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Arte & Cultura

Belém

Eventos fora do eixo: Após Lady Gaga no Rio, Mariah Carey, em Belém, lidera a descentralização de eventos no Brasil

por Kleber Patrício

O Brasil presencia uma transformação no cenário de grandes eventos musicais. O show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, realizado em 3 de maio, reuniu aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, tornando-se o maior da carreira da artista e o maior já realizado por uma mulher na história. O evento, parte do projeto ‘Todo Mundo no […]

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Com menores índices de floresta, oeste paulista é a região que mais necessita de restauração

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Fundação SOS Mata Atlântica.

Análise elaborada pelo GeoLab, ligado ao Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da USP, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, indica que a regularização dos imóveis segundo o Código Florestal poderá também trazer uma contribuição importante para o aumento da vegetação nativa e para a proteção das águas no estado de São Paulo. Porém, isoladamente, não resolverá a situação nas bacias e municípios com maior déficit de vegetação da Mata Atlântica, que é o bioma mais ameaçado do país. Para estes, também será necessária a restauração local das Reservas Legais ou de incentivos para restauração de vegetação nativa fora das áreas exigidas pelo Código Florestal. O estado conta com vegetação de dois biomas – além da Mata Atlântica, tem ocorrência de Cerrado.

O Programa Agro Legal regulamenta o Código Florestal no Estado de São Paulo. O governo estadual estima que, para a adequação ambiental, será necessário restaurar ou compensar 800 mil hectares entre Áreas de Preservação Permanente (APPs), que precisam ser restauradas nos imóveis, como as matas ciliares, e de Reserva Legal, que podem ser restauradas nos imóveis ou compensadas fora das propriedades. Tanto nas APPs dos imóveis menores do que 4 módulos fiscais, como nas Reservas Legais, pode haver exploração sustentável da vegetação, permitindo a geração de renda para o produtor rural.

Os estudos do GeoLab apontam outros números, indicando que São Paulo tem um déficit estimado de 768.580 hectares de APPs, que precisam ser restaurados no local, sendo 111.785 hectares no Cerrado e 656.795 hectares na Mata Atlântica. O déficit de Reserva Legal foi estimado em 367.403, que podem ser restaurados no local ou compensados fora das propriedades. No total, precisam ser restaurados e/ou compensados 1,14 milhão de hectares. “O ganho de vegetação nativa com a restauração somente de APPs será muito maior do que aquele que São Paulo teve ao longo dos últimos 10 anos, se compararmos com os dados do Inventário Florestal de 2020”, afirma Kaline de Mello, bióloga, doutora em Ciências e pós-doutoranda do GeoLab. Segundo o inventário, esse ganho foi de 4,9% em uma década (214 mil hectares de vegetação nativa).

São Paulo possui cerca de 5.670.532 hectares de vegetação natural. A restauração da faixa mínima de APP – que foi instituída no novo Código Florestal (Lei 12.651/12 no seu Artigo 61-A), de 2012, com a chamada “Regra da Escadinha” – levaria ao aumento de 14% da vegetação nativa do estado. Já se a APP fosse recuperada integralmente (sem aplicar a Regra da Escadinha), haveria um incremento de 22% em relação à vegetação nativa atual. No total, 768.580 hectares seriam acrescidos à vegetação nativa existente se fosse restaurada a faixa mínima de APP, ou 1.228.026 hectares no caso da recuperação de toda a APP – um incremento de 60% no total a ser restaurado (459.446 hectares). “Observamos que faz muita diferença restaurar toda a APP, em vez de recuperar somente a faixa mínima. E isso garantiria maior proteção dos recursos hídricos”, ressalta Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de Conhecimento da SOS Mata Atlântica. “Restam somente 12,4% de Mata Atlântica em bom estado de conservação no país. Em SP, a situação é um pouco melhor, mas a vegetação está distribuída desigualmente, com regiões de cobertura natural muito baixa. A recuperação das APPs pode atenuar esta situação em algumas bacias hidrográficas e municípios. Mas, para outras, o estado precisa ir além para alcançar o mínimo necessário e dar um exemplo para os demais estados”, complementa ele.

Kaline concorda, e reforça que essa análise é uma contribuição da Academia e da área científica para melhorar a implementação de políticas públicas.

Água e floresta | O trabalho também avaliou a situação das bacias hidrográficas do Estado e de cada um dos 645 municípios paulistas. Das 21 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs) de São Paulo, atualmente apenas 6, localizadas em região costeira, possuem cobertura de vegetação nativa maior ou igual a 30% – que é o recomendado para manter o equilíbrio ecológico e garantir a conservação da biodiversidade. As UGRHIs do oeste paulista possuem as porcentagens mais baixas de vegetação nativa, sendo que Baixo Tietê, Baixo Pardo Grande e Turvo Grande estão próximas de 10%. No total, 13 UGRHIs possuem porcentagem de cobertura de vegetação nativa abaixo de 20%.

De acordo com o estudo, com a restauração da faixa mínima de APP, nenhuma UGRHI atingirá os 30%; porém, a bacia do Pardo alcança mais de 20%. Com a restauração total da APP, a bacia do Alto Paranapanema passaria a ter 30,5% de cobertura de vegetação, sendo que atualmente possui 25%, e algumas bacias do oeste paulista passariam a ter ao menos 20% de cobertura de vegetação

A bacia do Paraíba do Sul é a que possui o maior déficit de APP e a restauração, tanto de APP mínima como total, representa o maior ganho em vegetação entre todas as bacias, passando de 33% para 40% e 45%, respectivamente.

Em relação aos municípios paulistas, hoje apenas 104 (16% do total) possuem vegetação nativa maior ou igual a 30%. Esse número passaria para 134 com restauração da faixa mínima de APP e 160 com restauração total da APP – ou seja, 30 municípios (4,7% do total) alcançam os 30% apenas com restauração da faixa mínima e 56 (8,7%) alcançam essa porcentagem com restauração total de APP.

Novamente a região do oeste paulista se destaca de forma negativa. Os municípios atualmente com vegetação nativa abaixo de 10% – que são considerados totalmente desflorestados segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) – se concentram na região de Ribeirão Preto, Piracicaba e Paranapanema. Entretanto, grande parte dos municípios conseguirá atingir mais de 10% de vegetação nativa apenas com a restauração de APP.

Na Mata Atlântica, 117 (18%) possuem atualmente vegetação nativa maior ou igual a 30% – esse número passaria para 147 (23%) com a restauração de faixa mínima de APP e 176 (28%), com a restauração de APP total. No Cerrado, o cenário é mais preocupante, com apenas 10 municípios de 192 (5%) com vegetação nativa maior ou igual a 30%. Esse número passaria para 17 (9%) apenas com a restauração de APP mínima e 28 (15%), com a restauração de APP total.

“Os municípios possuem realidades muito distintas de cobertura de vegetação nativa e na geografia dos déficits de APP. Diferentes estratégias de adequação ambiental precisam ser adotadas de acordo com essa realidade. Para alguns municípios, a restauração da faixa mínima de APP é suficiente para aumentar a cobertura de vegetação nativa de forma satisfatória, chegando a 20% ou 30%. Para outros, isso não é suficiente para melhorar o cenário de baixa cobertura de vegetação nativa; por isso, a importância de compromissos voluntários e incentivos de recuperação de APP total”, ressalta Gerd Sparovek, coordenador do Geolab.

Segundo ele, o Protocolo Etanol Mais Verde, assumido por parte do setor sucroenergético, é um bom exemplo de como compromissos voluntários podem contribuir na solução de problemas ambientais. “Como a restauração da Reserva Legal localmente não é obrigatória e a compensação fora da propriedade pode não gerar benefício ambiental local ou regional algum, incentivar a restauração com florestas multifuncionais, que permitem atingir os objetivos ambientais, ao mesmo tempo em que podem ser exploradas de forma sustentável para fins econômicos nas propriedades, é outro exemplo que concilia o aspecto econômico e ambiental da adequação das propriedades. No entanto, os compromissos voluntários e incentivos existentes atualmente ainda são muito tímidos para o enorme desafio de garantir o mínimo de vegetação natural em todo estado”, conclui Sparovek.

Prefeitura de Indaiatuba e Ciesp somam forças para a Campanha do Agasalho 2021

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Dan Gold/Unsplash.

A Prefeitura de Indaiatuba firmou uma parceria com o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) para reforçar a Campanha do Agasalho 2021. O apoio foi oficializado em reunião do prefeito Nilson Gaspar (MDB) com o diretor da unidade local, José Augusto Rodrigues Gonçalves, na última segunda-feira (7).

Por meio da parceria, o Ciesp vai coletar as doações para a campanha junto às 236 indústrias associadas ao órgão e repassar ao Funssol (Fundo Social de Solidariedade). O destino das doações são as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social no município.

Na reunião com o prefeito, o diretor da unidade de Indaiatuba do Ciesp disse que até julho deve concluir a coleta das doações junto às indústrias. “Nós vamos coletar, com as indústrias associadas que se interessarem nesta ação social, a doação de roupas, agasalhos e peças em boas condições para beneficiar as pessoas que estão precisando neste momento de pandemia. O ano de 2020 foi de grandes desafios, tanto humanitários quanto econômicos. Mas temos certeza de que 2021 ficará marcado como um ano em que o voluntariado será a palavra de ordem”, disse Gonçalves.

José Augusto Rodrigues Gonçalves (diretor do Ciesp), Maria das Graças Araújo Massimo (presidente do Funssol) e Nilson Gaspar (prefeito de Indaiatuba). Foto: Eliandro Figueira.

Pontos de coleta | Em maio, tiveram início as arrecadações para a campanha do agasalho em três locais: na Prefeitura, Ponto Cidadão e na Paróquia Santa Rita. Mas esses pontos de arrecadações serão ampliados. Além disso, foi firmada uma parceria com a EPTV com o objetivo de ampliar as coletas. Portanto, vão ser abertos mais três pontos para receber roupas, agasalhos, meias e sapatos, tanto femininos como infantis e masculinos, além de roupas de cama, banho e cobertores. Os novos locais que vão começar a receber as contribuições a partir desta segunda-feira (14) são: o supermercado Sumerbol (Unidade 1), Sumerbol (Unidade 3) e o supermercado Pague Menos. A campanha vai se estender até o dia 30 de julho.

“Todas as peças doadas vão passar por triagem para serem armazenadas até a distribuição. A entrega das peças que forem recebidas neste ano vai acontecer no próximo ano. Nós sempre nos antecipamos, pois o frio não espera e temos que suprir as necessidades da população. Por isso, sempre estamos nos planejando e organizando para que ninguém fique sem ter o que vestir. Faça a sua parte e ajude com o que você puder. O ato de doar é mais bonito do que a quantidade”, explica a presidente do Funssol, Maria das Graças Araújo Massimo.

Serviço:

Prefeitura de Indaiatuba – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2800 (Bairro: Jardim Esplanada).

Ponto Cidadão – Av. Pres. Vargas, 125 (Bairro: Vila Vitoria II/antiga rodoviária).

Paróquia Santa Rita – Av. Maj. Alfredo Camargo Fonseca, 399 (Bairro: Cidade Nova I).

Supermercado Sumerbol (Unidade 1) – Av. Pres. Kennedy, 895 (Bairro: Cidade Nova I).

Supermercado Sumerbol (Unidade 3) – Av. Engenheiro Fabio Roberto Barnabé, 1260 (Bairro: Chácara Areal).

Supermercado Pague Menos – Rua Três Marias, 736 (Bairro: Cidade Nova II).

Projeto apresentado pelo chef Laurent Suaudeau ensina a cozinhar de forma sustentável

São Paulo, por Kleber Patricio

Se seu sonho sempre foi aprender a cozinhar com um chef renomado, a hora chegou: o CyberCook, plataforma de receitas do Grupo Carrefour Brasil, lançou na semana passada o projeto Cozinha Sustentável, que traz uma série de conteúdos gratuitos e online pensados para estimular as pessoas a cozinharem com mais atenção à redução do desperdício de alimentos. Dentre esses conteúdos, estão vídeos apresentados pelo chef francês Laurent Suaudeau que ensinarão ao público habilidades básicas de cozinha e receitas feitas com foco na sustentabilidade.

Ao assistir todos os episódios, você será capaz de fazer diversas preparações em sua cozinha, além de aprender técnicas culinárias importantes para a execução das receitas. E o melhor: com foco no melhor aproveitamento dos alimentos, o que significa maior economia para você e toda sua família. “Em todo o ecossistema do Carrefour, temos como objetivo tornar a alimentação saudável acessível a todas as pessoas, trabalho que é materializado no Act for Food, posicionamento global do Grupo Carrefour. Por meio dele, desenvolvemos ações voltadas à disseminação de novos hábitos alimentares e ao combate ao desperdício, como o Cozinha Sustentável”, explica Alexandre Canatella, CEO do CyberCook e diretor de Negócios Digitais do Carrefour Brasil. “Ao agir assim, buscamos romper as barreiras da falta de informação, ao mesmo tempo em que fomentamos práticas mais sustentáveis de produção com fornecedores”.

Fotos: divulgação.

O projeto Cozinha Sustentável é composto por 10 “Aulas Sustentáveis” – vídeos de aproximadamente 10 minutos que abordam os preparos básicos de cozinha, com foco no melhor aproveitamento dos alimentos –, além de 20 vídeos curtos que trazem técnicas de cozinha relacionadas às receitas das aulas.

A cada 15 dias, o CyberCook lançará duas novas “Aulas Sustentáveis” juntamente com os vídeos de técnicas associadas a elas no seu canal do Youtube, nas redes sociais e em uma landing page criada na plataforma digital (https://cybercook.com.br/cozinha-sustentavel/p) que também conta uma seleção de 40 receitas e matérias publicadas semanalmente com conteúdos relacionados ao projeto e à sustentabilidade.

Confira alguns dos conteúdos que serão apresentados nas Aulas Sustentáveis e já vá se preparando: Caldos e Fundos | Molhos | Preparando uma refeição | Ovos além do básico | Cozimento de carnes | Cozimento de aves | Cozinhando legumes | Aproveitamento de vegetais | Cozinhando com frutas | Conservação de alimentos.

O projeto Cozinha Sustentável é mais uma das diversas iniciativas do Cybercook voltadas ao combate ao desperdício e aproveitamento integral dos alimentos. A plataforma trabalha para mostrar que o hábito de comer de forma saudável não tem relação com a renda, mas com conhecimento e planejamento, aspectos com os quais busca contribuir. As iniciativas do CyberCook estão alinhadas também ao programa Desperdício Zero, do Grupo Carrefour, que trabalha para evitar o desperdício de alimentos por meio de escolhas mais conscientes de compras e de economia.

Sobre o CyberCook | O CyberCook é uma plataforma com mais de 100 mil receitas disponíveis e que hoje conta com mais de 1,9 milhão de usuários cadastrados. O CyberCook foi criado em 1997 no Brasil e adquirido pelo Carrefour Brasil em 2018. A plataforma, munida de inteligência artificial, oferece informações sobre pratos e receitas e, assim, participa da decisão de compra dos consumidores do Carrefour Brasil. Para ter acesso a todas as receitas, acesse https://cybercook.com.br/.

Casa de Cultura do Parque recebe mostra individual de Marcelo Pacheco

São Paulo, por Kleber Patricio

“Cachorrada”, 2021. Fotos: Ana Pigosso.

O artista Marcelo Pacheco reúne pinturas e objetos na exposição individual Sementes no bolso a partir de 19 de junho no Gabinete da Casa de Cultura do Parque. Pacheco desdobra seu trabalho de pintura em objetos construídos com elementos de madeira colhidos ao acaso. Colocados lado a lado, os objetos reconfiguram-se a partir de cores, rotações de posições originais ou combinações, carregando experiência, traços de memória e a delicadeza do artista.

Inteiramente inédita, a exposição reúne obras desenvolvidas ao longo de 2020 e 2021. O espectador pode entrar no universo do artista por meio do texto da historiadora da arte Fernanda Pitta, escrito especialmente para a mostra. Pitta descreve o modus operandi do artista, que se vale dos “vazios de coisas úteis, colhidos no seu perambular cotidiano” para dar sentido aos objetos e encontrar no conjunto “um lugar de pertencimento”.

A repetição de elementos que atravessam esse conjunto, segundo a autora, advém de uma espécie de “sentido comunitário das coisas” e se relaciona com os conhecidos procedimentos de composição e decomposição da arte. “Os materiais oscilam entre o ordinário e o nobre, sem estabelecer hierarquias, tampouco preocupados na ênfase de suas propriedades singulares. Sendo assim, uma caixa pintada transforma-se facilmente numa reflexão visual sobre a moldura e seu poder de contenção e expansão do plano pictórico, na sua relação com o anteparo da parede”, pontua Fernanda Pitta.

“Sem título”, 2021.

As obras contêm antagonismos e questionamentos, no entanto, com um tom positivo. “A ideia do título Sementes no bolso tem a ver com o campo aberto de possibilidades para esses objetos encontrados se transformar em outra coisa, em qualquer coisa, como se carregassem várias obras em potencial, o que tem um sentido de esperança e liberdade”, propõe o artista.

Sementes no bolso convida o público a pensar a função e o limite dos objetos, suportes e materiais da pintura para além do senso comum, e de forma generosa e despretensiosa, guiada pelo olhar do artista e, sobretudo, por sua capacidade de colocar os elementos em conversa.

Sobre Marcelo Pacheco | Marcelo Pacheco (Campinas, SP, 1984) formou-se em direito pela Universidade de São Paulo em 2009 e defendeu mestrado em Direito Econômico em 2013, pela mesma instituição. Realizou intercâmbio acadêmico na Université Paris I – Panthéon Sorbonne, em 2008, quando começou a fotografar com uma câmera analógica. Em 2013, paralelamente ao seu trabalho de servidor público no Tribunal de Justiça de São Paulo, instalou-se em um ateliê coletivo, onde passou a se dedicar à pintura. A partir de 2016, participou de exposições coletivas e salões de arte; dentre eles, o Salão de Arte de Ribeirão Preto e o Salão dos Artistas Sem Galeria, em janeiro de 2017. Realizou exposição individual na Galeria Sancovsky, em agosto de 2018, com curadoria de Douglas de Freitas, quando apresentou um conjunto de pinturas e seu primeiro trabalho de escultura. Mudou-se para o ateliê Massapê Projetos (SP), onde participou da exposição Featuring, em agosto de 2019, com Thomaz Rosa e Leandro Muniz, inaugurando uma obra site specific para o espaço. Foi indicado ao Prêmio Pipa edição de 2020 e realizou exposição individual na Galeria Quadra Arte, no Rio de Janeiro, em março de 2021. Atualmente, vem expandindo sua pesquisa pictórica com a produção de objetos e esculturas pintadas e obras confeccionadas com colagem e costura de tecidos.

Sobre a Casa de Cultura do Parque |A Casa de Cultura do Parque, localizada em frente ao Parque Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, é um espaço plural que busca estimular reflexões sobre a agenda contemporânea, promovendo uma gama de atividades culturais e educativas que incluem exposições de arte, shows, palestras, cursos e oficinas. A Casa tem como parceiro institucional o Instituto de Cultura Contemporânea – ICCo, uma oSCIP sem fins lucrativos. As duas iniciativas, de natureza socioeducativa, compartilham a mesma missão de ampliar a compreensão e a apreciação da arte e do conhecimento.

Serviço:

Sementes no bolso, de Marcelo Pacheco

Direção artística: Claudio Cretti

Texto curatorial: Fernanda Pitta

Abertura: 19 de junho, sábado, a partir das 11h

Período expositivo: 19 de junho a 19 de setembro de 2021

Local: Casa de Cultura do Parque – Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros – São Paulo/SP

Horário: de quarta-feira a domingo, das 11h às 17h.

Evento gratuito ajuda cinéfilos a assistirem filmes de maneira consciente

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay.

Nos dias 14, 16 e 18 de junho o projeto Estudar Cinema promoverá um workshop gratuito e on-line para amantes da Sétima Arte que desejam aprimorar seu olhar enquanto assistem filmes. Durante o evento, os participantes aprenderão conceitos e ferramentas fundamentais no processo da análise crítica, que permitirão ao aluno um aprofundamento em sua relação com o cinema.

O evento é direcionado a todos aqueles que desejam aprimorar sua leitura acerca do cinema, podendo ser profissionais de comunicação que trabalham analisando filmes e até mesmo pessoas interessadas que nunca se aventuraram, mas que desejam começar a escrever sobre obras fílmicas. Nesse momento difícil da história política, social e econômica da realidade brasileira, o evento foi projetado para ser um momento alívio, diversão e muito aprendizado. Serão três encontros, que contemplarão as dimensões da teoria e da prática da análise crítica de filmes.

Durante a semana do workshop, técnicas e ferramentas de análise serão apresentadas em três encontros. No primeiro dia, os participantes aprenderão conceitos introdutórios e essenciais para a realização de uma boa análise fílmica. No segundo dia, será realizada uma análise ao vivo juntamente com os alunos. No encerramento, a aula será dividida em duas partes: conteúdo e debate. Assim será possível sanar as dúvidas e debater a partir dos comentários dos alunos.

As aulas serão ministradas pela idealizadora do projeto Estudar Cinema e Mestra em História pela Universidade de Brasília, professora e pesquisadora Karla Nayra. Segundo a ministrante, “a ideia é mostrar que qualquer pessoa pode ampliar seu olhar em direção ao cinema” e acrescenta: “acredito que mudar a forma como assistimos aos filmes pode mudar nossa visão crítica sobre o mundo”.

Pessoas de qualquer lugar do mundo podem participar, pois o evento é on-line e gratuito. Para isso é necessário realizar uma rápida inscrição. Ao se inscreverem, os participantes receberão todas as informações e materiais sobre o evento por e-mail e pelo grupo criado no WhatsApp.

Serviço:

Datas: 14, 16 e 18 de junho de 2021

Hora: 20h-21h30

Inscrições: https://www.karlanayra.com/8ai1dn71hp.