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Tampinha Legal já recolheu mais de 30 toneladas de tampas plásticas em 2021

Brasil, por Kleber Patricio

Coletas de tampas plásticas. Fotos: divulgação/Tampinha Legal.

O Tampinha Legal é o maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular da indústria de transformação do plástico da América Latina e tem obtido resultados históricos. No primeiro bimestre de 2021, arrecadou mais de 30 toneladas de tampas plásticas, que somam mais de R$70 mil, destinados integralmente a entidades assistenciais participantes – este é o resultado do recolhimento nos mais de 2.800 pontos de coleta distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás e no Distrito Federal.

O material coletado retorna para a indústria caracterizando a economia circular na prática. O plástico pós-consumo é 100% reciclável, retornando para a indústria como insumo para novos artefatos, como baldes, bacias, escovas, vassouras, prendedores de roupas, vasos de flores, para-choques automotivos e bancos de praça, entre outros.

Segundo a coordenadora do Instituto SustenPlást, Simara Souza, os expressivos números são o resultado das ações modificadoras de comportamento de massa que o programa propõe. “Em 2020 ultrapassamos R$1 milhão para as entidades assistenciais participantes do Tampinha Legal. Em atividade há mais de 4 anos, o programa está presente em vários ambientes sociais como órgãos públicos, comércio e escolas. Mais de 300 entidades assistenciais do terceiro setor são participantes”, salienta. “É a economia circular acontecendo na prática todos os dias e em todos os ambientes. Estes números refletem uma nova realidade em que as pessoas estão assumindo a própria responsabilidade enquanto cidadãos e compreendendo que precisamos, todos juntos, assumir um novo comportamento”, completa Simara.

Participam do programa entidades assistenciais do terceiro setor devidamente regularizadas, como APAEs, Ligas Femininas, escolas, ONGs, asilos, associações, hospitais etc. Com os recursos obtidos através do Tampinha Legal, as entidades assistenciais podem adquirir medicamentos, alimentos, equipamentos, ração animal e/ou materiais escolares, bem como custear tratamentos e exames de saúde humana e animal e melhorias em suas sedes, entre outras ações.

O Tampinha Legal | O Tampinha Legal é iniciativa do Instituto SustenPlást. Por meio de ações modificadoras de comportamento de massa, conscientiza quanto ao destino adequado aos resíduos plásticos e faz com que a economia circular ocorra na prática.

Todos os segmentos da sociedade são convidados a juntar tampinhas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas junto ao programa, que busca a melhor valorização de mercado para o material. Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes, sem rateios ou repasses e sem que o programa receba comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Em 2020, ultrapassou R$1 milhão, destinados 100% a entidades assistenciais participantes.

Recentemente, lançou o Copinho Legal, que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes.

O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás e no Distrito Federal. Além do site tampinhalegal.com.br, também é possível acompanhar a transparência do trabalho do programa por redes sociais, como YouTube, Instagram e Facebook e pelo aplicativo Tampinha Legal, onde é possível localizar onde estão os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais, empresas participantes etc.

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da Fiergs.

Plataforma apresenta os tesouros arquitetônicos mais surpreendentes do mundo

Mundo, por Kleber Patricio

Brasília: fazer um passeio por seus edifícios artísticos é um entretenimento perfeito para os fãs de arquitetura. Fotos: divulgação/Booking.com.

A Booking.com apresenta uma lista de tesouros menos conhecidos para inspirar os turistas a sonharem com suas viagens do futuro, quando for seguro explorar o mundo novamente. A plataforma descobriu alguns pontos arquitetônicos surpreendentes, de vilas rurais italianas a paisagens urbanas futurísticas no Brasil, ao analisar os destinos* mais bem avaliados por seus clientes e recomendados para “arquitetura”.

Brasília, Brasil | Construída em pouco mais de três anos, Brasília é um destino peculiar, atualmente considerada um dos Patrimônios Mundiais da Unesco. A cidade foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer no Estilo Internacional de arquitetura, uma técnica que combina amplas folhas de vidro, metal, interiores espaçosos, sem detalhes minuciosos e uma qualidade indefinível. Fazer um passeio por seus edifícios artísticos é um entretenimento perfeito aos fãs de arquitetura.

Menos conhecida do que a vizinha Veneza, Vincenza compõe uma arquitetura italiana intacta.

Alberobello, Itália | Esta pequena cidade da região de Apúlia tem uma singularidade arquitetônica. Sua população vive nos trullis, que são casebres feitos de pedra seca com paredes brancas e telhados cônicos e de calcário construídos no século XIV. As pontas brancas dos telhados brilham no sol e os casebres são cobertos de glicínias, uma exuberante trepadeira, e plantas em vasos, tornando o clima da cidade quase fictício, de tão belo.

Nancy, França | Ao leste de Paris, perto da fronteira com a Alemanha, fica a pouco conhecida cidade de Nancy. Esta pitoresca cidade possui muitos exemplos refinados da elaborada arquitetura francesa, como palácios barrocos ornamentados no estilo art nouveau, com detalhes do século XVIII e portões de ferro em cor dourada. A praça principal da cidade é um espaço sereno de arquitetura simétrica.

Vicenza, Itália| Localizada entre os montes verdes e ensolarados no norte da Itália, Vicenza é uma obra de arte do arquiteto italiano do século XVI, Andrea Palladio. Menos conhecida do que a vizinha Veneza, Vincenza compõe uma arquitetura italiana intacta. Villas rústicas e edifícios classicistas da cidade caracterizam a região, decorada por árvores de magnólia e vinhedos.

Pouco conhecida na Nova Zelândia, Dunedin é um tesouro arquitetônico – a cidade geralmente chamada de Edimburgo do Sul, já que possui uma influência escocesa evidente em sua ampla arquitetura vitoriana e eduardiana.

Dunedin, Nova Zelândia | Pouco conhecida na Nova Zelândia, Dunedin é um tesouro arquitetônico – a cidade geralmente chamada de Edimburgo do Sul, já que possui uma influência escocesa evidente em sua ampla arquitetura vitoriana e eduardiana. A fachada decorada da estação ferroviária eduardiana, feita de basalto escuro e calcário contrastante com belos pilares de granito, uma torre e um maravilhoso hall central é ponto obrigatório para os turistas da cidade.

Noto, Itália | Noto é uma cidade etérea do século XVIII feita totalmente de pedra calcária cor de mel na ilha ensolarada de Sicília. Apesar de não ser um nome muito conhecido, Noto foi perfeitamente planejada para turistas, especialmente para os fãs de arquitetura. O centro urbano da cidade foi planejado cuidadosamente para oferecer inúmeros pontos de onde é possível apreciar vistas panorâmicas da cidade e a majestosa arquitetura barroca da cidade forma um lindo brilho dourado no pôr do Sol.

Embora não seja um destino comum na maioria dos itinerários de viagens mexicanas, Morelia é sem dúvida uma das mais espetaculares cidades históricas do país.

Morelia, México | Embora não seja um destino comum na maioria dos itinerários de viagens mexicanas, Morelia é sem dúvida uma das mais espetaculares cidades históricas do país. Sua arquitetura reluzente, que data do século XVI, mostra uma combinação do estilo renascentista, barroco e neoclássico. O interior cintilante das igrejas e a grandiosa Catedral de Morelia, todas construídas em pedra local rosa, são exemplos desse brilho arquitetônico da cidade.

*Os destinos foram procurados a partir das recomendações por ‘arquitetura’ feitas pelos clientes da Booking.com. A partir desses destinos encontrados, foram selecionados os destinos mais bem avaliados por esta recomendação e, então, destes destinos, foram selecionados todos os outros que tinham poucas recomendações, garantindo assim que os destinos escolhidos seriam mais desconhecidos.

Theatro Municipal de São Paulo transmite concertos inéditos da Orquestra Sinfônica Municipal

São Paulo, por Kleber Patricio

Orquestra em formação reduzida tem obras de Bach, Ravel, Schumann e Piazzolla. Crédito da foto: Rafael Salvador.

Nesta quinta-feira (11/3) e neste sábado (13/3), o Theatro Municipal de São Paulo exibe a gravação de dois concertos da Orquestra Sinfônica Municipal. A transmissão começa às 19h40 com uma live que irá reunir maestro e musicistas da OSM em um bate-papo de aquecimento para o concerto, que começa às 20h. Quem estiver em casa pode acompanhar de graça pelo canal do Theatro Municipal no YouTube. E o conteúdo fica disponível para acesso posterior, a qualquer hora, sem necessidade de agendamento ou cadastro prévio.

No programa de hoje, 11, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, se apresentam as harpistas da casa, Jennifer Campbell e Paola Baron. No repertório, Prelúdio da Partita nº 3, do alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), com solos de Jeniffer Campbell; Le Jardin Féerique da suíte Ma mére, de Maurice Ravel (1875-1937) e Bourrée da Suíte Francesa nº 6, de Johann Sebastian Bach (1685-1750), ambas tocadas pelo duo de harpistas. O programa faz ainda uma homenagem ao aniversariante do dia: Astor Piazzola. Para a ocasião, foi escolhida Invierno Porteño, obra do compositor argentino que completaria 100 anos, em interpretação solo de Paola Baron. Antes do concerto, Ricardo Appezzato, gestor artístico da Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão do Theatro Municipal de São Paulo, media a conversa entre as harpistas.

Já o concerto de sábado (13/3) será dedicado ao compositor alemão Robert Schumann (1810-1856). A Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Roberto Minczuk, interpreta os quatro movimentos da Sinfonia n.2 em Dó Maior Op. 61, obra com a presença marcante de flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tímpanos e cordas. A peça foi escrita e orquestrada entre o final de 1845 e 1846, período em que o compositor apresentava sintomas de depressão por conta de um colapso nervoso sofrido anos antes. Neste dia, o maestro Roberto Minczuk é o mediador da conversa, que tem a presença da violista Adriana Schincariol e da violinista Maria Fernanda Krug, ambas integrantes da Orquestra Sinfônica Municipal.

Serviço:

11 de março, quinta-feira, 20h

Concerto Online

Jennifer Campbell, harpa

Paola Baron, harpa

JOHANN SEBASTIAN BACH

Prelúdio da Partita nº 3 (original para violino solo – solo Jennifer)

ASTOR PIAZZOLLA

Invierno Porteño (solo Paola)

MAURICE RAVEL

Le Jardin Féerique da suíte Ma mére l’Oye (duo)

JOHANN SEBASTIAN BACH

Bourrée da Suíte Francesa nº 6 (duo)

13 de março, sábado, 20h

Concerto online

Orquestra Sinfônica Municipal

Roberto Minczuk regência

ROBERT SCHUMANN (1810 – 1856)

Sinfonia n.2 em Dó Maior Op. 61 (1846)

I – Sostenuto assai – Allegro, ma non tropo

II – Scherzo: Allegro vivace

III – Adagio expressivo

IV – Allegro molto vivace.

Série de transmissões virtuais realiza um passeio histórico por trechos marcantes de grandes óperas

Campinas, por Kleber Patricio

Chiquinho Costa. Foto: divulgação.

Em mais de 400 anos de história, o universo da ópera conta com uma série de peças marcantes, reconhecidas até mesmo para o público não familiarizado com a música erudita. Em seis encontros virtuais semanais, sempre às segundas-feiras, às 20h, o projeto Ópera Através dos Tempos pretende apresentar alguns desses trechos mais apreciados, com comentários sobre os principais estilos de cada época, seus compositores, o contexto e enredo das principais óperas ao longo dos anos.

As transmissões, que vão ocorrer ao vivo pelo canal Direção Cultura, reúnem nove cantores experientes, que vão se revezar ao longo dos seis encontros, com acompanhamento de redução de orquestra para piano. Fazendo um percurso histórico, o projeto vai passar pelos estilos barroco, clássico e romântico – do belcanto ao verismo – até o contemporâneo. O primeiro evento, no dia 15 de março, é dedicado ao período Barroco, situado entre os séculos XVII e XVIII, com destaque para Händel (1685 – 1759), compositor nascido na Alemanha que passou pela Itália antes de se naturalizar cidadão britânico.

Pepes do Valle.

Acompanhando os músicos convidados, Chiquinho Costa é pianista correpetidor com doutorado na área pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e anos de prática em acompanhar cantores líricos em apresentações, ensaios e concursos de canto. Ele fará os comentários entre as apresentações junto com Pepes do Valle, que divide com ele a coordenação artística do projeto Ópera Através dos Tempos e é um destacado baixo-barítono do cenário lírico nacional, e Antoine Kolokathis, idealizador e produtor da iniciativa. Fundador da Direção Cultura Produções e especializado em ações de formação de público, por meio de projetos como Teatro nas Escolas, Oficinas de Animação, Clássicos em Cena e Oficinas Culturais, Antoine também é tenor e será um dos cantores do programa dedicado a Verdi e Puccini, no dia 5 de abril.

O projeto Ópera Através dos Tempos é uma realização da Kalithéa Produções, empresa coligada à Direção Cultura, viabilizado através do ProAC Expresso LAB (Lei Aldir Blanc). As transmissões dos espetáculos gratuitos serão feitas ao vivo pelos canais do Youtube e Facebook da Direção Cultura.

Serviço:

Projeto Ópera Através do Tempo

De 15 de março a 20 de abril, sempre às segundas-feiras, às 20h

Em março: 15/3, 22/3 e 29/3

Em abril: 5/4, 12/4 e 20/4

Transmissão: Youtube Direção Cultura e Facebook Direção Cultura

Mais informações: www.direcaocultura.com.br.

Programação

15/3 – Programa Barroco

22/3 – Programa Mozart

29/3 – Programa Bel Canto

5/4 – Programa Verdi / Puccini

12/4 – Programa Ópera Francesa e Alemã

19/4 – Programa Ópera nos séculos XX e XXI.

Spotify celebra a obra de Caetano Veloso

Brasil, por Kleber Patricio

(Divulgação)

Talvez você não se lembre, mas há exatos 10 anos, uma Força Estranha fazia com que o simples fato de o cantor Caetano Veloso estacionar o carro no Rio de Janeiro e passear Sozinho por um famoso bairro carioca virasse notícia. Diga-se de passagem, não é Todo Homem que tem o poder de fazer Qualquer Coisa viralizar na mídia. Na tarde do dia 10 de março de 2011, em plena Luz do Sol, o músico foi flagrado por um paparazzi exibindo sua Fina Estampa no Leblon – Onde O Rio É Mais Baiano – e, desde então, o fato virou meme.

A julgar pela atitude da equipe do próprio Caetano, que sempre faz questão de relembrar a data por meio das redes sociais do artista, utilizando a hashtag #CaetanoVelosoEstacionaNoLeblonDay, acreditamos que, se ele comentasse este memorável dia, com certeza, diria algo como: “Na hora, pensei em fazer uma Queixa e dizer Gente, Não Enche! Mas, Não Me Arrependo de não ter dito nada. Depois de toda a repercussão, acabei achando Superbacana, Beleza Pura!”.

Como todo aniversário é tempo de celebrar, o Spotify quer aproveitar a oportunidade para agradecer ao músico que nunca estaciona no tempo: “Cae, você nos faz reconhecer que A Bossa Nova É Foda. Muito obrigado por, De Palavra em Palavra, encher as nossas vidas de Samba e Amor, nos agraciando com sua obra que é uma verdadeira Oração ao Tempo. This is Caetano Veloso! A gente é Tarado Ni Você. Um Abraçaço”.

Para obter mais informações, dirija-se à página do Spotify em https://newsroom.spotify.com.