Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Foto: Rodrigo Pinheiro/Ag. Pará.
Enfrentar separadamente a crise climática global e as crises de biodiversidade é, na melhor das hipóteses, ineficaz e, na pior, pode aprofundar a crise do clima, já que a perda de ecossistemas diminui a capacidade do planeta de capturar carbono. É o que afirma estudo de pesquisadores da Zoological Society of London (ZSL) e da Universidade de Brasília (UnB) publicado no “Journal of Applied Ecology” na quarta (22). No artigo, os pesquisadores enfatizam a necessidade de uma abordagem integrada para lidar com os dois desafios globais e, assim, garantir soluções de baixo custo e risco. Eles identificam cinco áreas da pesquisa de ecologia que podem ajudar nestes desafios.
Algumas soluções propostas incluem desenvolver uma abordagem amplamente aceita para avaliar os benefícios que os projetos voltados para a mitigação das mudanças climáticas trazem para a biodiversidade; métodos de monitoramento de ecossistemas que estão mudando sua distribuição ou enfrentando colapso devido aos impactos das mudanças climáticas e desenvolver maneiras de prever os impactos das mudanças climáticas sobre a eficácia das Soluções Baseadas na Natureza, como a restauração de ecossistemas.
Para Mercedes Bustamante (UnB), coautora do estudo, a integração das agendas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e de conservação da biodiversidade é crítica, principalmente, para países do Sul Global, como o Brasil. “Esses países abrigam uma fração significativa da biodiversidade global e dos estoques de carbono e são, ao mesmo tempo, fortemente dependentes dos recursos naturais”, comenta. Com a integração, novas oportunidades de desenvolvimento com base na sustentabilidade podem ser geradas, segundo acredita a pesquisadora.
Embora a atenção esteja sobre a crise climática, a biodiversidade também está diminuindo em todo o mundo a taxas sem precedentes. O Índice Planeta Vivo de 2020 registrou um declínio de 68% da abundância média da população de espécies desde 1970. Ao corroer os meios de subsistência de populações, a perda de biodiversidade tem impacto sobre a segurança alimentar, saúde e qualidade de vida de todo o mundo.
Publicado antes da Conferência do Clima, a COP26, que acontece em novembro, o artigo argumenta que são necessárias grandes mudanças sistêmicas para melhorar drasticamente as chances da humanidade de lidar com as crises da biodiversidade e do clima.
“Não se pode continuar a gerir de forma independente as paisagens para a conservação da biodiversidade ou mitigação e adaptação às mudanças climáticas na esperança de que um beneficie automaticamente o outro”, comenta a pesquisadora Nathalie Pettorelli (ZSL), que liderou o estudo. “Precisamos urgentemente melhorar a integração científica e política das agendas da biodiversidade e mudança climática para que situações onde todos ganhem possam ser identificadas de forma mais rápida e ágil”.
(Fonte: Agência Bori)
Fotos: Luciano Candisani.
O fotógrafo Luciano Candisani desvenda a imensidão aquática do Pantanal em Terra D’água Pantanal, novo projeto com a Vento Leste Editora, desdobrado em livro fotográfico e exposição com lançamento no Estúdio 41 no dia 28 de setembro. O trabalho é fruto de dez anos de expedições do autor em paragens remotas do bioma e suas nascentes nos planaltos ao redor.
No momento em que relatório científico do Mapa Biomas aponta uma perda de mais da metade da superfície aquática no Pantanal, a publicação traz uma ampla documentação visual sobre o sistema vivo sustentado pela água. “De longe ou de perto, as fotografias desse ensaio jamais prescindem do fio condutor líquido: a água está presente em todas as imagens, assim como em tudo o que tem vida”, explica Candisani.
Arte e documento se misturam nas 75 fotografias do livro, sendo a maioria delas elaboradas em incursões no período da cheia, quando os rios transbordam e o Pantanal vira um mar interior. Para a exposição, foram selecionadas pelo curador Diógenes Moura 29 fotografias em dimensões variadas que retratam a imensidão do Bioma.
O Estúdio 41 ainda promove conversas presenciais e gratuitas entre Luciano Candisani e personalidades distintas. No dia 29 de setembro, quarta-feira, às 18h, o fotógrafo conversa com a jornalista especializada em sustentabilidade Paulina Chamorro. O segundo encontro acontece entre Candisani e Araquém Alcântara para conversar sobre Fotografia Documental e o bioma Pantanal, no dia 14 de outubro, quinta-feira, às 18h. É necessário fazer inscrição prévia pelo site do Estúdio.
O livro possui uma Edição de Colecionador, aos moldes de Magna, de Cristiano Xavier, patrocinada pela Vento Leste e que será doada para o Documenta Pantanal. Toda a renda será revertida para entidades engajadas no combate aos incêndios na região.
Estúdio 41 | Um espaço voltado à reflexão e discussão sobre o fazer artístico da fotografia – esse é o mote do Estúdio 41, projeto que ocupa o conjunto 41 do prédio 1254 da Rua Pedroso Alvarenga, no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Com direção artística do curador e escritor Diógenes Moura e comandado pelas sócias Dani Tranchesi e Paula Rocha, o novo espaço cultural vai apresentar projetos de fotógrafos emergentes e consagrados em uma programação de exposições, exibição de filmes, lançamento de livros e conversas sobre a linguagem fotográfica.
A programação de 2021 ainda conta com uma série de conversas com o escritor e curador Diógenes Moura e exposição do acervo da galeria Utópica, com obras de fotógrafos como German Lorca, Annemarie Heinrich, Carlos Moreira e Beth Moon. Clique aqui para conferir.
Sobre Luciano Candisani | Destaque na fotografia contemporânea, Luciano Candisani interpreta culturas tradicionais e ecossistemas ao redor do mundo há mais de duas décadas. Já recebeu alguns dos principais prêmios da fotografia internacional e foi por duas vezes jurado do prestigioso World Press Photo, na Holanda. Suas fotografias aparecem em exposições, galerias de arte e museus no Brasil e exterior. Faz parte do seleto grupo de fotógrafos da edição principal de National Geographic e de coletivos importantes como ILCP e The Photo Society. Sua produção conta ainda com sete livros, inúmeras matérias, workshops e palestras no Brasil e exterior. Começou sua carreira em 1995, ao documentar a vida abaixo da superfície congelada do mar, na Antártida. Desde então, seus projetos já o levaram a trabalhar em todos os oceanos e continentes. Viajante incansável, passou um ano em um veleiro para completar uma de suas pautas. Mas independente das distâncias e do tempo envolvidos nos trabalhos, sempre volta para a sua casa, entre a floresta e o mar de Ilhabela, no litoral de São Paulo.
Serviço:
Terra D’água Pantanal, de Luciano Candisani
Abertura: 28 de setembro
Período expositivo: 28 de setembro a 9 de novembro de 2021
Endereço: Rua Pedroso Alvarenga, 1254, cj 41, Itaim Bibi – São Paulo/SP
Funcionamento: na semana de abertura da exposição Terra D’água Pantanal, o Estúdio 41 irá funcionar de terça a sexta, das 13h às 18h e sábados das 11h às 13h com horários agendados via Whatsapp: 55 (11) 99452-3308.
Conversa entre Luciano Candisani e Paulina Chamorro
Quando: 29 de setembro, quarta-feira às 18h
Presencial e gratuita
Inscreva-se aqui
Conversa entre Luciano Candisani e Araquém Alcântara
Quando: 14 de outubro, quinta-feira às 18h
Presencial e gratuita
Inscreva-se aqui
Instagram/41_estudio
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Foto: Stig de Lavor.
O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo convida o pianista e compositor Hercules Gomes (1980) para juntos apresentarem o encontro da música de concerto com aquela dita das ruas, dos salões e das mídias, trazendo diversas misturas para o palco da Sala do Conservatório, casa do Quarteto, na Praça das Artes. Um concerto que fará o público se perguntar: o que distingue o repertório erudito do popular e urbano? A apresentação única acontece nesta quinta-feira, 23 de setembro, às 19h. Os ingressos estão esgotados.
O grupo de câmara do Theatro Municipal de São Paulo faz a estreia mundial de obras de Hercules Gomes: Cantiga, Baião e Frevo para Quarteto de Cordas, escrita especialmente para o concerto e Nação n° 3, composição que se baseia nas células rítmicas do maracatu nação, o mais antigo ritmo afro-brasileiro. A peça encomendada é uma suíte que une a música erudita às tradições musicais do Nordeste e é inspirada no Movimento Armorial dos anos 1970, idealizado pelo escritor Ariano Suassuna.
Formado pelo violista Marcelo Jaffé, pelos violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios e pelo violoncelista Rafael Cesário, o Quarteto de Cordas da Cidade também visita nomes conhecidos da música popular brasileira, como Pixinguinha (1897-1973), com Soluços, e Gilberto Gil (1942-), com Ladeira da Preguiça. A compositora pernambucana Amélia Brandão Nery (1897-1983), também conhecida como Tia Amélia, é lembrada com seus choros Bordões ao Luar, Saracoteando e Sorriso de Bruno, que Gomes regravou no álbum Tia Amélia para sempre (2020). Neste concerto, as obras ganham novos arranjos junto ao Quarteto de Cordas.
O pianista convidado, Hercules Gomes. Foto: Paulo Rapoport Popó.
Para o músico Marcelo Jaffé, a presença de Hercules Gomes como convidado “traz para esse concerto uma variedade muito grande de manifestações musicais brasileiras; sejam elas de sua própria autoria ou apenas arranjadas por ele. Nessa apresentação, o Quarteto irá visitar importantes compositores como Gilberto Gil, Pixinguinha e Amelia Nery, em um programa muito criativo e de altíssima qualidade naquilo que podemos chamar de música brasileira”, afirma.
As apresentações presenciais no Complexo Theatro Municipal de São Paulo, abertas ao público, estão sendo realizadas com capacidade reduzida de até 30% da casa como medida a garantir a segurança das pessoas e o distanciamento entre os assentos. O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Secretaria Municipal de Cultura administrado pela organização social Sustenidos por meio de contrato de gestão firmado com a Fundação Theatro Municipal.
Serviço:
23 de setembro, quinta-feira, às 19h
Concerto presencial, aberto ao público
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Hercules Gomes, piano
HERCULES GOMES
Cantiga, Baião e Frevo para Quarteto de Cordas
PIXINGUINHA
Soluços
GILBERTO GIL
Ladeira da Preguiça
HERCULES GOMES
Allegro em 3
Platônica
AMÉLIA BRANDÃO NERY
Bordões ao Luar
Saracoteando
Sorriso de Bruno
HERCULES GOMES
Nação nº 3
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia) – esgotados
Classificação Livre
Duração: 50 minutos, aproximadamente
Bilheteria: em função da pandemia de Covid-19, a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. Venda de ingressos exclusiva no site do Theatro Municipal de São Paulo.
Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: veja os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.
Theatro Municipal de São Paulo: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação de metrô Anhangabaú.
Sobre o Complexo Theatro Municipal de São Paulo | O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.
Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebida para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo. Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área. Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e Icon Awards é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
(Fonte: Conteúdo Comunicação)
Foto: National Cancer Institute/Unsplash.
Quando se pensa em formação de médicos ou outro tipo de profissional da saúde, logo se imagina a complexidade e a imensidão de conhecimentos teóricos e técnicos a serem adquiridos e treinados antes de exercer plenamente a profissão. Mas, no preparo desse profissional, também é fundamental a prática de sua postura humanística, ou seja, como ele lida e se relaciona empaticamente com o paciente, no chamado atendimento humanizado. Nesse sentido, um projeto aprovado no Edital PRG 01/2020-202 Consórcios Acadêmicos para a Excelência do Ensino de Graduação (CAEG), uniu a Escola de Comunicação e Artes, a Faculdade de Odontologia e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ECA- FO – FMUSP), revelando como a teatralidade pode contribuir nesse importante quesito de formação.
“No aprendizado de um estudante de medicina ou de qualquer área da saúde, a simulação clínica é uma forma de se evitar o risco real. Ela permite identificar aptidões e competências não dominadas pelos estudantes, os ajuda a identificar competências e permite a redução da ansiedade na execução de procedimentos em situação de estresse, além de revelar progressos dos alunos em suas formas de comunicação com os pacientes. Ao fazer a simulação com pacientes padronizados, ou seja, bem roteirizados e de maneira profissional, o salto qualitativo na avaliação é indiscutível, com impactos diretos na formação profissional”, destaca Emerson de Barros Rossini, pesquisador da ECA-USP e autor da dissertação de mestrado Expansões da teatralidade: a participação de atores na prova de admissão de residentes e de especialistas no Hospital das Clínicas de São Paulo e no Revalida do Governo Federal.
Para que a simulação explore ao máximo suas possibilidades, os atores profissionais são escolhidos previamente pelo perfil de idade, sexo, etnia e especificidades físicas relacionadas às patologias propostas. Cada ator participante recebe o roteiro relatando o perfil do paciente, suas enfermidades e sintomas, dores, lesões e suas possíveis condições físicas, além de uma sequência de perguntas relacionadas ao caso para serem feitas para os futuros profissionais de saúde.
Rossini explica que “a padronização da interpretação é pensada para que os todos os estudantes estejam nas mesmas condições de avaliação e, assim, os professores possam observar como eles lidam com o paciente não só a partir de seus conhecimentos técnicos, como também sob o aspecto do atendimento humanizado, numa situação mais empática com o paciente e com a qualidade na atenção à saúde, como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais”.
Atores nas provas de residência médica | Uma das instituições que já utilizam a teatralidade na formação de médicos é o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), que, inclusive utiliza atores nas simulações de pacientes nas provas de residência médica. “Na avaliação, a ciência médica é colocada na arena da verdadeira prática clínica, não virtual, mais próxima da realidade cotidiana, simulando uma consulta autêntica e valorizando o encontro real sem o risco de lesão ou prejuízo”, diz Rossini.
Nas provas de residência HC também são usadas as próprias salas de atendimento como ambiente cenográfico das simulações – objetos como estetoscópios, resultados de exames, macas, leitores de raios-X são colocados, em caso de necessidade, para realização do atendimento, transformando o espaço em um set apropriado para cada questão. Em todas as provas, coloca-se ainda um relógio para cronometrar o atendimento. “Esse relógio é um controle visível e percebe-se que, durante a simulação, a maioria dos candidatos está sempre atenta ao tempo, operando sob pressão psicológica – uma pressão intencional, que também faz parte da avaliação”, detalha o pesquisador da ECA-USP.
A pressão exerce grande importância no preparo, uma vez que muitos médicos candidatos, bem preparados para o entendimento do diagnóstico, sob pressão momentânea, perdem a escuta na interação com o paciente. Na pressa de resolverem a questão dada, atropelam itens avaliados, como, por exemplo, interessar-se pelo nome do paciente, lavar as mãos antes do atendimento, o olho no olho com o paciente ou ainda perceber possíveis doenças causadas por um histórico de hábitos sociais – procedimentos que são de extrema relevância na avaliação humanística do profissional.
“O treinamento do controle emocional, da percepção das emissões de falas e gestos e das interações entre seres sociais são técnicas treinadas pelos atores profissionais e também muito úteis para a formação de um médico. O ator profissional lida com as especificidades do jogo cênico com mais naturalidade, o que dá todo o realismo na cena a ser vivida pelo futuro médico”, afirma Rossini.
Para o pesquisador da USP, o uso de pacientes simulados deveria fazer parte de um projeto de política pública consolidada na formação médica. “As práticas de simulação estão ali, emergindo desordenadamente, com tentativas escassas, bem sucedidas ou não, trazidas por associações, institutos, pelos médicos, professores e, em alguns momentos, por incentivo de governo, mas ainda com intermitências. Deveria ser algo trabalhado mais fortemente, ainda mais em tempos de desumanização, principalmente na política dos governantes”.
“As artes cênicas estão aí, com inúmeras possibilidades de seu alcance. Podem e devem extrapolar essas zonas liminares entre realidade e ficção e desbravar áreas desconhecidas ou pouco exploradas, dando sua contribuição na formação de profissionais fundamentais que prestarão assistência a toda população”, conclui Rossini.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/Ex Libris Comunicação Integrada)
A Camerata Filarmônica Aprendiz será regida pelo maestro Alexandre Cruz e terá como solista o aluno de flauta Marcos Maldonado.
Latinidades é o título do primeiro concerto presencial com as orquestras didáticas mantidas pela Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) na temporada 2021, que acontece no próximo sábado (25), a partir das 20 horas, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano). As orquestras Jovem e Aprendiz trarão como repertório obras brasileiras e da América Latina, de compositores como César Guerra-Peixe, Clarice Assad, Sivuca, Carlos Cruz, Carlos Gardel e Astor Piazzolla. Os ingressos são limitados e devem ser trocados por um quilo de alimento não perecível no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela, das 8h às 17h.
A Camerata Filarmônica Aprendiz será regida pelo maestro Alexandre Cruz e terá como solista o aluno de flauta Marcos Maldonado em uma das obras do repertório. Este projeto busca incentivar e valorizar a atuação dos alunos, criando a oportunidade para que possam atuar também como solistas nos concertos.
A Camerata Filarmônica Jovem, sob regência da maestrina e diretora artística do projeto, Natália Larangeira, traz ao programa, além das músicas brasileiras, um repertório em homenagem aos 100 anos do compositor argentino Astor Piazzolla. Além das orquestras, dois grupos de câmara formados por alunos dos projetos farão participações especiais: o Trio de Flautas e o Quarteto Ambiel. A coordenação pedagógica é de Sabrina Passarelli.
Estreia | O concerto terá como destaque a primeira execução, ao vivo, de Três Pequenas Variações no Estado de São Paulo. Criada em 2020, a música tem autoria de Clarice Assad, compositora indicada ao Grammy com mais de 70 obras e que teve suas criações interpretadas por grandes orquestras do mundo, como a Orquestra Sinfônica de São Paulo, Boston Youth Orchestra, Orquestra da Filadélfia, Tokyo Symphony e Queensland Symphony, entre outras.
A Camerata Filarmônica Jovem terá regência da maestrina e diretora artística do projeto, Natália Larangeira.
Como solistas de suas obras, destacam-se a percussionista Evelyn Glennie, o violoncelista Yo-Yo Ma, a violinista Nadja Salerno-Sonnenberg e o oboísta Liang Wang. Como intérprete, Clarice dividiu o palco com artistas como Bobby McFerrin, Anat Cohen, Nadia Sirota, Paquito D’Rivera, Tom Harrell, Marilyn Mazur e Mike Marshall, entre outros
Educadora apaixonada, em 2015 fundou o VOXploration, um programa pioneiro e premiado que apresenta uma abordagem criativa, divertida e acessível à educação musical por meio de experiências interativas significativas.
Clarice Assad é bacharel em música pela Roosevelt University em Chicago, Illinois e mestre em música pela University of Michigan School of Music, onde estudou com Michael Daugherty, Susan Botti e Evan Chambers.
Para as temporadas de 2022 e 2023, já possui encomendas de novas obras pela Camerata Pacifica, Music Accord, League of American Orchestras, Oregon Symphony, Saint Paul Chamber Orchestra, LA Phil, Chamber Music America, Fry Street Quartet, San Jose Chamber Orchestra e Philadelphia Orquestra.
Vale destacar que são obrigatórios o uso de máscara e o respeito ao distanciamento durante toda a atração. O Centro Cultural Hermenegildo Pinto terá sua capacidade reduzida para 110 lugares. O concerto tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura, patrocínio da Mann+Hummel e Tuberfil, e realização da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo do Governo Federal.
Serviço:
Concerto Latinidades
Com: Camerata Filarmônica Jovem e Camerata Filarmônica Aprendiz de Indaiatuba
Data: 25 de setembro
Horário: 20 horas
Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 5.924 – Indaiatuba/SP
Entrada: um quilo de alimento não perecível
Onde trocar: Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela (Rua das Primaveras, 210), das 8h às 17h (ingressos limitados)
(Fonte: Assessoria de comunicação/PMI)