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Palestra de Mario Sergio Cortella homenageia aniversário de 24 anos da Viva e Deixe Viver

São Paulo, por Kleber Patricio

No mês de agosto, a Associação Viva e Deixe Viver (Viva), organização da sociedade civil (OSC) que congrega 1,3 mil voluntários responsáveis por contar histórias em 85 hospitais do País, faz aniversário. Para celebrar seus 24 anos de histórias contadas, a associação preparou uma programação diversa, com direito a palestra online e gratuita do filósofo Mario Sergio Cortella, que falará do tema Leitores do mundo e leitores de livros – como está a formação de nossa sociedade?.

A Viva nasceu em 1997, da união de voluntários motivados pelo desejo comum de alegrar o dia de crianças e adolescentes hospitalizados. Hoje são mais de 2,7 milhões de pessoas impactadas e uma atuação múltipla, que vai além das paredes dos hospitais. Com a pandemia, a Viva se adaptou ao ambiente online e se conectou com pessoas em toda a sociedade, por meio do Viva On, uma sala em plataforma online com duas apresentações diárias, de segunda à sábado, dos voluntários. “Neste momento em que a sociedade se tornou um grande hospital, com todas as pessoas afetadas de alguma forma, descobrimos caminhos para que a contação de histórias fosse um alento para todos. A gentileza, a generosidade e a gratidão são pilares que vão reconstruir a percepção e a realidade que vivemos”, comenta Valdir Cimino, fundador da Viva.

A organização, ao longo dos anos, criou também o Viva Eduque, realizou cursos online, firmou parcerias pela humanização da saúde em todos os ambientes e participou, inclusive, de pesquisas científicas. A principal delas comprovou o efeito positivo da contação de histórias na saúde dos pequenos pacientes hospitalizados. O estudo foi publicado este ano no Proceedings of the National Academy of Sciences, periódico científico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Criança hospitalizada acompanhando contação de histórias online na sala Viva On. Foto: divulgação/Viva.

“A Associação Viva e Deixe Viver é especialista em criar alcances, abrangências de possibilidades, e mais ainda: relembrar e treinar o potencial humano para o exercício contínuo da empatia e do afeto. Por meio de um trabalho que conta com mais de 16.000 atendimentos/ano, a ONG, que poderia ser considerada uma empresa de grande porte, sabe muito bem – ao longo de seus 24 anos de sucesso – como gerir histórias e valores humanos de modo que cada gesto para o bem-estar saia dos moldes do Era uma vez para dar lugar ao e somos felizes, celebra Valdir.

Serviço:

24 anos da Associação Viva e Deixe Viver – Programação de aniversário

Viva Persona no Tik Tok

A Viva vai inaugurar seu perfil no Tik Tok com a publicação de vídeos do projeto Viva Personas, que contou com personalidades como Antonio Fagundes, Claudia Raia, Giovanna Antonelli, Emicida, entre muitos outros, além de voluntários da Viva. Serão dois vídeos por semana, com início no dia 17 de agosto.

Super live de aniversário com palestra de Mario Sergio Cortella

Data: 17 de agosto, 18h30.

Programação detalhada da live:

– Abertura com Valdir Cimino, fundador da Associação Viva e Deixe Viver

– Ranking de Livros – apresentação, pela atriz Alexandra Richter dos 24 livros mais lidos pelos voluntários

– Homenagem aos voluntários da Viva e da Volvo, capacitados pela Viva e atuantes na contação de histórias do Viva On

– Apresentação da parceria da Viva com as marcas Degustar e Pimentas do Jamal

– Receita asiática com chef Guga Rocha utilizando a Pimenta do Jamal

– Palestra principal com Mario Sergio Cortella: Leitores do mundo e leitores de livros – como está a formação de nossa sociedade?

– Desafio da Pipoca – brincadeira e interação com o público com William Cury

Transmissão ao vivo: Canais da Associação Viva e Deixe Viver no Youtube e no Facebook.

Lançamento da parceria com Degustar e Pimentas do Jamal

Neste mês de agosto, também como parte da celebração de seus 24 anos, a Viva anuncia a parceria com a linha Do Good, da marca Pimentas do Jamal. Trata-se de uma iniciativa inédita para a Viva de licenciamento social de marca, em que parte das vendas dos molhos e pimentas desta linha serão revertidos para a Associação.

A ação é resultado de outra parceria da Viva, com a Degustar, organização que atua, entre outras vertentes, com o licenciamento social de marcas.

Acesse www.pimentadojamal.com.br para conhecer e adquirir os molhos. A Pimentas do Jamal é uma empresa familiar, com mais de dez anos de história, fundada por Jamal Suleiman, um médico sanitarista apaixonado por pimentas.

Sobre a Associação Viva e Deixe Viver | Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver (https://www.vivaedeixeviver.org.br) é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, conta com o canal Viva Eduque (https://www.vivaedeixeviver.org.br/o-que-e/), espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 1.357 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 85 hospitais em todo o Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, Volvo, Cremer, UOL, Safran, Santa Massa, Instituto Pensi e Instituto Helena Florisbal.

Carlos Mélo reflete sobre o Nordeste em exposição inédita na Galeria Kogan Amaro

São Paulo, por Kleber Patricio

“SAPUKAÎA”, 2021, Carlos Mélo. Foto: acervo do artista.

As flexões semânticas são características marcantes no trabalho processual de Carlos Mélo. É a partir delas que o artista articula e ativa determinados assuntos, como a questão do lugar, especificamente o Agreste e o Nordeste, locais investigados pelo artista na exposição Transes, rituais e substâncias, em cartaz na Galeria Kogan Amaro a partir de 14 de agosto.

Pinturas, fotografias, esculturas, desenhos e painel de neon são alguns dos suportes do conjunto de 16 obras inéditas exibidas na mostra. Em comum, elas buscam desfazer a ideia de nordeste, construindo um novo campo simbólico. “Todo meu trabalho artístico em torno das questões do Nordeste tem como objetivo desmontar o seu estereótipo. A minha perspectiva é de uma região contemporânea, industrial e tecnológica, aonde as questões se dão a partir de uma realidade que não depende necessariamente da localização geográfica, mas sim de novos campos simbolistas”, explica o artista.

Três esculturas têxteis da série overlock, apontam para a forte produção da indústria de jeans no Agreste do Pernambuco. As obras são produzidas com diversos tecidos produzidos artesanalmente por uma cooperativa de costureiras que utilizam resíduos de fábricas de confecções. As esculturas criam uma forte referência às golas do maracatu e a mantos cerimoniais e trazem uma reflexão em torno da modelagem e customização (paetês e spikes) das confecções de jeans na indústria no interior do estado.

Artista com escultura da série “overlock”, 2020/2021, Carlos Mélo. Foto: Geyson Magno.

Durante o período em que se aprofundava sobre a indústria têxtil, Carlos constatou o número crescente de motos com a finalidade de transporte de mercadoria tanto no agreste, como no interior do Brasil, além do grande número de motoboys na cidade devido à pandemia. O resultado é a escultura com capacetes cascos, produzidas com resíduos de capacetes em desuso pelos motoboys de Itu, onde o artista residiu e coletou em cooperação com a Associação de Motoboys da cidade.

A série abismos apresenta três autorretratos que carregam referências ao Nordeste. Em um deles, a figura com cabeça de carranca cria uma forte relação com as mitologias do Rio São Francisco e seus projetos de transposição, representado com a cabeça de uma carranca; em outro desenho, o homem parece flutuar coberto de ossos bovinos carregando entres as mãos um ramalhete de flores e a terceira imagem traz um corpo barroco onde é possível notar um conjunto de ossos, capacete e flores sobre parte do corpo vestido com uma calça jeans.

Uma série de fotografias e um backlight advindos de uma performance de longa duração compõem a série SAPUKAÎA (ave que grita ou galinha no vocabulário tupi). Nela, o artista aparece vestido com um paletó em meio a uma paisagem com galinhas vivas sobre o seu corpo. “Os meus trabalhos artísticos ocorrem a partir do ritual e do transe. Eles surgem a partir da ativação deste lugar, deste território. No caso, este trabalho ativa novos campos simbolistas em meio ao impacto cultural e ambiental causado pela presença das indústrias na região”, pontua Carlos Mélo.

A Galeria funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h e, aos sábados, das 11h às 15h, com número limitado de visitantes e uso obrigatório de máscara, além da disponibilização de álcool em gel e orientação de distanciamento mínimo de 1,5 metro entre clientes e colaboradores.

O artista. Foto: Geyson Magno.

Sobre Carlos Mélo | Carlos Mélo é um artista plástico brasileiro nascido na província de Pernambuco, uma região formada por uma cultura complexa vista por várias nações africanas, algumas tribos indígenas e europeias de origem moura. Seus trabalhos passam por vídeo, fotografia, desenhos, instalação, escultura e performance, em uma investigação do lugar que o corpo ocupa no mundo. Através de anagramas e ações de performance, o artista aborda imagens e palavras praticando o contorcionismo semântico. Busca convergir o corpo em situações de interação com o ambiente e imagens conceituais que sugerem que seja definido de forma relacional, operando simultaneamente um resgate de aspectos da formação cultural brasileira. Para Suely Rolnik, “a obra de Carlos demarca um território, ou melhor, o estabelece. Como nos animais, isso é feito por meio de dispositivos sempre ritualizados, que são, sobretudo, ritmos. No entanto, diferentemente dos animais, aqui o ritual e seu ritmo mudam constantemente; são inventados a cada vez, dependendo do ambiente em que são feitos e do campo problemático que procuram enfrentar. Para isso, o artista se instala na imanência do mundo, aos pés do real vivo, apenas apreensível pelo carinho”.

Idealizou e realizou a 1ª Bienal do Barro do Brasil, Caruaru (2014). Participou de exposições coletivas como a 3ª Bienal da Bahia, Salvador (2014); No Krannert Art Museum, Universidade de Illinois, Champaign, EUA. (2013); No Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife (2010 e 1999); No Itaú Cultural, São Paulo (2008, 2005, 2002 e 1999); entre outras. Exposições individuais foram realizadas na Galeria 3 + 1, Lisboa, Portugal (2010); No Paço das Artes, São Paulo (2004); e na Fundação Joaquim Nabuco (Recife, Brasil, 2000). Foi vencedor do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça de Artes Plásticas (2006). Vive e trabalha em Recife.

Sobre a Galeria Kogan Amaro | Localizada nas cidades mais populosas do Brasil e da Suíça, as unidades da galeria Kogan Amaro no bairro dos Jardins, em São Paulo, e no centro cultural Löwenbräu-Kunst, de Zurique, têm como norte a diversidade de curadoria e público: com portfólio composto por artistas de carreira sólida, consagrados internacionalmente, e também emergentes que já se posicionam no mercado de arte como promessas do amanhã. Sob gestão da pianista clássica Ksenia Kogan Amaro e do empresário, mecenas e artista visual Marcos Amaro, a galeria joga luz à arte contemporânea com esmero ímpar e integra as principais feiras de arte do mundo.

Serviço:

Transes, rituais e substâncias de Carlos Mélo

Curadoria: Marcos Amaro

Texto crítico: Marcio Harum

Local: Galeria Kogan Amaro

Abertura: 14 de agosto, sábado, das 11h às 17h

Período expositivo: 14 de agosto a 18 de setembro de 2021

Endereço: Alameda Franca, 1054 – Jardim Paulista – São Paulo/SP

Horário: segunda à sexta, das 11h às 19h e aos sábados, das 11h às 15h, com agendamento prévio

Informações: telefone (11) 3045-0755/0944 ou e-mail info@galeriakoganamaro.com

Instagram/GaleriaKoganAmaro | Facebook.com/galeriakoganamaro/ | https://www.galeriakoganamaro.com.

Abertas as inscrições para a edição 2021 da Jaguar Parade BH

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Imagem da Jaguar Parade 2019 em SP (divulgação).

A Jaguar Parade BH 2021, intervenção artística urbana que reúne esculturas de onças-pintadas estilizadas, está com as inscrições abertas para artistas que queiram imprimir seus olhares nas peças. Os interessados podem enviar seus projetos para colorir as esculturas pelo site (http://www.jaguarparade.com/bh2021) entre os dias 11 e 24 de agosto, seguindo o regulamento.

A mostra será realizada entre 6 de setembro e 5 de dezembro, com o objetivo de chamar a atenção do risco eminente de extinção do animal-símbolo da fauna brasileira: a onça-pintada. A exposição contará com mais de 60 obras de vibra de vidro (35 delas do acervo da Jaguar Parade e 26 que serão pintadas no Pátio Savassi) e vai surpreender o público trazendo entretenimento aliado à cultura e à questão da extinção dos animais. “Ao final da mostra de Belo Horizonte, as obras serão leiloadas e metade do valor arrecadado será destinado ao Onçafari, entidade brasileira com foco na preservação da onça-pintada e de seu ecossistema”, explica Carolina Barreto, diretora da Artery, empresa responsável pela concepção e organização da mostra.

De Belo Horizonte, a Jaguar Parade segue para uma edição em Nova York em 2022, realizada pela Artery em parceria com as Nações Unidas.

A Jaguar Parade BH 2021 conta com o Patrocínio Master da Unidas. O Pátio Savassi é o shopping oficial da mostra que também conta com o patrocínio do BTG Pactual, Fairfax, Usina Laguna, Nutrire e Novotel. Chamar a atenção para a degradação da fauna silvestre do país, em especial da onça-pintada, que corre risco de extinção, por meio da democratização da arte é o principal objetivo do evento. Segundo o Ibama, no Brasil essa espécie é considerada vulnerável e já se enquadra na categoria “quase ameaçada” de extinção.

Jaguar Parade BH 2021 – Calendário atividades em BH

11 a 24 de agosto: inscrição artistas para seleção na mostra

6/9 a 5/10: pinturas ao vivo e exposição no Pátio Savassi

7/10 a 15/11: exposição Pátio Savassi e abertura leilão online

16/11 a 5/12: exposição nas ruas de BH + Pátio Savassi e encerramento do leilão online

Facebook e Instagram: @jaguar.parade

Site: jaguarparade.com.

Rede TVT estreia programa infantil sobre Ciência e Cultura

São Paulo, por Kleber Patricio

Will Namen,físico e apresentador do programa.

A partir de quarta-feira, 11 de agosto, a Rede de TV Educativa TVT terá em sua grade de programação, o infantil Ciência e Cultura, vamos brincar?. O programa, desenvolvido no âmbito de um projeto do CNPq, é uma coprodução do Projeto WASH, do Movimento Nós Somos a Ciência e da Cia. Cultural Bola de Meia. O programa foi inicialmente desenvolvido para a plataforma de vídeos YouTube; contudo, devido a seu conteúdo informativo, lúdico e científico, não ficou só na web. O Ciência e Cultura, vamos brincar? é transmitido, atualmente, pela TV de Jacareí, pelo VRT Chanel, para mais de 175 países em todo o mundo e, ainda, disponibilizado no portal da Secretaria de Educação de Jacareí (SP) para os professores da rede pública municipal de ensino, como material de apoio pedagógico. “A chegada do Ciência e Cultura, vamos brincar? à grade da TVT nos impulsiona a seguir com os ideais que o WASH tem edificado desde seu início; entre eles, a democratização do acesso à Ciência. Nada disso seria possível sem o apoio constante do Cemaden,  do CNPq e dos parlamentares. O programa conta com a participação de eminentes pesquisadores do Cemaden, que trouxeram seus conhecimentos sobre clima, desastres naturais e incêndios florestais. Além disso, traz outros pesquisadores de muitas outras instituições públicas e privadas”, comenta Victor Pellegrini Mammana, coordenador do Projeto WASH junto ao CNPq.

Duas forças que se somam | No dia 11 de agosto, ao meio-dia, o programa estreia na TVT com seu episódio de lançamento para atender ao público infanto-juvenil. “A produção de conteúdo educativo é extremamente importante, principalmente quando se trata da TV aberta, que a maior parte dos lares brasileiros possui como um dos principais meios de informação. Produzir conteúdos ligados à Ciência e com preocupação com a qualidade é extremamente gratificante e cumpre com o papel social da TV aberta e das instituições de pesquisa e de fomento que deram origem ao Ciência e Cultura, vamos brincar?, comenta o apresentador do CCVB, o físico Wilson Namen.

Gravação do primeiro programa, em julho de 2020. Foto: divulgação/TVT.

“O CCVB foi concebido no contexto da pandemia com o propósito de manter as atividades do Wash, cultivar, disseminar a comunicação científica, divulgar e preservar as manifestações culturais. Em 29 de julho de 2020 fizemos a primeira gravação do programa e sua estreia foi em agosto daquele ano. Celebramos esse primeiro aniversário com a chegada do Ciência e Cultura, vamos brincar? à TVT, com vários episódios. O projeto tem muitos outros resultados, mas a presença numa TV de grande alcance é um marco para nós. É uma alegria celebrar essa nova fase em parceria com a TVT,  que generosamente nos deu a oportunidade de atingir uma nova e vasta audiência”, comenta Elaine Tozzi, idealizadora do programa.

Sobre a TVT | A TVT é uma emissora educativa outorgada à Fundação Sociedade Comunicação Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, que atua desde 2010. Em sua pauta, está o compromisso com a democracia, o fortalecimento da cidadania e a justiça social. Na Grande São Paulo, sintonize no Canal 44.1. No sinal digital HD aberto, pode ser assistida no canal 512 NET HD-ABC e está disponível no YouTube.

Sobre o CCVB | O Ciência e Cultura, vamos brincar? é uma coprodução entre o Projeto WASH, que oferece alfabetização e iniciação científica para as redes de ensino e instituições interessadas, vinculado ao CNPq e financiado por emendas parlamentares; o Movimento Nós Somos a Ciência, que por meio de entrevistas com os principais cientistas e personalidades do país promove a comunicação científica, aproximando a ciência da sociedade com linguagem simples e a Cia. Cultural Bola de Meia, organização social de preservação das culturas tradicionais com ênfase na cultura da infância e na cultura da Paz que  já conquistou vários prêmios; entre eles, o  Prêmio Escola Viva pelo Ministério da Cultura.

Juntos, eles reuniram suas experiências para oferecer conteúdos relacionados à Ciência e à Cultura, promovendo um ambiente de aprendizado e diversão para crianças, adolescentes, jovens, pais e responsáveis, além dos educadores; enfim, para toda a comunidade. Confira a sinopse dos episódios aqui.

Documentário que acompanha a jornada de cães de rua em busca de segurança estreia em 20/8

São Paulo, por Kleber Patricio

Still de “Vida de Cão”. Imagem: divulgação.

O filme documental Vida de Cão (Stray), dirigido por Elizabeth Lo (Hotel 22) e produzido em parceria com Shane Boris (produtor do documentário Democracia em Vertigem), estará disponível para compra e aluguel nas plataformas Claro Now, Vivo Play, Sky Play, Google Play e YouTube Filmes em 20 de agosto. Distribuída pela Synapse Distribution, a produção segue três cães vira-latas pelas ruas de Istambul. Assista ao trailer aqui e confira imagens neste link.

Nas palavras da diretora Elizabeth Lo, Vida de Cão é um experimento sobre o que aconteceria se deixássemos a narrativa de um filme para os cães”. A cineasta conta que viajou em 2017 para a Turquia por considerar a história e relacionamento do país com os cães algo único no mundo. “As autoridades turcas aniquilaram no século passado muitos cães de rua. No entanto, protestos generalizados contra esses assassinatos transformaram a Turquia em um dos únicos países onde agora é ilegal tanto a eutanásia quanto manter cativo qualquer cão. Os cães que perambulam livremente hoje são considerados um emblema de resistência”, conclui Lo.

Filmado como uma carta de amor aos cães, o filme acompanha o cotidiano do trio canino Zeytin, Nazar e Kartal em busca de comida, abrigo e segurança. Em sua jornada, os animais embarcam em aventuras solitárias pela capital da Turquia e fazem amizades com os humanos que conhecem pelo caminho. A produção propõe uma viagem sensorial para novas maneiras de enxergar o próximo.

Poster do filme.

Sobre a diretora Elizabeth Lo | O trabalho da premiada cineasta já esteve presente em muitos eventos e festivais internacionais, incluindo o Festival de Sundance, Festival de Tribeca e SXSW. Ela foi destaque em listas como a DOC NYC 40 Under 40 List e o Cannes Lions’ New Directors Showcase. Seu longa-metragem de estreia, Vida de Cão, ganhou o Prêmio do Júri no Hot Docs e foi indicado ao Independent Spirit Award após sua estreia no Festival de Tribeca 2020. Elizabeth Lo está atualmente desenvolvendo seu segundo longa-metragem sob a orientação do Concordia Studio Fellowship.

Sobre a Synapse Distribution | Parte do Grupo Sofa Digital desde 2018, a Synapse Distribution lança cerca de 40 filmes por ano. No ano de 2021, foi responsável, em parceria com a distribuidora Vitrine Filmes, por trazer ao país o ganhador do Oscar na categoria ‘Filme Internacional’ Drunk – Mais Uma Rodada. A Synapse é também responsável pela comercialização de diversos longas-metragens made for VOD nos segmentos infantil e infanto-juvenil, incluindo os filmes da franquia Luccas Neto.