Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


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Detalhe da exposição “O som do tempo”. Fotos: divulgação.
No dia 9 de setembro, o Paço Imperial inaugura a exposição O Som do Tempo ou tudo que se dá a ouvir, com uma grande instalação inédita da artista carioca Ursula Tautz com curadoria de Ivair Reinaldim.
Resultado de cinco anos de pesquisa, a instalação aborda o tempo e a memória. Composta por nove toneladas de terra negra em formato de pirâmide, que soterram uma cadeira com braços e alto espaldar, além de areia dourada e badalos de sinos, a instalação de dois metros de altura é envolta por três filmes que são projetados pelo ambiente. Por meio de uma obra imersiva integrada ao espaço e ao entorno, cada visitante terá uma experiência única na mostra, que irá se transformar ao longo do tempo, com o germinar da terra que integra a instalação. Um desdobramento do trabalho será apresentado na ArtRio, de 8 a 12 de setembro. “A exposição nos trará a oportunidade de presenciar não apenas um trabalho instalativo de arte contemporânea, mas a apreensão de uma experiência singular de montagem de imagens, sons e tempos, num jogo entre memórias pessoais e coletivas, realidade e ficção. Para além do visual ou do sonoro, a mostra é uma experiência para o corpo – um convite para a vivência não virtualizada do mundo”, afirma o curador Ivair Reinaldim.
A exposição tem uma forte carga histórica e foi pensada especialmente para o Paço Imperial, palco de importantes acontecimentos da história do Brasil, como o Dia do Fico, a Abolição da Escravidão e a Proclamação da Independência do Brasil. “A obra tem relação com o nosso País. O trono soterrado pela terra faz alusão à colonização. E, após a pandemia da Covid-19, não foi mais possível desvincular o monte de terra das cenas que vimos todos os dias em consequência das inúmeras mortes causadas pelo vírus. Mas a terra é forte, preta e fértil, enquanto a areia dourada é uma referência às nossas riquezas, revelando a dicotomia do nosso país”, conta a artista Ursula Tautz.
Frame do filme “No Paiz das Amazonas”.
Sobre a montanha de terra, estarão diversos badalos de sinos quebrados – “badalos mudos, parados, que trazem memórias de um tempo congelado, uma tentativa de unir passado e presente”, diz a artista. No entanto, é possível ouvir, de dentro do Paço Imperial, o badalar dos sinos das diversas igrejas ao seu redor, que marcam as horas. O som destes sinos estará sincronizado com os filmes, comandando sua projeção. Quando as badaladas que marcam a meia hora tocarem, os filmes serão paralisados. Quando as badaladas das horas inteiras tocarem, os filmes apagarão e retornarão após o término das badaladas, repetindo o processo ao longo de todo o dia. “São vários tempos conversando ao mesmo tempo: o tempo do agora, marcado pelas badaladas dos sinos, o tempo passado dos filmes, o tempo histórico do Paço Imperial e das igrejas. São diversas maneiras de ver e sentir e cada um terá uma experiência única, particular”, diz a artista, cuja intenção foi criar um ambiente imersivo para os visitantes. “Estamos tão saturados de imagens que a arte tem que te capturar, te transportar para outro lugar”, ressalta.
Os filmes têm a exata duração do tempo que o Paço Imperial fica aberto diariamente – seis horas. Desta forma, cada visitante terá uma experiência distinta. “Ou ele verá um trecho diferente do filme ou não verá imagem nenhuma; ficará apenas diante do grande soterramento com seus cheiros e texturas”, diz a artista. Além disso, a instalação irá se transformar durante o período da exposição. Da terra negra, que é fértil, com certeza germinarão plantas.
“Trata-se de uma instalação impossível de ser narrada e/ou fotografada na sua totalidade, uma vez que nem relatos nem registros são capazes de dar conta das sequências e simultaneidades promovidas pela vivência da matéria, sons e visualidades no ambiente expositivo – fragmentos que, em conjunto, extrapolam aquilo que separadamente evocam”, diz o curador.
Filmes sobre memória | Projetados na parede ao redor da instalação, estarão três vídeos produzidos pela artista, que falam sobre memória, sobre diferentes memórias. No primeiro, estão imagens da viagem da artista para a Polônia, onde foi à cidade da avó materna, Uldersdorf an der Biele, aldeia alemã localizada na baixa Silésia, que hoje não existe mais, pois o território foi devolvido à Polônia após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Neste filme estão diversos tipos de memória: a que ela ouviu e testemunhou da avó alemã, a memória do local e dos moradores, além de imagens da viagem que a mãe dela fez 20 anos antes para o mesmo lugar.
Detalhe da mostra.
No segundo filme, também na Polônia, está a imagem de um estábulo onde passarinhos fizeram seus ninhos e que se relaciona arquitetonicamente com o Terreirinho (espaço no Paço Imperial onde a exposição será apresentada). “São imagens de um transe – os pássaros voando, os sinos tocando, pois quando visitei a cidade era feriado de Corpus Christi e os sinos estavam por todos os lados, nos conventos, nas igrejas, nas procissões e nas ruas”, conta Ursula Tautz.
O terceiro tem como base o filme No Paiz das Amazonas, de Silvino Santos, com imagens da cidade de Manaus no início do século XX. Ele foi o primeiro cinegrafista brasileiro e fez o filme para os seringueiros com o objetivo de livrá-los de acusações de extermínio étnico. Mesmo filmando uma realidade “maquiada”, é uma documentação fundamental, que, aos olhos de hoje, causa indignação. Para a exposição, este filme foi mesclado a vídeos enviados por 18 artistas com imagens oníricas, a fim de se construir uma memória coletiva. “É como se fosse um sonho, com diversas imagens que não necessariamente têm relação umas com as outras, mas que me ajudam a construir uma memória de minha avó manauara, sobre a qual eu nada sei”, afirma a artista. Os artistas que participam do filme são Analu Cunha, Ariana Schrank, Bel Lobo, Bianca Madruga, Carlos Vergara, Claudia Lundgren, Denise Adams, Jozias Benedicto, Juliane Peixoto, Laura Gorski, Letícia Tandeta, Marcos Bonisson, Patrícia Gouvea, Pedro Gandra, Rafael Adorján, Raphael Couto, Renata Solci Cruz e Vitor Mizael.
Cinco anos de pesquisa | Para realizar o projeto, a artista fez uma longa pesquisa, que incluiu a viagem para a Polônia, além de estudos sobre os sinos, sua história, visitação às artesanais fábricas e entrevistas, como, por exemplo, com Manoel dos Sinos, o último sineiro do Rio de Janeiro. “Os sinos são símbolos universais; objetos solenes, marcam as horas, os ofícios e o cotidiano – eles são sinais sonoros de nossa humanidade comum. Os sinos nos acompanham há tempos; eles fazem parte da história humana e de nossos rituais desde o Egito Antigo. Na Idade Média, a Igreja o fixou em suas torres e em nosso cotidiano; os sinos eram marca de poder, controle territorial e celestial; eram vistos como a manifestação concreta da voz de Deus”, escreveu a historiadora Luciana Muniz Sousa no texto que acompanha a exposição.
Detalhe da exposição.
O Paço Imperial está adaptado às regras sanitárias, com medição de temperatura, uso obrigatório de máscara e monitoramento do fluxo de visitantes em todos os ambientes para garantir o distanciamento social recomendado de dois metros.
ArtRio | Como desdobramento da exposição, a artista apresentará na ArtRio deste ano, de 8 a 12 de setembro, um projeto solo no stand da galeria Fasam, onde apresentará o vídeo Tudo que se dá a ouvir e trabalhos que sintetizam o conceito da exposição no Paço Imperial.
O vídeo traz o registro de uma performance inédita, na qual, vestindo calça e camisa de algodão cru e luvas brancas – em referencia ao filme-propaganda No Paíz das Amazonas, de Silvino Santos – a artista lançará doze badalos de sinos antigos e quebrados (que posteriormente serão expostos no Paço Imperial) contra as paredes do espaço, fazendo toda a caixa metálica ressoar, libertando o som do tempo.
Logo à frente do vídeo estará a memória da performance: a roupa utilizada, um badalo e as luvas. Estarão expostas, ainda, fotografias do filme No Paíz das Amazonas e dois trabalhos compostos por redomas e badalos em diferentes dimensões, areia, cordas e arames dourados, que resumem o conceito desenvolvido.
Sobre a artista | Por proposições multimídia, Ursula Tautz desenvolve experiências artísticas que buscam perverter o tempo cronológico por meio de sua contínua transformação, gerando novas memórias e narrativas. Identidades culturais e históricas são muitas vezes evocadas através do tempo percebido pelo movimento pendular;, seja um som, um balanço ou pelos badalos.
Pesquisando as relações que envolvem o habitar, o pertencer, a artista utiliza a (re) significação do espaço para o desenvolvimento de suas questões. As ocupações tendem ao uso da instalação. Destes trabalhos de grandes dimensões derivam estudos, desenhos, fotografias, objetos, vídeos.
Nos últimos anos, o som vem se apresentando como uma nova forma de experimentação. A artista foi finalista do Prêmio Mercosul das Artes Visuais Fundação Nacional de Arte – Funarte e participou da Siart Bienal 2018 – Bienal Internacional de Arte da Bolívia em La Paz, e da residência artística Echangeur22, que resultou na exposição Mobilité, Immobilité, La Chartreusse, Villeneuve-lez-Avignon, França, além de ter sido selecionada para a Bienal de Bahia Blanca. Suas obras integram o acervo do Museu de Arte do Rio (MAR).
Serviço:
Exposição O Som do Tempo ou tudo que se dá a ouvir, de Ursula Tautz
Abertura: 9 de setembro de 2021, das 12h às 18h
Exposição: até 21 de novembro de 2021
Paço Imperial – Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2215-2093
De terça a sábado e feriados, das 12h às 18h
Entrada franca
http://amigosdopacoimperial.org.br.
(Fonte: Beatriz Caillaux/Midiarte Comunicação)
Fotos: divulgação.
A revista britânica Nature, uma das publicações mais respeitadas do mundo, publicou no último dia 17 de agosto um artigo sobre os impactos da abertura da Estrada do Colono, localizada dentro do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. Com a chamada Brazilian road proposal threatens famed biodiversity hotspot (Proposta de rodovia brasileira ameaça famoso ponto de biodiversidade – título traduzido), o artigo é assinado pela jornalista Meghie Rodrigues e analisa o Projeto de Lei no. 984/2019.
No artigo, a jornalista descreve que, caso o projeto de lei seja aprovado, será construída uma rodovia na Estrada do Colono, que hoje conta com vegetação nativa (vista de cima, não existe mais a estrada antiga) e conecta cidades ao norte e ao sul em um trecho de 18 quilômetros, entre os municípios de Serranópolis do Iguaçu e Capanema. A matéria também aborda como a abertura irá impactar diretamente na biodiversidade do parque, que abriga mais de 1.600 espécies de animais – incluindo ameaçados em extinção, como as onças e as antas e diversas espécies de pássaros –, além de projetos de pesquisas e ecossistemas preciosos.
A Nature ainda destaca a luta dos ambientalistas e pesquisadores contra a abertura, sob o argumento de que trará, além da poluição do ar, do solo, da água e até do som para o parque, também caçadores ilegais, que podem ameaçar os animais, incluindo o tráfico de onças e outros animais silvestres. A jornalista Meghie Rodrigues ouviu fontes locais, como Ivan Baptiston, chefe do Parque Nacional do Iguaçu entre 2015 e 2020; Carmel Croukamp Davies, diretora do Parque das Aves; Carlos Araújo, ativista ambiental argentino, e pesquisadores como o biólogo Victor Prasniewski, que fez um estudo sobre o impacto de uma estrada em meio à floresta (poluição do ar, solo, água e sonora) para a reprodução de animais que vivem no entorno.
“O fechamento da estrada é questão que transita em julgado pela justiça brasileira; ou seja, aos olhos da Lei, ela não pode ser reaberta. O PL não passa de manobra política que não interessa a ninguém, além de meia dúzia de políticos; do ponto de vista ambiental, é uma catástrofe e, economicamente, não traria nenhum benefício à região. Ao contrário, causaria vergonha internacional, afastando os turistas estrangeiros e fazendo o Parque perder o título de Patrimônio Natural da Humanidade. Quem defende o país não pode deixar isso acontecer”, afirma Angela Kuczach, diretora executiva da rede Pró-UC (Pró Unidade de Conservação da Natureza).
Projeto de Lei teria interesses pessoais para a abertura | A reportagem da Nature também traz que o projeto de lei é patrocinado por Nelsi Coguetto Maria, integrante da Câmara dos Deputados, e argumenta que a mídia local noticiou que sua família potencialmente tem a ganhar com a Estrada do Colono, pois dois de seus filhos são sócios em empresas de construção que poderiam pavimentar a estrada. Um dos argumentos é de que o restabelecimento da rodovia seria uma “solução para um problema logístico do Paraná”.
“O escritório de Coguetto Maria não respondeu às perguntas da Nature sobre isso ou sobre as preocupações dos pesquisadores sobre a estrada. Quando a Câmara dos Deputados aprovou a aceleração do projeto de lei, ele argumentou que o Brasil de hoje é ‘responsável’, tem ‘competência e capacidade para construir uma estrada ecologicamente correta’, ressaltando que a estrada existia como um caminho para caminhadas antes mesmo de o parque ser criado”, alerta o texto da Nature. Estudos históricos, no entanto, refutam essa teoria.
Se aprovada, Lei irá enfraquecer ainda mais a legislação ambiental brasileira | Um ponto importante que o artigo da Nature aborda é o posicionamento do governo brasileiro, que sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro, enfraqueceu a proteção das florestas do país em favor dos setores de mineração, extração de madeira e pecuária. Se o projeto de lei for aprovado, irá enfraquecer ainda mais a legislação ambiental brasileira, além de abrir caminhos para a criação de estradas e rodovias em outros parques e unidades de conversação no país.
Se o projeto for aprovado, vira uma lei que estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação – é o que questiona Neucir Szinwelski, professor na Universidade Estadual do Oeste do Paraná. “O que acontecer no Parque Nacional do Iguaçu poderá sim acontecer em outras unidades de conservação. Não há no projeto de lei com limitação a isso e, portanto, a abertura de estradas será baseada apenas na demanda e nos interesses econômicos, pois em termos legais tais procedimentos estão regulamentados. Cabe ressaltar que o projeto foi aprovado com regime de urgência, sem que discussões fossem feitas nas câmaras especiais. Ainda, o que é dito pelo autor do projeto é que após a aprovação é que será discutido o modelo de implantação. Não faz sentido isso. Como podem pensar em aprovar uma lei que não se sabe o que vai estar contido dentro dela”.
Abertura de Estrada do Colono não irá impulsionar o ecoturismo | Sobre os argumentos para a abertura, a matéria da Nature foi enfática ao afirmar que não faz sentido que a rodovia irá potencializar o turismo no Paraná. Para Hélio Secco, secretário geral da Rede Brasileira de Especialista em Ecologia de Transportes e Pesquisador colaborador do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o projeto de lei não tem a intenção de atrair o ecoturismo, sendo que o mesmo já é atraído pelos pontos tradicionais do Parque. Para ele, ainda existe o risco de atropelamento da fauna, uma vez que a estrada será para encurtar distâncias e o volume de veículos pode ser uma ameaça para as espécies locais. “Eu não acredito que o projeto de lei será aprovado. Eu acho que com a pressão organizada pela sociedade civil, institutos de pesquisas e acadêmicos vêm demonstrando por diversos motivos o quão negativo seria esta abertura, que inclusive a própria mídia já vem repercutindo, o que acaba fazendo com que muitos parlamentares tomem uma decisão contrária e evitem se expor neste momento”, comenta o especialista.
Já na visão de Szinwelski, professor na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, o projeto sofrerá grande resistência tanto na Câmara quanto no Senado, isso porque há grande pressão do empresariado nacional e dos investidores internacionais para que o projeto seja retirado de pauta e rejeitado. “Enquanto o mundo está ligando suas atividades à conservação da biodiversidade, a proteção e ampliação de florestas, a reestruturação dos habitats naturais, o Brasil parece ir em sentido contrário, com um projeto de lei que modifica a estrutura do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), e faz isso começando pela maior e mais emblemática unidade de conservação: o Parque Nacional do Iguaçu. O projeto visa, literalmente, partir o parque em dois, e abre precedentes para que isso seja feito em qualquer unidade de conservação”, complementa.
Sobre a Estrada do Colono | O Parque Nacional do Iguaçu é conhecido pelas Cataratas do Iguaçu – uma das maiores do mundo. Fundado em 1939, o Parque contém a maior mancha remanescente de Mata Atlântica no sul do Brasil, rica em vegetais e animais, e se estende na costa sudeste do Brasil até a Argentina e o Paraguai. Mas, devido ao aceleramento do desmatamento causado pela urbanização e pelas atividades agrícolas e industriais no século XX, a floresta já perdeu 90% da sua cobertura arbórea. Em 1986, ocorreu o primeiro fechamento da Estrada do Colono, que também foi declarado Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas (Unesco). No mesmo ano, o Ministério Público Federal abriu uma ação civil para fechar a Estrada e, no ano seguinte, uma juíza federal a fechou oficialmente. Em 1997 ocorreu uma reabertura ilegal e, em 2001, a Justiça Federal determinou o fechamento definitivo durante dois anos. Moradores resistiram a entregar a área e a desocupação foi feita pelo Exército, Polícia Federal e o Ibama.
Com o fechamento, alguns moradores locais tentaram abrir a estrada, alegando dificuldades econômicas e a impossibilidade de viajar com eficiência para a área, mas o argumento econômico não se sustenta mais. “Os danos causados à altamente valorizada Mata Atlântica do parque superariam em muito os ganhos econômicos potenciais para as cidades vizinhas”, dizem eles. “Além disso, as espécies protegidas pelo parque são insubstituíveis, acrescentam. O Parque Nacional do Iguaçu é o único local do mundo onde a população de onças está aumentando em vez de diminuir”, cita o texto da Nature.
“Os retrocessos ambientais serão muito severos e o Brasil já deu grandes demonstrações de que não sabe cuidar dos seus recursos naturais e que não sabe tomar decisões ambientais assertivas, ao contrário do que diz o autor do projeto de lei”, finaliza Szinwelski.
Para ler o artigo da Nature na íntegra, clique em https://www.nature.com/articles/d41586-021-02199-x.
Sobre a Rede Pró UC | A Rede Pró-Unidades de Conservação é uma organização não governamental advocacy que busca ampliar sua representatividade e impacto em prol da proteção dos ambientes naturais. A Rede foi fundada em 1998 e atua em todo o território nacional fortalecendo Unidades de Conservação da Natureza juntamente com outras instituições e colaboradores que atuam em defesa das UCs no Brasil. Para mais informações, acesse em http://redeprouc.org.br/.
(Fonte: Jessica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)
Capa do livro/divulgação.
“A dança conseguiu motivar meu irmão e eu e nos levar a outras áreas que nos fizeram crescer não só como profissionais, mas como seres humanos. Este livro não fala apenas sobre balé. Ele relata a minha vida, o que me levou a ser essa mulher que, hoje, não tem dúvidas sobre a sua importância, sobre o seu lugar no mundo.” — Há 13 anos, Ingrid Silva saía de Benfica, subúrbio do Rio de Janeiro, para uma das maiores companhias de balé dos Estados Unidos, a Dance Theatre of Harlem, onde hoje ocupa o posto de primeira bailarina. Em A sapatilha que mudou meu mundo, Ingrid divide com o leitor sua trajetória desde que entrou no projeto social que mudaria sua vida até se tornar referência para tantas meninas e mulheres e alçar o destaque de um dos corpos de dança mais importantes do mundo.
Ainda muito jovem, Ingrid praticava natação e outros esportes na Vila Olímpica da Mangueira, que atendia as crianças das comunidades do entorno e, aos 8 anos, conseguiu uma vaga no Dançando pra não dançar, projeto social que leva aulas de balé para as comunidades do Rio de Janeiro, idealizado por Thereza Aguilar. Trocou a natação pelo balé, calçou as sapatilhas e nunca mais as deixou. Sempre incentivada pelo projeto, Ingrid fez audições para outras companhias e chegou a integrar o Centro de Movimento Deborah Colker e o Grupo Corpo.
Bethânia Gomes, primeira mulher negra brasileira a ser primeira bailarina na Dance Theatre of Harlem, visitou o Dançando pra não dançar quando Ingrid tinha 17 anos e a incentivou a fazer um teste para a companhia americana. Ingrid passou para um curso de verão e, ao chegar a Nova Iorque, se deparou com algo que nunca havia vivido no Brasil: a representatividade. “Lembro até hoje da sensação de abrir a porta e ver todos aqueles bailarinos. Pela primeira vez, depois de ter dançado em várias escolas, estava em uma sala de aula que refletia o que eu tanto esperava, foi magnífico!”, comenta. A companhia, fundada em 1969 por Arthur Mitchell, primeiro afro-americano a assumir o posto de bailarino principal do New York City Ballet, é a única companhia no mundo a ter mais bailarinos negros em seu corpo de balé.
Mas mesmo assim, ao entrar para a Dance Theatre of Harlem, Ingrid se deparou com mais um grande problema: a cor da sapatilha. Como o balé nasceu na Europa e foi idealizado predominantemente por pessoas brancas, as sapatilhas rosas sempre foram adotadas como um padrão. Ingrid, então, passou onze anos pintando os próprios calçados até conquistar sapatilhas fabricadas com a cor da sua pele. Um ano após a transformação estrutural que causou, um par das sapatilhas que Ingrid pintava virou peça do Museu Nacional de Arte Africana Smithsonian, nos Estados Unidos.
Ao longo de sua vida, Ingrid venceu obstáculos, sofreu preconceito e narra no livro toda a sua caminhada até aqui. “A dança conseguiu motivar meu irmão e eu e nos levar a outras áreas que nos fizeram crescer não só como profissionais, mas como seres humanos. Este livro não fala apenas sobre balé. Ele relata a minha vida, o que me levou a ser essa mulher que, hoje, não tem dúvidas sobre a sua importância, sobre o seu lugar no mundo. Espero que você possa se redescobrir e se inspirar por meio da minha trajetória”, conta a bailarina.
Sobre a autora | Ingrid Silva começou a estudar dança em um projeto social no Rio de Janeiro e, hoje, é a Primeira Bailarina do Dance Theatre of Harlem – companhia de dança conhecida mundialmente por priorizar dançarinos afro descendentes em seu casting. Em 2017, fundou a EmpowHer NY, entidade sem fins lucrativos que atua como um catalisador social estimulando o diálogo entre mulheres para que rompam os paradigmas impostos pela sociedade e vivam de acordo com a própria verdade. Em 2020, durante as discussões do movimento Black Lives Matter, ela co-fundou o Blacks In Ballet – uma rede digital que funciona como uma biblioteca, cujo objetivo é destacar bailarinos negros no mundo da dança e compartilhar suas histórias. Em 2020, as sapatilhas que costumava pintar no tom de sua pele, ao longo de sua carreira, passaram a integrar o acervo do Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana Smithsonian, nos Estados Unidos. Este ano entrou para a lista das 20 Mulheres de Sucesso da revista Forbes Brasil. Também palestrou na 14° LEAD Conference, na Universidade de Harvard, conferência de empoderamento e desenvolvimento de mulheres latino-americanas e no Festival Cannes Lions.
Título: A sapatilha que mudou meu mundo
Autora: Ingrid Silva | Páginas: 176 | Formato: 14 X 21 cm
ISBN: 9786586047875 | Preço: R$44,90 – e-book: R$29,90.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/Bruna Tenório)
Exposição Rogério Reis no MIS. Foto: divulgação/MIS.
Cineastas de todo o Brasil, amadores ou não, têm a oportunidade de exibir seus filmes no Museu da Imagem e do Som, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. A Convocatória do Festival Cine MIS 2020/2021 tem por objetivo criar um espaço de lançamento e difusão de filmes nos gêneros ficção, documentário e animação, captados em qualquer formato, sem limite de duração (curtas, médias e longas-metragens) e que ainda não tenham sido exibidos em circuito comercial.
As inscrições são gratuitas e ficam abertas de 31 de agosto até o dia 19 de setembro no site do MIS (www.mis-sp.org.br). As exibições dos filmes selecionados serão feitas em dezembro de 2021 no Auditório MIS (a mostra poderá ocorrer no formato on-line por critérios de saúde sanitária). As sessões serão gratuitas, abertas ao público e contarão com divulgação realizada pelo Museu.
#MISemCasa | Ainda nesta semana, a programação virtual do MIS apresenta o Videoartepapo, com Janaina Wagner, na quinta-feira e Bate-papo de Cinema Pontos MIS, em parceria com Belas Artes À La Carte, com o filme Eva não dorme, no sábado.
Exposição Registros da Inclusão | O público também confere uma nova exposição presencial na sede do MIS, com entrada gratuita: Registros da Inclusão, realizada pelo Instituto Olga Kos (IOK) em parceria com o renomado fotógrafo e jornalista Rogério Reis. Ao todo, estarão expostas cerca de 26 fotografias, sendo 12 de trabalhos do artista (acervo que foi doado ao Instituto Olga Kos) e outros 14 desenvolvidos em oficinas inspiradas em trabalhos de Reis, realizadas com beneficiários da iniciativa. As oficinas foram ministradas por fotógrafos do IOK, que mergulharam nos trabalhos de Rogério Reis e desenvolveram diferentes temas e técnicas com os participantes.
A exposição fica em cartaz de 2 a 15 de setembro,no Espaço Expositivo Térreo do Museu e tem entrada gratuita.
O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores institucionais e operacionais e patronos: Kapitalo Investimentos, Cielo, Vivo, TozziniFreire Advogados, Bain & Company e Telhanorte.
PROGRAMAÇÃO #MISEMCASA | YOUTUBE MIS
2/9 | Quinta-feira | 19h – ao vivo | Videoartepapo – Janaina Wagner
Quinzenalmente, o MIS apresenta um bate-papo ao vivo sobre videoarte conduzido por Marcia Beatriz Granero, com artistas representativos e exibição de obras que integram o Acervo do MIS. Nesta edição, a convidada é Janaina Wagner, que desenvolve seus trabalhos em diversas mídias, como vídeo, fotografia, livro, desenho, instalação, cenografia e pintura, para falar sobre as relações de limite, controle e contenção que o homem estabelece com o mundo.
14/8 | Sábado | 18h – ao vivo | Bate-papo de Cinema Pontos MIS | Eva não dorme
O Bate-papo de Cinema Pontos MIS realiza, aos sábados, exibições gratuitas de filmes seguidas de debates ao vivo no canal do Museu no YouTube, buscando trazer membros da equipe dos filmes, pesquisadores da área, críticos de cinema, jornalistas e agentes cineclubistas para discutir sobre a obra e apresentar curiosidades da produção.
Esta edição, que acontece em parceria com o serviço de streaming Belas Artes À La Carte*, apresenta Eva não dorme (dir. Pablo Aguero, Argentina, 2015, 85 min, 12 anos), filme estrelado por Gael García Bernal sobre a argentina Eva Perón e a tentativa de alguns ditadores de apagar seu legado da memória do povo. O filme pode ser acessado gratuitamente por meio deste link (das 11h do dia 2/9 até 4/9) e o bate-papo ao vivo sobre o filme acontece no canal do MIS no YouTube e conta com a participação do cineasta e pesquisador Bruno Cucio e da diretora e roteirista Giuliana Monteiro na mediação.
*O público que assistir ao filme receberá, após a sessão, um cupom para acesso por um mês gratuito na plataforma Belas Artes à La Carte.
Exposições virtuais e Acervo Online MIS | Além da programação digital #MISemCASA, o Museu MIS apresenta cinco exposições virtuais realizadas em parceria com o Google Arts & Culture: Moventes (que traz imagens de situações de deslocamento em diferentes tipos de trabalho itinerante); A Coleção Guilherme Gaensly no acervo MIS: uma paisagem humana (que presenta imagens históricas sobre o cultivo do café no interior paulista); Cinema paulista nos anos 1970; Lambe-lambe: fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970 e A mulher na Revolução de 32. Além das exposições virtuais, o público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.
Cursos | O MIS está com inscrições abertas para diversos cursos on-line. São opções nas mais variadas áreas do conhecimento: cinema, HQ, fotografia, escrita criativa, geek, história da arte e música. Condições especiais: os interessados em participar de mais de um curso agora ganham abatimento nos valores com combos de desconto. E todos os idosos, a partir dos 60 anos, têm 50% de desconto em cada inscrição. A lista completa e todos os detalhes podem ser conferidos no site do Museu: https://www.mis-sp.org.br/cursos.
Serviço:
Exposição | Registros da Inclusão – Rogério Reis
Data 2 a 15/9
Entrada gratuita
Horário: terça a sábado – 11h às 19h; domingos e feriados – 12h às 18h
Local Espaço Expositivo Térreo Museu da Imagem e do Som – Avenida Europa, 158, Jd. Europa
#MISEMCASA
Site www.mis-sp.org.br
Redes:
Facebook: museudaimagemedosom
Twitter: @mis_sp
Instagram: @mis_sp
YouTube: /missaopaulo
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br.
(Fonte: Assessoria de Comunicação/Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)
Monumento em homenagem a Carlos Gomes, no centro de Campinas. Crédito da foto: Carlos Bassan.
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campinas realiza durante todo o mês de setembro, a começar na próxima quarta-feira, dia 1º, o Mês Carlos Gomes, em comemoração à vida e obra do compositor campineiro. A programação deste ano será virtual, mas com muitas atrações que poderão ser vistas no canal do Youtube Cultura Abraça Campinas, além de concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas no sábado, dia 4 de setembro, às 19h, que será transmitido pela TV Câmara, entre outras atividades.
Durante o Mês Carlos Gomes haverá recital e apresentações da Associação Brasileira de Artistas Líricos “Carlos Gomes” (Abal), da Orquestra Patrulheiros, da Cia. Eclipse Cultura e Arte, do Conservatório Carlos Gomes e de hinos e marchas que serão transmitidos na Rádio Brasil de Campinas, Rádio Educativa e rádios da região e de outras localidades. Também na Rádio Educativa, será apresentada uma série de entrevistas com historiadores e membros da Academia Campinense de Letras que falarão sobre a importância do ilustre campineiro.
Outro destaque é o Concurso Estímulo para Cantores Líricos, um dos mais concorridos do gênero no País. O concurso visa estimular e revelar jovens talentos artísticos no campo da música lírica, com idades entre 18 e 35 anos, além de contribuir para a divulgação das obras do compositor campineiro. “É sempre importante celebrar Carlos Gomes, maior referência na música e na cultura de nossa cidade, maestro e compositor que levou Campinas e o Brasil para o mundo. Reservar o mês todo em sua homenagem é manter viva a história do músico e também lembrar do nosso passado cultural, que se manifesta, principalmente nos concertos da Sinfônica, sempre levando a sua arte para a nossa cidade”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli.
Abertura| A abertura do Mês Carlos Gomes será no dia 1º de setembro, por meio de live que será transmitida às 19h40, pelo canal no Youtube Cultura Abraça Campinas com a participação da secretária municipal de Cultura e Turismo de Campinas, Alexandra Caprioli, do diretor de Cultura Gabriel Rapassi, de Jonas Monteiro Arraes, professor doutor da Universidade do Estado do Pará, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Música e Alcides Ladislau Acosta, presidente do Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA). Eles falarão sobre a importância do Mês Carlos Gomes e também da programação.
No sábado, dia 4, será a vez do concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas com transmissão a partir das 19h, pela TV Câmara e canal Youtube Cultura Abraça Campinas.
Semana e Mês Carlos Gomes | A Semana Carlos Gomes foi instituída em Campinas pela Lei Municipal Nº 9.152, de 1996, na semana que antecedeu o 16 de setembro, no dia em que o maestro faleceu, em 1896. No entanto, devido à necessidade de difundir cada vez mais a obra de Carlos Gomes e ao vasto material deixado pelo compositor campineiro, a comissão organizadora estendeu a programação para todo o mês de setembro. O Mês Carlos Gomes foi instituído pela Lei Municipal Nº 14.909 de 2014.
Sobre Carlos Gomes | Antonio Carlos Gomes nasceu em Campinas, em 1836, e morreu em Belém, em 1896. Foi compositor de óperas e dedicou a maior parte de sua produção musical a este gênero. Começou a estudar música com o pai e continuou os estudos no Conservatório do Rio de Janeiro. Ganhou uma bolsa de estudos e foi para a Europa, em Milão, na Itália, onde se diplomou.
Em março de 1870, a sua ópera mais famosa, O Guarani, estreou no Teatro Scala de Milão e, da Itália, a obra ganhou fama por toda a Europa e consagrou Carlos Gomes como o maior gênio musical das Américas. Doente e com dificuldades financeiras, ele teve que voltar ao Brasil em 1892. Foi para Belém para ocupar o cargo de diretor do Conservatório de Música na capital do Pará, onde morou até morrer, no dia 16 de setembro de 1896.
Programação da primeira semana do Mês Carlos Gomes
1/9 – Quarta-feira – 19h30/20h30
Live de abertura com palavras: secretária de Cultura, diretor de Cultura, Jonas Monteiro Arraes e Alcides Acosta (mediação) e música João Gabriel Bertolini e Vera Pessagno (gravações)
Canal Cultura Abraça Campinas.
1/9 – Quarta-feira
Academia Campinense de Letras – Seção Memória com Agostinho Toffoli Tavolaro
Jornal Hora Campinas – https://horacampinas.com.br/.
2/9 – Quinta-feira – 19h
Apresentação da Cia. Eclipse Cultura e Arte
Música: Carlos Gomes – abertura da ópera A Noite do Castelo
Apoio Cultural Prefeitura Municipal de Campinas, EE Carlos Gomes, Canal Cultura Abraça Campinas.
Produção: Cia. Eclipse Cultura e Arte
Direção: Jurssa Santos
Fotografia: Jurssa Santos e Diogo Angeli
Captação Imagens: Jurssa Santos e Diogo Angeli
Edição: Jurssa Santos
Apoio Técnico: Ana Cristina Ribeiro e Ricardo Cardoso (KicoBrown)
Interpretes-Criadores:
Bruno Estevam, Daniel Victor, Hiago Ramos, Klisman Rodrigues (7KBuck), Renan Augusto, Valdir Senhorinho, Wagner Pereira (Quepee), Wagner Silva (DeadBuck), Willian Bispo (Kiko) e William Santos (Negresco Eclipse)
Música: Carlos Gomes – abertura da ópera A Noite do Castelo
Apoio Cultural: Prefeitura Municipal de Campinas – EE Carlos Gomes.
2/9 – Quinta-feira – 19h
Apresentação ABAL – Associação Brasileira de Artistas Líricos “Carlos Gomes”
Canal Cultura Abraça Campinas
Canções e árias do maestro
Marina Gabetta, soprano – João Gabriel Bertolini, tenor – José Luiz Águedo-Silva, barítono – Carlos Eduardo Serapião, barítono – Rodrigo Theodoro, baixo – Piano: José Francisco da Costa
Auditório do Conservatório Pro Música
Realização: CCLA – ABAL
Campinas, setembro de 2021
Quem Sabe!? – João Gabriel Bertolini, Marina Gabetta e José Luiz Águedo-Silva
Notturno – Rodrigo Theodoro (baixo)
Mon bonheur – José Luiz Águedo-Silva (barítono)
Era un tramonto d’oro (do poema vocal-sinfônico Colombo) – Carlos Serapião (barítono)
Oh come splendido… Come serenamente (da ópera Lo Schiavo) – Marina Gabetta (soprano)
E il foglio io segnerò… Di sposo, di padre (da ópera Salvator Rosa) – Rodrigo Theodoro (baixo)
Son giunto in tempo… Vanto io pur (da ópera Il Guarany) – João Gabriel Bertolini (tenor)
A lei d’appresso egli era… Quale orribile peccato (da ópera Fosca) – Marina Gabetta
Sois de Flandres a boa estrela (da ópera Joanna de Flandres) – José Luiz Águedo-Silva (barítono)
Sento una forza indomita (da ópera Il Guarany) – Marina Gabetta e João Gabriel Bertolini
Senza tetto, senza cuna (da ópera Il Guarany) – Carlos Serapião (barítono)
Or bene insano (da ópera Il Guarany) – José Luiz, João Gabriel e Marina.
3/9 – Sexta-feira – 19h
Apresentação realizada no Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes em Campinas em 16 de julho de 2010 – Semana de Canto no II Festival Internacional Carlos Gomes – Cesar kalau apresenta Pensa, uma das canções de Carlos Gomes
Canal Cultura Abraça Campinas.
3/9 – Sexta-feira
Academia Campinense de Letras
Seção Memória com Ana Maria de Melo Negrão
Jornal Hora Campinas – https://horacampinas.com.br/.
4/9 – Sábado – 11h
Vera Pessagno – Hinos & Marchas de Carlos Gomes
– Hino Triunfal
– Hino Acadêmico
– Hino Progresso (Hino de Campinas)
– Marcha Nupcial
Rádio Brasil de Campinas AM-1270.
4/9 – Sábado – 19h
Apresentação da Orquestra Sinfônica
TV Câmara e Canal Cultura Abraça Campinas
Teatro “José de Castro Mendes”.
5/9 – Domingo – 08h30
Vera Pessagno – Hinos & Marchas de Carlos Gomes
– Hino Triunfal
– Hino Acadêmico
– Hino Progresso (Hino de Campinas)
– Marcha Nupcial
Rádio Cultura de Amparo FM-88,5.
5/9 – Domingo – 12h
Vera Pessagno – Hinos & Marchas de Carlos Gomes
– Hino Triunfal
– Hino Acadêmico
– Hino Progresso (Hino de Campinas)
– Marcha Nupcial
Rádio Brasil de Campinas AM-1270.
5/9 – Domingo – 19h
Apresentação Orquestra Patrulheiros
Canal Cultura Abraça Campinas.
5/9 – Domingo – 17h30
Vera Pessagno
Trechos da Ópera O Guarany– Festival Internacional de Óperas da Amazônia – Teatro da Paz de Belém do Pará – gravação de agosto de 2007 com a Orquestra, Coral e Solistas do Teatro da Paz sob a regência do Maestro Roberto Duarte: O Dio degli Aimorè e Senza tetto, senza cuna e a canção Sempre Teco
Canal 8 da Net – TV Comunitária de Campinas.
5/9 – Domingo – 21h30
Vera Pessagno – Hinos & Marchas de Carlos Gomes
– Hino Triunfal
– Hino Acadêmico
– Hino Progresso (Hino de Campinas)
– Marcha Nupcial
Rádio Educativa de Campinas FM-101,9.
5/9 – Domingo
Academia Campinense de Letras
Seção Memória com Duílio Battistoni Filho
Jornal Hora Campinas – https://horacampinas.com.br/.
(Fonte: Assessoria de Comunicação/Secretaria Municipal de Cultura de Campinas)