Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.
Ao promover a pseudociência e enfraquecer as ações do Ministério da Saúde, os discursos do presidente com relação à pandemia de Covid-19 seguem padrão semelhante a posicionamentos do governo sobre questões climáticas em 2019. É o que mostra pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com a Universidade de Cape Town, África do Sul, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de São Paulo (USP) publicada na Global Public Health na quarta (23).
O estudo analisou de maneira sistemática mais de 7.200 notícias publicadas sobre Covid-19 em quatro jornais de grande circulação no Brasil (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico) entre os meses de janeiro e julho de 2020, período mais crítico da pandemia, em que havia pouco conhecimento sobre o vírus. Ao explorar em profundidade essas notícias, os pesquisadores notaram quatro principais padrões nos discursos do presidente em torno da pandemia: diminuição da importância do distanciamento social, negacionismo científico e simplificação dos impactos da pandemia, uso inadequado da ciência para dar um verniz de cientificidade aos argumentos e transferência para os governadores estaduais da culpa e dos custos das medidas impopulares.
Essas conclusões foram possíveis com o uso de técnicas Processamento Natural de Linguagem (NLP), um campo da inteligência artificial que permite analisar um grande volume de dados textuais destacando padrões e criando categorizações. “Ao analisar o cluster associado ao presidente, identificamos uma série de discursos que corroboram o que os observadores e analistas definem como uma resposta fraca e controversa à pandemia”, explica Lira Luz Benites Lázaro, uma das autoras do estudo.
Os pesquisadores ressaltam que as ações do presidente não apenas têm implicações na forma como o país lida com a pandemia, mas também afetam o seu desenvolvimento econômico sustentável. Para os autores do estudo, o ímpeto de manter a economia funcionando a despeito das altas taxas de mortalidade e da destruição da Amazônia sugere que suas prioridades são de curto prazo e às custas do meio ambiente e da sustentabilidade social.
Para Elize Massard da Fonseca, que também é autora do estudo, mais do que pedir para que esses líderes levarem a ciência a sério, é preciso investigar por que eles agem assim. “Os índices de aprovação de Bolsonaro aumentaram em 2020, o que sugere que seu discurso ressoou com uma parcela do eleitorado, mesmo com o aumento do número de mortes. É fundamental que estudos futuros investiguem os determinantes do populismo, particularmente durante pandemias”, sugere.
(Fonte: Agência Bori)
Fotos: divulgação.
Com o objetivo de oferecer uma experiência única de cinema open air, com toda a segurança que o cenário atual exige, o JK Iguatemi e a Cinépolis apresentam a sétima edição do Cine Vista de 4 a 11 de julho no Terraço JK. O evento queridinho do público, idealizado pelo shopping, está de volta com uma programação cinematográfica que promete agradar a todos, incluindo filmes premiados e indicados ao Oscar. Com formato inovador, o espaço contará com oito cápsulas com capacidade de até seis pessoas em cada uma. Os pequenos grupos poderão assistir os filmes dentro das cabines com poltronas confortáveis e reclináveis, sem perder o charme e o ineditismo do projeto.
O JK Iguatemi mantém os rígidos protocolos de proteção e segurança estabelecidos para operações de cinema, com o máximo de cuidado, visando o bem-estar de todos: apenas pessoas que se conhecem e comprarem os ingressos juntos podem participar da experiência em suas cápsulas, que são higienizadas ao final de cada sessão. Além disso, o uso de máscaras é obrigatório, dispositivos com álcool em gel são oferecidos no local e todos os alimentos e bebidas são disponibilizados em embalagens e sacos higienizados. Todos os clientes passarão por controle de temperatura antes do acesso ao evento.
As cápsulas são um show à parte: com teto transparente, o espectador continuará tendo a visão do céu durante toda a experiência. Cada poltrona reclinável contará com uma mesa dobrável com suporte para copo, luminária, conectores de USB e cooler embutido. As cadeiras ficarão posicionadas em alturas diferentes para facilitar a visão e os degraus terão luz de LED e carpete no piso também.
Para completar, o serviço de bombonière da Cinépolis para compra de pipocas e refrigerantes estará disponível no local. A grande novidade fica por conta de um menu desenvolvido especialmente para os clientes pelo restaurante Astor. Eles poderão adquirir os pratos e os itens da bombonière no momento da compra do ingresso online ou no dia do filme pelo QR Code.
Com uma sessão diária, a programação contará com filmes premiados. Entre as atrações estão Raya e o Último Dragão no domingo (4 de julho), Pinóquio na segunda-feira (5 de julho), Bela Vingança na terça-feira (6 de julho), Meu Pai na quarta-feira (7 de julho), Judas e o Messias Negro na quinta-feira (8 de julho), Minari na sexta-feira” (9 de julho), NomadLand no sábado (10 de julho) e Em Guerra com o Vovô para fechar o evento no domingo (11 de julho).
Aberto ao público, os ingressos para as cabines que comportam até seis pessoas estarão à venda no site, com valores entre R$280,00 e R$420,00, dependendo do número de participantes.
O Cine Vista conta com o patrocínio da Audi e Beck’s, além do apoio da Cyrela e Amarula. O evento está sujeito à mudança caso tenha alteração nos decretos municipais e estaduais e aqueles que tiverem adquirido os ingressos antecipadamente das sessões do dia serão ressarcidos.
Para mais informações acesse o site www.jkiguatemi.com.br.
Programação
4/7 – Domingo (Dublado) – 19h: Raya e o Último Dragão
5/7 – Segunda-feira – 19h: Pinóquio
6/7 – Terça-feira – 19h: Bela Vingança
7/7 – Quarta-feira – 19h: Meu Pai
8/7 – Quinta-feira – 19h: Judas e o Messias Negro
9/7 – Sexta-feira – 19h: Minari
10/7 – Sábado – 19h: NomadLand
11/7 – Domingo (Dublado) – 19h: Em Guerra com o Vovô.
Serviço:
Ingresso por cabine: de R$280,00 a R$420,00, de acordo com a ocupação.
Venda de ingressos: https://www.ingresse.com/cinevista.
Gigantes nadadoras vêm das águas mais geladas do hemisfério Sul em busca de águas mais quentes para a reprodução e, do litoral paulista, seguem para o sul da Bahia, onde têm seus filhotes. Foto: ©Projetobaleiaavista/Julio Cardoso.
Com uma temporada cada vez mais estendida, a região do Litoral Norte de São Paulo entrou e vez na chamada Rota das Baleias, recebendo um número cada vez maior de cetáceos de diversas espécies. Segundo o Projeto Baleia à Vista, nas temporadas de 2019 e 2020, mais de 300 baleias passaram pelas águas da região. As gigantes nadadoras vêm das águas mais geladas do hemisfério Sul em busca de águas mais quentes para a reprodução e, do litoral paulista, seguem para o sul da Bahia, onde têm seus filhotes.
As águas do Litoral Norte de São Paulo são atrativas, principalmente, em razão das temperaturas do Canal de São Sebastião, que têm, em média, 23ºC. E, graças a todo esse potencial, as cidades da região vêm percebendo uma demanda cada vez maior para o desenvolvimento do turismo de observação.
De acordo com Julio Cardoso, idealizador do Projeto Baleia à Vista, o turismo de avistamento de cetáceos se faz embarcado; portanto, é fundamental que os municípios tenham uma infraestrutura adequada de píeres de embarque e desembarque de passageiros para esse tipo de atividade. “Para este tipo de turismo náutico, essa infraestrutura e também operadores e embarcações adequadas e habilitadas são fundamentais. Todas as nossas cidades do litoral precisam investir e melhorar isso para poder atender a uma demanda de turismo náutico de qualidade”, diz.
Baleias jubarte, grandes estrelas da região, costumam ser avistadas entre maio e agosto. Foto: divulgação/Projeto Baleia à Vista.
O Litoral Norte de São Paulo tem uma fauna marinha bem rica e diversa e, mesmo em águas mais costeiras, é possível se observar quatro espécies de baleias e sete espécies de golfinhos, além de tartarugas, raias-manta, tubarão-baleia e uma enorme diversidade de aves pelágicas. As baleias jubarte, grandes estrelas da região, costumam ser avistadas entre maio e agosto. “É uma natureza muito rica e de grande biodiversidade que pode ser explorada de forma sustentável pelo turismo de natureza responsável, que é o tipo de turismo que mais cresce no mundo”, acrescenta Cardoso.
Regras para desenvolver atividade responsável | Nas atividades de avistagem, é importante seguir regras para garantir a prática sustentável. Entre elas, estão:
– Não se aproximar das espécies com motor engrenado a menos de 100 metros;
– Não reengrenar o motor antes de estar a uma distância mínima de 50 metros;
– Não interromper o curso de deslocamento do cetáceo;
– Não praticar mergulho ou natação não autorizada com as espécies.
Por isso, é tão importante realizar a capacitação do trade regional e a profissionalização deste tipo de turismo na região. “Nós do Projeto Baleia a Vista, em parceria com o Instituto Baleia Jubarte, já fizemos um treinamento e certificação do trade em Ilhabela e São Sebastião para a operação de Whale Watching e é fundamental que isso seja feito para o turismo operar dentro das normas e de forma sustentável e adequada com sucesso”, finaliza o idealizador do projeto.
Também focado em apoiar as práticas sustentáveis das cinco cidades da região turística, o Circuito Litoral Norte vem dando todo o suporte para que Bertioga Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba possam desenvolver esse potencial tanto em estrutura física, quanto de serviços. “Em trabalho conjunto com a Setur/SP, o Circuito Litoral Norte está desenvolvendo um guia temático de atrativos turísticos regionais que deve reforçar a vocação turística da região. O avistamento de cetáceos será um dos destaques desse material, entre outros potenciais naturais, que devem orientar e organizar o produto regional para turistas e trade que buscam turismo o sustentável”, afirma o presidente interino do consórcio, Gustavo Monteiro.
Segundo a secretária de Turismo de São Sebastião, Adriana Augusto Balbo, os turistas e até moradores estão procurando cada vez mais os passeios para a observação de cetáceos, se tornando uma ótima alternativa para fomentar o turismo na baixa temporada. “Estamos em constante parceria com o Projeto Baleia Jubarte, o Projeto Baleia à Vista e Instituto Argonauta, fortalecendo as ações e promovendo trabalhos de orientação junto às operadoras de turismo de avistagem, além de campanha informativa voltada a proprietários de embarcações particulares e população em geral, prezando por um turismo responsável e seguro”.
O secretário de Turismo de Bertioga, Ney Carlos da Rocha, também acredita que o turismo de experiência, onde se inclui o avistamento de aves, animais selvagens e animais marinhos, tem crescido muito. “No caso específico dos cetáceos, temos posição privilegiada, pois estamos na rota das baleias que vêm do sul do país e margeiam o canal de Bertioga devido à grande concentração de alimentos, como crustáceos e matéria orgânica. É um turismo que respeita o habitat dos animais e uma atividade de alto valor agregado, gerando diversos empregos diretos e indiretos desde o guia de avistamento, o piloto da embarcação, a manutenção de embarcações, marinas, restaurantes e rede hoteleira, valorizando o turismo ecológico e favorecendo a economia”.
Para a secretária de Desenvolvimento Econômico e do Turismo de Ilhabela, Luciane Leite, a atividade também pode auxiliar a economia do turismo na região. “Ilhabela é um destino de natureza e o Turismo de Observação de Baleias e Golfinhos está diretamente ligado à identidade do município. Somos um arquipélago com 165 km de costa e temos 11 espécies de cetáceos que nos visitam frequentemente. Trabalhar este nicho significa diversificar nossa oferta, contribuir para aumentar o ticket médio dos passeios e gerar emprego e renda. Temos feito isso com bastante responsabilidade e seguindo as regras de avistagem. Lançamos o Guia de Observação de Baleias e Golfinhos de Ilhabela, realizamos uma série de capacitações para as marinas, marinheiros, proprietários de embarcações, trade turístico e, especificamente para agências de receptivo e guias, tivemos um treinamento que incluiu saídas embarcadas. Temos ainda a Exposição Fotográfica Baleias e Golfinhos de Ilhabela, na Fundaci (Vila) e que segue aberta ao público até setembro. Venha para a ilha, reserve seu passeio e descubra que navegar pelo arquipélago e desfrutar de toda essa beleza é uma experiência inesquecível”.
Já para a secretária de Turismo de Caraguatatuba, Maria Fernanda Galter Reis, a expectativa é de que essa atividade desperte a consciência ambiental de turistas e moradores. “O avistamento de cetáceos, esses animais incríveis que a gente vê aqui no nosso oceano, faz com que a gente se sinta um pouco mais próximo da natureza e talvez, assim, desperte um pouco ainda mais a consciência ambiental das pessoas. Afinal de contas, a gente só pode ver esses animais, avistá-los aqui, se nós cuidarmos dos nossos oceanos, cuidarmos do meio ambiente, para que esse ecossistema ainda permita que eles existam e nos visitem. Então, é de suma importância que as pessoas despertem para um desenvolvimento do turismo sustentável e responsável, fazendo com que a nossa natureza seja mantida, para que a nossa e as próximas gerações possam desfrutar de tudo que ela nos oferece. Essa aproximação é muito importante nesse sentido”, conclui.
Sobre o Circuito Litoral Norte | O Consórcio Intermunicipal Turístico Circuito Litoral Norte de São Paulo vem se consolidando como referência neste segmento para o Estado, apresentando uma gestão integrada e focada no desenvolvimento conjunto das cidades participantes (Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba).
O Circuito soma atrativos, equipamentos e serviços turísticos das cinco cidades integrantes com o objetivo de enriquecer a oferta turística, ampliar as opções de visita e a satisfação do turista, com consequente aumento do fluxo e da permanência dos visitantes na região do Litoral Norte paulista, assim como a geração de trabalho, renda e qualidade de vida.
Nessa retomada, o consórcio vem realizando importantes parcerias com a Secretaria de Turismo do Estado e Ministério do Turismo, entre outras entidades, para garantir o retorno das atividades turísticas de forma segura e apoiar o trade regional a se restabelecer da melhor forma.
Mais informações: www.circuitolitoralnorte.tur.br.
Foto: Markus Spiske/Unsplash.
Reunindo um corpo científico independente internacional com 14 grandes especialistas mundiais de uma variedade de disciplinas relacionadas ao clima, o Climate Crisis Advisory Group (CCAG) pretende fornecer aconselhamento e orientação de especialistas independentes para líderes globais que buscam fortalecer suas ações de combate à crise climática. Eles acreditam que, apesar das evidências crescentes, pouco está sendo feito para mitigar os impactos das mudanças climáticas globalmente.
Em primeiro relatório lançado nesta quinta (24 – horário de Londres) e antecipado pela Bori, o grupo delineia o estado da crise climática e convoca tomadores de decisão internacionais para colaborar e agir em três áreas principais:
Reduzir: as metas atuais de redução das emissões de gases de efeito estufa ainda não são suficientes. As nações precisam triplicar suas promessas de redução de emissões para limitar os efeitos da crise climática.
Remover: É preciso ter investimento em grande escala para desenvolver e escalonar técnicas para remover gases de efeito estufa da atmosfera.
Reparo: Pesquisas aprofundadas são necessárias para explorar e investigar métodos e tecnologias seguras para reparar os danos dos nossos sistemas climáticos.
O grupo oferecerá consultoria científica de ponta em um formato aberto e transparente para governos, partes interessadas e o público com o objetivo de catalisar compromissos globais reais e significativos necessários para fazer essas mudanças. Ele é liderado por Sir David King, ex-conselheiro científico do governo do Reino Unido, e conta com especialistas do globo todo. No Brasil, o grupo é representado pela pesquisadora Mercedes Bustamante, da UnB. “Espero que o grupo possa catalisar e amplificar as ações que necessitamos. O diálogo com a sociedade e os tomadores de decisão pode envolver mais pessoas e instituições para construir um caminho robusto e sustentável para o futuro”, comenta.
O presidente do CCAG, Sir David King, comentou sobre o lançamento: “Acredito que ainda temos cinco anos para resolver este problema global. Começamos a falar seriamente sobre as mudanças climáticas em 1992, mas estamos em uma posição muito pior agora – vendo os gases do efeito estufa aumentarem ano após ano”.
No relatório, o grupo convoca uma ação política e financeira internacional ágil para mitigar as consequências das mudanças climáticas por meio da redução de emissões, remoção de gases de efeito estufa e reparação do clima.
King continua: “Precisamos agir agora e é exatamente para isso que o CCAG está configurado. Cada membro é um especialista líder mundial, com conhecimento e capacidade para se dirigir a políticos, instituições financeiras e membros do público com um grau de agilidade que nenhum outro órgão internacional de especialistas é capaz, focando em ações reais e tangíveis em relação à mudança climática global mitigação e reparação para as nossas gerações futuras”.
A lista de membros do CCAG inclui:
– Sir David King (Presidente), Cambridge University – foco em alertar governos e instituições em todo o mundo sobre os perigos da crise climática e a necessidade urgente de reparos climáticos.
– Dr. Robert W. Corell, US Global Environment Technology Foundation – interesse particular em mudanças climáticas globais e regionais e a ligação entre ciência e políticas públicas.
– Professor Qi Ye, Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong e Universidade Tsinghua China – especialista em política ambiental da China com foco em mudança climática, meio ambiente, energia, recursos naturais e urbanização.
– Dr. Klaus Lackner, Arizone State University – os interesses de pesquisa incluem o fechamento do ciclo do carbono através da captura do dióxido de carbono do ar, sequestro de carbono, pegada de carbono, energia inovadora e política ambiental e energética.
– Professora Mercedes Bustamante, Universidade de Brasília – reconhecida por contribuições ao conhecimento ecológico de ecossistemas tropicais ameaçados e suas interações com mudanças induzidas pelo homem.
– Professora Lavanya Rajamani, Oxford University – especialista na área de legislação ambiental internacional e mudanças climáticas.
– Dr. Arunabha Ghosh, Conselho de Energia, Meio Ambiente e Água – especialista em políticas públicas e conselheiro de mudanças climáticas para governos, indústria, sociedade civil e organizações internacionais em todo o mundo.
– Dr. Fatih Birol, Agência Internacional de Energia – especialista e contribuidor significativo para o debate político internacional sobre energia e mudança climática.
– Professor Dr. Johan Rockström, Potsdam University – especializado em ciências ambientais com ênfase em recursos hídricos e sustentabilidade global.
– Professora Lorraine Whitmarsh, University of Bath – interesse particular em percepções e comportamentos em relação às mudanças climáticas, energia e transporte.
– Professor Nerilie Abram, Australian National University – expertise em pesquisa cobrindo os impactos das mudanças climáticas, dos oceanos tropicais à Antártica.
– Dr. Tero Mustonen, Snowchange Cooperative – especializada em biodiversidade do Ártico e impactos para comunidades indígenas e locais e sociedades nômades do Ártico.
– Professora Laura Diaz Anadon, Universidade de Cambridge – especialista em política de energia, clima e inovação, os motores da mudança tecnológica e avaliação de políticas.
– Professor Mark Maslin, University College London – especialização em compreender o Antropoceno e como ele se relaciona com os principais desafios que a humanidade enfrenta no século 21.
(Fonte: Agência Bori)
Terra da Felicidade 55% Dark Milk da ChOr-Chocolate de Origem. Foto: divulgação.
Marca baiana de chocolate de origem dirigida pela empresária Luana Lessa, a ChOr acaba de receber o Prêmio Gourmet Bronze AVPA 2021, concedido pela Agência de Valorização dos Produtos Agrícolas (AVPA), uma organização não governamental sediada em Paris. Referência em concursos internacionais de produtos excepcionais feitos no país de origem, a AVPA foi fundada em 2005 e mantém relacionamento permanente com mais de 10.000 produtores de 50 países. O produto eleito, concorrendo com chocolates do mundo todo, foi o Bahia Terra da Felicidade, um chocolate ao leite mais intenso, dark milk, com 55% de concentração de cacau. O resultado foi divulgado na terça-feira (22) em Paris, França. Para as avaliações do concurso de chocolates, a agência convidou um júri de especialistas em chocolate, analistas sensoriais e personalidades gastronômicas mundiais.
“O propósito da ChOr é contribuir com o crescimento desta cadeia produtiva e mostrar ao Brasil e ao mundo o valor do cacau brasileiro através do nosso chocolate”, explica Luana, que há dois anos se mudou para Portugal com a intenção de internacionalizar sua marca.
Luana Lessa, empresária e chocolate maker responsável pelas receitas com alto teor de cacau da ChOr.
Criada em Ilhéus, Sul da Bahia, a ChOr – Chocolate de Origem traz na essência a valorização da sua região, a Costa do Cacau. A marca produz, desde 2013, o seu próprio chocolate bean-to-bar a partir de amêndoas rigorosamente selecionadas de cacau fino oriundo de produtores locais. Para o chocolate premiado com o selo AVPA, a ChOr utilizou cacau selecionado do cacauicultor José Carlos Assis, dedicado à produção de amêndoas especiais há mais de 15 anos na região do cerrado de Ilhéus e no município vizinho, Uruçuca. José Carlos orgulha-se de ser parceiro da ChOr desde o nascimento da marca e ressalta que já possui diversos lotes de cacau com selo de indicação geográfica, o que atesta a qualidade e a origem do insumo.