e improvisou músicas sacras no órgão da igreja de Santa Cecília, em São Paulo. Formou-se em engenharia civil pela USP, casou-se, teve sete filhos, entre os quais, Cecília Menezes Lobo. Também pianista, ela o ajudou a escrever músicas em partituras após doença que o acometeu e quase o fez perder completamente a visão, em 1953. As canções de Marcello Tupynambá, escritas entre as décadas de 1910 e 1950, devem ser consideradas pertencentes ao espírito revolucionário da Semana de Arte Moderna de 1922. O compositor sempre procurou modernizar o repertório vigente, mediando aspectos da cultura popular brasileira à seleção de músicas tocadas naquele início do século XX. Foi parceiro de criação de Mário de Andrade e teve reconhecimento ao lado de Ernesto Nazareth, Souza Lima, Fructuoso Vianna, Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha. Escreveu trilhas sonoras; teve composições como parte de teatro musicado; esteve à frente das pioneiras lutas por direitos autorais e compôs as marchas revolucionárias. Em um de seus últimos trabalhos, figura o Hino da Televisão Brasileira, com letra de Guilherme de Almeida, encomendada pelo jornalista Assis Chateaubriand para inaugurar a primeira transmissão de uma emissora de televisão nacional, a TV Tupi de São Paulo, em 18 de setembro de 1950.

Selo SESC

Criado há 16 anos, o Selo SESC tem o objetivo de registrar a amplitude da produção artística brasileira construindo um acervo pontuado por obras de variados estilos, épocas e linguagens. Recentemente, foram lançados exclusivamente no mercado digital os álbuns da série Sessões Selo SESC – #6: Rakta + Deafkids, #7: João Donato + Projeto Coisa Fina, #8 Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 Anos e #9 … And You Will Know Us by the Trail of Dead. O CD-livro São Paulo: paisagens sonoras (1830-1880), da pesquisadora e cantora Anna Maria Kieffer; o DVD Exército dos Metais, da série O Som da Orquestra e os CDs com versões físicas e digitais O Romantismo de Henrique Oswald (José Eduardo Martins e Paul Klinck), Dança do Tempo (Teco Cardoso, Swami Jr. e BB Kramer), Espelho (Cristovão Bastos e Maury Buchala), Eduardo Gudin e Léla Simões, Recuerdos (Tetê Espíndola, Alzira E e Ney Matogrosso), Música Para Cordas (André Mehmari), Estradar (Verlucia Nogueira e Tiago Fusco), Tia Amélia Para Sempre (Hercules Gomes), Gbó (Sapopemba), Acorda Amor (Letrux, Liniker, Luedji Luna, Maria Gadú e Xênia França), Copacabana – um mergulho nos amores fracassados (Zuza Homem de Mello), Tio Gê – O Samba Paulista de Geraldo Filme (vários artistas), o tríptico Imaginário Sonoro Brasileiro, do Grupo Anima, composto pelos álbuns Donzela Guerreira, Encantaria e Mar Anterior. Além disso, seus mais recentes lançamentos de 2020: Nana, Tom, Vinicius, de Nana Caymmi; Olorum, de Mateus Aleluia e 7 Caminos, do violonista Emiliano Castro, foram disponibilizados temporariamente apenas nas plataformas digitais.

Serviço:

Lançamento do álbum São Paulo Futuro, a música de Marcello Tupynambá

A partir de 4/9 no SESC Digital

A partir de 9/9 nas plataformas de streaming

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