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Visando estimular o bem-estar e o autocuidado, Iguatemi promove projeto Beauty&Co

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Tatiana Ferro.

Com o objetivo de estimular o bem-estar e o autocuidado, a Rede Iguatemi apresenta a terceira edição do projeto Beauty&Co. nos dias 17 e 18 de março. Pela primeira vez em formato digital, a ação irá promover dois dias de conteúdo de beleza explorando os pilares do autocuidado, revitalização, maturidade e maquiagem. Os clientes poderão participar de Zooms com especialistas e assistir IGTVs com dicas e cuidados especiais nos perfis do Instagram do Iguatemi Campinas, Iguatemi São Paulo, Iguatemi Brasília e Pátio Higienópolis.

Na programação do Zoom, será possível acompanhar um bate-papo oferecido por Jo Malone sobre maturidade com a jornalista Vânia Goy e Consuelo Blocker. A especialista em desenvolvimento humano Ana Raia conversa com Mônica Antunes da La Mer sobre beleza interior e autocuidado. Quem está em busca de dicas essenciais de maquiagem poderá assistir o encontro da expert em casamentos e celebrações Constance Zahn com a makeup artist da Sephora Carolina Zaia. A jornalista de beleza Vic Ceridono dará dicas sobre a rotina de cuidados com a pele com os produtos AESOP. Os interessados poderão se inscrever por meio do Whatsapp (11) 94264-1506.

A digital influencer Livia Nunes vai revelar os seus segredos com o cuidado com o corpo com os produtos da The Body Shop. No Studio W, Yanly Erh mostrará os tratamentos para os cabelos coloridos, enquanto Marcela Barci vai falar sobre a rotina com os cabelos longos. Para finalizar, a consultora de estilo Bia Paes de Barros vai contar quais são os perfumes femininos da Neeche para 2021 e também os itens indispensáveis e sustentáveis da Simple Organic.

Programação Zoom

17 de março

AESOP – 15h00: Encontro com Vic Ceridono sobre rotina de cuidados com a pele

La Mer – 17h00: Bate-papo com a expert em desenvolvimento humano Ana Raia e Monica Antunes da La Mer sobre beleza interior e autocuidado

18 de março

Jo Malone – 17h00: Bate-papo sobre maturidade com Vânia Goy e Consuelo Blocker

Sephora – 18h30: Dicas essenciais de maquiagem com a expert em casamentos e celebrações Constance Zahn e Carolina Zaia, Makeup Artist da Sephora

Programação IGTV

The Body Shop: Cuidados com o Corpo com Livia Nunes (Iguatemi Campinas e Pátio Higienópolis)

Studio W: Cuidado com cabelos coloridos com Yanly Erh (Iguatemi Campinas, Iguatemi São Paulo e Pátio Higienópolis)

Studio W: Cuidados com os Cabelos longos por Marcela Barci (Iguatemi Campinas, Iguatemi São Paulo e Pátio Higienópolis)

Simple Organic: Bia Paes de Barros e Beleza Sustentável (Iguatemi Campinas).

Booking.com lista destinos que têm os queijos como inspiração

Mundo, por Kleber Patricio

Munster, França. Foto: divulgação.

Uma pesquisa* recente da Booking.com mostrou que 86% dos viajantes brasileiros consideram importante o destino escolhido para viajar ter uma culinária local saborosa. O mesmo levantamento revelou ainda que 78% deles viajam para experimentar uma nova comida. Portanto, a Booking.com identificou alguns dos destinos mais deliciosos para os amantes de queijo, que proporcionam uma viagem que vai além da geladeira ou da queijaria local, para descobrir as origens de alguns dos queijos favoritos do mundo todo. Assim, os fãs desse alimento podem se inspirar em seus planos de viagens futuros, para que, quando for seguro viajar novamente, possam se deliciar enquanto exploram o lugar que criou um de seus alimentos favoritos.

Gouda, Países Baixos | Essa cidade holandesa, que leva Gouda até no nome, é recomendada para os fanáticos por queijo e é responsável por 60% da produção de queijo do país. Quem viaja para Gouda pode comprar essa delícia local na tradicional feira da cidade, que acontece entre abril a agosto, desde 1395. Localizada em frente ao edifício histórico da prefeitura, a feira manteve até hoje o seu charme tradicional – inclusive, os produtores e comerciantes ainda batem palmas após a confirmação de uma venda. Os viajantes também não podem deixar de visitar o Goudse Waag (a balança de Gouda), que foi construído em 1669 e era usado, originalmente, para pesar queijos. Atualmente, o local abriga o ponto de informações turísticas. Outra parada obrigatória é o Cheese and Crafts Museum, que oferece degustação de queijos, passeios e demonstrações da produção artesanal.

Cheddar, Reino Unido. Foto: divulgação.

Cheddar, Reino Unido | O queijo cheddar se tornou a opção mais popular e vendida do Reino Unido. Entretanto, ele ganhou esse espaço aos poucos, no vilarejo de Cheddar, em Somerset.  Uma lenda local afirma que o queijo cheddar foi descoberto por acidente, quando uma das leiteiras deixou um balde de leite estragar nas grutas de resfriamento e então ele acabou se transformando em um queijo duro. Quem visita o vilarejo de Cheddar e deseja se aventurar, pode explorar ainda as grutas geladas na Garganta de Cheddar, o maior desfiladeiro do Reino Unido.  Depois de conhecer o local e quando a fome começar a aparecer, os fãs de queijo podem parar na Cheddar Gorge Cheese Company, onde terão a oportunidade de ver o processo completo de produção do queijo na leiteria e no centro de visitantes.

Monterey, Califórnia, EUA | O queijo Monterey Jack, que ganhou seu nome com base em seu local de origem e no produtor que começou a vendê-lo, se tornou um alimento essencial na geladeira ou tábua de queijos de muitos americanos. Esse queijo branco e semiduro é feito com leite de vaca e é conhecido por seu sabor suave e leve doçura. Originalmente, o Monterey Jack era produzido pelos frades Franciscanos de Monterey da Alta Califórnia no século XVIII. Um empresário local, David Jacks, identificou a deliciosa oportunidade e começou a vendê-lo por todo o estado, onde se tornou conhecido como Monterey Jack’s ou Jack’s Monterey.  Apesar de não existirem fazendas produtoras de leite na cidade de Monterey, a rica história do queijo faz com que a cidade seja o destino ideal de viagem para os fanáticos por queijos.

Asiago, Itália. Imagem de PDPhotos por Pixabay.

Asiago, Itália | Asiago, um município da Itália, tem o mesmo nome e local de origem do queijo Asiago. Nessa cidade, os viajantes podem visitar a Azienda Agricola Waister Di Rela Riccardo, uma pequena fábrica especializada em queijos, onde os visitantes se sentem em uma autêntica fazenda leiteira. Lá é possível ver as várias etapas de produção de queijo e, quando se trata do Asiago, o sabor é marcante e sua degustação está disponível no local. Se uma fábrica não for suficiente, os viajantes que forem até Asiago podem ainda conhecer o Caseificio Pennar Asiago ou a Loja Cooperativa Pennar Dairy, uma loja especializada em queijos frescos e de qualidade.

Munster, França | Munster, uma pequena comuna francesa, é lar do queijo macio e com aroma forte de mesmo nome.  La Maison du Fromage (Casa do Queijo) é o destino perfeito para quem ama o queijo Munster. A Casa do Queijo apresenta filmes, exposições, workshops educacionais e, claro, a oportunidade de desfrutar de uma degustação. O queijo Munster foi produzido na cidade pela primeira vez em 1371. Os fãs de história ficarão animados, já que a região também abriga as ruínas da Abadia de Munster, a fonte do Leão, localizada na Praça do Mercado, esculpida no século XVI.

Ciudad Real, Espanha. Foto: divulgação.

Ciudad Real, Espanha | A Ciudad Real é o lar do Manchego, um queijo delicioso, produzido com o leite da ovelha da raça Manchega. Para uma experiência de dar água na boca, os viajantes devem visitar a Finca de Las Terceras, uma fazenda dedicada à produção desse tipo de queijo, localizada no sudeste da Ciudad Real, na Espanha. Lá, os viajantes podem observar toda a produção deste alimento, além de comprar essas iguarias na fazenda. Os fãs de gastronomia também podem encontrar diversos restaurantes na Plaza Mayor, localizados em torno da praça histórica. É possível ainda visitar várias queijarias na cidade, degustar as variedades e escolher suas favoritas.

*Pesquisa encomendada pela Booking.com e conduzida de forma independente entre uma amostra de 47.728 entrevistados em 28 países, por meio de questionário online, em novembro de 2020.

Mercado de trabalho no Terceiro Setor aquece após reconhecimento da Captação de Recursos como profissão

Brasil, por Kleber Patricio

João Paulo Vergueiro. Foto: divulgação.

O Ministério da Economia regulamentou, no final do mês passado, a profissão de Captação de Recursos e a incluiu no Código Brasileiro de Ocupações – CBO, tornando-a oficialmente reconhecida no País. A partir de agora, as organizações da sociedade civil poderão registrar formalmente a Carteira de Trabalho de seus colaboradores como captadores de recursos, sem a necessidade de recorrer a outras profissões e denominações, como assistentes e auxiliares, entre outros.

De acordo com o responsável pelo pedido formal de regulamentação da profissão, Adm. João Paulo Vergueiro, conselheiro do CRA-SP e diretor-executivo da Associação Brasileira de Captadores de Recursos – ABCR, a captação de recursos é uma profissão valorizada em todo o mundo e, no Brasil, faltava o reconhecimento oficial. “A captação de recursos é a primeira profissão típica do terceiro setor a ser reconhecida no País. Isso significa caminhar para a profissionalização das ONGs e a valorização do setor filantrópico em todo o Brasil. A regulamentação serve para reforçar nossa visão de que o setor deve ser entendido como uma indústria da economia que representa mais de 1,5% do PIB brasileiro, emprega 2,2 milhões de pessoas e conta com mais de 780 mil organizações em todo o País”, esclarece Vergueiro.

O administrador afirma, ainda, que o mercado de trabalho nessa área está aquecido e há muitas vagas disponíveis; no entanto, há poucos profissionais qualificados. Por esta razão, Vergueiro explica qual o perfil que o captador de recursos precisa ter para preencher as vagas.

“O captador de recursos, antes de tudo, é um profissional que tem um perfil generalista. Ele precisa conhecer muito bem a instituição pela qual atua e todas as suas características e áreas, como projetos, comunicação, administrativo, financeiro etc. A partir daí, ele pode se especializar em uma competência específica da captação, como captação com indivíduos, com empresas, com eventos e por meio de editais, entre outras. Para que qualquer pessoa se desenvolva na profissão, é fundamental, também, saber se comunicar e escrever bem, ter boa capacidade de leitura e saber atuar em equipe, uma vez que esta é uma profissão bastante coletiva”, esclarece.

Vergueiro, que já foi coordenador do Grupo de Excelência em Administração do Terceiro Setor – Geats, do CRA-SP, acredita que o reconhecimento pode significar uma valorização do setor como um todo, além de uma melhor compreensão dos demais atores em relação ao que são ONGs, como atuam e como são administradas. “Como resultado de médio prazo, pode inclusive trazer mais recursos financeiros para todo o setor, por meio de doações e da conexão de pessoas com causas. E, ainda, fazer com que as organizações tenham capacidade de gerar impacto, sendo financeiramente independentes”, conclui.

Doações têm aumentado | Diante da pandemia do novo coronavírus, o número de doações realizadas tanto por pessoas físicas como jurídicas tem aumentado. Segundo o Monitor das Doações Covid-19, criado em março de 2020 pela ABCR para acompanhar o movimento de solidariedade que surgiu com a pandemia, já foram arrecadados mais de R$6,5 milhões. Outra ação que teve um grande crescimento foi a campanha Dia de Doar, realizada em 1º de dezembro, que arrecadou mais de R$2 milhões – valor 80% maior do que em 2019, quando atingiu R$1,1 milhão.

Sobre o CRA-SP | O Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP é uma autarquia federal criada em 1968 (três anos após a regulamentação da profissão de Administrador), que, atualmente, reúne mais de 80 mil registrados, entre empresas, profissionais e estudantes. Embora suas principais funções sejam o registro e a fiscalização do exercício profissional nas áreas da Administração, o CRA-SP tornou-se referência na qualificação de profissionais, ao disponibilizar, de forma gratuita, palestras e eventos em um ambiente onde o conhecimento é tratado como uma poderosa ferramenta, capaz de promover profundas mudanças sociais. O Conselho também se destaca na qualidade dos serviços agregados prestados em condições especiais aos seus registrados. Atualmente, o CRA-SP é presidido pelo Adm. Alberto Whitaker.

Atividades online na JHSP destacam a riqueza e diversidade da culinária japonesa

São Paulo, por Kleber Patricio

Como parte da programação da Japan House São Paulo apresentada diariamente nas redes sociais oficiais da instituição, o projeto #JHSPONLINE aborda um conteúdo amplo sobre o Japão de hoje e proporciona acesso a informações, atividades e curiosidades sobre o país. Para a quinzena que se inicia em 16 de março, os assuntos abordados são a Fermentação e o Cozimento na culinária japonesa, além de curiosidades sobre os restaurantes Kaitenzushis.

Dentro da programação, a JHSP destaca a segunda temporada de seu podcast, que traz a temática da riqueza e diversidade da gastronomia japonesa. Em 16/3, estará no ar novo episódio dois sobre Fermentação com Marisa Ono, chef de cozinha especialista em culinária japonesa e consultora de diversos restaurantes; Marina Hernandez, que foi sous chef do restaurante Carême, da chef Flávia Quaresma, no Rio de Janeiro, além de ter participado de eventos nacionais e internacionais ao longo de sua formação profissional e Rodolfo Vilar, empresário, pescador, sommelier e criador do projeto social A. Mar Pesca Artesanal – que há oito anos resgata e ensina aos pescadores do Bonete, em Ilhabela, variadas técnicas de conservação do que vem do mar.

Nos dias 23 e 30/3, o assunto dos episódios 3 e 4 é Cozimento. No primeiro (3), Natasha recebe na conversa Simone Xirata, sócia-executiva do Jojo Ramen, que após temporada no Japão se encantou com as casas de Ramen e trouxe ao Brasil a receita artesanal e tradicional do oriente; Fernando Kuroda, chef do Izakaya Kuroda e um dos fundadores do Bueno e do Kinboshi Karaoke; e Tsuyoshi Murakami, chef do restaurante Murakami, que traz toda a peculiaridade e tradição do Japão ao Brasil.

No segundo (4), juntam-se à conversa em torno do mesmo tema Frank Nakamura, filho da senhora Nakamura, idealizadora do negócio e dona da famosa receita de gyoza do bairro da Liberdade, o Gyoza dos Nakamura, que participou de um episódio do programa Tempero em Família, no GNT, apresentando por Rodrigo Hilbert; André Saburó, chef que comanda um dos principais restaurantes de culinária japonesa do Brasil, o Quina do Futuro, fundado por seu pai em 1986, localizado em Recife (Pernambuco) e Lígia Karazawa, do restaurante Brace.

Com programas lançados semanalmente às terças-feiras e disponíveis nos principais players do mercado, o podcast é apresentado por Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da instituição; Luiz Américo Camargo, jornalista, consultor gastronômico e curador do evento Taste of São Paulo e Thiago Bañares, chef do Tan Tan Noodle Bar, Ototo e Kotori.

Ainda na programação da #JHSPONLINE, no dia 31/3, um artigo sobre os restaurantes Kaitenzushis destaca esses estabelecimentos que já existem há décadas no Japão, oferecendo aos frequentadores uma experiência gastronômica bastante prática e divertida, servindo sushis, sashimis e makimonos em esteiras.

Confira abaixo a programação completa entre 16/3 e 31/3:

Podcast Gastronomia – Fermentação

Quando: 16 de março – terça-feira

Conteúdo: Os chefs Marisa Ono, Marina Hernandez e Rodolfo Vilar comentam sobre a fermentação na culinária japonesa

Onde: Mídias sociais da Japan House São Paulo

Podcast Gastronomia – Cozimento

Quando: 23 de março – terça-feira

Conteúdo: Os chefs Simone Xirata, Fernando Kuroda e Tsuyoshi Murakami comentam sobre o cozimento na culinária japonesa

Onde: Mídias sociais da Japan House São Paulo

Podcast Gastronomia – Cozimento

Quando: 30de março – terça-feira

Conteúdo: Os chefs Frank Nakamura, André Saburó e Ligia Karazawa comentam sobre o cozimento na culinária japonesa

Onde: Mídias sociais da Japan House São Paulo

Artigo: Restaurantes Kaitenzushis

Quando: 31 de março – quarta-feira

Conteúdo: Artigo sobre os restaurantes Kaitenzushis que oferece experiência gastronômica servindo sushis, sashimis e makimonos por meio de esteiras.

Onde: Mídias sociais da Japan House São Paulo

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Sobre a Japan House São Paulo (JHSP) | A Japan House é uma iniciativa com a finalidade de divulgar os diversos atrativos, atividades e medidas governamentais do Japão, ampliando o conhecimento de toda a comunidade internacional referente à cultura japonesa. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir as portas, seguida por Londres (Inglaterra) e Los Angeles (EUA). Atua como plataforma pública na geração de oportunidades de cooperação e intercâmbio entre o Japão e o Brasil nas mais diversas áreas, como artes, negócios, esportes, design, moda, gastronomia, educação, turismo, ciência e tecnologia. Apresentando o Japão, promove exposições, seminários, workshops e inúmeras outras atividades em sua sede, em outros espaços e digitalmente. Em fevereiro de 2020, a Japan House São Paulo alcançou a marca de 2 milhões de visitantes, sendo considerada uma das principais instituições culturais da Avenida Paulista. Desde abril de 2020, a instituição possui a Certificação LEED na categoria Platinum – o mais alto nível de reconhecimento do programa – concedida a edificações sustentáveis.

Escritora de Campinas lança livro de poesia abordando a interiorização dos espaços femininos

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A escritora de Campinas Katia Marchese lança neste mês o seu primeiro livro solo de poesias. O livro Mulheres de Hopper (Editora Patuá, 82 páginas) será apresentado em evento virtual no próximo dia 19 e retrata o universo íntimo feminino em 26 poemas ilustrados e inspirados em obras de Edward Hopper, artista norte-americano conhecido por suas pinturas de mulheres em momentos íntimos e de solidão, entre as décadas de 30 e 60.

O lançamento será transmitido pela plataforma Zoom e redes sociais da editora Patuá e reunirá, além de Katia, o editor Eduardo Lacerda; Luiza Romão (apresentação do livro); a escritora e pesquisadora Ana Rüsche (prefácio) e Isabela Sancho, responsável pelas 26 ilustrações do livro. A publicação está disponível em pré-venda no site da editora www.editorapatua.com.br e continuará depois do evento de lançamento oficial. Quem comprar na pré-venda ganha uma sacola.

Em Mulheres de Hopper, a poeta faz um recorte das telas do pintor em quatro divisões temáticas (Trajetos, Janelas, Quartos e Casas) e oferece um cenário que mostra o cotidiano feminino. Kátia aponta que a solidão do universo feminino, muitas vezes, é um fio condutor de transformação. Por meio de seus versos precisos e impactantes, a escritora leva o leitor a experimentar os mais profundos sentimentos, como angústia, sonhos, resiliência e solidão, como no poema Transparências: Lá fora a escuridão dos vãos entre os edifícios. A luz irrompe e íntima arde tua anca que recolhe as roupas do chão. A solidão dissipa o fino tecido da cortina e da vergonha. “O livro é uma reflexão poética da vida cotidiana de mulheres comuns, como nós, trabalhadoras, mães, filhas, mergulhadas em sentimentos muitas vezes sufocados, que buscam contar sua história”, comenta Katia. Ela observa que o livro é lançado em um momento no qual a mulher mostra sua força diante da pandemia e do isolamento, quando todos somos obrigados a ficar no nosso próprio mundo, espaço que o sexo feminino conhece bem.

Vivência| Os poemas também remetem à própria experiência profissional da autora. Como assistente social, trabalhou por mais de 30 anos com mulheres em situação de vulnerabilidade na periferia de Campinas. Assim, pôde presenciar as mais diversas expressões de interiorização, perdas, injustiças e dilemas. “A poesia é meu processo de ler e agir no mundo. Em Mulheres de Hopper, exploro essa temática e escrevo sobre os processos íntimos e alquímicos de desconstrução do imaginário feminino. Dentro de seus espaços, as mulheres sobrevivem, resistem e enfrentam a cultura machista e misógina disfarçada de mito do amor romântico”, completa.

A apresentação do livro é da poeta, atriz e diretora de teatro Luiza Romão. Em seu texto, Luiza cita que a autora, em livro de estreia, “se põe à escuta e com uma escrita porosa apresenta essas Mulheres que já não são de Hopper, mas sim de si mesmas, da rua que se entrevê ao fim da escada, da calçada que se estende só os sapatos velozes”.

Oficina | O livro Mulheres de Hopper é resultado da premiação de Katia no Programa de Ação Cultural 2019 (ProAC) do governo do Estado de São Paulo. A poeta foi a única vencedora da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Além do livro, com o patrocínio recebido pela premiação do ProAC, a poeta programou para este mês, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher, oficinas gratuitas que visam discutir a situação de vulnerabilidade social da mulher. “O objetivo das oficinas e proporcionar maneiras e formas de expressar sentimentos e desejos, muitas vezes reprimidos pelo realismo social em que essas mulheres estão inseridas”, cita a escritora, lembrando que o isolamento social provocado pela pandemia do Covid-19 torna as discussões ainda mais pertinentes, como lembra Ana Rüsche em seu prefácio: “Katia não traz nenhum verso sobre a doença, mas é como se o ‘livro todo respirasse imagens sobre o isolamento social… Um vazio pleno de medo – da doença, das inseguranças financeiras, de planos abortados…”.

Sobre a autora | Graduada em Serviço Social, Katia Marchese sempre viveu com intensidade a força do universo feminino. A poeta tem trabalhos publicados em várias antologias, como Senhoras Obscenas I e III (Benfazeja, 2017, e Patuá, 2019) e Poesia em Tempos de Barbárie (organizado por Claudio Daniel, Lumme, 2019), entre outros, além de poemas em periódicos inclusive no exterior (Jornal Tornado, Portugal) e revistas literárias como Literatura e Arte. Com formação no Curso Livre de Preparação do Escritor (Clipe), 2019 (Casa das Rosas – Museu Haroldo de Campos de Poesia e Literatura/SP), participa do Coletivo O Ateliê de Poesia. Katia também faz parte do Projeto Cartas em Torno da Sobrevivência da Poesia, do SESC.

FICHA TÉCNICA

Título: Mulheres de Hopper

Autora: Katia Marchese

Escrito em 2020 e publicado em 2021

Editora: Patuá

Páginas: 82 páginas

Preço: R$30,00

Pré-venda: www.editorapatua.com.br.