Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Baroa e cará confit, beurre Blanc de soro de leite, pó de leite, palmito, trufa – prato de Thomas Troisgros para Cena del Tartufo. Fotos: divulgação/Eataly.
Durante o mês de agosto, o Eataly, maior centro de gastronomia italiana no Brasil, está promovendo o Mesi Del Tartufo, com uma programação especial focada nas trufas, ingrediente indispensável da alta gastronomia. Para finalizar a campanha com uma experiência inesquecível, o chef da casa, José Barattino, receberá o renomado chef carioca Thomas Troisgros para a Cena Del Tartufo. A dupla irá preparar um jantar harmonizado em cinco tempos, usando trufas frescas como ingredientes de destaque.
Thomas é representante da quarta geração de chefs de sua família, que marcou a história da gastronomia, incluindo seu pai, Claude Troisgros, um dos chefs mais conhecidos do Brasil.
Durante o evento Cena Del Tartufo, as pessoas terão a oportunidade de interagir com os chefs e acompanhar todo o processo de criação dos pratos. O evento acontece no dia 26 de agosto, às 19h, e os ingressos já estão disponíveis pelo FoodPass por R$450.
Confira abaixo a lista completa de pratos trufados que serão servidos na Cena Del Tartufo:
Aperitivi
Terrine Foie Gras, rapadura e trufa – Thomas Troisgos
Crema di ceci e gamberi al tartufo (creme de grão de bico, camarões e trufas) – José Barattino
Harmonização: Modello I.G.T. Delle Venezie Pinot Grigio
Antipasti
Baroa e cará confit, beurre Blanc de soro de leite, pó de leite, palmito, trufa – Thomas Troisgros
Harmonização: Modello Trevenezie Bianco Masi
Primo
Ravioloni formaggio di capra e verdure, tuorlo d’uovo e tartufo (massa fresca recheada de queijo de cabra, gema de ovo e trufa) – José Barattino
Harmonização: Corvina Verona modelo IGT Masi
Secondo
Costela Demi glace, aligot , trufa – José Barattino
Harmonização: Modello Trevenezie Rosso
Dolce
Bonet e tartufo (pudim de chocolate e trufa) – José Barattino
Harmonização: Corvina Verona modelo IGT Masi
Eataly
Endereço: Av. Pres.Juscelino Kubitschek, 1489 – São Paulo/SP
Horário de funcionamento: Segunda a domingo das 10h às 22h
Telefone: (11) 3279-3300
Instagram: @eatalybr
Delivery pelo Ifood.
O drama A 200 Metros – indicado pela Jordânia para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2021 – marcará presença na 16ª edição da Mostra Mundo Árabe de Cinema. O evento, que acontece virtualmente entre 20 de agosto e 16 de setembro, apresentará filmes inéditos que refletem sobre temas como o futuro político e as sociedades em transformação em um mundo pós-pandemia.
A 200 Metros terá um número limitado de sessões, com disponibilidade de 20 a 26 de agosto ou até esgotarem-se os ingressos. Além das exibições, a Mostra promoverá encontros online com diretores e convidados especiais. Em 27 de agosto, às 18h, acontecerá um bate-papo sobre o filme com a participação do diretor Ameen Nayfeh; do produtor do filme palestino Chave de Fenda, Shrihati Sathe; da historiadora e professora-titular da USP Maria Aparecida Aquino e do jornalista Diogo Bercito.
A 16ª edição da Mostra Mundo Árabe de Cinema é realizada pelo Instituto da Cultura Árabe – ICArabe com correalização do SESC São Paulo. O evento acontece exclusivamente nas plataformas digitais da Mostra e do SESC.
Sobre o filme | A 200 Metros acompanha a jornada de um pai, Mustafa – interpretado por Ali Suliman, um dos atores palestinos mais reconhecidos da atualidade –, que mora a 200 metros de distância de sua família em aldeias separadas por um muro que divide dois países. Quando seu filho é internado, nada o impedirá de se infiltrar do outro lado e chegar ao hospital. Dirigida e escrita por Ameen Nayfeh, a produção foi inspirada em momentos da vida do cineasta. Com distribuição da Synapse Distribution, o longa chega às plataformas digitais em 17 de setembro .
Sobre a Synapse Distribution | Parte do Grupo Sofa Digital desde 2018, a Synapse Distribution lança cerca de 40 filmes por ano. No ano de 2021, foi responsável, em parceria com a distribuidora Vitrine Filmes, por trazer ao país o ganhador do Oscar na categoria Filme Internacional Druk – Mais Uma Rodada. A Synapse é também responsável pela comercialização de diversos longa-metragens made for VOD nos segmentos infantil e infanto-juvenil, incluindo os filmes da franquia Luccas Neto.
Idealizado e coordenado pelo MPT-SP (Ministério Público do Trabalho em São Paulo) e com realização da Rede Brasil do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), o Afro Presença 2021 acontece, em formato digital e gratuito, nos próximos dias 8, 9 e 10 de setembro. Trazendo o mote Derrube muros, abrindo portas, o evento tem apoio do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil e visa encorajar o diálogo e ações afirmativas para a inclusão de universitários e universitárias negros e negras no mercado de trabalho, aproximando-os de um cenário mais justo e igualitário. “Entendemos que os processos de seleção no campo profissional precisam ser revisitados. Há muito tempo já estamos em um cenário onde todas as lógicas excludentes precisam ser identificadas e eliminadas. A prática da diversidade deve se tornar algo automático nas organizações, que devem refletir a realidade demográfica do Brasil”, ressalta Valdirene Silva de Assis, Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Coordenadora da Coordigualdade do MPT-SP e do Projeto Nacional de Inclusão de Jovens Negras e Negros Universitários do MPT.
Com uma programação totalmente gratuita que reúne aulas magnas, oficinas de recursos humanos e painéis com universidades, empresas, agências de publicidade e escritórios de advocacia, o evento promove debates sobre o mercado de trabalho e busca reverter o quadro de desigualdade. Entre os confirmados para a programação estão a jornalista e apresentadora Luciana Barreto, o jornalista e crítico de TV Maurício Stycer, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, o cofundador do Instituto Brasileiro da Diversidade e ativista do movimento negro Hélio Santos, o jornalista, escritor, cartunista e ativista na luta pela igualdade racial no Brasil Maurício Pestana e a produtora e atriz Maria Gal. A atriz, jornalista, apresentadora e ex-atleta olímpica Lica Oliveira, o ex-atleta e um dos principais nome do atletismo brasileiro Zequinha Barbosa, o ator brasileiro Val Perré, a premiada poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira Elisa Lucinda e o antropólogo brasileiro-congolês especialista em antropologia da população afro-brasileira Kabengele Munanga também estão entre as vozes da edição.
Reforçando a importância do envolvimento da iniciativa privada na busca por um mercado de trabalho mais justo e diverso, o Afro Presença 2021 traz grandes marcas que têm firmado compromissos com diversidade e inclusão no meio corporativo, como B3, Basf, Bayer, Bradesco, BTG Pactual, Coca-Cola, Colgate, Dow Química, Itaú, J.P. Morgan Brasil, Natura, Santander, TIM e Unilever. “Uma articulação e mobilização da iniciativa privada é indispensável para que possamos promover um mercado de trabalho mais diverso e inclusivo, com ações afirmativas e comprometimento por parte das empresas. É urgente que tenhamos mais pessoas negras dentro das empresas, ocupando cargos de liderança e participando efetivamente nas tomadas de decisão”, afirma Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global.
O Afro Presença reserva, ainda, dinâmicas de interação do público com painelistas, oportunidades de vagas de trabalho oferecidas durante o evento e atrações de encerramento ao final de cada dia, com performance de artistas que traduzem a magnitude do projeto como Olodum e o espetáculo teatral Solano, Vento Forte Africano. Para participar, basta acessar o site www.afropresenca.com.br e preencher o formulário de inscrição. As inscrições estarão abertas até o final do evento (10 de setembro).
Sobre a Rede Brasil do Pacto Global da ONU | A Rede Brasil do Pacto Global foi criada em 2003 e hoje é a terceira maior do mundo, com cerca de 1,3 mil membros. Os mais de 40 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalbr nas mídias sociais e visite nosso website em www.pactoglobal.org.br.
Sobre o Pacto Global das Nações Unidas | Como uma iniciativa especial do secretário-geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas.
Serviço:
O evento acontecerá entre 9h e 21h nos três dias.
Para mais informações acesse: https://www.afropresenca.com.br.
Foto: Scientific Visualization Studio/Goddard Space Flight Center.
Em novo relatório divulgado nesta quarta (25), o Conselho Consultivo de Crise Climática (em inglês, Climate Crisis Advisory Group) adverte que chegar a zero emissões de gases de efeito estufa até 2050 agora é “tarde demais” e não atingirá as metas de temperatura de longo prazo identificadas no Acordo de Paris para limitar o aquecimento global a 1,5 °C até o final do século. Com base nas descobertas publicadas recentemente pelo Sexto Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os cientistas afirmam que as metas de emissões globais atuais são inadequadas e que estratégias de emissões negativas são necessárias.
O relatório sugere que, mesmo que os países atinjam zero emissões de gases de efeito estufa em meados do século, isso não traz impactos para os gases de efeito estufa que já estão na atmosfera, com concentrações de gás carbônico que podem chegar até 540 partes por milhão. Isso significa que há pouco ou nenhum espaço de manobra, com apenas 50% de chance de manter a linha de 1,5 °C.
Com 67 dias até a COP26, Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, o CCAG está pedindo aos líderes globais que mudem a ênfase para as metas de emissões negativas, única maneira viável de garantir que os níveis de gases de efeito estufa possam retornar aos níveis pré-industriais, em linha com o Acordo de Paris. Do contrário, é provável que as temperaturas globais ultrapassem 1,5 °C já em 2030, levando o mundo a uma zona de perigosas mudanças climáticas. “Alcançar emissões zero até 2050 não é mais suficiente para garantir um futuro seguro para a humanidade; devemos revisar as metas globais e nos comprometermos com estratégias negativas de emissão de gases de efeito estufa urgentemente”, comenta David King, ex-conselheiro de ciência do Reino Unido que encabeça o CCAG.
Para Mercedes Bustamante, UnB, membro do CCAG, a ampliação das metas para incluir emissões negativas ressalta a importância do setor de mudanças de uso e cobertura da terra. A pesquisadora destaca o papel do Brasil como ator relevante neste cenário se a governança ambiental for reconstruída com responsabilidade. “A conservação e restauração dos ecossistemas naturais, em particular na região tropical, e o manejo adequado dos sistemas agropecuários oferecem oportunidades significativas para contribuir com o esforço global de limitar os impactos das mudanças do clima”.
O relatório é o terceiro de uma série de análises mensais feitas de forma independente pelo CCAG – e divulgadas, em primeira mão, para jornalistas brasileiros pela Agência Bori (veja relatórios anteriores aqui e aqui). O CCAG reúne 15 especialistas do clima de 10 países diferentes, com a missão de impactar na tomada de decisão sobre a crise climática.
(Fonte: Agência Bori)
Os chefs Janaína e Jefferson Rueda, responsáveis pelo Bar da Dona Onça e pela A Casa do Porco, em São Paulo. Fotos: Gui Gomes.
A edição de agosto da Casa Vogue traz como tema central o campo e as nuances do viver em sintonia com a natureza. Ela captura o forte movimento (já existente antes da pandemia, e reforçado por ela) de reinvenção da vida campestre – o que fez explodir a demanda entre os arquitetos de projetos residenciais no campo. Na matéria Raízes caipiras, os chefs Janaína e Jefferson Rueda, responsáveis pelo Bar da Dona Onça e pela A Casa do Porco, em São Paulo, promovem a revolução da gastronomia brasileira. Em seu recém-adquirido sítio em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo, eles revelam que o segredo do sucesso é ancestral: está no equilíbrio da natureza, no afeto das relações e, sobretudo, no entendimento da urgência de praticar o cultivo sustentável.
Ao longo de nove hectares, eles produzem de tudo: frutas, legumes e cogumelos saem da horta agroecológica que abastece os restaurantes do premiado casal. A técnica é secular: o galinheiro fornece adubo ao pomar e seus descartes alimentam os animais. Abelhas africanas sobrevoam a área em segurança – a polinização vigora o repolho, a rúcula e tantas outras espécies cultivadas ali. Os resíduos passam por tratamento e a água retorna em perfeitas condições à natureza graças ao círculo de bananeiras, capaz de filtrar dezenas de litros diariamente. Assim como os ciclos da natureza, a quinta de Jefferson e Janaína é toda colaborativa.
Jefferson: retorno às raízes para colher fruto do pé, criar galinhas, perus e patos, como fazia aos 10 anos.
Cada ingrediente oriundo dessas paragens é aproveitado em experimentos e receitas já consagradas, como o cuscuz de galinha caipira, que atravessa gerações dos Rueda. Seriguelas, mangas e jabuticabas vão para o laboratório de Janaína, que se descobriu uma legítima licoreira. Frutos fresquinhos tornam-se licores e vermutes sazonais, ou “bruxarias”, como prefere a dona Onça. “É trabalhoso e mais caro cultivar orgânicos, mas a mudança tem de partir de nós. Se cada um fizer a sua parte, o mundo muda mais rápido. Não podemos esperar o outro começar”, diz ela, confessando nunca ter imaginado levar uma vida campestre.
“Nasci no centro de São Paulo – mais urbana, impossível. Tudo aqui é muito novo para mim. Morro de medo de cobra, de onça e, para falar a verdade, não tenho todo esse pique de plantar. Meu lugar é na cozinha”, entrega Janaina. Os planos eram mesmo de Jefferson. Nada lhe soava tão natural quanto regressar às raízes para colher fruto do pé, criar galinhas, perus e patos, como fazia aos 10 anos, sem qualquer romantização. Sempre postergado, o anseio se realizou de supetão em meio à pandemia.
Janaína: “Morro de medo de cobra, de onça e, para falar a verdade, não tenho todo esse pique de plantar. Meu lugar é na cozinha”.
E assim, o casal Rueda exalta a culinária popular brasileira por meio de sua gastronomia premiada na cidade. E defende a engrenagem sustentável do passado e uma cadeia colaborativa na roça.
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(Fonte: Agência a4&holofote)