“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Capa do livro. Foto: divulgação.
Em A Padroeira dos Pervertidos, novo livro do escritor Alexandre Braoios, assuntos como abuso infantil, distorções religiosas, homofobia e racismo, dentre outros temas sensíveis, são tratados com delicadeza, mas sem pudores. Como é seu estilo, Braoios expõe a hipocrisia de Estado, religiões e os núcleos familiares quando lidam com aqueles que não se encaixam em padrões.
A Padroeira dos Pervertidos usa um elemento fantástico – igual acontece com algumas obras clássicas – como ferramenta para direcionar a história e apresentar sua trama. Na obra, o espírito de uma prostituta torturada e assassinada décadas atrás, Nadine, se manifesta através de uma ex-prostituta, agora moradora de rua e decreta que Nova Pequiá deverá lidar com seus segredos, custe a quem custar. Junto com ela, o pior do passado da cidade emerge dos túmulos disposto a cobrar sua dívida.
Para tratar do futuro da cidade, quem toma a frente dos acontecimentos são o pouco ortodoxo padre Ramiro, o pastor Benevides e a mãe de santo Quitéria de Nanã, um trio excêntrico que também esconde seus segredos. A trama principal caminha acompanhada por diversas histórias em paralelo, todas tendo em comum a hipocrisia da sociedade brasileira ao lidar seja com o amor entre iguais, o celibato, a corrupção e o coronelismo, entre outros temas. Braoios não deixou de fora nada que não se encontro nos noticiários brasileiros. “Nova Pequiá é o Brasil”, decretou.
A Padroeira dos Pervertidos entrou em pré-venda no dia 20 de maio por meio do site Catarse (https://www.catarse.me/padroeira?ref=imp). Uma das recompensas do projeto prevê, por 48 horas, doação de parte da arrecadação para uma instituição LGBTIQ+ a ser anunciada.
Sinopse oficial | Não há segredo que fique oculto para sempre. Nova Pequiá terá certeza disso quando, durante a seca, a velha Igreja emergir, trazendo com ela os assassinatos, estupros e torturas que, no passado, mancharam aquele solo sagrado. Padre Ramiro, o pastor Benevides e mão Quitéria de Nanã sempre souberam que esse dia chegaria. As almas das vítimas do passado nebuloso da cidade não estão dispostas a perdoar e clamam por vingança. Mas a população de Nova Pequiá receberá a proteção de uma entidade inesperada: Nadine, a prostituta, a pervertida, a “santa”.
O autor | Alexandre Braoios é biomédico e psicólogo por formação, atua como professor universitário e exerce o ativismo LGBT+ por meio de sua literatura. Seu primeiro romance, Coisas de Menino, trata de abuso infantil e como ele é mascarado por familiares. O segundo, O Beijo de Darwin, expõe o Estado e a igreja como ferramenta de controle da sociedade e de ‘higienização social’. Esses dois romances, junto com A Padroeira dos Pervertidos, são batizados como a Trilogia da Hipocrisia.
Edição | A Sala do Escritor é um bureau editorial que trabalha com autores independentes produzindo suas obras desde o inicio da escrita até a chegada à gráfica. Contato: (11) 98197-4493 / adriana@saladoescritor.com.br.
A caneta preenchida de insulina está no SUS. Crédito das fotos: divulgação.
O Brasil conta mais de 13 milhões de brasileiros vivendo com diabetes. Deste total, estima-se que 7% dependam do uso rotineiro de insulina como forma de tratamento e controle da doença. Com eles, são milhares de famílias convivendo com uma doença crônica em uma rotina que exige cuidado intenso e atenção redobrada com a alimentação, além da prática de atividade física e a disciplina na manutenção do tratamento, especialmente em tempos de pandemia do novo coronavírus. É pensando nesses pacientes e suas famílias e no complexo contexto da pandemia que surge a campanha Caneta da Saúde, uma iniciativa de saúde pública e fruto da soma dos esforços e da parceria entre a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) e da Novo Nordisk, além de contar com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O objetivo é informar e educar a população sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, estimulando o uso do recurso que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, preferencialmente acima de 50 anos e menores de 19 anos.
Considerada um dos dispositivos mais modernos para o tratamento da doença, a caneta preenchida de insulina é uma importante aliada para o controle do diabetes, reduzindo episódios de hipoglicemia e possíveis hospitalizações decorrentes desta complicação.
Caminhão estará nos estados durante três meses.
Diferente das seringas, que precisam de frascos e ampolas e com a agulha mais fina e curta, causando menos desconforto na aplicação, a Caneta da Saúde já vem preenchida com insulina e seletor de dose, o que garante maior precisão, oferecendo menos risco de erro na aplicação. Além disso, pode ser transportada com facilidade e manuseada com praticidade pelas pessoas com diabetes, seus cuidadores e familiares. “O diabetes não é uma condição individual. Trata-se de algo muito presente na vida de milhões de famílias. Neste novo cenário delicado de pandemia, há pessoas que estão no grupo de risco e podem desenvolver as formas mais graves da doença”, explica a endocrinologista e diretora médica da Novo Nordisk, Priscilla Olim Mattar.
A campanha | Por se tratar de uma iniciativa de utilidade pública, a campanha Caneta da Saúde tem abrangência nacional e contará com diversas iniciativas no ambiente digital e presenciais. No site https://www.canetadasaude.com.br, dedicado à campanha, a população encontrará informações e orientações sobre o diabetes, o uso de insulina, as vantagens e benefícios da utilização da caneta preenchida de insulina, além de um conteúdo que desmistifica inúmeras fake news sobre a doença e seu tratamento. Há também uma área destinada aos profissionais da saúde, com um exclusivo e-book e orientações técnicas sobre a utilização das canetas preenchidas de insulina no SUS.
Ao longo de três meses, um caminhão circulará pelos estados de São Paulo (Capital, Campinas e Ribeirão Preto), Rio de Janeiro (Capital e São Gonçalo), Bahia (Salvador e Feira de Santana), Minas Gerais (Belo Horizonte e Uberlândia), Paraná (Curitiba e Londrina) e Paraíba (João Pessoa e Campina Grande) distribuindo kits de orientação e esclarecendo dúvidas da população em frente a algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dessas cidades. Em Campinas, o caminhão estará na cidade entre os dias 27 e 28 de maio, a partir das 8h, no intuito de reforçar a importância da campanha. Nestes dias, o caminhão poderá ser encontrado nos arredores das UBS Jardim Aurélia, localizada na Rua Dona Lucínia Teixeira de Sousa, 331, Vila Proost de Souza.
Nos caminhões serão distribuídos kits de orientação.
Já no ambiente digital, a campanha contará com muito conteúdo no Facebook e Instagram, além de ação especial com influenciadores digitais e celebridades que têm diabetes ou que tenham algum familiar com a doença. O objetivo é contar com a ajuda desse público na disseminação de informações corretas sobre a utilização das canetas preenchidas de insulina e, principalmente, destacar que o recurso é gratuito e distribuído pelo SUS. A campanha também conta com um filme especial que explica as vantagens da “Caneta da Saúde”, que será veiculado nas principais redes de TV, como Globo, SBT, Record e Bandeirantes, em todo o País.
Diabetes em tempos de Covid | A pandemia do novo coronavírus desponta no cenário como preocupação extra. Já se sabe que pessoas com diabetes não estão mais suscetíveis a se contaminar se tomarem os cuidados recomentados pelas autoridades de saúde. No entanto, estando no grupo de risco, elas são sim mais susceptíveis a desenvolver as formas mais graves da doença quando o diabetes não está devidamente controlado. Um tratamento adequado controla os picos glicêmicos evitando, por consequência, emergências médicas neste momento tão delicado da história mundial. Esses elementos tornam a campanha “Caneta da Saúde” ainda mais significativa em um momento de escassez de informações sobre o novo coronavírus, com sobrecarga dos profissionais de saúde das unidades médicas e com o isolamento social.
O diabetes no Brasil | No mundo, o Brasil ocupa o 5º lugar entre os países com maior número de pessoas com diabetes por milhão de habitantes. Se nada for feito, essa tendência não deve melhorar até 2045. Complicações decorrentes do diabetes também estão entre as principais causas de morte no Brasil. Por isso, preocupados com este cenário, os setores público e privado estudam formas de diminuir as mortes entre as pessoas com diabetes e de melhorar sua qualidade de vida, bem como reduzir os custos associados ao diabetes.
Boas notícias em números | Embora as canetas preenchidas de insulina estejam no mercado desde 1985, foi só em 2018 que elas foram incluídas no SUS, ampliando o alcance de tratamento para populações mais vulneráveis e colocando pela primeira vez na história a tecnologia na malha de saúde pública.
Essa tecnologia demonstrou melhorar a qualidade de vida de pessoas com diabetes e reduzir as emergências hospitalares em diversos estudos nacionais e internacionais. Por exemplo, 90% dos usuários de caneta afirmam precisar de menos assistência para aplicar a insulina, 64% das pessoas com diabetes que adotaram a caneta apresentaram menos episódios de hipoglicemia. Já um estudo entre médicos dos Estados Unidos mostrou que 97% deles acreditam que a aplicação de insulina com a caneta é melhor do que o uso de frascos, seringas e ampolas. E, na Itália, Estados Unidos e Irlanda, 90% das pessoas com diabetes consideram as canetas mais discretas, mais rápidas e fácies de usar.
Para mais informações, acesse https://www.canetadasaúde.com.br.
Foto: Leekyung Kim.
Quarta-feira (26/5), dia de Teatro #EmCasaComSesc, o SESC Pompeia recebe o espetáculo As Palavras Gestuais, com texto, direção e interpretação de Denise Stoklos. Formado pela leitura de trechos de peças de autoria de Denise e situado em um ambiente com apenas uma mesa e uma cadeira, o monólogo tem como proposta revelar como a linha específica do repertório do “Teatro Essencial” – método construído pela própria artista – encontra na palavra um lugar potencialmente criativo de imagens.
Em ordem cronológica de criação, os textos pertencem ao repertório de espetáculos solos de Denise. A ideia é usar no palco apenas o que for essencial. Assim, não conta com cenário, iluminação, figurino e outros componentes, mas vale-se de tudo o que for do “ator”, como personalidade de corpo e voz. Após a apresentação, Denise Stoklos participa de um bate-papo e responde perguntas do público enviadas pelo chat do Youtube. Classificação indicativa: 14 anos.
A série #EmCasaComSesc teve início em abril de 2020, com um conjunto de transmissões ao vivo das linguagens artísticas de Música, Teatro e Dança, espetáculos para Crianças e atividades do Esporte – que somaram 13,5 milhões de visualizações, até dezembro do ano passado, no total de 434 espetáculos. Para conferir ou revisitar o acervo completo disponível, acesse: youtube.com/sescsp.
Serviço:
Teatro #EmCasaComSesc – Denise Stoklos em As Palavras Gestuais
26/5, quarta-feira, 19h
Classificação indicativa: 14 anos
Fotos: divulgação/Casa Mar.
A Casa Mar — hub de cultura, influência e tecnologias criativas com sede em Salvador e um dos braços de negócios da agência MAP Brasil — se prepara para o lançamento da websérie Iê Acarajé, produção audiovisual que tem como principal objetivo apresentar de forma próxima e emocionante a história de personagens importantes para a cultura do estado: as Baianas de Acarajé. Além da trajetória das profissionais, os episódios, que serão lançados de 25 a 28 de maio no IGTV do Instagram oficial do Casa Mar (@casamar.art), trazem os desafios encontrados na profissão, principalmente frente às incertezas da pandemia.
A produção, dividida em quatro episódios, apresenta um retrato especial sobre a vida e os desafios de cinco mulheres protagonistas em suas comunidades que se dedicam à prática da tradicional venda de acarajé e outras iguarias da culinária afro-baiana. Resgatando importante referência histórica e cultural, a escolha do nome Iê acarajé faz referência à primeira metade do século XX, quando, segundo o ex-diretor do Centro de estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia, Ubiratan Castro, as famílias aguardavam as mulheres do acarajé passarem em uma espécie de cerimônia às 19h, anunciando a venda de “Iê acarajé, Iê abará!”.
O Ofício da Baiana do Acarajé é hoje reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil. A prática tem como protagonista o acarajé, elemento simbólico e constituinte da identidade baiana, com forte ligação às religiões de matriz africana, que simboliza uma das mais importantes contribuições africanas à identidade do país, revelando uma cultura afro-brasileira, ancestral e matriarcal.
Com roteiro e direção de Mariana Jaspe e direção de fotografia de Lucas Raion, a websérie conta com trilha sonora do Duo B.A.V.I. e produção de Gordo Calasans. Em seus quatro episódios, a narrativa apresentará o trabalho das baianas Ubaldina, Dinha, Elaine, família Miranda, Taty e Marluce sob diferentes perspectivas, mostrando como essas mulheres se descobriram na profissão junto à herança familiar, acordos coletivos, oportunidade de empreender e contato com a religiosidade que ela pode proporcionar, além de sua importância cultural, gastronômica e histórica para o país.
“lê Acarajé é a união de duas paixões: acarajé – não à toa tenho a palavra dendê tatuada no braço -, e a possibilidade de encontrar grandes personagens e dialogar com eles. Por isso, o mais interessante desse processo foi a troca com essas mulheres; ouvi-las sobre suas trajetórias, vivências, dores e delícias de suas vidas e perceber como ser baiana é fundamento para elas serem quem são”, revela a diretora e roteirista, Mariana Jaspe .
FICHA TÉCNICA
Iê acarajé
Episódio 1 – Ubaldina, Dinha, Elaine
Episódio 2 – Família Miranda
Episódio 3 – Taty
Episódio 4 – Marluce
Roteiro e direção – Mariana Jaspe
Roteiro – Filipe Volz
Direção de fotografia – Lucas Raion
Montagem – Yasmin Reis e Mariana Jaspe
Trilha sonora – Duo B.A.V.I.
Produção – Gordo Calasans
Pesquisa – Vagner Rocha
Som direto – Gabriela Palha e Pedro Garcia
Assistente de fotografia – Ema Ribeiro
Assistente de produção – Jonaire Mendonça.
Fotos: Mila Maluhy.
Desde a última quarta-feira (19/5), está no ar nos principais serviços de streaming de música o álbum completo Akhenaten Bazucas (Selo SESC), da banda GOATFACE!, uma experiência musical construída por meio de signos da cultura brasileira e egípcia com um quinteto instrumental formado por músicos versáteis que transitam em diferentes cenas da produção brasileira e internacional. Escolha o player favorito e ouça o disco. A plataforma SESC Digital também oferece o conteúdo de graça e sem necessidade de cadastro. Para conferir, clique aqui.
Formada há quatro anos com a ideia de fazer música criativa com muito improviso, estilo que é a essência da banda, a GOATFACE! já se apresentou em importantes festivais, como a edição São Paulo do Nublu Festival 2020 – evento criado pelo clube de jazz e gravadora Nublu, de Nova York, já realizado nos EUA, França e Turquia.
Lançado de forma paulatina com singles quinzenais desde o final de março, o álbum digital reúne cinco faixas – três delas de longa duração – que se comportam de forma muito ambígua uma da outra. Com batidas minimalistas, timbres drásticos e coloridos, e sons telúricos criando uma sonoridade extática, em Akhenaten Bazucas a música é a condutora sinuosa de um passeio através das câmaras labirínticas de uma pirâmide egípcia.
Capa do álbum.
O nome escolhido para o disco já evidencia a presença da cultura do antigo Egito: Akhenaten Bazucas (2021, Selo SESC). O título remete a Aquenatón, Faraó do Egito que reinou entre 1352 a 1336 a.C, companheiro de Nefertiti e pai de Tutancâmon. O álbum foi gravado ao vivo em 2019, no EstúdioFitaCrepe, em São Paulo, com os músicos Guilherme Granado nos teclados, sintetizadores, eletrônicos e thumb piano; Leandro Archela nos teclados e sintetizadores; Thomas Rohrer no saxofone soprano, rabeca, flautas e objetos; Rogério Martins no clarone, clarinete e flauta e Ricardo Pereira na percussão.
Apesar da curta trajetória, a GOATFACE! reúne uma seleção de músicos que integram outras bandas, como a de rock instrumental Hurtmold, casos de Guilherme Granado e Rogério Martins; Leandro Archela, que também atua no grupo NAAXTRO; Ricardo Pereira, com o projeto eletrônico autoral Black Snake 808, e o suíço radicado em São Paulo Thomas Rohrer, com passagem pelo grupo A Barca – de onde surge a parceria com a cantora Juçara Marçal – e, junto ao acordeonista Nelson da Rabeca, gravou o álbum Tradição Improvisada, outro lançamento do Selo SESC (2018).
Com uma estética musical específica baseada na improvisação total, porém com algumas regras, a GOATFACE! surge com uma proposta de repertório que visa trabalhar mais os módulos e as repetições esticadas, deixando a ideia de ritmo para cima e não para baixo e o uso da percussão de mão, por exemplo, ilustram a proposta. A ideia partiu de Guilherme Granado, que também participa de outros projetos, como a São Paulo Underground, Exploding Star Orchestra e Black Cube SP.
Compositor e multi-instrumentista, Granado destaca que a repetição é um ponto importante no conceito da GOATFACE!. E no que se refere ao álbum, em especial, após as sessões de improvisação, as gravações foram levadas para o estúdio, onde o processo de edição e mixagem começou e a partir daí, à procura por temas e ideias que contassem alguma historia, sempre à procura de um lugar maior – daí a ideia da pirâmide e as câmaras. “O disco foi gravado em 2019, mas mixado e editado em março e abril do ano passado, bem no início da pandemia. Esse cenário de isolamento social refletiu no trabalho de finalização do disco. Perguntas como ‘aonde nos encontramos?’ e ‘aonde e quando vamos nos reencontrar?’ estão presentes”, comenta.
Entre as tantas referências musicais da banda, se colocado o difícil desafio de elencar algumas apenas, destaque para o grupo de jazz de vanguarda Art Ensemble of Chicago, e os norte-americanos Pharoah Sanders – saxofonista com quem Granado já se apresentou diversas vezes e gravou o álbum Pharoah & the Underground, editado pelo selo europeu Clean Feed – e o compositor de jazz, pianista e poeta Sun Ra (1914-1993), também conhecido por sua “filosofia cósmica”, além do Fugazi, banda de punk rock americana conhecida por suas composições angulares e apresentações explosivas.
Ficha técnica do álbum Akhenaten Bazucas
Produção executiva: Guilherme Granado
Produção musical: Guilherme Granado
Direção artística: Guilherme Granado
Intérprete e autores de todas as músicas: Guilherme Granado, Leandro Archela, Thomas Rorher, Ricardo Pereira e Rogério Martins
Ilustrações: Guilherme Granado
Projeto Gráfico: Alexandre Calderero
Mixagem: Guilherme Granado e Leandro Archela
Masterização: Fernando Sanches (Estúdio El Rocha).
Sobre os músicos
Guilherme Granado | Multi-instrumentista de carreira internacional, conhecido como integrante das bandas Hurtmold, São Paulo Underground, Exploding Star Orchestra, Black Cube SP e GMZ. É o fundador e líder do GOATFACE!.
Thomas Rohrer | Prolífico músico suíço radicado em São Paulo, integrou o grupo A Barca, onde nasceu parceria com a cantora Juçara Marçal. Seu álbum Tradição Improvisada, junto a Nelson da Rabeca, foi lançado pelo Selo SESC.
Leandro Archela | Tecladista especializado também em efeitos gerados a partir da emissão de voz, integra o grupo NAAXTRO e lidera o projeto Holofônica, que se desmembra também no Bode Holofônico, junto ao próprio Granado.
Ricardo Pereira | Percussionista paulistano, mais conhecido por seu projeto eletrônico autoral Black Snake 808, Pereira também desenvolve um projeto em parceria com Lúcio Maia, guitarrista da banda pernambucana Nação Zumbi.
Rogerio Martins | Percussionista e saxofonista, é integrante da banda paulistana Hurtmold. Já se apresentou junto a artistas dos mais diversos estilos, do hip hop (Zulumbi, Elo Da Corrente) ao jazz (Black Cube SP) e até hardcore (Acruz Sesper).
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