Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Em um momento de grandes transformações e crise na educação brasileira e de discussão do lugar da história e do papel dos historiadores, revisitar o percurso dos cursos de história pode trazer contribuições importantes. Esta é a proposta do livro Universidade e ensino de história, organizado pela historiadora Marieta de Moraes Ferreira e publicado pela FGV Editora.
A obra apresenta trabalhos com enfoque em diferentes conjunturas e regiões que pretendem estimular uma reflexão para o enfrentamento dos desafios na renovação da formação dos professores. Visa ainda levar o conhecimento histórico para um público mais amplo. O formato das licenciaturas e o papel do docente, tendo em vista a desvalorização da carreira e a pouca atratividade que o magistério oferece também é um ponto de reflexão.
Por outro lado, os licenciandos em geral se sentem pouco preparados para as tarefas que imaginam serem as suas no futuro: deslocar o que aprenderam na graduação para a complexa sala de aula de colégios, lidar com crianças e adolescentes e dialogar e se expressar diante desse público específico. Com isso, emergiram debates acerca da dicotomia bacharelado-licenciatura.
Este livro sobre o ensino de história nas universidades visa contribuir para o entendimento do percurso das graduações de história em diferentes universidades, em diferentes momentos e regiões. Busca também focalizar os embates produzidos no campo da historiografia e das memórias produzidas em torno de momentos fundadores dos respectivos cursos e seus professores.
Para marcar este lançamento, a organizadora da obra Marieta de Moraes Ferreira se encontrará em webnário para um bate-papo com as professoras Margarida Maria Dias de Oliveira, Mara Cristina de Matos Rodrigues e Aryana Lima Costa. As docentes também assinam artigos do livro junto a vários outros professores e professoras. O webnário será realizado no dia 18 de maio, às 18h, no canal da FGV no Youtube.
Universidade e ensino de história
Org.: Marieta de Moraes Ferreira
252 páginas
Impresso: R$52
Ebook: R$37
Bate-papo e lançamento do livro Universidade e ensino de história
Data: 18/5
Horário: 18h às 20h
Youtube FGV
Link de inscrição: http://evento.fgv.br/universidade_ensinodehistoria/.
Em seu novo álbum, a cantora, compositora e percussionista corporal Helô Ribeiro se debruçou sobre a obra de João Cabral de Melo Neto (1920-1999) e musicou dez de seus poemas, que agora compõem A Paisagem Zero, que sai pelo Selo SESC. Uma comunhão entre música e literatura, o trabalho completo chega às plataformas de streaming no próximo mês, mas desde 12 de maio já é possível conferir a faixa O Rio, também disponível no SESC Digital. O single tem a participação do Barbatuques, grupo de percussão corporal do qual Helô é integrante desde sua criação, em 1995, e o clipe da canção será lançado no mesmo dia, no canal do Selo SESC no YouTube.
Nessa releitura da obra do poeta pernambucano, celebrado em 2020 pelo seu centenário de nascimento, a compositora transformou poemas consagrados em canções contemporâneas, com toques “de balada, rock e pop”, nas palavras do músico e pesquisador Luiz Tatit. Faz, assim, uma fusão entre o Nordeste de João Cabral e o cenário paulistano do qual Helô faz parte.
No álbum, o som das guitarras elétricas, teclados e efeitos eletrônicos reverberam e se fundem aos instrumentos tradicionais de orquestra, como cordas e metais, em uma estética múltipla e fragmentada. As faixas procuram lançar os poemas para além do universo acadêmico e borram a fronteira entre o culto e o popular.
Foto: Claus Lehmann.
O Rio conta com participação do Barbatuques nas vozes de Mairah Rocha, Lu Horta, Luciana Cestari, Taís Balieiro e Helô Ribeiro; João Simão e Taís Balieiro na percussão corporal; Bruno Buarque no beat box; Zé Nigro no baixo e programação; Dustan Gallas no violão de aço e guitarra; e o arranjo de Helô Ribeiro, Zé Nigro, Dustan Gallas e Thomas Harres. A produção musical é de Zé Nigro.
Helô Ribeiro é uma cantora e compositora paulistana. Integra o grupo Barbatuques desde a sua primeira formação, em 1995, com o qual se apresenta e ministra workshops regularmente no Brasil e no exterior. Também faz parte do grupo Sons e Furyas, com o escritor André Sant’Anna e a compositora Vanessa Bumagny, projeto músico-literário nascido no Teatro dos Satyros, na Praça Roosevelt. É formada em Letras pela FFLCH-USP, onde estudou com José Miguel Wisnik e Luiz Tatit e, desde então, busca explorar a intersecção entre música e literatura em seu trabalho. Já tem um disco solo autoral lançado em 2010, o Espaço Invade.
Ficha técnica
O Rio
Poema musicado por Helô Ribeiro e participação do grupo Barbatuques
Serviço:
Selo SESC lança o single O Rio, de Helô Ribeiro
No SESC Digital e nas demais plataformas de streaming a partir de 12 de maio
Selo SESC nas redes:
Foto: Rémi Bertogliati/Unsplash.
A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo) promove de 13 a 23 de maio o 15º Bunka Matsuri – Festa da Cultura Japonesa. A comissão organizadora, formada por cerca de 40 voluntários, está se reunindo desde o começo do ano para preparar uma edição especial, estruturada em diversos eventos e atrações, desenvolvidas com o objetivo de promover uma interação direta com o público. O tema principal do evento será A Harmonia que nos Conecta. “A nossa expectativa para o Bunka Matsuri é bastante otimista, teremos um evento com muitas novidades e devido ao agravamento da pandemia, com algumas adaptações para atender este momento. Estamos trabalhando bastante, as engrenagens estão se encaixando, e será um evento lindo com experiências de contato com a cultura japonesa e atividades para toda família”, revela o coordenador geral do evento, Takayuki Kato.
Confira os destaques da programação:
Experiências Online | Leve o Bunka Matsuri para a sua casa – são 4 tipos de experiências online que podem ser adquiridas antecipadamente. Já foram realizadas as experiências Kodomo (Crianças) e Artesanato. Ainda há vagas para os kits Wagashi (doces tradicionais japoneses) e Anibento (obentô – marmita tradicional japonesa, com tema do animê Meu Amigo Totoro)
Datas:
15/5, 16h – Wagashi
16/5, 10h – Anibento
http://bunkyo.org.br/bunkamatsuri/experiencias-online/.
Bunka Experience | Uma imersão nas tradições da cultura japonesa, com uma experiência presencial única no Pavilhão Japonês, seguindo as orientações sanitárias. As atividades incluem conhecer o Pavilhão Japonês no Parque do Ibirapuera e fazer uma visita guiada; participar de uma cerimônia do chá tradicional e conhecer os princípios e valores do Chadô (cerimônia do chá); conhecer a história e curiosidades sobre kimonos por meio de exposição e palestra e participar de uma oficina para fazer o próprio wagashi (doce tradicional japonês) e entender sua importância dentro da cultura japonesa.
Data: 16/5, 08h30 e 13h
Local: Pavilhão Japonês
http://bunkyo.org.br/bunkamatsuri/bunka-experience.
Delivery | Uma das principais novidades é que o evento terá delivery de pratos da culinária japonesa. Os restaurantes parceiros do Bunka Matsuri vão preparar pratos deliciosos, como o obentô (marmita tradicional japonesa) e o yakisoba, que o público receberá em casa de 13 a 23 de maio. Além de São Paulo/SP, haverá restaurantes atendendo em Porto Alegre/RS, Goiânia/GO, Brasília/DF e Campo Grande/MS.
Datas: 13/5 a 23/5
http://bunkyo.org.br/bunkamatsuri/delivery.
Live Bunka Kids | Uma live diferente, toda voltada para o público infantil, em parceria com a escola Heisei, com a temática da cultura japonesa para os pequenos, trazendo kamishibai (teatro de papel), culinária japonesa, soroban (ábaco) e dança.
Data: 23 de maio, 14h30
Canal: www.youtube.com/bunkyodigital.
Live Bunka Matsuri | Dois dias de Live sobre a cultura japonesa, para acompanhar no conforto da sua casa e curtir com toda a família, com os temas Gastronomia (izakaya – botecos japoneses e yogashi – doces japoneses), Mundo Pop (com dubladores e tradutores) e atrações artísticas (música e dança).
Datas: 22 e 23 de maio, 17h
Canal: www.youtube.com/bunkyodigital.
Histórico | Conhecido como “A Festa da Cultura Japonesa”, até 2019 o Bunka Matsuri ocupava todo o amplo espaço do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), no bairro da Liberdade, em São Paulo/SP. Os participantes podiam experimentar sabores, vivenciar atividades práticas, acompanhar as apresentações culturais e aprender sobre a história e significados da cultura. Com público estimado em 20 mil pessoas, a programação envolvia toda a família. Em 2020, devido à pandemia, foi realizado o Bunka Matsuri #emcasa, o primeiro matsuri online do Brasil. Em 2021 chegamos à 15ª edição do evento, em um formato inovador e totalmente adaptado para a situação atual.
Serviço:
15º Bunka Matsuri – A Festa da Cultura Japonesa
Tema: A Harmonia que nos Conecta
Programação online e presencial no mês de maio
www.instagram.com/festivalbunkamatsuri
www.facebook.com/festivalbunkamatsuri.
Realização: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
Patrocínio: Fundação Kunito Miyasaka, Café Fazenda Aliança, Kei Arte e Kikkoman Brasil.
Apoio: Jornal Nippak/Nikkey Shinbum, Revista Mundo OK, Yomitai, Alfa Alimentos,
Comissão de Jovens do Bunkyo e JCI Brasil-Japão.
Foto: Natália Cordeiro.
Cientistas do Projeto Conservação Recifal (PCR) verificaram que o coral-sol, que chegou ao litoral de Pernambuco em 2020, se instalou definitivamente na região e está avançando em direção a áreas de proteção ambiental, apesar dos esforços de contenção da espécie feitos em âmbito nacional e estadual. Em relatório feito em parceria com o WWF-Brasil e o Instituto NeoEnergia antecipado pela Agência Bori, eles trazem dados de predição das áreas de proteção ambiental onde esses corais podem se instalar: Costa dos Corais, Recifes Serrambi e Santa Cruz.
As espécies de coral-sol (Tubastraea tagusensis e Tubastraea coccínea) vêm sendo acompanhadas pelos biólogos desde novembro de 2020. Além de trazer prejuízos de desequilíbrio ecológico por ser uma espécie não nativa do litoral brasileiro, ela também pode impactar a economia. “Esse coral mata as espécies nativas da região, diminui a produção pesqueira e pode prejudicar até o turismo”, explica Pedro Henrique Pereira, biólogo e membro do Projeto Conservação Recifal. Os cientistas reforçam que a invasão de espécies é considerada a segunda maior causa da perda de biodiversidade.
Essas espécies de corais são uma preocupação para a natureza brasileira desde a década de 80, quando pesquisadores as detectaram em plataformas de petróleo e gás do Rio de Janeiro. Elas invadem outras regiões ao se prenderem em cascos de navios, que as transportam para diferentes locais do planeta. Como não encontram predadores nessas outras regiões, elas acabam se proliferando e ocupando o espaço de espécies de corais nativas. “O setor petrolífero gera um impacto ambiental muito grande ao carregar os corais-sol, que atinge um ecossistema prioritário para os oceanos, os recifes de corais”, comenta o analista de conservação do WFF-Brasil Vinícius Nora. Por isso, ele acredita que a contenção da espécie deveria ser uma agenda importante para esse setor, além das áreas interessadas na conservação dos recifes de corais.
Na análise de Pereira, apesar dos esforços, os recursos limitados do governo estadual de Pernambuco impedem o combate do avanço do coral de forma mais efetiva. No âmbito federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Humanos (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligados ao Ministério do Meio Ambiente, lançaram em 2018 um Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Coral-Sol no Brasil. “Apesar da existência do plano, pouco foi feito na prática para evitar o avanço do coral”, avalia o biólogo.
Segundo os pesquisadores, o modelo matemático criado por eles para prever a tendência de invasão do coral-sol pode ser utilizado por outros grupos empenhados em entender esse problema ecológico. Além disso, Pereira enfatiza a importância da pesquisa e do investimento na remoção dos corais. Seu projeto tem interagido com diversas instituições para operar essas remoções: “Envolvemos instituições de pesquisa, universidades públicas e, inclusive, a iniciativa privada. As operadoras de mergulho e turismo, por exemplo, têm dado bastante apoio às nossas ações”.
Para Renata Chagas, diretora-presidente do Instituto Neoenergia, “é muito importante que a sociedade se engaje em iniciativas de preservação do meio ambiente, e os oceanos são fundamentais para a biodiversidade e ao equilíbrio do ecossistema. Precisamos enfrentar as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade, e esse é um dos pilares de nossa atuação”, diz.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Kelly Sikkema/Unsplash.
A EPTV, afiliada Rede Globo no interior de São Paulo e Sul de Minas, dá início à Campanha do Agasalho 2021, em parceria com cidades da região de cobertura. O intuito do projeto é unir forças para auxiliar a população da região de cobertura da emissora nas regiões de Campinas, São Carlos, Ribeirão Preto e Sul de Minas Gerais.
As prefeituras parceiras serão responsáveis pela estrutura e pelos voluntários de acordo com as ações. A emissora fará a divulgação das arrecadações ao longo do período da campanha através dos telejornais, portais de notícia on-line e site oficial da campanha: campanhadoagasalho.eptv.com.br. As prefeituras interessadas em aderir devem preencher o formulário de confirmação até o dia 14 de maio.
Até o dia 31 de julho a população pode conferir os pontos fixos de coleta, contato dos responsáveis e o que a cidade vai arrecadar no site campanhadoagasalho.eptv.com.br. Além disso, no dia 12 de junho (sábado) acontece o drive-thru de arrecadação. Os pontos serão disponibilizados no site em breve.
Cuidado com as peças | O frio continua atingindo a população que não tem acesso a cuidados e abrigo. Pensando nisso, cada cidade especificou o que vai receber (basta conferir no site) e aconselha-se que, preferencialmente, a população higienize as peças antes de doar. Algumas cidades farão quarentena de tudo que for recebido para evitar uma possível proliferação do vírus Covid-19 e contaminação.