Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Indígenas da etnia Kariri-Xocó. Crédito da foto: Ulysses Fernandes.
O Theatro Municipal de São Paulo segue de portas abertas às novas linguagens artísticas que se destacam pela diversidade, ampliando a sua programação com a série Novos Modernistas, que envolve os corpos artísticos da casa. Neste mês, a Orquestra Sinfônica Municipal (OSM) e o Coro Lírico apresentam o concerto Paisagens da Floresta, que marca a première da cantata concertante Icamiabas, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper (1959) na cidade de São Paulo, com participação de grupo indígena da comunidade Kariri-Xocó, se apresentando pela primeira vez no palco do Theatro Municipal. Os ingressos custam de R$10 a R$60 (inteiras) e devem ser adquiridos exclusivamente no site do Theatro.
Para interpretar a obra que João Guilherme Ripper escreveu para soprano e violoncelo, acompanhados por orquestra de cordas e coro feminino, a Sinfônica Municipal, em formação reduzida e sob regência de Roberto Minczuk, recebe a cantora Marly Montoni (soprano) e o celista Rafael Cesário. “É importantíssimo que a OSM, a orquestra oficial da cidade de São Paulo, desempenhe cada vez mais o seu papel de realizar grandes estreias musicais na cidade, ainda mais quando se trata de um dos mais importantes compositores brasileiros da atualidade e um tema essencial para toda a sociedade”, destaca Minczuk.
A música, com texto do paraense Paes Loureiro, autor do poema Romance das Icamiabas, refere-se às míticas guerreiras do Amazonas que habitavam as margens do Rio Nhamundá e constituíam uma tribo exclusivamente feminina. Nesta composição vocal-instrumental de Ripper, que também é professor e atual presidente da Academia Brasileira de Música, o termo “concertante” refere-se à escrita virtuosística da parte de violoncelo, que representa o elemento masculino no texto. O naipe feminino de vozes do Coro Lírico também se junta à Orquestra e aos solistas neste enredo que une as Icamiabas aos índios Guaracis para celebração de Jaci, a Lua, na noite da fertilidade que acontecia na serra Yacy-taperê (serra da lua). Ao amanhecer, as Icamiabas mergulhavam até o fundo do lago Yacy-uaruá (espelho da lua) para trazer o barro esverdeado com o qual modelavam muiraquitãs, que eram oferecidos como amuletos aos seus parceiros.
No dia 18, quarta-feira, Guilherme Ripper participa de um bate-papo virtual com a antropóloga indígena Julie Dorrico, escritora, pesquisadora e doutoranda em Teoria da Literatura na PUCRS. Mediado por Magda Pucci, musicista e diretora do grupo Mawaca, a live busca abordar a importância do encontro da música erudita com a pesquisa antropológica, o canto e os saberes tradicionais indígenas e o processo de construção do programa Paisagens na Floresta. Mais informações sobre o bate-papo podem ser encontradas nos canais oficiais do Theatro Municipal de São Paulo no Facebook e Instagram.
Indígenas no palco do Municipal | Para a abertura do espetáculo Paisagens da Floresta, que terá direção cênica de Cristiane Paoli Quito, o grupo Warakdzà, da comunidade indígena Kariri-Xocó, sobe ao palco do Theatro Municipal de São Paulo pela primeira vez para apresentar suas tradições de canto, dança e brincadeiras. Formado por 15 integrantes – sendo nove homens e seis mulheres –, eles interpretam o Toré, uma música tradicional da etnia carregada de ritual mágico-espiritual que envolve performance corporal e música, unindo dança, religião, luta e brincadeiras.
Foto: Marina Herrero Ghezzo.
Os Kariri-Xocó vivem na região do baixo São Francisco, no município de Porto Real do Colégio, em Alagoas, e atualmente existe uma comunidade urbana da etnia que migrou para a zona norte de São Paulo, capital. Logo na sequência, antes ainda de Orquestra, solistas e Coro subirem ao palco, tem a exibição de uma projeção com obras do artista indígena Ibã Huni Kuin, com seu depoimento e canto, que também serão apresentados ao público.
As apresentações presenciais no Complexo Theatro Municipal de São Paulo, abertas ao público, estão sendo realizadas com capacidade reduzida de até 30% da casa como medida para garantir a segurança das pessoas com o distanciamento entre os assentos. O Theatro também segue todas as diretrizes das orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo. Para assistir às apresentações dos grupos artísticos do Theatro Municipal de São Paulo, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados no Manual do Espectador, disponível no site da instituição.
PROGRAMA
Novos Modernistas – Paisagens da Floresta
20/8, sexta-feira, 19h
21/8, sábado, 17h
22/8, domingo, 11h
Sala de Espetáculos, Theatro Municipal de São Paulo
CRISTIANE PAOLI QUITO, direção cênica
Participação especial: Toré com indígenas Kariri-Xocó e Ibã Huni Kuin
Orquestra Sinfônica Municipal
Coro Lírico
ROBERTO MINCZUK, regência
Marly Montoni, soprano
Rafael Cesário, violoncelo
JOÃO GUILHERME RIPPER
Icamiabas – Cantata Concertante (22 minutos)
Ingressos R$60 a R$10
Classificação: Livre
Duração Total: 50 minutos, aproximadamente
Serviço:
Bilheteria: em função da pandemia de Covid-19, a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. Venda de ingressos exclusiva no site do Theatro Municipal de São Paulo.
Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: veja os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.
Theatro Municipal de São Paulo: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação de metrô Anhangabaú.
Fotos: Laura Manfredini.
Depois de três performances de alma ibérica, no último fim de semana, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se volta para a França dos impressionistas Claude Debussy e Maurice Ravel nos concertos de quinta-feira (19/ago) a sábado (21/ago), na Sala São Paulo, novamente com o regente catalão Josep Pons no pódio. A performance da sexta-feira (20), às 20h, será transmitida ao vivo direto da Sala, no YouTube Osesp.
O programa começa com os movimentos Nuvens e Festas, os dois primeiros do tríptico Noturnos, de Claude Debussy (1862-1918). Para compor essa obra, Debussy se inspirou em um grupo de quadros do pintor norte-americano James McNeill Whistler (1834-1903), que se notabilizou por traços delicados, em linhas harmoniosas, que parecem banhados de luz própria.
O próprio Debussy escreveu sobre a peça: “A palavra Noturnos deve ser entendida num sentido geral e, mais particularmente, num sentido decorativo. Não se trata da forma habitual do noturno, mas sim de tudo o que este termo pode evocar de impressões e jogos de luzes. Nuvens é o aspecto imutável do céu e do movimento lento e solene das nuvens desaparecendo em tons de cinza aos quais se mesclam delicados tons brancos. Festas é o ritmo dançante da atmosfera iluminado em alguns instantes por deslumbrantes feixes de luz; um cortejo de figuras fantásticas aproxima-se da festa e perde-se nela. O fundo é sempre o mesmo: a festa com sua confusão de música e luzes que dançam em ritmo cósmico”.
Em seguida, a Orquestra apresenta as Suítes nº 1 e nº 2 do balé Daphnis et Chloé, de Maurice Ravel (1875-1937), baseado no romance grego de mesmo nome cuja origem remonta ao século II. A primeira parte da obra tem início com uma dança religiosa com a participação de vários pastores, incluindo Daphnis e Chloé, até o momento em que Chloé é sequestrada por piratas e os pastores invocam o deus Pan. A segunda parte se passa no acampamento dos piratas; Chloé tenta, em vão, fugir, mas é recapturada. Eis que, então, surge o deus Pan.
A estreia do balé foi um sucesso e aconteceu em 8 de junho de 1912, no Théâtre du Châtelet, em Paris, ajudando a estabelecer a reputação de Ravel como um dos principais compositores franceses de sua época.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp | Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina. Desde 2020, tem o suíço Thierry Fischer como Diretor Musical e Regente Titular, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop, que agora é Regente de Honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.
Josep Pons | Considerado o principal regente espanhol de sua geração, Josep Pons construiu fortes ligações com a Gewandhausorchester Leipzig; a Orchestre de Paris; a NHK Symphony Orchestra; a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen; e a BBC Symphony Orchestra – incluindo várias apresentações no BBC Proms. Na Temporada 2021, Pons retorna à Orquesta Nacional de España; à Orquestra Nacional do Capitólio, em Toulouse; à Orquestra Nacional de Bordeaux; à Orquesta Sinfónica de Galicia e à Orquestra do Pays de la Loire, além da Osesp. Como diretor musical do Gran Teatre del Liceu, ele dirige uma série de produções em Barcelona a cada temporada e a deste ano inclui as óperas Don Giovanni e Lessons in Love and Violence, bem como concertos sinfônicos. Pons ocupa o cargo de Maestro Honorário da Orquesta Ciudad de Granada e da Orquesta Nacional de España, tendo anteriormente servido a esta última como Diretor Artístico por nove anos, durante os quais elevou substancialmente seu perfil internacional.
O Concerto Digital conta com o patrocínio da B3 por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura – Ministério do Turismo – Governo Federal.
PROGRAMA
TEMPORADA OSESP: JOSEP PONS
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
JOSEP PONS REGENTE
Claude DEBUSSY | Noturnos: Nuvens e Festas
Maurice RAVEL | Daphnis et Chloé: Suítes nº 1 e nº 2.
Serviço:
19 de agosto, quinta-feira, às 20h
20 de agosto, sexta-feira, às 20h – Concerto Digital
21 de agosto, sábado, às 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo/SP
Taxa de ocupação limite: 638 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$50,00 e R$100,00
Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
Faz mais de 30 anos que a Brasil Jazz Sinfônica funde as melodias populares brasileiras com o mundo da música de concerto. E faz mais de 20 anos que a Sala São Paulo abriga diversos desses momentos. Reiterando uma parceria de longa data, a Brasil Jazz Sinfônica e a Sala São Paulo promovem desde o último dia 14 de agosto uma nova temporada dos Encontros Históricos. Nesta segunda edição, o conjunto dá as boas-vindas a Gilberto Gil, Hermeto Pascoal, João Bosco, Alcione, Martinho da Vila, Adriana Calcanhotto, Elba Ramalho e Edu Lobo, entre outras estrelas da nossa música popular.
Os cantores e compositores Zeca Baleiro e Ná Ozzetti são os convidados do concerto desta semana (21/ago). As apresentações acontecem sempre aos sábados, às 21h, na Sala São Paulo – que recentemente teve sua capacidade ampliada de 480 para 638 lugares, mantendo os rigorosos protocolos de segurança.
Cantor, compositor e produtor, Zeca Baleiro é maranhense e já lançou mais de 15 discos de estúdio, entre projetos solo, em dupla, em trio e para crianças, além de trilhas para teatro e registros ao vivo. Ná Ozzetti é paulistana e despontou no cultuado grupo Rumo, no final dos anos 1970. Tem mais de dez discos solo lançados; entre eles, parcerias com André Mehmari, José Miguel Wisnik e o grupo Passo Torto.
Foto: divulgação.
Baleiro e Ozzetti já se encontraram em mais de uma ocasião, como no álbum Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé – De Ariana para Dionísio, no qual ele musicou poemas de Hilda Hilst, e no baião Tarsilinha, feito para a animação de mesmo nome.
A cantora Jane Duboc e o maestro e pianista Gilson Peranzzetta são as atrações do próximo Encontros Históricos com a Brasil Jazz Sinfônica (28/ago, 21h). Os ingressos para os concertos podem ser adquiridos em https://salasaopauloencontroshistoricos.byinti.com/#/ticket/.
Sobre a Brasil Jazz Sinfônica | A Brasil Jazz Sinfônica foi criada em 1989 com o objetivo de manter viva a tradição das orquestras de rádio e TV. Sua formação une os grupos instrumentais que compõem uma orquestra sinfônica (cordas, madeiras, metais e percussão) aos que compõem uma Big Band de jazz (saxofones, baixo, bateria, piano e percussão popular), permitindo à orquestra extrema flexibilidade e amplo espectro de atuação e expressão artística.
Nesses 30 anos de existência, a orquestra vem cumprindo e ampliando sua missão, oferecendo com excelência seus serviços à população. Atualmente a Brasil Jazz Sinfônica é gerida pela Fundação Padre Anchieta/TV Cultura e integra sua grade principal de atrações com o programa Jazz Sinfônica Brasil.
Fruto de uma preocupação com a memória nacional, a Brasil Jazz Sinfônica, por sua própria relevância artística, realizações e papel na cena cultural brasileira, ampliou o escopo de sua missão, que hoje aponta para três eixos fundamentais e abrange passado, presente e futuro.
Os concertos da série Encontros Históricos na Sala São Paulo com a Brasil Jazz Sinfônica dos dias 14, 21 e 28/ago contam com o patrocínio do Grupo Fleury e Cebrace, Copatrocínio da B3, Apoio de Mattos Filho, CSU, Folha de S.Paulo e Nova Brasil FM. Correalização: Fundação Padre Anchieta. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura — Ministério do Turismo — Governo Federal.
Os concertos de 4 e 25/set, 9/out, 13 e 27/nov e 4, 11, 18 e 19/dez contam com o patrocínio da Porto Seguro, Volkswagen Financial Services e EMS Farmacêutica, copatrocínio da Total Express, B3 e Grupo Fleury, apoio da Bain&Company e Lojas Havan por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e ProAC. Correalização: Fundação Padre Anchieta. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura — Ministério do Turismo — Governo Federal.
PROGRAMAÇÃO
21 AGO (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, ZECA BALEIRO E NÁ OZZETTI
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
JOÃO MAURÍCIO GALINDO regente
ZECA BALEIRO voz
NÁ OZZETTI voz
Zeca BALEIRO
Telegrama [Arranjo de Fábio Prado]
Bandeira [Arranjo de Marcelo Ghelfi]
Lenha [Arranjo de Rodrigo Morte]
Vital FARIAS | Ai que Saudade d’Ocê [Arranjo de Tiago Costa]
Rita LEE e Roberto DE CARVALHO | Mutante [Arranjo de Dante Ozzetti]
Zeca BALEIRO e Hilda HILST | Canção VI [Arranjo de Marcelo Ghelfi]
Dante OZZETTI e Luiz TATIT | Estopim [Arranjo de Rodrigo Morte]
Ary BARROSO e Luís PEIXOTO | Na Batucada da Vida [Arranjo de Newton Carneiro]
Zeca BALEIRO
Babylon [Arranjo de Douglas Fonseca]
Salão de Beleza [Arranjo de Paulo Malheiros]
Luiz TATIT e Ná OZZETTI | Atração Fatal [Arranjo de Rodrigo Morte]
Assis VALENTE | Tem Francesa no Morro [Arranjo de Fernando Corrêa]
28 AGO (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, GILSON PERANZZETTA E JANE DUBOC
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
RURIÁ DUPRAT regente
GILSON PERANZZETTA voz e piano
JANE DUBOC voz
Gilson PERANZZETTA
Campo Grande [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Paisagem Brasileira [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Celebrando Jobim [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Dois na Rede [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Lô BORGES / Toninho HORTA | Manoel, o Audaz [Arranjo de Ruriá Duprat]
Edu LOBO / Chico BUARQUE | Valsa dos Clowns [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Flávio VENTURINI | Besame [Arranjo de Marcelo Ghelfi]
LENINE / Dudu FALCÃO | Paciência [Arranjo de Ruriá Duprat]
Gilson PERANZZETTA / Ivan LINS / Paull WILLIAMS | Love Dance [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Egberto GISMONTI / Geraldo CARNEIRO | Água e Vinho [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Tom JOBIM / Dolores DURAN | Por Causa de Você [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
Edu LOBO / Chico BUARQUE | A História de Lily Braun [Arranjo de Gilson Peranzzetta]
4 SET (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, CHICO CÉSAR E ELBA RAMALHO
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
CHICO CÉSAR voz
ELBA RAMALHO voz
Programa a ser anunciado
25 SET (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, EDU LOBO E MÔNICA SALMASO
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
EDU LOBO voz
MÔNICA SALMASO voz
Programa a ser anunciado
9 OUT (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, GERALDO AZEVEDO E MARCELO JENECI
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
GERALDO AZEVEDO voz
MARCELO JENECI voz
Programa a ser anunciado
13 NOV (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA E ALCIONE
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
ALCIONE voz
MARTINHO DA VILA voz
Programa a ser anunciado
27 NOV (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, ADRIANA CALCANHOTTO E MARIA LUIZA JOBIM
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
ADRIANA CALCANHOTTO voz
MARIA LUIZA JOBIM voz
Programa a ser anunciado
4 DEZ (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, HERMETO PASCOAL, HAMILTON DE HOLANDA E ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
HERMETO PASCOAL multi-instrumentista
HAMILTON DE HOLANDA multi-instrumentista
ARISMAR DO ESPÍRITO SANTO multi-instrumentista
Programa a ser anunciado
11 DEZ (SÁB), 21H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, CARLINHOS BROWN E MARGARETH MENEZES
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
CARLINHOS BROWN voz
MARGARETH MENEZES voz
Programa a ser anunciado
18 DEZ (SÁB), 21H00
19 DEZ (DOM), 18H00
ENCONTROS HISTÓRICOS: BRASIL JAZZ SINFÔNICA, GILBERTO GIL E ALDO BRIZZI
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
GILBERTO GIL voz e violão
ALDO BRIZZI regente e compositor
Programa a ser anunciado.
Serviço:
Encontros Históricos na Sala São Paulo
BRASIL JAZZ SINFÔNICA E CONVIDADOS
Data: Entre 14 de agosto e 19 de dezembro, sábados, às 21h
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 638 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$50,00 e R$180,00
Bilheteria (INTI): https://salasaopauloencontroshistoricos.byinti.com/#/ticket/
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
Imagem de pen_ash por Pixabay.
Por Patrícia Baldovinotti e Vanessa Macarrão
O governador do Estado de São Paulo, João Doria, anunciou no início deste mês de agosto de 2021, a flexibilização das regras do Plano São Paulo. Conforme já havia sido adiantado no final do mês de julho. A nova fase, denominada Retomada Segura, teve início na terça-feira (17).
De acordo com as regras relativas a esse plano de retomada, nessa nova fase não haverá mais controle ou limite de público e/ou horário para a realização de eventos sociais, funcionamento de museus e feiras corporativas, desde que não gerem aglomerações e observem os protocolos de higiene e saúde em vigor, incluindo a obrigatoriedade no uso de máscaras e distanciamento social. Shows com público em pé, torcidas e pistas de dança ou eventos que gerem ou tenham potencial de gerar aglomerações continuam proibidos conforme as regras divulgadas. É importante destacar que, para a referida liberação, é necessário que 100% da população adulta esteja com acesso à 1ª dose da vacina, com meta de ao menos 90% da população com a 1ª dose aplicada.
A expectativa é de que, a partir do dia 1º de novembro de 2021, novas flexibilizações possam ser implementadas, quando se espera que 100% da população adulta estejam com acesso ao esquema vacinal completo.
Durante a Retomada Segura, os municípios do Estado de São Paulo manterão sua autonomia para determinar eventuais restrições, a depender das circunstâncias locais da pandemia e da capacidade hospitalar. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o último decreto publicado pelo prefeito Ricardo Nunes, em 23 de julho de 2021 (nº 60.396/2021), passou a autorizar a realização de feiras, convenções, congressos e outros eventos, exceto festas, quando a Cidade de São Paulo atingir a marca de 80% da população elegível com ao menos uma dose da vacina e desde que atendidas as regras e restrições de funcionamento dos estabelecimentos previstas no Plano São Paulo, instituído pelo Governo de São Paulo.
Fonte: Patrícia Baldovinotti e Vanessa Macarrão são sócias do escritório FAS Advogados.
Foto: Jefferson Peixoto/SECOM – Salvador.
Em regiões de prevalência da variante delta do novo coronavírus, o intervalo entre doses de vacina de Covid-19 precisa ser mais curto do que doze semanas para que se tenha um controle efetivo da pandemia. É o que sugere modelo matemático desenvolvido pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) a partir de dados preliminares da eficácia da vacina para a variante delta. A ferramenta está descrita em artigo publicado na PNAS na quinta (18).
A tecnologia, criada pelo grupo ModCovid-19 com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade de São Paulo (USP) projeta tempo seguro e ideal entre doses para controle da pandemia a partir de dados de eficácia de vacinas. Ele mostra que vacinas com menos de 50% de eficácia na primeira dose precisam de um intervalo menor de aplicação do que vacinas com taxas de eficácia maiores. Alimentada com estudos prévios sobre eficácia dos imunizantes, a tecnologia indica quando é possível adiar as doses e quando se atinge o máximo possível de proteção. “O próprio algoritmo decide quando é melhor aplicar a segunda dose, levando em conta a primeira, de maneira a controlar o mais rápido possível a pandemia”, explica Paulo José da Silva e Silva, coautor do estudo. Por isso, a ferramenta, que está disponível on-line, pode ajudar nas tomadas de decisão durante o processo de imunização da população brasileira e de outros países.
Paulo lembra que quando o artigo foi escrito, em fevereiro desse ano, a principal pergunta era se valeria a pena adiar a segunda dose e qual a maneira mais segura de se fazer isso, em virtude da quantidade limitada de doses. Nesse sentido, o estudo teve como base a fabricante AstraZeneca e concluiu que o percentual de eficácia entre a primeira dose e segunda era muito pequeno e por isso, comprovadamente, valeria a pena esperar e vacinar mais gente com 1ª dose.
Agora, com o avanço da variante delta em algumas regiões do Brasil e do mundo, as estratégias de vacinação podem ser revistas a partir deste modelo. “Se você está em um lugar onde ela é a variante prevalente, a eficácia da primeira dose, pelas primeiras estimativas que estão saindo agora, é muito menor do que era com a alfa, então muda a relação da eficácia entre primeira e segunda dose. Essas análises confirmam que a decisão é delicada e que tem que ser feita de maneira sistemática”, observa Paulo.
(Fonte: Agëncia Bori)