“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Peça de teatro sobre a preservação da água acontece em junho, em Salto (SP).
Foto: Francio de Holanda Martins.
Uma a cada cinco crianças não têm acesso garantido à água potável, de acordo com a Unicef. O espetáculo Acabou a água do mundo, e agora? convida as crianças a conhecerem um planeta sem água e a necessidade da preservação com as descobertas dos irmãos Tonico e Tinoco. A peça, que tem entrada gratuita, acontece no dia 12 de junho, às 19h, na Sala Palma de Ouro, em Salto (SP). Para assistir, é necessário obter o ingresso online, mediante cadastro.
História | Tonico e Tinoco viviam suas vidas tranquilamente, sem a menor preocupação com a água. Certo dia, eles acordam em um ambiente assustador, com cheiros horríveis, temperaturas elevadas, ar seco e o pior: sem um pingo de água. O desenrolar dessa história vira uma verdadeira aventura, em que se ensina ao público sobre o uso consciente do recurso, sua importância na higienização – inclusive, na hora de prevenir doenças, como é o caso da covid-19 – e como pequenas ações cotidianas podem fazer toda a diferença.
Espetáculo “Acabou a água do mundo, e agora?” fala sobre a importância do uso consciente dos recursos hídricos. Foto: Francio de Holanda Martins.
O enredo é construído de forma divertida e interativa, com brincadeiras, músicas e bate-papo. Além disso, os espectadores ganharão um livreto que traz mais informações e dicas de preservação da água. O tema é tão relevante que figura entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável desenvolvidos pela ONU com propósito de, até 2030, garantir uma distribuição universal e equitativa de água. Um futuro sem água, como na peça, é um risco real que virá sem aviso, por isso o espetáculo vem com uma proposta educativa.
Ingressos | Para quem quiser assistir, é preciso se cadastrar online neste link e apresentar o QR Code na data do evento. Vale lembrar que, devido à situação do coronavírus, a Sala Palma de Ouro opera com 40% da capacidade de público. O uso de máscara também é obrigatório, assim como a aferição de temperatura corporal e o cumprimento de todas os protocolos de higienização do evento, estabelecidos aqui. A classificação é livre; porém, a atração é recomendada para crianças de 4 a 7 anos de idade.
Acabou a água do mundo, e agora? é um espetáculo viabilizado pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, via ProAc ICMS (Programa Estadual de Apoio à Cultura), com patrocínio da Tuberfil. O projeto é realizado pela Rekriarte com coprodução da D’color Produções Culturais. Ambas são empresas que assessoram, planejam e executam projetos culturais para o desenvolvimento social em parceria com instituições, produtoras e artistas dos mais diversos segmentos. A Sala Palma de Ouro fica na Rua Prudente de Moraes, 580, Centro, Salto (SP).
Acabou a água do mundo, e agora? | Elenco: Júlia de Oliveira Silva (Mãe Dona Inezita, Sabiá Bia, Professora Dani), Pedro Henrique Martins (Tinoco, Sapo Tião), Marcello Pedroso Palermo (Tonico, Sapo Nico) | Direção Cênica: Daniela Melo | Direção Geral: Roberta Melo | Produção Executiva: Marco Antonio Cruz Filho | Produção: Rekriarte e Dcolor Produções Culturais.
Link para o vídeo: clique aqui.
Serviço:
Espetáculo Acabou a água do mundo, e agora?
Data: 12/6
Horário: 19h
Local: Sala Palma de Ouro – Rua Prudente de Moraes, 580 – Centro, Salto (SP) – mapa aqui
Classificação: Livre (recomendada para crianças de 4 a 7 anos)
Evento gratuito: Ingressos aqui
Mais informações: (19) 3256-4500 | contato@dcolor.art.br.
Imagem: divulgação.
Estão abertas até 25 de junho de 2021 as inscrições para a 12ª edição do Cinefantasy – Festival Internacional de Cinema Fantástico. As pessoas interessadas podem mandar suas obras de ficção ou documentário, longas e curtas, desde que a temática seja fantástica: de horror, ficção científica, western, fantasia, thriller e de ação.
Considerado o maior e mais importante festival de cinema fantástico da América Latina, o Cinefantasy mais uma vez traz uma proposta pioneira e realiza em setembro de 2021 uma edição histórica, com a curadoria e o corpo de júri compostos somente por mulheres cis e trans – entre elas, a diretora e também curadora do festival, Monica Trigo, além de Flavia Guerra, Julie Katherine, Grace Guarani, Dani Pie, Ana Paula Nogueira, Sabrina Paixão, Carissa Vieira, Julia Maria, Tati Regis, Emanuela Siqueira, Camila Borca e Camila Macedo.
O festival vem levantando, desde a sua 8ª edição, bandeiras afirmativas. Em 2018, o festival criou a mostra Mulheres Fantásticas; em 2019, foi a vez da mostra Fantástica Diversidade, para realizadores LGBTQIA+; em 2020, apresentou as mostras Fantasteen, com curtas-metragens focados no público adolescente, e a mostra Pequenos Fantásticos, para crianças a partir de 5 anos de idade, fortalecendo a formação de um futuro público do cinema fantástico, e, em 2021, criou a mostra Fantastic Black Power, dedicada exclusivamente a realizadores negros.
Os premiados receberão o troféu José Mojica Marins e o troféu João Acaiabe na categoria Fantastic Black Power e as produções brasileiras concorrem a vários prêmios de parceiros institucionais do festival. Além disso, os melhores filmes brasileiros de curta e longa-metragem serão indicados para o disputado Prêmio FantLatam, premiação internacional da Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantastico.
O festival se divide nas seguintes sessões competitivas:
– Mostra Competitiva de Longas-Metragens – com filmes produzidos nos últimos 24 meses, de Ficção e Animação (com duração a partir de 60 minutos, captados em qualquer formato) e Documentários (com duração a partir de 40 minutos, captados em qualquer formato);
– Mostra Competitiva de Curtas-Metragens – seleção de filmes produzidos nos últimos 24 meses, com duração de até 25 minutos, inéditos em festivais realizados no estado de São Paulo, captados em qualquer formato, que participam das seguintes categorias: Amador | Animação | Brasil Fantástico | Espanha Fantástica | Estudante | Fantasia | Fantasteen | Fantastic Black Power | Fantástica Diversidade | Ficção Científica | Horror | Mulheres Fantásticas | Pequenos Fantásticos.
O regulamento completo está disponível no site http://www.cinefantasy.com.br. A arte do cartaz é assinada pela artista Daniela Távora.
Serviço:
Cinefantasy – 12º Festival Internacional de Cinema Fantástico — inscrições abertas até 25/6/2021
Lista completa das curadoras:
Monica Trigo – Longas-metragens
Flavia Guerra – Documentários
Michelle Henriques – Amador
Danie Pie – Animação
Ana Paula Nogueira – Brasil Fantástico
Julie Katherine – Espanha Fantástica
Carissa Vieira – Estudante
Camila Borca – Fantasia
Julia Maria – FantasTeen
Camila Macedo – Fantástica Diversidade
Carissa Veira – Fantastic Black Power
Sabrina Paixão – Ficção Científica
Tati Regis – Horror
Emanuela Siqueira – Mulheres Fantásticas.
Imagem de StockSnap por Pixabay.
Não é de hoje que ouvimos e acompanhamos a luta contra a LGBTI+fobia. Somente em junho de 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a retirada de transgeneridades como doenças mentais da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Essa classificação aconteceu 28 dias após a decisão da OMS de retirar o termo homossexualidade da lista de doenças, no dia 17 de maio de 1990. Até junho de 2019, data em que o Supremo Tribunal Federal decidiu a favor da criminalização da violência contra pessoas LGBTI+, não existia ação penal específica para os episódios. Porém, após a decisão, todos os atos motivados por preconceito devido à orientação sexual passaram a ser equiparados a crimes de racismo. Assim, configuram-se na legislação com pena prevista de um a três anos e aplicação de multa.
Além desse importante avanço, diversas iniciativas têm sido realizadas para promover a inclusão e a diversidade em toda a cadeia de valor e eliminar a LGBTI+fobia. No ambiente corporativo, por exemplo, vemos que as empresas têm se mobilizado cada vez mais para proporcionar igualdade de oportunidades e um ambiente seguro e respeitoso para todas as pessoas. Movimentos como o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ ajudam a trazer ainda mais visibilidade ao assunto – isso porque os esforços e iniciativas são articulados em torno dos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção dos Direitos LGBTI+. “Nossa missão é fortalecer esse diálogo sobre a diversidade e inclusão não apenas no meio empresarial, mas na sociedade, a fim de combater o preconceito contra pessoas LGBTI+. Norteamos nossas ações em torno dos 10 Compromissos com a finalidade de orientar sobre as práticas que cada companhia deve seguir no âmbito interno e no relacionamento com seus diferentes públicos de interesse. O intuito é contribuir para que as práticas de gestão empresarial sejam efetivas e, assim, combater a LGBTI+fobia e seus efeitos negativos em toda a cadeia”, afirma Reinaldo Bulgarelli, secretário executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.
O que é a LGBTI+fobia e como denunciar? | A LGBTI+fobia é um termo utilizado para definir crimes cometidos contra pessoas LGBTI+. Neste caso, o estigma, o preconceito, a discriminação, o bullying e a violência, bem como a acepção em decorrência de orientação sexual ou identidade de gênero e sua expressão de gênero, é considerado LGBTI+fobia.
Embora o Brasil tenha apresentado um avanço importante com a criminalização da LGBTI+fobia, o país ainda ocupa o primeiro lugar no ranking das Américas no quesito de homicídios de pessoas LGBTI+, conforme dados veiculados pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA). Para se ter uma ideia, a cada 19 horas, uma pessoa morre em decorrência de sua orientação sexual. É por esse motivo que a denúncia contra a LGBTI+fobia é uma medida que deve ser sempre seguida por todos. “Quem passa por situações de LGBTI+fobia não deve ficar calado. Quando a pessoa sofre em silêncio, aquele problema persiste apenas para ela. No entanto, a partir do momento em que ela toma a iniciativa de realizar a denúncia, conseguimos fazer todos os encaminhamentos legais, abrimos uma investigação sobre o episódio e, dessa forma, cobramos um posicionamento do poder público e das defensorias”, informa Toni Reis, diretor presidente da Aliança Nacional LGBTI+.
Além do Disque 100 e do Conselho Tutelar (no caso de quem é menor de idade), existem delegacias especializadas em crimes contra intolerância onde podem ser feitas as queixas de crimes contra pessoas LGBTI+. Em alguns casos, as Delegacias de Defesa da Mulher também podem servir de apoio para registrar os episódios, como explica Lucas Bulgarelli, diretor do Instituto Matizes, organização independente direcionada à produção de dados e difusão de conhecimento sobre equidade.
De acordo com o diretor do Instituto Matizes, no caso do Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos (em São Paulo, o Disque Denúncia é o 181 e é administrado pela SSP/SP), são exigidas as seguintes informações no atendimento: quem sofreu a violência, qual tipo (física, psicológica, maus tratos e abandono, por exemplo), quem praticou, como localizar a vítima, há quanto tempo ocorreu, em qual local e horário, entre outros dados. As denúncias são recebidas e encaminhadas aos órgãos responsáveis.
“Muitas pessoas partem da percepção de que uma violência só ocorre em situações extremas, ou seja, que envolvem agressão física ou risco de vida a alguém. Contudo, também é importante levar em consideração as violências verbais e psicológicas que muitas vezes compõem esses quadros”, descreve Lucas. “As denúncias de LGBTI+fobia abrem caminho para a conscientização sobre o tema e fazem com que os indivíduos relacionados aos episódios compreendam a gravidade da situação e suas consequências. Por meio de ferramentas como o Disque 100 é possível mensurar o impacto da violência no Brasil e suas especificidades”, complementa.
A Aliança Nacional LGBTI+, organização da sociedade civil, pluripartidária e sem fins lucrativos que trabalha com a promoção e defesa dos direitos humanos e cidadania da comunidade LGBTI+ também possui uma Central Nacional de Denúncias onde é plausível formalizar crimes de LGBTI+fobia. Para isso, basta acessar a página, preencher o formulário e as equipes estarão em prontidão para atendimento. Além disso, em virtude do aumento de casos de LGBTI+fobia e de grupos LGBTI+fóbicos no Brasil, a Aliança Nacional LGBTI+ tem divulgado um alerta com 11 dicas de segurança. “Se a pessoa está sofrendo LGBTI+fobia, deve buscar redes de apoio, pessoas ou instituições que garantam o seu bem-estar, segurança e integridade a nível imediato, como o exemplo das casas de acolhida. Ao contrário do que se possa imaginar, muitos casos não acontecem na rua, mas dentro de casa”, salienta Bulgarelli. “Nessas situações, é preciso primeiro garantir os meios materiais e psicológicos para essa pessoa sobreviver e, em seguida, apresentar grupos, iniciativas ou associações da sociedade civil e do movimento LGBTI+ que permitam a ela compreender a violência pela qual passou e para que ela se aceite como é”, conclui Lucas.
Sobre o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ | Criado em março de 2013, o Fórum é movimento empresarial com atuação permanente reunindo grandes empresas em torno de 10 Compromissos com a promoção dos direitos humanos LGBTI+. Seu propósito é articular empresas em torno do compromisso com o respeito e a promoção aos direitos humanos LGBT+ no ambiente empresarial e na sociedade, além de eventos periódicos para compartilhar as melhores práticas das empresas signatárias, fomentar o respeito à diversidade sexual e identidade de gênero e abrir espaços para diálogos entre empresas e a comunidade, os 10 Compromissos para a Promoção dos Direitos LGBTI+ expressam o entendimento sobre o papel das empresas e uma agenda de trabalho. Conheça mais em https://www.forumempresaslgbt.com/.
Vista da mostra ‘Acervo em exposição’ na FAMA Museu.
A FAMA Museu, instituição sediada em Itu, no interior de São Paulo, reabre seu espaço físico para visitação do público a partir de quarta-feira, 26 de maio. A retomada de atividades presenciais segue orientações da Prefeitura da Estância Turística de Itu, com de medidas categóricas de proteção, saúde e higiene estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), além dos órgãos brasileiros de Saúde Pública e de autoridades acadêmicas e demais especialistas do assunto. Acompanhando a reabertura, a FAMA inaugura a mostra Acervo em exposição, que traz o processo de pesquisa e produção da Coleção Marcos Amaro, desenvolvido pela equipe do Museu. Como um jogo, a regra de estruturação da exposição seguiu desejos coletivos de propor a reflexão e o debate sobre temas atuais voltados ao corpo e sua representação em contextos de conflito e desestabilização. As obras da exposição, de artistas de diferentes gerações, ainda convidam o público a pensar os movimentos artísticos que problematizam a concepção do objeto de arte e seu caráter social, como o Concreto e o Neoconcreto no Brasil.
Por meio de uma metodologia colaborativa, a equipe da FAMA se colocou no exercício de estabelecer dinâmicas de mediação para apresentar ao público possibilidades de associar e dissociar, aproximar e afastar saberes e repertórios vinculados às obras presentes nas salas Almeida Júnior, Labirinto e Sala 5 da Fábrica de Arte Marcos Amaro.
Seguem em cartaz as exposições Tarsila: Estudos e Anotações, que reúne 203 obras guardadas por mais de cinco décadas da vista do público e Ontologias, com obras dos artistas Cabral, Kandro e Marcos Amaro que dialogam e trocam experiências sobre a existência do ser. A Sala Tunga também está aberta para visitação.
Para quem quiser conhecer a FAMA sem sair de casa, o novo site interativo do museu disponibiliza uma visita virtual, que permite conhecer gratuitamente o espaço formado por Jardim Dona Helena, Galpão, Sala Marcos Amaro, Sala Almeida Júnior, Sala 5, Sala Tunga e ainda o Labirinto, novo espaço da FAMA Museu que apresenta a instalação Leviano 9 (2019), da artista Laura Lima.
Funcionamento | Neste início, o horário de funcionamento será reduzido, de quarta a domingo, das 11h às 17h. Para evitar aglomerações, recomenda-se o distanciamento social de pelo menos 2 metros e atenção às sinalizações nos espaços do museu.
Os ingressos serão disponibilizados no site do Museu (famamuseu.org .br /) e visitas acontecem mediante hora marcada. Em caso de impossibilidade da realização do agendamento online, o visitante poderá fazê-lo presencialmente, considerando a capacidade máxima permitida. O ingresso para visitação à FAMA Museu é gratuito, salvo a atual exposição Estudos e Anotações, de Tarsila do Amaral, cujo valor é de R$10,00 a inteira, R$5,00 a meia para estudantes, professores, educadores e moradores de Itu e gratuidade para menores de 10 anos e maiores de 60 com comprovante, pessoas não neurotípicas com acompanhantes, museólogos registrados no Corem e membros ICOM Brasil.
Pessoas com mais de 60 anos de idade ou com dificuldade de locomoção, mulheres grávidas e pessoas com crianças de colo têm acesso preferencial à recepção e salas expositivas. O museu oferece cadeiras de roda, conforme a necessidade do público.
FAMA Museu | Situada em Itu, a 100 km da capital paulista, a Fábrica de Arte Marcos Amaro – FAMA Museu está localizada em uma área de 25 mil metros quadrados onde, no século 20, funcionou a Fábrica São Pedro, importante polo da indústria têxtil, com relevância histórica e cultural para a região.
Inaugurado em 2018, o Museu abriga ateliês, salas expositivas e áreas ao ar livre para a realização de performances, residências artísticas, exposições individuais e coletivas, com o objetivo de incentivar a criação artística contemporânea, investigar os caminhos da arte e possibilitar ao público o acesso ao acervo do colecionador e artista Marcos Amaro.
A coleção reúne mais de duas mil obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e instalações de nomes como Tarsila do Amaral, Nelson Leirner, Hélio Oiticica, Leda Catunda, Cildo Meireles, Tunga e Aleijadinho.
Com a proposta de oferecer à cidade um projeto de impacto significativo na cultura local, na sua dimensão simbólica, cidadã e econômica, além de fomentar o turismo de experiência na região, o Museu inaugurou em julho de 2019 a primeira galeria de arte a céu aberto da cidade, o Parque Escultórico Linear. Obras de grandes nomes da arte contemporânea estão dispostas ao longo da Avenida Galileu Bicudo, importante via da cidade.
Em novembro de 2019, foi inaugurado em Mairinque, também no interior de São Paulo, a FAMA Campo, extensão da FAMA Museu. O espaço surgiu como um novo conceito entre a natureza, o tempo e as transformações inevitáveis dessa relação. Com exposições a céu aberto, a FAMA Campo é um lugar onde os artistas podem experimentar o conflito de suas técnicas e materiais utilizados dentro da imprevisibilidade da natureza.
Serviço:
Reabertura da FAMA Museu – Fábrica de Arte Marcos Amaro
Endereço: Rua Padre Bartolomeu Tadeu, 9 – Vila São Francisco – Itu/SP
Funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 11h às 17h
Entrada gratuita
Exposição Estudos e Anotações, de Tarsila do Amaral
Funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 13h às 17h
Inteira R$10,00
Estudantes/professores/educadores R$5,00 (necessário documento de comprovação)
Residentes em Itu R$5,00
Exposição Acervo em exposição
Funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 11h às 13h na Sala Almeida Júnior e das 13h às 17h na Sala 5.
Entrada gratuita
Exposição Ontologias
Funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 11h às 17h
Entrada gratuita
Sala Tunga
Funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 13h às 17h
Entrada gratuita
Gratuidade:
Menores de 10 anos com comprovante
Maiores de 60 anos com comprovante
Pessoas não neurotípicas
Museólogos registrados no Corem
Membros ICOM Brasil
Entrada gratuita às quartas-feiras.
O hambúrguer de camarão do Gin BBQ Bar. Foto: divulgação.
Dia 28 de maio é o Dia Mundial do Hambúrguer. Popular após a Primeira Guerra Mundial, o hambúrguer está no coração do brasileiro. O consumo desse que é um dos campeões de pedidos nos deliverys aumentou 575% desde 1994 e não para de crescer e de ser reiventado. Imagina comer um hambúrguer de camarão em uma das regiões mais tradicionais de São Paulo? Pois é essa reinvenção que é possível. Surfando a onda deste crescimento foi criada em 2017 a Hamburgueria Gin BBQ Bar, localizada em um dos corações de São Paulo, o bairro do Ipiranga e criadores do primeiro hambúrguer de camarão de São Paulo. Com conceito diferenciado de cocktails, carnes e hambúrguer artesanal na churrasqueira, o negócio cresceu cinco vezes o seu faturamento de 2019 até agora.
O crescimento é explicado em dados de mercado. Na contramão de outros setores no ano de crise, o Brasil foi responsável por quase metade dos números do delivery de comida de todo mundo (48,77%) em 2020. Outro levantamento feito pelo IBGE em 2019 evidencia que 32,8% do orçamento das famílias brasileiras é voltado para pedidos de comida.
Aliado a isso, o fundador da Gin BBQ Bar Ipiranga precisou se reiventar e adaptar o negócio ao novo momento. “Além do delivery, investimos nas redes sociais e em menos de um ano conseguimos mais de 20 mil seguidores. Afinal, quem não é visto não é lembrado”.
História da hamburgueria | A ideia da hamburgueria nasceu em 2015 com a primeira barraca, chamada Senhor Dwiche. Após dois anos atuando em feiras gastronômicas aos finais de semana, o negócio foi convidado para participar do Burguer Fest 2015. Bruno Terumoto conta que foram momentos emblemáticos: “Vendemos 1.500 hambúrgueres em menos de 24 horas”.
Com os fechamentos dos parques gastronômicos, inauguraram sua primeira loja para atender a clientela já conquistada com o Senhor Dwiche. Apenas um ano após a inauguração, o Gin BBQ Bar Ipiranga abriu suas portas e não para de crescer. “Estamos vislumbrando um futuro promissor. Vamos ter mais estrutura para conseguir dar conta do número crescente de pedidos delivery e atendimentos no salão. Estamos esperançosos que, quando tudo isso acabar, poderemos nos reunir com nossos clientes e oferecer uma nova estrutura com um atendimento cada vez melhor e mais rápido”, finaliza Bruno.
Serviço:
Gin BBQ Bar
Rua Almirante Lobo, 315 – Ipiranga, São Paulo/SP
(11) 98770-7403.