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Filme “O Novelo” estreia no Festival de Gramado 2021

Gramado, por Kleber Patricio

Frame do filme. Imagem: divulgação/fan page do filme no Facebook.

A 49ª edição do tradicional e celebrado Festival de Gramado selecionou o filme O Novelo, dirigido por Claudia Pinheiro e roteirizado por Nanna de Castro, para sua competição de longas-metragens. Ainda inédito nos cinemas, a produção de Luciano Reck e Diego Freitas estreia no evento, que contou com 893 filmes inscritos para as mostras competitivas. Ao todo, foram 52 selecionados: sendo quatro longas-metragens estrangeiros, sete longas-metragens brasileiros (entre eles, O Novelo), três longas-metragens gaúchos, 14 curtas-metragens brasileiros e 24 curtas-metragens gaúchos. Veja o teaser: https://www.youtube.com/watch?v=bDRoMNA8vHA.

O filme conta a história de cinco irmãos que acabam sendo criados pelo irmão mais velho, após a morte da mãe. Um dia, já adultos, eles recebem a notícia de que um homem em coma numa UTI pode ser o pai que os abandonou. Na sala de espera do hospital, eles mergulham em conflitos e memórias e, por meio do tricô aprendido na infância, restabelecem o vínculo fraterno enquanto o estado do homem piora. O longa-metragem é derivado da peça de mesmo nome de Nanna de Castro, também roteirista do filme.

O Novelo será exibido no próximo dia 15 de agosto às 21h30 dentro da programação do Festival. Para mais informações sobre a transmissão, acesse https://www.festivaldegramado.net/programacao/.

Serviço:

O Novelo – direção de Claudia Pinheiro

Estreia no Festival de Gramado 2021

Dia 15 de agosto às 21h30

Para mais informações sobre o evento, acesse https://www.festivaldegramado.net/.

Poster do filme.

Sobre a Parakino Studio | A Parakino Studio foi criada em 2013 por Diego Freitas e Luciano Reck e, entre os principais projetos para o cinema, podemos citar a produção do longa-metragem de suspense O Segredo de Davi, do diretor e roteirista Diego Freitas, lançado em 2018, o longa O Novelo, dirigido por Cláudia Pinheiro, além dos curtas Sal, A Volta para Casa e Flush dirigidos por Diego Freitas, exibidos e premiados em diversos festivais. Para mais informações www.parakino.com.br.

Sobre a distribuidora O2 Play |A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Para mais informações acesse https://www.o2play.com.br/.

Osesp apresenta programa essencialmente espanhol com maestro Josep Pons e violinista Leticia Moreno

São Paulo, por Kleber Patricio

O maestro catalão Josep Pons. Foto: Igor Cortadellas.

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp faz três concertos de alma ibérica na Sala São Paulo, entre quinta-feira (12/ago) e sábado (14/ago), com o maestro catalão Josep Pons no pódio e a violinista Leticia Moreno, espanhola de ascendência peruana, como solista convidada nas apresentações.

A Sinfonia Espanhola, do compositor francês de ascendência espanhola Édouard Lalo, e excertos da Suíte Carmen (sobre a célebre ópera de Georges Bizet), do russo Rodion Shtchedrin, integram o repertório das performances de quinta a sábado. Já no domingo (15/ago), às 11h, a Orquestra e Pons apresentam gratuitamente na Sala São Paulo a integral da Suíte de Shtchedrin, como parte da série Concertos Matinais.

Composta por Lalo em 1875, a Sinfonia Espanhola foi dedicada ao violinista Pablo Sarasate, responsável por sua estreia em Paris, em fevereiro de 1875. Graças a Sarasate, a peça rapidamente alcançou repercussão internacional. A obra é a mais conhecida entre todas as peças compostas por Lalo e é repleta de motivos referentes à música espanhola, o que estava na moda entre os compositores franceses da época – final do século XIX e princípio do século XX. Basta citar a ópera Carmem, de Bizet; o Le Pas Espagnol, de Fauré; a Soirée dans Grenade, de Debussy; e a L’Heure Espagnole, de Ravel, entre muitas outras.

Já o balé em um ato Suíte Carmen, coreografado por Alberto Alonso, ballet master do Balé Nacional de Cuba, foi apresentado pela primeira vez pelo Balé Bolshoi, no Teatro Bolshoi, em Moscou em 1967, com Maya Plisetskaya no papel principal. Foi apresentado pela primeira vez nos Estados Unidos pelos mesmos intérpretes no Metropolitan Opera House, em Nova York, em 1974. Este foi o primeiro balé que Shtchedrin escreveu especialmente para sua esposa, Maya, então primeira bailarina do Bolshoi. A Suíte foi dividida em treze movimentos e conta com uma orquestração que combina, de forma única e singular, uma grande massa de cordas e uma vasta seleção de instrumentos de percussão, executados simultaneamente por cinco músicos.

A violinista espanhola Leticia Moreno. Foto: Omar Ayyashi.

A performance da sexta-feira (13), às 20h, faz parte do projeto Concerto Digital e será transmitida ao vivo direto da Sala São Paulo, no YouTube Osesp.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp | Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina. Desde 2020, tem o suíço Thierry Fischer como diretor musical e regente titular, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop, que agora é regente de honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.

Josep Pons | Considerado o principal regente espanhol de sua geração, Josep Pons construiu fortes ligações com a Gewandhausorchester Leipzig; a Orchestre de Paris; a NHK Symphony Orchestra; a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen e a BBC Symphony Orchestra – incluindo várias apresentações no BBC Proms. Na Temporada 2021, Pons retorna à Orquestra Nacional de España; à Orquestra Nacional do Capitólio, em Toulouse; à Orquestra Nacional de Bordeaux; à Orquesta Sinfónica de Galicia; e à Orquestra do Pays de la Loire, além da Osesp. Como diretor musical do Gran Teatre del Liceu, ele dirige uma série de produções em Barcelona a cada temporada e a deste ano inclui as óperas Don Giovanni e Lessons in Love and Violence, bem como concertos sinfônicos. Pons ocupa o cargo de Maestro Honorário da Orquesta Ciudad de Granada e da Orquesta Nacional de España, tendo anteriormente servido a esta última como Diretor Artístico por nove anos, durante os quais elevou substancialmente seu perfil internacional.

Leticia Moreno | A violinista espanhola Leticia Moreno é reconhecida por seu virtuosismo, versatilidade e profunda força interpretativa. Colaborou com regentes como Zubin Mehta, Esa-Pekka Salonen, Paavo Järvi, Vladimir Ashkenazy, Krzysztof Penderecki, Andrés Orozco-Estrada e Josep Pons. Esteve à frente de orquestras como a Sinfônica de Viena, Filarmônica de São Petersburgo, Philharmonia Orchestra, Mahler Chamber Orchestra e National Symphony de Washington. Estudou com Zakhar Bron, Maxim Vengerov e Mtislav Rostropovich na Escuela Superior de Música Reina Sofía, em Madrid; na Hochschule für Musik und Tanz, em Colônia e na Guildhall School, em Londres, e foi a integrante mais jovem da prestigiada Fundação Alexander von Humboldt. Venceu concursos internacionais de violino como Szeryng, Concertino Praga, Novosibirsk, Sarasate e Kreisler, além de ter sido premiada com a Echo Rising Star.

Este Concerto Digital Osesp conta com o patrocínio do Itaú Personnalité. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e Secretaria Especial da Cultura — Ministério do Turismo — Governo Federal.

PROGRAMA

TEMPORADA OSESP: JOSEP PONS E LETICIA MORENO

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

JOSEP PONS REGENTE

LETICIA MORENO VIOLINO

Édouard LALO | Sinfonia Espanhola, Op. 21

Rodion SHTCHEDRIN | Suíte Carmen [sobre a obra de Georges Bizet]

Serviço:

12 de agosto, quinta-feira, às 20h

13 de agosto, sexta-feira, às 20h – transmissão digital

14 de agosto, sábado, às 16h30

15 de agosto, domingo, às 11h

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16

Taxa de ocupação limite: 638 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos:

Entre R$50,00 e R$100,00 (12 a 14 de agosto)

Gratuito (15 de agosto)

Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Cartões de crédito: VISA, Mastercard, American Express e Diners

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Pedro Luís homenageia Luiz Melodia com show no Inhotim em Cena

Brumadinho, por Kleber Patricio

Frame do show – Pedro Luís e Orquestra de Câmara Inhotim. Crédito da foto: Raval Filmes.

Luiz Melodia, um dos maiores nomes da música brasileira, será homenageado pelo cantor e compositor Pedro Luís na próxima edição do Inhotim em Cena, programação cultural patrocinada pelo Instituto Cultural Vale. Acompanhado por sua banda e pela Orquestra de Câmara Inhotim sob regência do maestro César Timóteo, o artista apresenta novos arranjos para canções do álbum Vale Quanto Pesa – Pérolas de Luiz Melodia (Deck/2018), em show gravado na cobertura da Cosmococa – galeria que abriga obras do artista Hélio Oiticica –, com transmissão em 14 de agosto, às 11h, no site e mídias sociais do Inhotim: Instagram (@inhotim), Facebook (/ inhotim) e no canal do instituto no YouTube (/ InstitutoInhotim) .

Pedro Luís (voz e a guitarra) toca com Élcio Cáfaro (bateria), Miguel Dias (baixo) e Pedro Fonseca (teclados). Para ele, a experiência foi uma das mais memoráveis de sua carreira. “Em um momento de extremas restrições e pouquíssimas oportunidades para a arte e a cultura se darem de forma plena, gravar minha homenagem a Luiz Melodia ampliada pela grandeza de uma orquestra jovem e formada no Inhotim é pra virar medalha no quadro de mega desejos realizados. Sabe aquela história: plantar uma árvore, escrever um livro? Pois é! Já cantei as canções de Luiz Melodia com minha banda parceira e a Orquestra de Câmara Inhotim, sobre a Cosmococa de Oiticica e Neville. Tudo devidamente gravado em áudio e vídeo, num entardecer deslumbrante”, comemora o cantor e compositor.

Entre os destaques do repertório está Feto, Poeta do Morro (Luiz Melodia). Originalmente criada para o disco Pérola Negra (1973), a música foi censurada pela ditadura e só foi liberada em 2020 pela esposa de Melodia, Jane Reis, para que Pedro tivesse a honra de gravá-la. Feto, Poeta do Morro traça paralelos entre o Rio de Janeiro no qual o Luiz Melodia cresceu e as peculiaridades do Brasil setentista.

O Inhotim em Cena 2021 tem sido uma importante ferramenta de fomento da produção de artistas durante a pandemia. Já passaram pela programação nomes emblemáticos da música brasileira, como Arnaldo Antunes e Otto. Ambos os shows estão disponíveis no canal do Inhotim no YouTube.

Sobre Pedro Luís | Músico, compositor e produtor, Pedro Luís é um artista multifacetado. Foi roqueiro no Urge nos anos 1980 e deu forma musical ao funk poético do Boato nos 1990. Na década seguinte, tornou-se, e é até hoje, argamassa da usina musical chamada A Parede, com quem formou o Monobloco, que desde o ano 2000 arrasta multidões no carnaval. Compõe canções para a MPB com parceiros variados e produz discos de diversos talentos da música nacional. Faz, ainda, trilhas para cinema, TV e teatro, e dirige espetáculos de música e teatro.

Sobre a Orquestra de Câmara Inhotim | Promover a cultura em distritos, comunidades quilombolas e zonas rurais com pouco acesso à arte – este é o objetivo da Escola de Música Inhotim, programa realizado com patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura que abriga a Orquestra de Câmara de Inhotim e mais dois projetos relacionados à música – Escola de Cordas e Canto Coral.

Após a passagem pela Escola de Cordas, aos 18 anos, os jovens da região de Brumadinho podem integrar a Orquestra de Câmara. O grupo também é aberto a estudantes de música de Minas Gerais, anualmente selecionados por meio de edital. Composta por 25 estudantes de música, habilitados em violino, viola, violoncelo e contrabaixo, a Orquestra traz em seu repertório obras do cânone erudito, música popular brasileira, folclórica e contemporânea.

Serviço:

Inhotim em Cena com Pedro Luís e Orquestra de Câmara Inhotim

Sábado, 14 de agosto, às 11h

Transmissão: no site e mídias sociais do Inhotim: Instagram (@inhotim), Facebook (/inhotim) e no canal do instituto no YouTube (/InstitutoInhotim).

Theatro Municipal apresenta concertos da OSM, OER e Quarteto de Cordas entre 13 e 19 de agosto

São Paulo, por Kleber Patricio

Orquestra Experimental de Repertório no palco do Theatro Municipal de São Paulo. Crédito da foto: Rafael Salvador .

Em continuidade à Temporada 2021 com os espetáculos presenciais abertos ao público, o Theatro Municipal de São Paulo apresenta neste mês de agosto mais três programas sinfônicos de seus corpos artísticos. Entre os dias 13 e 19, tem a Orquestra Sinfônica Municipal, a Orquestra Experimental de Repertório e Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Serão quatro concertos no período e os ingressos devem ser adquiridos no site do Municipal.

Nos dias 13 e 14 de agosto, sobe ao palco a Orquestra Sinfônica Municipal (OSM) sob a batuta de seu regente titular Roberto Minczuk, em um concerto especial que homenageia a longa trajetória de 25 anos de Alexandre Ficarelli no grupo. No repertório clássico-romântico, tem a Abertura da ópera Bodas de Fígaro, de Mozart, e a Sinfonia nº 3 Op. 90 em Fá maior, de Johannes Brahms. Em formação reduzida por conta dos protocolos, o grupo também interpreta o Concertino para Oboé e Cordas, de Brenno Blauth (1931-), importante nome da música sinfônica brasileira que ao longo de sua carreira incorporou diferentes elementos em sua escrita musical, como referências do folclore e recursos dodecafônicos, atonais e politonais. Os solos de oboé ficam a cargo do próprio Ficarelli, que é chefe de naipe da Orquestra. Na sexta-feira o concerto ocorre às 19h e no sábado, mais cedo, às 17h. Os ingressos custam de R$10 a R$60.

Já no domingo, dia 15, às 11h, é a vez de a Orquestra Experimental de Repertório apresentar o seu programa do mês. Sob a regência de Alessandro Sangiorgi, que é regente assistente da OSM, e solos do violinista Alejandro Aldana, chefe de naipe e spalla da OSM, o grupo abre o programa com Capricho Sinfônico, de Giacomo Puccini e fecha com Concerto para Violino e Orquestra Op. 77 em Ré maior, de Johannes Brahms. Ingressos variam de R$10 a R$30.

Na quinta-feira seguinte, 19 de agosto, tem o Quarteto de Cordas da Cidade na Sala do Conservatório, na Praça das Artes. O ensemble de cordas do Municipal recebe o contrabaixista Thiago Hessel para interpretar um programa todo dedicado à música sinfônica brasileira, como a Suíte Antiga Op. 11, de Alberto Nepomuceno, Suíte Bumba meu bom, de Liduino Pitombeira (1962-) e Três Peças Nordestinas, de Clóvis Pereira (1932-). Os ingressos custam de R$10 a R$20.

As apresentações presenciais no Complexo Theatro Municipal de São Paulo, abertas ao público, estão sendo realizadas com capacidade reduzida de até 30% da casa como medida de garantir a segurança das pessoas com o distanciamento entre os assentos. O Theatro também está seguindo todas as diretrizes das orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo. Para assistir às apresentações dos grupos artísticos do Theatro Municipal de São Paulo, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados no Manual do Espectador, disponível no site da instituição.

PROGRAMAS

Orquestra Sinfônica Municipal apresenta Mozart, Blauth e Brahms

13/8, sexta-feira, 19h

14/8, sábado, 17h

Sala de Espetáculos, Theatro Municipal de São Paulo

Roberto Minczuk, regência

Alexandre Ficarelli, oboé

WOLFGANG A. MOZART

Abertura da ópera Bodas de Fígaro

BRENNO BLAUTH

Concertino Oboé e Cordas

JOHANNES BRAHMS

Sinfonia nº 3 Op. 90 em Fá maior

Ingressos: R$60 a R$10

Classificação Livre

Duração total: 58 minutos, aproximadamente

Orquestra Experimental de Repertório apresenta Puccini e Brahms

15/8, domingo, 11h

Sala de Espetáculos, Theatro Municipal de São Paulo

Alessandro Sangiorgi, regência

Alejandro Aldana, violino

GIACOMO PUCCINI

Capricho Sinfônico

JOHANNES BRAHMS

Concerto para Violino e Orquestra Op. 77 em Ré maior

Ingressos: R$30 a R$10

Classificação Livre

Duração total: 55 minutos, aproximadamente

Quarteto da Cidade apresenta Nepomuceno, Pitombeira e Pereira

19/8, quinta-feira, 19h

Sala do Conservatório, Praça das Artes

Thiago Hessel, contrabaixo

ALBERTO NEPOMUCENO

Suíte Antiga Op. 11

I – Prelude (arranjo Matheus Bitondi)

II – Menuet

III – Air

IV – Rigaudon

LIDUINO PITOMBEIRA

Suíte Bumba meu bom

I – Enfieira

II – Bendito

III – Baiano da Imburana

CLÓVIS PEREIRA

Três Peças Nordestinas

I – No Reino da Pedra Verde

II – Aboio

III – Galope

Ingressos: R$20 e R$10 (meia)

Classificação Livre

Duração total: 27 minutos, aproximadamente

Serviço:

Bilheteria: em função da pandemia de Covid-19, a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. Venda de ingressos exclusiva no site do Theatro Municipal de São Paulo.

Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: veja os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.

Theatro Municipal de São Paulo: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação de metrô Anhangabaú.

Sobre o complexo Theatro Municipal de São Paulo | O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo e ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado e intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.

Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebida para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.

Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.

Artigo: “Geosmina na cidade do Rio tem relação com esgoto?”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Marcos Santos/USP Imagens.

Por Kamila Jessie Sammarro Silva

Em 2020 e 2021, a população do Rio de Janeiro recebeu água com forte cheiro e gosto, atribuídos a uma molécula chamada geosmina. Essa substância é produzida por microrganismos que têm seu crescimento favorecido quando há alta concentração de matéria orgânica na água, em geral associada à contaminação. No caso do Rio Guandu, que abastece a cidade, há relatos de despejo de esgoto doméstico e industrial, o que pode comprometer a qualidade de água dos mananciais de captação.

Essa situação elucida um problema que não se concentra apenas na eficiência do sistema de tratamento de água, mas no cenário de poluição dos mananciais abastecedores do Rio de Janeiro. O lançamento de esgoto – muitas vezes bruto, ou seja, sem tratamento -, sobrecarrega as estações de tratamento, a princípio concebidas para entregar uma água de uma qualidade supostamente melhor para a população.

Ainda que não envolva risco direto à saúde, a presença de geosmina pode causar cor e turbidez na água consumida pela população, incompatíveis com a qualidade de água preconizada pelo Ministério da Saúde. Nesta situação, há uma falha em atender os pré-requisitos de controle e vigilância da qualidade da água para o consumo humano estabelecido pelo MS na Portaria  nº 5/2017 (alterada pela Portaria GM/MS nº 888/2021).

De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), em fevereiro de 2021, amostras de água coletadas em alguns pontos indicaram a chegada de água com qualidade para os consumidores, mas, como se trata de um sistema dinâmico, as condições encontradas podem variar em função do momento das análises. Por isso, do ponto de vista técnico, a vigilância deve ser mais incisiva, visando a evitar má qualidade na água distribuída. Além disso, a companhia abastecedora deve monitorar a qualidade da água na saída da estação de tratamento e em pontos estratégicos na rede. A partir dessa coleta de dados, é igualmente fundamental que haja transparência e comunicação entre a companhia de saneamento, autoridades e consumidores.

Quanto ao tratamento, dentre as medidas que podem ser tomadas a curto prazo, é possível implementar tecnologias mais robustas como plano de contingenciamento; isto é, adicionar módulos de tratamento para emergências. Exemplo disso seria incorporar uma etapa opcional de tratamento por processo oxidativo avançado ao fim do sistema que a CEDAE utiliza atualmente. Tratamentos avançados são amplamente conhecidos pelo setor e poderiam ser implementados para corrigir problemas ocasionais.

A médio e longo prazo, deve haver investimento em outros setores do saneamento, em especial no que tange à coleta e tratamento de esgoto no município e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Belford Roxo e São João de Meriti, por exemplo, ocuparam as piores posições do Ranking do Saneamento realizado pelo Instituto Trata Brasil com dados do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, que abarca o país todo.

Esse cenário revela a necessidade de investimento em infraestrutura de saneamento em várias frentes, em detrimento de soluções paliativas. Caso essas medidas não sejam tomadas, a perspectiva para os próximos anos é que casos de contaminação de água e defasagem no seu sistema de tratamento sejam recorrentes.

Sobre a autora: Kamila Jessie Sammarro Silva é engenheira ambiental e sanitarista e doutoranda em hidráulica e saneamento na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC)/USP.

(Fonte: Agência Bori)